Hogwarts Founders escrita por sunshine of alice


Capítulo 10
Capítulo 10 - Especial: Helga Huflepuff


Notas iniciais do capítulo

Okay, Okay. Eu demorei mais do que deveria. MAS TAVA SEM CRIATIVIDADE POXA! E... tava escrevendo uma one, que eu AMARIA se vcs lessem e comentasse, tá? ~indireta super direta~ E não postei a continuação, nem nada sobre os pais da Rowena e nada. Mas...eu amei esse capitulo. Então vamos as "regras":
1- Tudo foi um sonho da Helga, em que ela se vê sonhando.
2- Se vcs lerem "casa do Godric" ou algo assim, é pq eu posso ter esquecido de mudar para "casa azul"
Pronto.
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POV. Helga

Aquele dia estava tão perfeito quanto às rosas na primavera, o sol estava alto e sem nenhuma nuvem a vista. Deixei-me demorar na cama sonhando e de extremo bom humor, sentia um sorriso bobo se formar ao longo que meus pensamentos saiam de vestidos e sapatos e iam para o menino de cabeleira ruiva no andar de baixo. Meus olhos deviam estar brilhando, eles tinham o costume de fazer isso quando eu sonhava de mais, as cores azuis de ambos ganhavam vida e pareciam pássaros e podiam ir até o infinito fitando um único lugar, estava tudo bem minha mente e em meu sentir e o que eu sinta, seja o que for isso, era mais poderoso do que a magia que sai de minhas mãos, pois esse poder vinha do meu coração.

 Quando finalmente levantei e me arrumei, percebi que minha aparência estava totalmente mudada pelo fato de algo dentro de eu ter mudado. Estava um tanto emotiva nesse dia. Fui para a sacada e fiquei olhando a paisagem de eu tinha e por algum motivo eu me senti totalmente completa e segura na grande casa azul. Fiquei olhando para as ruas por pouco tempo, quando avistei ao longe uma coruja trazendo algo pequeno e fino. Ela foi se aproximando até pousar na grade ferro que me impedia de pular ou cair, eu não conseguia tirar meus olhos azuis de seus olhos pretos enormes, sua cor escura sem nenhuma mancha, em seu olho esquerdo havia uma fenda em forma de raio o que significava que ela tinha lutado com outra e feio uma boa cicatriz. Finalmente peguei a carta, ela era de um papel fino e amarelado, com o símbolo de um texugo no carimbo, e eu não sabia que onde ela era. Abri a carta, o medo me invadiu e eu fiquei olhando para a aquela única palavra que sempre me significava algo ruim.  “Cuidado.”  No começo da folha ela tinha sido escrita, de tinta preta e de uma caligrafia impecável uma única palavra mas ela sozinha era o bastante para me assustar. A coruja ainda me encarava, e eu agora tinha perdido toda minha leveza e me sentia uma total desprotegida. Voltei a olhar para coruja, que estava na mesma posição, nossos olhos voltaram a se encontrar, mas dessa vez eu tive medo dela, um medo anormal e totalmente inevitável. Ela piou alta e entrou no meu quarto me deixando sozinha, dei um giro e também entrei no cômodo. A coruja estava em cima de minha cama me olhando com os mesmos olhos, e foi nesses olhos que eu me perdi. As cores estavam mudando, ela estava crescendo, devia ser loucura de minha parte, a coruja foi tomando forma, mãos, pés, pernas, tronco, pescoço, cabeça e por fim seus olhos que agora era de uma cor cinza-claro demais para ser verdade, e esses olhos foram a última coisa que vi antes de ser tomada pela escuridão.

