Our Fire Tail escrita por Heldia


Capítulo 5
Bom dia mamãe! - Simon


Notas iniciais do capítulo

Ok,eu sei que demorei para postar esse capitulo... peço desculpas por isso,mas aqui estou eu de novo. Espero que gostem desse capitulo... embora imagino que tenha um pouco de spoiler no titulo, mas espero que se divirtam mesmo assim e comentem também, para eu ver como anda a opinião de vocês quanto á história. Boa leitura!



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Esse era um dia que Simon jamais iria esquecer... Havia muitos desses na vida dele, porém mesmo assim, pelo menos esse, fora o mais estranho de sua vida.

            Havia acordado às oito da manhã, em um bom horário considerando os dias de missão. No dia em questão havia decidido comer ovos fritos para o café da manhã e depois dar uma breve olhada no quadro de missões antes de passar um belo dia de folga.

            Seria finalmente um dia de folga graças à Rose que quebrara o pé sem consideração a seus companheiros de time... Se tudo desse certo, ele voltaria ao trabalho no próximo dia.

Havia pensado em andar pela cidade, ver um filme, jogar basquete com Johan ou ir a alguma loja de magia procurar algo novo. Mas no meio do caminho, deu de cara com uma janela. Do outro lado, estava o jardim de Rose, no momento abandonado, pelo pé quebrado de sua dona.

            E então se lembrou do dia quando havia pegado um papel de missão para derrotar um monstro... E havia descoberto algo pela qual não deveria saber...

            No dia em questão, Simon havia ido reclamar com o mestre o motivo pelo qual a missão havia desaparecido do quadro no dia seguinte e todos ao redor nem sabiam dessa missão, imaginando se tratar de um peixe idiota.

            - Mestre! – havia gritado batendo na porta do escritório naquela manhã.

            - O que foi? Ah, olá Simon. Leia a placa ao lado.

            O garoto olhou para a tal placa. Dizia: “Mestre ocupado em missão, tente mais tarde.”.

            - Você esta aqui na minha frente.

            - Sim... Mas na próxima vez obedeça-a. O que quer?

            - A missão! A do quadro! A do monstro de 200 metros! Cadê?

- Que missão? Que monstro?

            - Você não me engana. Ela estava ali, eu avisei que a faria hoje! Onde está?

            Laxus ficou calado por um momento.

            - Aff... Odeio mentir. Na maioria das vezes jogo a verdade na cara das pessoas... Ok, eu a tirei da parede. E pedi a Wendy para usar um feitiço de memória no resto da guilda enquanto dormiam... Mas vejo que não funcionou com você.

            - Por que não?

            - Talvez porque tenha tocado no papel... Havia informações naquele pedido... Que não deveriam existir. Só percebi depois, me desculpe.

            - Informações? Como assim informações?

            O Mestre ficou calado.

- Acho que não tem como esconder agora. Entre.

            Simon havia ficado confuso, mas entrou assim mesmo, fechando a porta. O escritório era um lugar comum de certa forma. Não havia muita diferença de outro para aquele... Só que havia um símbolo da guilda enorme atrás da mesa.

            - Ok...  – ele disse. – Acredita em fantasmas?

            - Depende. Continue. – respondeu Simon um pouco desconfiado. Não acreditava e não desacreditava em fantasmas, pois em apenas poucos casos eles eram verdadeiros.

            - Se eu dissesse que a primeira mestra da guilda fica andando por esse prédio dia e noite, sem ninguém saber, querendo descumprir a promessa que eu a fiz fazer de que iria ficar calada no canto dela sobre onde estavam os seus pais... Você acreditaria em mim?

            Desde aquele dia, Simon poderia dizer que jamais fora o mesmo.

Era verdade que nunca vira a mestra que Laxus falara, mas fazia sentido ter sido ela a colocar aquele papel no qual deveria contar a informação de onde estavam seus pais... Simon havia pedido ao mestre pelo menos a verdade sobre aquilo... E é claro, o lugar onde eles estavam para ao menos poder olhar a mãe nos olhos.

