Cold Flames And Hot Flames escrita por Kat


Capítulo 3
Capítulo III




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Ao acordar vi que ela não estava em meu lado, passei os braços por trás da cabeça e fiquei encarando o teto. A porta se abriu e em seguida ela apareceu.Ela estava com uma roupa diferente. Ela usava um macacão preto com um decote, cabelo liso e solto e uma bota da mesma cor da roupa.

– Aonde você foi? – Ela se deitou ao meu lado.

– Marcar as posições dos empregados. – Ela riu baixo em seguida. – Eu te disso isso ontem à noite. – Em seguida ficamos em silêncio, alguns segundos depois senti a mão dela passeando pela Devil Bringer e ao olhar para ela, ela olhou para mim. – Todos na Devil May Cry são iguais a você? – Balancei a cabeça como um não.

– A única normal lá é Lady que é humana,Trish é um demônio e Dante, eu e Vergil somos mestiços. – Ela segurou a cabeça com a mão ainda olhando para mim.

– Vergil?

– Ah esqueci... Você ainda não o conheceu, bem... Ele é irmão gêmeo de Dante. – Ela arregalou um pouco os olhos.

– Então é parecido com Dante? Ou um pouco com você? – Fiz uma careta pra ela.

– Acha eu parecido com Dante? - Ela balançou a cabeça.

– Um pouco. – Sorriu. – Mas acho você mais bonitinho. – Desviei o olhar e ela riu baixo...

Quando a noite caiu eu e Mizuki nos separamos, ela foi em direção ao jardim e eu fui para o lado oposto. Ela dissera para mim matar silenciosamente e isso era uma coisa que eu não fazia muito bem. Ao avistar minha primeira vítima diminui os passos e andei até ele, mas ele notou e em seguida se virou tentando me acertar um chute. Eu desviei tirando a Red Queen do coldre em seguida cortei a perna dele e ele começou a gritar, só parou depois que atirei no meio da testa dele. Sorri vitorioso mas ao olhar para o lado vi um bando deles que se transformaram logo em seguida. Merda. Pensei enquanto tirava a arma do cinto, comecei a atirar e cortar ao meio os que chegavam perto. Não demorou muito e Mizuki apareceu, ela estava com uma arma em cada mão. Os tiros dela eram rápidos e ela também, mal conseguia avistá-la ali. Enquanto ela lutava com um outro vinha por trás e ela não havia percebido. Dei um tiro no que estava à minha frente e em seguida fui até ela e cortei o monstro que estava atrás dela.

– Precisa tomar mais cuidado com a sua retaguarda. – De repente ela apontou as duas armas para meu rosto, ela atirou eu desviei, fazendo os tiros acertarem na cabeça de um monstro atrás de mim.

– Você também precisa. – Ela olhou para mim e piscou um dos olhos. Continuamos a daquele jeito até que um monstro bem maior apareceu, tinha corpo de cachorro e um bico de pássaro com dentes enormes e afiados. – Deixa comigo. – Ela disse e em seguida as duas armas se transformaram em um chicote. Ela laçou o pescoço do bicho iria puxar se alguém não tivesse cortado o chicote fazendo-a soltar. Em seguida uma coisa branca tentou acertá-la, mas ela desviou e pareceu surpresa. Corri até o cachorro e acabei com ele cortando o pescoço em seguida voltei a atirar nos que estavam ao redor. – O que você está fazendo aqui? – Achei que ela tinha falado comigo, mas não, ela havia falado com a criatura a sua frente que era a mesma que tentou acertá-la. Tinha corpo de uma humana, assas de anjo brancas, olhos brancos e cabelos loiro esbranquiçado.

– O que você está fazendo aqui. – A branca deu um tapa na própria testa. – Sabia que Anny não teria coragem de matar você...

– Como você a...

– Então vou acabar eu mesma. – Cortou a morena e começou a correr em direção à ela.

– Mizuki! – Gritei, após as espadas das duas se chocarem ela olhou para mim. – Quem é essa? – Ela ia responder se não tivesse tomado um soco da branquela, ela recuou para trás e a outra tentou acertá-la com uma estocada. Mizuki pulou por cima dela e em seguida passou uma rasteira nela, fazendo-a cair no chão. Cortei o monstro que estava em minha frente e em seguida dei um mortal para trás caindo em cima da criatura de assas. Joguei a Red Queen para algum lugar e em seguida coloquei o pé no centro das costas dela e em seguida puxei as assas dela com toda força. Não demorou muito e as assas saíram das costas dela a criatura soltou um último grito e em seguida morreu. Olhei para os outros monstros ao meu redor que recuaram ao ver aquilo e em seguida saíram voando. Ergui uma sobrancelha e fiquei olhando em volta procurando por ela.

– Mizuki? – Depois disso ouvi um grito que sem dúvidas era dela. O grito vinha do mato e então corri até lá. Ao chegar fui cortando os galhos que me atrapalhavam com a Red Queen, depois de alguns segundos correndo cheguei em um lago e no meio dele bolhas subiam. Imediatamente pulei no rio e nadei até lá. A língua de um demônio estava enforcando-a, eu não via ele, provavelmente estava lá no fundo, dei um tiro na língua fazendo-o soltar o pescoço dela. Nadei até ela e ao chegar olhei para ela, estava desacordada. Puxei o rosto dela com as duas mãos e colei minha boca na dela passei ar para ela, quando soltei vi que ela já estava de olhos abertos e então começamos a nadar para fora do rio. Ao sair deitamos no chão com a respiração ainda rápida ela tirou os cabelos molhados do olho e de repente um monstro saiu do lago. Tentou abocanhar nós dois, mas rolamos para lados diferentes.Me levantei e em seguida usei a Devil Bringer para tirá-lo da água e em seguida comecei a girá-lo e quando soltei o monstro foi para longe. Ouvimos um barulho e o chão tremeu. Ela se levantou e começou a correr, eu a segui. E ao chegarmos na mansão ela estava pegando fogo, alguém havia posto uma bomba provavelmente dentro da casa, pois era o único lugar em que nós não olhamos.

