Two Worlds (Somewhere Only We Know) -The Scientist escrita por LilizIris


Capítulo 31
Segunda Temporada - Let's make it last forever


Notas iniciais do capítulo

*Oie... DESCULPA!!!

*Gente esses tempos para mim foram horríveis! Tive que fazer trabalho de quase todas as meterias e ainda tive uma semana de prova e como eu troquei de PC foi pior ainda, tive que parar as historia de um para o outro (chato)! Não tive tempo nem de pensar em escrever, mas eu criei vergonha na cara e terminei um capítulo para você hoje mesmo.

*Espero que gostem

*Boa leitura!

.

OBS: Nome original do capítulo é... "For a pessimist, I'm pretty optimistic" (é uma música do Paramore ^^)



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“As luzes se apagam e eu não posso ser salvo

Ondas contra as quais eu tentei nadar

Trouxeram-me a baixo, sobre meus joelhos.

Ah, eu imploro, eu imploro e suplico, cantando.

(...)

Apareça sobre minhas marés

Malditas oportunidades perdidas

Eu sou uma parte da cura?

Ou sou uma parte da doença? Cantando.”

 -Clocks, ColdPlay

POV ANNA

  

   Sentei o peso dos olhares de todos que estavam na recepção nas minhas costas, engoli seco, mas de todos os olhares o que pesava mais era o de Edward, não tive coragem de virar para olha-lo.

   -A senhorita tem certeza? - Perguntou o medico.

   -É obvio que eu tenho!

   -Então, me acompanhe.

   Não olhei para trás, segui o medico para a bateria de exames que tinha que fazer. Nunca tirei tanto sangue e entrei em tanta maquina na minha vida.

   Algumas horas depois, o medico chamou todos para sala dele. Talvez seria agora que ele diria a resultados dos exames, eu já estava vendo tudo embaçado, já estava suando frio, meu corpo todo tremia... “Acho que vou desmaiar”.

   Se eu não for compatível? Como Edward iria reagir? Ou pior! Quem iria salvar a Taylor?

   “Pensa positivo, Anna. Pensa positivo, Anna...” – Disse minha consciência.

   Todos já estavam na sala, eu e Edward estávamos sentados na frente da mesa do medico.

   -Bom como vocês já sabe antes de fazer a doação nós sempre fazemos exames preventivos, como de hepatite, se é usaria de drogas e etc. – Me entregou alguns papeis – E você está limpa, senhorita Anna – Sorriu.

   -Por favor, vamos para o que interessa – Disse Edward impaciente.

   -Claro – Ele pegou um envelope e o abriu – Hum... –Murmurou.

   Ele leu, releu e ficou analisando aquele pedaço de papel... Que carregava a decisão de salvar uma vida. Então, Alice perdeu a paciência.

   -Será que dá pra andar logo?! Ela... –Disse de uma forma estranha – É ou não é compatível com a Taylor?

   Ele suspirou e olhou para mim, meu coração parou... “Droga! Não... Calma. Tudo vai dar certo... Ou não?”.

   -Anna e Taylor tem o mesmo tipo raro de sangue O- - Disse calmo.

   Todo mundo congelou, e eu não entendi nada.

   -Isso quer dizer que você é compatível com a Taylor... Você pode doar – Disse Edward, sorrindo.

   Ai. Meu. Deus! Senti fogos de artifício explodindo no meu estomago, meus olhos encheram de lágrimas e minha boca secou.

   Eu vou salvar a vida da Taylor!

   -Meu Deus! – Foi à única coisa que eu consegui dizer.

   -Mas, tem um porém – Disse o medico. “O que aquele ser de branco quer agora?” – A Anna não tem idade suficiente para doar sem a autorização dos pais – Tudo caiu como um castelo de cartas – Eu preciso da autorização dos seus pais, Anna.

   -Mas... Mas, meu pai... Ele não está aqui... Está em Nova York.

   -Infelizmente eu não posso fazer a doação sem a autorização dos seus pais.

   Tudo começou a girar... Aquela sala branca estava me fazendo mal... Aquele ser de brando me dizendo ‘não’ estava me fazendo mal.

   Sai da sala e comecei a andar pelos corredores desesperadas. O ar não entrava nos meus pulmões, era como se eu tivesse debaixo d’água tentando respirar... Algo impossível.

   -Anna... – Ouvi alguém me chamar, mas não o reconheci, as lágrimas em meus olhos não deixa ver direito – Anna, você está bem, meu amor?

   Só pelo ‘meu amor’ reconheci quem era. Abracei Edward fortemente.

   -Edward... – Solucei – Eu vou fazer de tudo para salvar a vida da Taylor.