Quando abri meus olhos eu estava em meu quarto nas montanhas, o quarto que eu a meses tinha esquecido. Estava vestida com uma camisola fria, fina como se estivesse vestida simplesmente com água doce, ela era de um tom de rosa claro que eu nunca tinha visto. Meu quarto parecia estar igual, mas totalmente diferente, no criado mudo ao meu lado estava minha varinha e a foto de meus pais, um homem, de cabelos pretos e olhos de cor azul, sorria para mim e uma mulher loira de olhos cor violeta me mandava um beijo doce. Alguém quebrou alguma coisa na cozinha, pois ouvi um vidro colidindo com o chão, me levantei e coloquei um roupão branco que escondia todo meu corpo, peguei minha varinha e a escondi no bolso, quando terminei de descer as escadas vi uma mulher loira apontar a varinha para o lugar onde se encontravam vários pedaços de vidros e murmurar um feitiço. Um homem moreno lia o jornal e tomava um café sentado na cadeira de nossa cozinha. Devo ter feio algum ruído, pois os dois olharam para mim, os olhos azuis e violeta se iluminaram ao encontrarem o meu e dois sorrisos se formaram cada lábio. Eram meus pais que me olhavam sonhadores, os olhos que me fitavam eram os mesmos que tanto me reconfortavam ao longo dos anos.

-Minha queria, bom dia – disse minha mãe.

-Loirinha, achamos que você nunca iria acordar. - disse meu pai

 Eu sorri.

-Vamos sente e coma você está muito magra Helga – disse minha mãe sorridente

Eu não sabia quem eram ou o porquê deles estarem ali, mas eu me sentei e comi ouvindo atentamente os comentários que eles faziam sobre o dia. Nada havia acontecido, ou isso era um sonho? Estava me sentindo zonza e confusa. E foi assim por dias, até que finalmente percebi que eu deveria ter sonhado com o ocorrido e que essa era a realidade.

Passaram-se meses, até que finalmente chegou dia 15 de abril. Um dia antes de meu aniversario. Estava quente como em todos os anos. Eram 14:30, meus pais tomavam sucos de limão, conversavam animados e sorridente como nunca.  

-Querida, porque você não vai treinar alguns feitiços lá fora?

-Certo mãe.

E passei pela porta ouvindo minha mãe gritar um “cuidado” para mim de dentro da cozinha. Minhas pernas me levaram até um canto da floresta onde comecei a treinar meus feitiços em paz, minhas pernas nuas estavam sendo pinicadas por matos altos assim como meus braços, mas eu ainda treinava loucamente como se minha vida dependesse disso. Deviam ser  16:30 e estava começando a me cansar quando ouvi um grito de desespero vindo de minha casa, juntei as forças que ainda tinha e corri em direção aos meus pais. Quando finalmente cheguei em casa a porta estava arrombada, sinais de luta na cozinha, sangue e o pior de tudo. Meus pais caídos na sala de estar, com sangue nas mãos, os olhos sem vida e pavor no rosto. Eles tinham sido assassinados. Meu coração doía e meus olhos ardiam, senti as lagrimas caírem de meus olhos geladas e sofridas, corri para meu quarto com a intenção de me trancar lá e chorar até o mundo acabar e eu ser devorada por algum animal. Mas encontrei em minha cama a coruja que perturbava meus sonhos, seus olhos pretos, suas penas escuras. E assim como em meus sonhos eu me perdi em seus olhos, mas ouvi um bafo quente em meu pescoço e sem conseguir me virar para ver quem era eu ouvi um cochicho baixo ao pé de meu ouvido. “Cuidado” a voz dizia. A coruja piou alta e lançou voo, algo me atingiu na cabeça e eu fui envolvida em uma escuridão perversa.

Quando consegui abrir os olhos estava em um lugar escuro e sombrio, percebi que era um porão que me era familiar. Alguém abriu a porta que dava acesso a mim e pude ter um pouco de esperança, me levantei e pensei que iria sair dali, mas o homem a minha frente apontou sua varinha a mim e fui atingida por uma dor horrenda que me fez cair no chão, comecei a me contorcer de dor, eram como mil e uma facas entrando em meu corpo todos ao mesmo tempo, mas eu não sangrava, o grito saia de minha garganta alto, fino e desesperado. Vi meu homem-sombra sorri e mostrar seus dentes retos e brancos, a dor passou. Eu me sentei, abracei meus joelhos fazendo meus cabelos caírem sobre meu rosto.