– Ele disse que não podíamos destruir a mansão? – Ela perguntou ainda com a respiração rápida, eu sorri e fiz que não com a cabeça. – Ótimo. – Ela sorriu. – Vamos pegar a recompensa amanhã de manhã, porque por hoje... – Ela suspirou. – Já chega. – Assenti com a cabeça e em seguida começamos a andar...

Fomos pulando de telhado em telhado o que fez chegarmos mais rápido,mas também fez cansar mais rápido. Ao chegarmos abrimos a porta e em seguida fomos recebidos com uma fileira de armas engatilhadas e miradas para nós. À nossa frente estavam Dante, Trish, Vergil e Lady, mirando em Mizuki.

– Nero, saia de perto dela. – Ordenou Trish. Eu levantei uma sobrancelha e ela andou até mim sem tirar Mizuki da mira.Me entregou um papel e eu peguei. Ao desdobrá-lo vi o que era, um cartaz de procurado e era Mizuki quem estava na foto. Rapidamente peguei a Blue Rose e apontei para ela.Mizuki apenas levantou os braços como sinal de rendição. Trish foi por trás dela mirando na espinha dela e em seguida foi levando-a até a cadeira que Dante costumava se sentar, Lady amarrou-a na cadeira com as mãos para trás. Eu fui até a mesa de Dante e me escorei lá com os braços cruzados. Dante foi até ela.

– O que você é e porque está aqui? – Ele perguntou sério a encarando bem de perto, ele abaixou os olhos olhando para a roupa dela e em seguida voltou a olhar nos olhos dela. – E porque está molhada? – Dante se virou olhando para mim e ao ver que minha roupa estava molhada ele sorriu maliciosamente. – Eu achei que fosse demorar mais um pouco e embaixo da água ainda? Hum... – Dante levou um choque de Trish e em seguida a loira foi até Mizuki.

– Responda. – Mizuki deu de ombros.

– Bem... Eu estou molhada porquê... – Incrédula Trish levantou a mão para dar um tapa na cara dela, mas Vergil segurou no pulso da loira e tomou o lugar dela.

– Vocês realmente não sabem fazer isso. – Ele disse calmamente, em seguida levou o rosto para perto dela e então começou a falar. – Então docinho... Pode responder as perguntas? – Ela fez que sim com a cabeça.

– Eu não me lembro de nada do meu passado e muito menos o que eu sou. Só acordei no quarto de uma mulher que dizia que eu trabalhava para ela, mas fiquei desconfiada disso e então fugi. Encontrei Lady e ela me fez esse convite. No momento estou fugindo dessa mulher, ela deve ter espalhado esses cartazes. Ela me quer para alguma coisa, eu só não sei o quê. – Vergil continuou encarando-a para que ela continuasse a falar. – E perguntem para ele porque eu estou molhada. – Não só ela mas todos os outros olharam para mim. Não sei o porquê mas eu fiquei um pouco nervoso com isso.

– Bem... eu salvei dela de um... – Antes de terminar a frase fui interrompido pela risada melodiosa dela.

– Ele me salvou de um monstro marinho, só isso.

– É e não acho que ela queira fazer algum mal... Se quisesse já teria feito. – Após dizer olhei para ela. Com certeza, só naquela missão eu havia me baixado a guarda várias vezes, ela poderia ter me atacado quando quisesse.

– Talvez esteja esperando para ganhar nossa confiança. – Trish disse e em seguida cruzou os braços.

– Não quero confiança, só não quero voltar a ser soldado de ninguém. – A loira estreitou os olhos e em seguida se virou andando em direção as escadas sussurrando à si mesma Idiotas.

– Façam o que vocês quiserem. – Em seguida entrou em seu quarto e bateu a porta com força. Vergil foi por trás dela e a desamarrou.

– Por culpa da situação não pude me apresentar corretamente. – Ele foi a frente dela e pegou na mão dela a beijou e em seguida sorriu. – Pode me chamar de Vergil ou do que você preferir. – Revirei os olhos e fui em direção as escadas. Comecei a subir e em seguida ouvi passos atrás de mim e quando entrei no quarto a porta foi fechada por ela. Mizuki foi em direção ao banheiro e quando terminou de tomar banho saiu com um short preto curto e uma blusa branca. Ela secou os cabelos com a toalha e depois se deitou na cama. Se espreguiçou e depois olhou para mim. Eu fui para o banheiro e tomei um banho quente. Ao sair fui em direção até a cama e na gaveta do móvel perto de cama peguei uma algema. Algemei-a antes de ela dizer alguma coisa e ela sorriu.

– Você sabe que isso não vai me segurar. – Me deitei na cama e olhei para ela.

– Eu sei, mas preciso saber de uma coisa.

– Não é só perguntar?

– O que são válidas são as atitudes e não as respostas. – Ela sorriu e abaixou a cabeça.

– Pode me cobrir pelo menos? – Ela perguntou erguendo a cabeça. Eu joguei a coberta por cima dela. – Obrigada. – Em seguida ela levou a mão a Devil Bringer e em seguida entrelaçou os dedos nos meus e depois bocejou. – Boa noite. – Ela disse fechando os olhos. Depois de algum tempo fiquei me perguntando o porquê daquilo, mas não por muito tempo, dormi logo em seguida.


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