   Sai correndo até o telefone, peguei minhas moedas e liguei para o meu pai.

   “Atende, atende...” Disse mentalmente.

    -Alo? – “Graças a Deus!”.

   -Alo... Pai? Pai! Por favor... – Disse desesperada.

   -Quem é?

   -Sou pai. A Anna!

   -Filha! Você precisa voltar para Nova York...

   -Não! – O interrompi – Eu preciso da sua autorização.

   -Autorização? Pra que? – Disse confuso.

   -Eu preciso que você autorize... –Alguém pegou o telefone da minha mão e desligou o mesmo... E por causa daquele perfume enjoado eu sabia bem quem desligou.

   -Você vai voltar para Nova York comigo – Disse a maldita da Elizabeth.

   -VOCÊ FICOU MALUCA! – Eu gritei tão alto que senti gosto de sangue no fundo da garganta.

   -NÃO! Eu só quero que você volte para casa, e saia desse fim de mundo e longe desse garoto – Apontou para Edward.

   Tive uma ideia, uma triste e dolorosa ideia.

   -Então, autoriza a doação que eu volto para Nova York com você – Edward me olhou com os olhos arregalados.

   -Mas, é claro que não! – Franzi o cenho – Eu não vou deixar tirar algo do seu corpo e colocarem em alguém insignificante.

   “Insignificante”, aquilo ecoou na minha cabeça. De repente tudo ficou vermelho e meu único alvo era Elizabeth... Daí pra frente não era mais eu.

   Corri e dei um soco tão forte em Elizabeth que eu pude sentir algo quebrando.

   -VOCÊ É LOUCA?! COMO PODE SER TÃO FRIA A ESSE PONTO?! A PONTO DE NEGAR SALVAR A VIDA DE ALGUÉM! A VIDA DE UMA CRIANÇA! DA MINHA CRIANÇA FAVORITA! – Ia dar um chute nela, mas Edward me segurou.

   -Por favor, Anna, Se acalme.

   Relaxei o corpo e comecei a chorar compulsivamente.

   “Meu Deus! Eu sou doida!”, como alguém se descontrola desse jeito? E ataca as pessoas, para depois chorar feito uma criança?!

   De repente o celular de Elizabeth começou a tocar e só pelo toque eu já sabia quem era. Soltei-me de Edward e atendi.

   -Elizabeth! – Disse meu pai preocupado.

   -Pai! È a Anna.

   -Meu Deus, filha! Será que dá para me explicar o que está acontecendo?

   -Você vai ter que falar com outra pessoa para entender tudo –Ele suspirou impaciente – Olha! Isso é importante para mim, se você autorizar eu juro que volto para Nova York.

   -Tudo bem – Passei o celular para o medico, que foi para a sala dele.

   Tudo ficou calmo durante um tempo. Calmo entre aspas, porque todo mundo me olhava assustados, Elizabeth ainda estava caída no chão (por sorte, não estava desmaiada) e Edward estava com o olhar triste e distante. Pigarreei e fui até Elizabeth.

   -Elizabeth... – Coloquei a mão no ombro dela.

   Ela levantou o rosto e olhou para mim. Engoli seco, o rosto dela estava muito inchado e roxo.

   -Er... – Eu não sabia o que falar, ou fazer.

   -Vem comigo – Disse uma enfermeira.

   As duas saíram. E eu fiquei ali... Sentada no chão olhando para o nada, com um peso na consciência do tamanho de um elefante.

   -Anna – Disse Edward, me acordando do transe – Vai ficar tudo bem – Olhei para ele confusa... “Não era eu que devia está falando isso?”.

   Assenti, segurando o choro.

   Então, o medico chegou e nós nos levantamos.

   -Por favor, uma noticia boa – Disse.

   O medico me entregou o celular e sorriu.

   -Já podemos fazer a doação.

   Eu e Edward sorrimos e nos abraçamos. Eu sabia o que isso significava... Eu teria que voltar para Nova York, mas para o meu plano dar certo eu precisava voltar.

   Eu iria embora, mas deixaria uma felicidade para Edward.


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Notas finais do capítulo

*Então, estou perdoada (de novo?). Agora eu prometo, não irei desaparecer, mas também não prometo capítulo todos os dias, pois minha escola está pegando pesado nas lições kkk

*Bom... Que capítulo tenso esse, em gente. Morri com o soco da Anna na Elizabeth, mas ela mereceu... Cobra a gente mata esmagando a cabeça kkkk (nossa que frase de velho, tenho que para de ir nada casa da minha vô kkk).

*A volta da Anna para Nova York vai ser bom, já estou avisando antes que taquem coisas em mim kkkk

*Bom, espero que tenha gostado

Bjokas, LilizIris ^^



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