- Ele virá logo. – e saiu do porão.

Para mim as horas que se passaram pareciam mais dias, o meu homem-sombra vinha me visitar todos os dias e sempre me torturava, já sentia a vontade de me matar e a loucura tomando conta de minha mente.

Já se faziam, no mínimo, quatro dias que estava naquele porão escuro e sujo, quando chegou a hora do meu homem- sombra aparecer como sempre fazia, mas dessa vez ele não veio só. Atrás de seu corpo musculoso, se encontravam mais três pessoas: Uma mulher de cabelos volumosos, um homem magro e alto e por fim mais uma mulher encorpada. Os quatro apontaram suas varinhas para mim e a sensação foi mil vezes pior. A dor não poderia ser mais comparada a facas, por que ela estava muito elevada e insuportável. Contorci-me no chão, gritando desesperada, nada se passava em minha mente. Senti minha cabeça bater em alguma coisa pontuda e dura, o sangue escorria pelo meu rosto, meus cabelos estavam sendo tingidos de vermelho vivo, mas eu ainda gritava o homem- sombra e seus companheiros gargalhavam. E finalmente a dor parou e eles foram embora.  Fiquei chorando desesperada, e pedindo a deus que me ajudasse. Foi em uma manhã provavelmente em que ouvi um barulho lá em cima, pessoas gritando, crianças chorando, espadas, vestidos se rasgando e não pude temer tanto mas agradecer por estar em um porão trancado. Ouvi passou acima de mim, um salto alto correr de um lado para o outro, alguém gritar “ONDE ESTÁ ELA?!” e por fim ouvi alguém destrancar a porta de acesso ao meu seguro porão.

-Venha loira. – disse uma voz masculina.

E eu fui me levantei e corri para fora do porão com dificuldade, sem me importar com minha varinha. As pessoas estavam correndo, várias pessoas jaziam mortas no chão, ou vi alguém disparar luzes verdes da cozinha e o meu homem-sombra caiu no chão, morto. 

-Por aqui Helga! – gritava uma voz feminina agora. E eu a segui. Confusa e assustada.

Estava na sala de entrada de uma casa muito grande e sombria, com fotos de vários filhos loiros de olhos negros, poltronas com sangue, paredes perfuradas, comida no chão e pessoas mortas.

- Vamos por aqui. – disse uma voz masculina diferente da primeira. E novamente minhas pernas me levaram para fora da casa, bati a porta verde e pesada atrás de mim e me deparei com uma trilha de pedras lascadas para ser seguida e eu o fiz. Estava no meio da trilha quando  o piar alto de uma coruja me chamou a atenção, e quando me virei encarei olhos cinzentos sorrindo para mim e mexendo os lábios formando a palavra: Cuidado.

Dessa vez eu me encontrei em pé, na posição de luta, com a varinha na mão, quando voltei a mim, encontrei meu oponente caído no chão e seus cabelos ruivos me confundiram um pouco. Ele se levantou e me encarou com raiva, apontou a varinha para mim e me lançou um feito verde, eu me defendi surpresa por ainda estar viva. Contra ataquei, e ele se defendeu. Ficamos nisso por tempos até ele me jogar o mesmo feitiço verde, mas ele desviou e acertou um homem loiro atrás de mim que, caiu, duro e morto no chão sujo de sangue. Voltei a olhar assustada para meu oponente ruivo e lindo que sorria friamente para mim. Por um momento a raiva tomou conta do meu corpo e eu disparei uma sequencia para o ruivo, todas terminando com o verde. Na minha última frota, o raio verde acertou seu coração e o ruivo caiu no chão, morto. E eu não me senti aliviada ou feliz por ter ganhado, mas senti que tinha perdido alguém importante e amado. Mas a sensação passou logo, um homem de olhos cinza passou por cima de meu antigo oponente sorriu para mim e me atacou e eu não me defendi. Cai no chão viva, mas demasiada fraca  para me levantar e lutar, estava perdendo sangue. Quando vi que os olhos cinzentos me encaravam, nossos narizes roçavam e ele sorria maliciosamente.

