Minha melhor amiga escrita por SraWeasleyPhelpsDiAngelo


Capítulo 15
XIV


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Gostaria de dizer que eu AMO esse capítulo e espero que vocês também gostem. Há cenas tensas e proibidas a menores de 16. Eu espero que vocês gostem do capítulo, assim como eu gosto!
ótima Leitura :D



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Levantei-me e comecei a seguir meu caminho de volta pra casa, muito preocupada, andando apressadamente. Entrei pela porta da sala de estar e tudo já estava escuro. Olhei no relógio, ele marcava sete e meia da noite, que era muito cedo para todos já estarem dormindo. Dirigi-me ao meu quarto, afim de encontrar Nana lá, mas, ao entrar, dei de cara com outro alguém...

        Senti minhas pernas querendo vacilar, quando Louis revelou-se maléfico e malicioso no centro de meus aposentos. Pensei em correr pra fora da casa, mas que sentido isso faria? Ele poderia querer atacar minha família! Pigarreei, pensando em falar alguma coisa, mas as palavras faltavam-me.

        Ele sorriu, percebendo meu medo. Hesitei em dar um passo para trás. Fiquei imóvel. Não tinha nem sabia o que fazer... Senti algo preso em minha garganta. Meus olhos começavam a doer.

        -Olá, bonitinha! – seus dentes ameaçavam-me – Por que não fala nada?

        Então, ele fez uma pausa e sorriu; ela já sabia há muito tempo que eu estava apavorada, só estava jogando comigo.

        -Achou que eu não fosse voltar, não é mesmo? – ele começou – Achou que sua amiguinha gostosinha podia acabar comigo com uma mordida? – ele gargalhou, fingindo uma indignação – Mas não... Eu sou melhor que isso! Estou aqui! E vou te matar!

        Senti palpitações... Ele riu alto...

        -Mas não se preocupe! Hoje, não! Hoje... Eu estou apenas te mostrando que posso te assustar! Que você precisa ter medo de mim, sua vadia!

        Ele riu mais uma vez.

        -Sabe, garota, o Garden me falou que você não é de nada! Mesmo assim, eu quero acabar você... E que delícia isso vai ser...

        Ele foi aproximando-se de mim e sussurrou:

        -Aguarde-me...

        Correu e pulou pela janela afora.

        O que seria de mim? Onde estava Nana? Eu estava, mais uma vez em pouquíssimo tempo, desesperada! Comecei a rezar por Nana... Eu precisava dela. Só ela saberia me reconfortar e, ao meu lado, eu saberia que ela estava bem! Meus olhos já estavam transbordados por lágrimas.

        Assim que Louis saiu, deixei que minha pernas vacilassem e caí com algum estrépito no chão. Minha boca se arreganhara de desespero e eu chorava inconsolavelmente. Tinha vontade de gritar. Tremia da cabeça aos pés. Meu garganta ardia; meu coração doía... Até que não aguentei e dei o grito mais alto que pude...

        Nana balançava-me com desespero e chamava meu nome...

        -Miss, pelo amor de Deus! Volta pra mim! Acorda! – ela chorava.

        Meus olhos abriam-se e eu podia ver um vulto embaçado, que eu sabia que era Nana. Senti que eu estava muito suada e que eu chorara dormindo e continuava a chorar. Não conseguia me mover direito e sentia meu corpo muito cansado.

        -Miss, meu anjo... Minha vida! Eu te amo tanto... Por favor! – ela dizia, com muito terror na voz.

        -Nana... – murmurei com uma voz falhada.

        -V-você acordou! Vamos! Vou te levar p-pro quarto! – ela não parava de chorar.

        Pegou-me no colo e começou a andar. Eu não enxergava direito, mas logo senti que ela me colocava em cima algo macio; minha cama. Parecendo não se aguentar, ela deitou-se ao meu lado e me abraçou, ainda soluçando. Eu sentia que as lágrimas ainda escorriam dos meus olhos e eu respirava fracamente.

        Algum tempo depois, Nana parou de chorar tão angustiada. Levantou-se e, sem conseguir sentar-me, não vi aonde ela foi, mas logo voltou com um copo d’água. Levantou minha cabeça e ajudou-me a sentar. Eu levantei minha mão para segurar o copo e ela me ajudou a posicioná-lo nos lábios. Tomei gole por gole com algum esforço.

        Eu estava mole e cansada, mas não queria dormir... Não podia! E se eu tivesse outro pesadelo horrível? Resolvi que o melhor era contar a Nana. Pelo menos, falar eu conseguia, um pouco.

        -Nana... – murmurei.

        Ela veio me escutar. Depois de um tempo maior que o normal, contei o que vira no meu pesadelo. Ela pareceu ainda mais preocupada.

        -Miss... – ela voltou a chorar desesperadamente – E-eu...

        -Shh... – eu pedi, tentando esticar meu dedo indicador até os lábios dela – Não diz nada. Eu preciso que você se deite aqui comigo! Por favor! E me dá muito carinho, Nana... – eu dizia cada palavra vagarosamente.

        Ela, sem nenhuma demora, sentou-se ao meu lado e me abraçou. Posicionei minha cabeça muito bem aconchegada no peito dela, porém ela a levantou, segurando meu queixo e pressionou seus lábios contra os meus. Fechei meus olhos e senti aquele frio na barriga que só ela me fazia sentir. Nossos sentimentos foram todos despertados ao mesmo tempo e eu começava a me sentir cada vez melhor.

        Então, ela disse:

        -Não sei o que faria sem você...