            E fora isso que Laxus fizera. Simon não queria saber mais de nenhum detalhe sobre aquilo. Achara estranho demais.

            Já fazia três anos então que o ruivo pegava uma flor escondida no jardim de rose todo fim-de-semana... Se a garota descobria, ele apenas dizia que não sabia do que ela estava falando e saia correndo.

            Mas voltando ao tempo atual, Simon resolvera pegar a rosa e ir até o porão da guilda, um lugar que ficava embaixo do tapete, que ficava embaixo da mesa da sala do mestre.

            Quando chegou à sala de Laxus, o ruivo notara que ele não estava lá. Mas sem ligar para isso, apenas arredou a mesa de lugar, tirou o tapete e abriu a porta do porão, descendo a escada e ligando a lanterna, para passar pelo lugar cheio de mofo e sujeira.

Era um lugar estranho para guardar pessoas desacordadas, é claro. Mas esse era o lugar para onde ia todo o dinheiro da missão classe-S que Asuka conseguia e também uns dos motivos pelo qual estavam quase falidos. Mesmo que seja em um porão, manter uma guilda inteira desacordada viva era caro.

            Na maioria das vezes Wendy ficava por lá, olhando por todos. Mas no momento estava vazio.

            O porão dava até uma sala, onde estavam todos os antigos da Fairy Tail em camas como as do hospital, como se estivessem apenas doentes por 18 anos.

            Simon então procurou o rosto da mãe pelos lados, não eram uns dos primeiros nem dos últimos. As pessoas estavam colocadas com ordem alfabética, assim, Simon vira logo ela.

            Estava a mesma... E também jovem... Como sempre. Seria estranho se sua mãe acordasse quando Simon estivesse em seus 50 anos. Parecia brincadeira, mas era uma de suas preocupações, sua idade e de sua mãe já eram muito parecidas.

            Havia ganhado o cabelo vermelho de sua mãe, o que o deixava feliz. E também estava feliz de ser o único a descobrir aquele lugar, pois não queria que ninguém o visse ali daquele jeito. O garoto tinha uma reputação a cumprir.

Era também um dos únicos momentos que se sentia mal pela garota Grace que havia morrido há três anos. Afinal, a garota jamais nem ao menos veria o rosto de seus pais. Mas aquilo também não era problema dele.

            Simon uma vez já havia visitado o pai, mas mesmo sendo seu nome começando com J, ele havia sido deixado em umas das ultimas camas do lugar. Wendy havia explicado que era porque não havia camas o suficiente na época e tiveram que ir comprando tudo com o tempo. Aí, só sobrou espaço depois. Mas Simon sabia que o motivo também era porque seu pai não era um verdadeiro membro da guilda... Ele só havia conseguido sair da prisão alguns dias antes de Acnologia tentar matar todo mundo... Eles não podiam coloca-lo na frente de outras pessoas que estavam lá à bem mais tempo.

            Mas Simon não se importava com um pai... O que ele queria era mesmo uma mãe. E agora ele pelo menos tinha uma... Mesmo que ela nem ao menos soubesse como ele era.

O garoto havia ficado ali por apenas alguns minutos, então resolvera se levantar para sair e voltar à guilda quando sentiu algo arranhando seu braço.

            Olhou para trás e tomou um grande susto... A cama estava vazia.

            Quando ia sair correndo para avisar alguém, deu de cara com uma mulher de cabelos vermelhos na cara. Durante alguns segundos pensou seriamente que seria a Samara... Mas depois olhando melhor, viu que teria um susto menor se fosse realmente a outra.

            - Quem é você?  - perguntou ela agora já vestida com uma armadura e com uma espada quase no pescoço dele. – O que é esse lugar? Por que vejo pessoas da guilda aqui deitados nessas camas?

            E então se vê alguém gritando de longe e fogo sendo lançado para algo.

            - Natsu também estava aqui? Ok... Pode se explicar!

            - Hã... Melhor começar do inicio então... Bom dia mamãe!


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Notas finais do capítulo

Então... o que acharam? Bem, daqui para frente, a fic começará a mudar. Mas espero que gostem mesmo assim. Comentem por favor e espero que continuem lendo o/



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