- Cuidado Helga Hufflepuff. – disse com a voz rouca. Deu-me um beijo na testa. Uma corija piou ao longe e ele se foi.

Meus olhos foram se fechando a medita que meu sangue escorria e eu ouvia os gritos a minha volta, alguém me chacoalhava pelos ombros gritando meu nome, uma mulher, ela parecia chorar, mas sua voz foi ficando mais distante e por fim acabou morrendo.

“Está quieto aqui, e eu sinto tanto frio.”  

Não conseguia me mover, abrir os olhos, falar, eu só existia, respirava. Mas nada me prendia em lugar algum. Estava sozinha dessa vez e minha vida não existia mais, estava escuro e não sabia onde estava minha cabeça doía, e eu suava frio, tentei me mexer e falar, mas eu só conseguia ouvir.

-Ela acordou.

-Helga, meu amor, abra os olhos vamos. Olhe para mim, quero ver a cor azul de seus olhos.

Mas eu não conseguia estava incapacitada, e nada me vinha a mente. Alguém chorava, e comecei a sentir que alguém segurava minha mão, me senti feliz por saber que alguém estava preocupado comigo, e sorri. Mas a incerteza me atingiu, não tinha como saber se era mais um truque do homem de olhos cor cinza para mim de novo. Então comecei a chorar, a medida que tudo voltava na minha mente, eu matando um homem e sendo morta, o piar da coruja, minha mãe, luzes verdes. E abri os olhos assustada.

- Helga!

- NÃO ME SOLTA! NÃO QUERO! ME LEVE DE VOLTA PARA CASA! POR FAVOR! Eu não aguento mais. ME LAGAR! DEIXE-ME IR, por favor – apesar te querer me afastar e pedir para que me soltasse, meu corpo foi encostando-se ao corpo da pessoa que me segurava.

-Do que você está falando?

 Eu vi que três pares de olhos me olhavam preocupados e assustados, mas tentei me concentrar em apenas um. Os castanhos.

-É você mesmo? De verdade?

Ele concordou e se aproximou de mim, seus lábios encostaram-se aos meus, e me senti completa e viva de novo. Ele era real, e essa era minha vida agora. Eu o amava, morreria por ele, lutaria por ele, seu beijo foi quente, reconfortante e leve. Quando ele se afastou eu não abri meus olhos, ansiava por mais, mas ele riu e me deu um beijo na testa. Abri meus olhos, assustada, porém feliz por estar de volta ao mundo que me pertencia. Ele me olhou nos olhos. Pude ver que seus lábios formavam palavras e pude entendê-las. 

- Bem vinda Helga Hufflepuff- disse sorrindo

Era como se o ar quente estivesse novamente em meu pescoço, e os olhos cinzentos me olhando fixos, minha mente converteu suas palavras e em vez de ouvir a voz calma de Godric ouvi a foz rouca do homem de olhos cinzentos no pé do meu ouvido.

-Cuidado Helga Hufflepuff.


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Notas finais do capítulo

Entenderam oq eu disse com "Tudo foi um sonho da Helga, em que ela se vê sonhando. ", ou seja, ela não beijou o Godric ainda, ela só se viu sonhando isso. Se ficou confuso me avisem e eu explico.
Bom, juro JURADISSIMO que o proximo capitulo vai ser a continuação e a explicação do sumiço de Bran. Okay.
Ahh leiam minha one (:
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Tchau.



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