        E continuou a me abraçar, protegendo-me, como de costume. E, apesar de não querer, eu dormi. E não tive outro pesadelo. Na verdade, nem lembrei meu sonho... Eu só conseguia me sentir bem, apesar de fraca. Só conseguia pensar: Nana era minha salvação; minha vida; meu amor...

        Nana estava no parapeito olhando para fora da janela, na manhã seguinte, e não parecia nada bem. Eu sentia-me bem melhor, mas ainda devia estar um pouco mal, pois tive dificuldade para levantar da cama. Fui falar com ela; dar o “bom dia” merecido.

        Abracei sua cintura e apoiei meu queixo em seu ombro.

        -Bom dia... – sussurrei, ignorando o fato de ainda estar mal por causa do dia anterior.

        Olhei para fora da janela e percebi que ia nevar, pelo clima.

        -Bom dia, Miss...

        Sentei-me ao seu lado, no grande parapeito e abracei-a.

        -Eu te amo!

        -Eu também te amo!

        Eu a beijei, vagarosamente, porém entrelaçando minha língua muito intensamente a dela. Nós sabíamos que não estávamos completamente bem. Apesar de eu ter melhorado muito da noite anterior àquela hora, eu não sentia que tudo estava bem, mas eu queria que estivesse. Eu queria tentar melhorar aquilo... Então, avisei:

        -Vou tomar um banho...

        Ela assentiu, ainda com o olhar para fora da janela.

        -Você não quer vir comigo? – sugeri.

        Ela olhou nos meus olhos e eu dei uma piscadela com um deles. Então, desci do parapeito, fui andando até a porta do banheiro. Parei bem ali e olhei para ela, que naquele momento me olhava, e mordi o lábio inferior, significativamente. Abaixei minha calça, mostrando minha calcinha. E, ao pisar o degrauzinho do banheiro, terminei de tirar a veste e segui para o boxe da banheira de blusa e calcinha. Dentro do banheiro, completei minha nudez e abri as duas torneiras da banheira. Eu precisava daquilo. Eu devia relaxar um pouco, pois os tempos piores estavam por vir.

        Entrei na banheira, enquanto ela enchia. Alguns segundos depois, Nana apareceu na porta e me olhou; ela parecia assustada e excitada. Entrou no banheiro e tirou sua camiseta, deixando seus peitos grandes e perfeitos completamente à mostra pra mim. Logo, ficou só de calcinha. Sua barriga era sarada e seu bumbum era redondinho e perfeito.

        Virou-se de costas a mim e tirou sua calcinha, sensualmente. Sentou à minha frente, na banheira, e ficou me olhando. Eu sorri e ajoelhei-me, encostando meus peitos nos dela. Ela deitou-se um pouquinho mais na banheira. Fechei as torneiras, antes que a água completasse a altura correta.

        Juntamos nosso lábios num beijo ardente; nossos peitos se encostando muito; nos excitando cada vez mais. Pressionei minha coxa contra seu sexo e ela fez o mesmo comigo. Estávamos completamente excitadas, começando a gemer. Mexíamos um pouco uma na perna da outra. Eu estava gostando muito daquilo! Fazia-me esquecer tudo e pensar só em Nana e eu.

        Agarrei seu pescoço com força e senti que já estava ensopada não só por água. Mas eu queria experimentar um pouco mais...

        -E-eu posso...? – pedi.

        Ela assentiu.

        Tirei minha mão da nuca dela, afastei um pouco minha perna de seu sexo e coloquei meu dedo ali. Massageei, fazendo Nana gemer um pouco mais. Selei seus lábios, para que não fizesse tanto barulho. Ela, sem se aguentar, também colocou seu dedo em mim, massageando-me com vontade. Eu também comecei a gemer, mas com os lábios ainda colados nos dela. Então, Nana colocou seu dedo do meio da outra mão dentro de mim, fazendo-me gemer ainda mais. Ela mexia ali, fazendo-me ficar cada vez mais molhada. Tive que tirar meus lábios dos dela, pois estava ofegante demais. Rebolávamos uma na outra, sentindo-nos no paraíso. E estávamos mesmo.

        Um ruído seco saiu falhado da minha garganta, mostrando que eu estava quase lá. Ela também gemia baixinho, mordia os lábios e contraía seu rosto em tesão. Naquele momento, viramos uma só. Estremeci sobre ela e ela fez o mesmo sob mim. Chegamos ao clímax juntas. Tive que me jogar sobre ela, sem me aguentar com os joelhos apoiados no fundo da banheira.

        Até aquele momento, eu nunca tivera um orgasmo. Eu ainda era virgem, já que seu dedo não chegava ao hímen. Eu já havia me masturbado, mas nunca tivera um orgasmo. E descobri como era bom... E cansativo também, porém valia a pena.

        Soltei um risinho de prazer, mostrando como havia gostado e olhei nos olhos dela; também sorria. Agarrei seu pescoço e a abracei, como agradecimento pelo que ela me fizera sentir. Beijei sua face sorridente...

        Fiquei agarrada ao amor da minha por não sei quanto tempo, mas uns dos melhores momentos da minha vida! Senti-la daquela forma! Eu só não podia entender como ela podia ser tão quente, sendo gelada...

        Mas, perto dela, eu não sentia nada, a não ser que minha vida estava completa...


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Notas finais do capítulo

Espero que possam ter apreciado muito a leitura! Gostaria de pedir a quem ainda não comentou a fic nenhuma vez que comentasse, me dizendo o que está achando até agora, por favor!
Muitos beijinhos e até mais! Vou tentar postar o próximo logo!
P.S.: Por favor, deixem reviews...



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