Quando Nada Mais Faz Sentido escrita por Liran Rabbit


Capítulo 19
Capítulo 18




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Alexandra

 

Eu confiava em meus instintos para ser guiada por eles, depois de ter visto o Coelhão em ação, uma vez eu não tinha medo das minhas loucuras. E eu confiava nelas, e pode apostar, minha vida ficava em jogo em confiar demais em minhas loucuras.

Mas naquele momento em que eu deixei de dar apoio a Lizzy, eu sabia que poderia me arrepender, mas eu precisava ajudar quem me tinha colocado nessa história de guardiões, quem apenas me confirmou que todos os contos poderiam existir, eu devo a ele por ter mudado o rumo do meu destino e ter feito minha esperança mudar.

Com espada a mão e caindo em outro pilar pendurada de onde ficavam as memorias das crianças. Esperei ver se tinha sinal do Coelhão por ali, não fizera nem meio segundo que eu tentara me levantar, e poderia jurar que ele tinha caído ali próximo a mim. Mas ele não estava o que era estranho.

A escuridão que se aproximava era de causar um frio na espinha, de arrepiar a raiz do cabelo e de engolir em seco. Mas eu não tive essas sensações, apenas um aperto no coração, preocupação era o nome exato.

— O que você esta fazendo aqui? Senti algo apertar meu braço com força, a voz estava carregada de raiva e nessa situação esse tipo de raiva não ajudava.

— Vim ajuda-lo... - Virei-me para vê-lo. Coelhão.

— Você não pode me ajudar se ficar ferida, devia ter ficado lá em cima, em segurança. Eu autorizei você a lutar, mas não cometer um plano suicida. Falou ríspido e uma pontada atingiu meu coração.

— Não tem plano... E se tivesse, não seria suicida, teria lógica. - Falei calmamente, ele olhava para a onda de sombras que vinham e a mim, com o seus olhos verdes, aquela calmaria e esperança.

— Você é louca! - Preparou-se e atirou os bumerangues sobre um cavalo negro e uma criatura medonha que aparecera, agora o exercito de Breu era mais diversificado, não havia mais cavalos negros com a íris de cor âmbar, criaturas com forma estranha estavam no meio.

— Me diz que é de loucos que você gosta! - Posicionei com a katana e virei-me, atingindo um ser que se formara atrás de mim, mas quando isso aconteceu três se formaram no lugar do outro que tinha sido atingido.

Meus olhos se arregalaram e eu pensei se Coelhão tinha presenciado a mesma cena que essa. Passei na frente deles enquanto os partia ao meio, mas eles voltaram intactos!

— Coelhão? Acho melhor você não...

— É eu sei! Eles voltam... Se Elizabeth não fizer nada ali em cima, estamos fritos...! - Mal terminara de falar e me puxou pelo braço, fazendo-me ficar ao seu lado.

Vi que ele abriu um túnel e entramos.

Mal andamos por entre o túnel e saímos longe de onde tínhamos sido atacados, agora dava para ver que Fada ajudava em certo ponto, mas não era o suficiente, mais viriam e estragariam tudo. De um canto Lizzy, duraram apenas alguns segundos e vi-a correr em direção a alguém, correr para o Jack! Mas não parecia realmente ele, estava um tanto, diferente... Bem diferente.

— É ele, se Lizzy não tomar cuidado ele pode machuca-la. - Sussurrei e Coelhão pareceu me ouvir.

— Ele vai fazer pior do que isso, e ele não e ele. Breu criou outra entidade para se apossar de Jack. Coelhão se colocava atento atacando os medonhos e pesadelos que atacavam e se multiplicavam.

— Cadê o Sandy e o North? Fada já devia ter mandado alguém terem chamado eles...! Falei olhando para as entradas do palácio.

— North já chegara, mas Sandy eu não sei... Mal falou e algo apareceu voando entre os medonhos. Falando nele...

— Ainda bem que deixaram alguns para mim! - Gritou o russo do trenó, fazendo-o pousar perto de nós.

— Não temos tempo para isso... Falei por fim e continuei a atacar os medonhos e cavalos-pesadelos que vinham e se restauravam e se multiplicavam.

Passado algum tempo o cansaço me afetou, não aguentava ficar de pé e meus braços ficavam tensos em manter a espada empunhada. E como se isso não bastasse, eu tive que me defender apenas, pois com tantos, atacar mais e mais deles não resultaria em nada.

Até que Sandy tinha chegado e moderado a situação, que agora era critica. Não dava para fazer uma pausa.

Até que um clarão apareceu, uma luz que quase me cegou e pelo resmungo de protesto atrás de mim, não fui a única.

— Será quê...? Lizzy fez alguma coisa! Falei para todos, tentei abri meus olhos e ignorar a claridade que tinha me deixado quase sem visão.

Mas a única coisa que eu pude ver foi o símbolo de um floco de neve pairando aonde estavam Jack e Elizabeth.


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