Quando Nada Mais Faz Sentido escrita por Liran Rabbit


Capítulo 16
Capítulo 15




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Ter uma voz em sua cabeça não era uma coisa muito agradável, manda-lo fazer coisas que você nem sonharia e por mais que o ódio pela pessoa fosse enorme, não o faria. Essa sensação não era boa para Jack, não era apenas uma voz o controlando ou uma personalidade, tinha mais uma. Jack Black. Se desse para comparar o Jokul com o Jack Black, Jack Black era bem pior.

As vozes deles sussurravam sem parar em sua cabeça, mas o que era estranho é que ele não assumia o controle dele, apenas Jokul Frosti fazia isso e Jack temia que alguma loucura maior acontecesse. Saber da segurança de Lizzy era seu animo e motivo para ter consciência e sanidade.

"Por favor, que ela esteja a salvo."

"Temos de mata-la, minha sede por morte só aumenta!"

"Não quero mata-la, quero ela longe de você, o máximo que puder!"

"Não conte com isso príncipe branco. Ela é a chave para eu destruir o imprestável do Jokul e assumir esse seu corpo."

 

 

Elizabeth

 

O palácio das fadas era como Coelhão o descreveu o caminho todo, lindo e se mantinha longe de olhares curiosos. O palácio da Fada se mantinha em algum lugar da Ásia, e u deduzi isso por causa dos detalhes do lugar.

Fadinhas voavam de um lado para o outro, parecendo colocar dentes em caixas e outras esperando moedas para poderem trocar por dentes. Até agora nenhum sinal da Fada.

— Vou ver se consigo acha-la, fiquem aqui. - Coelhão saiu deixando apenas Alex e eu no lugar, algumas da fadas que não faziam as mesmas coisas que as outras, voaram em nossa direção o que era engraçado e fofo. Algumas parecia não fazer nada além de admirar o rosto dela e cutucar sua boca para que ela abrisse e mostrasse seus dentes. Enquanto em mim elas apenas me trouxeram uma caixinha e nela continha o rosto de Jack, só que ele estava com a cor dos cabelos e dos olhos diferentes.

Vocês chegaram cedo. — Virei em direção a voz, era Fada.

— Coelhão estava a sua procura. - Falei.

É eu sei, ele esta vindo e volta para cá. . . São os dentes dele sabe. . . — Olhei novamente para a caixinha dourada. - As memórias dele estão bem ai. Se quiser pode vê-las.

— Eu posso mesmo? - Ela concordou serenamente vindo em minha direção.

— Só precisa tocar assim. - Ela pegou minha mão fazendo com que eu tocasse de leve na caixinha.

Sabe quando você flash de memórias? Quando vê o vidro colorido da igreja e uma luz passar por ele? A sensação de quando é ano novo e os fogos de artificio preenchem o céu é uma coisa maravilhosa, imagine agora essas três sensações juntas. Fui assim que eu vi as memórias de Jack.

Ele parecia tão feliz e vivo, como ser ele tivesse o maior tempo do mundo para fazer as coisas chatas só depois das divertidas. Tão alegre, até o momento em que ele evita com que a garotinha do lago cai e morra na água gélida. Mas em consequência ele fez com ele mesmo caísse.

Quando voltei a mim eu estava ofegante e suada, olhei para os lados nervosa e vi que Coelhão já estava lá, abraçando Alex que chorava em seus braços.

— O que aconteceu? - Me direcionei a Fada que parecia triste.

— Ela pediu para ver as lembranças do Coelhão, mas a maior parte delas sua amiga não ia querer ver.

— Tipo...

Tipo quando a toca dele foi atacada, várias de seus conhecidos se foram naquele dia.

— Deuses. E Alex...?

Quando ele chegou aqui, o máximo que ela fez foi ficar abraçada a ele.

Voltei a olhar para os dois juntos, pelo menos agora ele está feliz e tem alguém ao seu lado.


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