Our Fire Tail escrita por Heldia


Capítulo 11
E aqui vou eu - Layla


Notas iniciais do capítulo

Bem ^^ para começar, desculpas pela demora; Sei que demorei, mas o tempo anda dificil... e inspiração também quase nunca chega -.-', mas espero que gostem deste capitulo *-*



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Layla jamais pensou que um dia algo como aquilo fosse acontecer. Um pai que aparecera do nada dizendo que ela tinha um irmão desaparecido enquanto sua mãe estava adormecida embaixo da guilda de magos onde fazia parte... Era diferente demais para a sua cabeça.

                 A criança dentro da loira deveria estar dando pulos. Era tudo o que queria: Um pai, um irmão e uma esperança de ter uma mãe. Mas a Layla de agora, com 19 anos, apenas não sabia o que fazer.

                Agora ali estava ela, no corredor desta mesma guilda, onde esperava do lado de fora, aflita, uma resposta para a sequência de gritos de seu pai, Natsu, brigando com Wendy.

                Rain estava ao seu lado e tentava entender o que a garota acabara de lhe explicar. O garoto havia chegado não havia muito tempo. Layla contou tudo que sabia... Mas ele ainda parecia ter dificuldades para entender a situação.

                - Seu pai disse que... Mas... Então... – o mago do gelo parecia surpreso. Layla também estava.

                - Eu tenho um irmão. – disse Layla cansada de tanto repetir as mesmas frases. – De repente eu ganho uma família. Argh! Eu não acredito! – gritou com raiva. – Quem poderia ter feito isso com ele?! Grace viveu a vida com um irmão desde que era pequena... Por que não eu?

                - Calma... – disse o garoto tentando controla-la. – Olhe, eu também não tenho irmãos... Eu acho. Mas a vida é assim. Um dia não temos nada, no outro as coisas mudam. Aconteceu com você hoje. Mas amanhã pode ser comigo.

                - Isso que eu estou vendo é esperança Rain? – perguntou Layla cínica. – Sei que quer seus pais de volta, mas ainda não entendo o que está acontecendo aqui.

                Ele suspirou cansado. Depois bocejou e sentou-se ao seu lado, em algumas cadeiras ao lado do escritório do mestre.

                - Olhe, eu vou dormir um pouco, ok? Acha que consegue esperar eles acabarem sozinha? – perguntou com simplicidade na voz. Porém Layla sabia que aquilo era muito mais complicado do que simples.

                - Não. – a loira respondeu. – Fique só mais um pouco. – Pediu, com um pouco de tristeza e medo na voz.

                Silêncio.

                - Ok. – disse ele tapando o rosto de repente, como se estivesse querendo esconder algo. – Então... Como é... Ter um pai?

                Se aquele era o meio de Rain para puxar assunto, o garoto estava precisando melhorar muito nas suas relações sociais.

- Bom... – respondeu sem saber direito. –... Isto tudo é tão recente... É como se... Trouxesse-me segurança. – suspirou. – Mas essa história de irmão... Acho que todos tem razão, vamos ter que deixar de participar dos grandes jogos mágicos este ano...

                Layla realmente não queria abandonar os jogos mágicos. Mas parecia que não havia outra escolha. A loira não conseguia se imaginar lutando sabendo que o seu adversário poderia saber algo sobre o seu irmão mais novo... Ou pior, descobrir que alguém o matou. Ia a destruir por dentro.

Rain, de repente, pegou algo de seu bolso. Parecia um papel. O entregou á Layla sem dizer mais nenhuma outra palavra. A loira olhou e percebeu que era uma foto. Várias pessoas, todas com o símbolo da guilda, comemorando algum acontecimento.

                - O que é isso? – perguntou.

                - A antiga guilda. Celebrando quando ganharam o primeiro torneio nosso. Parece um dia maravilhoso, não é?

                Layla observou bem e percebeu seu pai ali, abraçado á uma mulher loira. Provavelmente sua mãe. E Natsu não mudara muito. Apenas um pouco mais jovem do que era agora... Pelo visto passar todos esses anos dormindo faz bem para a pele.

                - Onde achou isso? – ela perguntou curiosa.

                - Não sei direito. Era uma sala escondida aqui da guilda... não me pergunte onde fica porque não acho que poderei ir lá novamente...

- Tem razão. – disse Layla com confiança. – Não vou desistir! – E se levantou levantando os punhos para cima. – Vamos vencer essa coisa e então trazer a glória que nós tínhamos antes para que nossos pais nos orgulhem de nós quando acordarem!

                Silêncio.

                - O quê?! – perguntou Rain de boca aberta. – E-Eu... Não disse nada disso não!

                - Rain. – ela disse. – Você é o cara. – E então deu um beijo na bochecha dele.

                Mas antes que o garoto pudesse parar de ficar vermelho ou dizer qualquer coisa, Natsu saiu da sala enfurecido de raiva, arrombando porta afora.

                - P-Pai? – perguntou Layla nervosa.

                - Eu não acredito! Seu irmão... Ele foi levado e ninguém sabe para onde ele foi!

                - Nós tentamos Natsu! – disse Wendy parecendo desesperada em manter a situação calma. – Mas não fazíamos a mínima ideia de onde o garoto poderia ter ido e... Tínhamos outros assuntos a resolver...

                - O meu pai um dia me abandonou... – disse então o pai de Layla. – E agora eu faço o mesmo, anos depois. E não posso nem ao menos voltar e pedir desculpas... PORQUE EU NÃO SEI ONDE ELE ESTÁ!

                - Pai! – gritou Layla desesperada vendo Natsu sair porta afora. – Onde você está indo?!

                - BUSCAR O MEU FILHO! E TRAZE-LO PARA CASA! EU VOU SENTIR O CHEIRO DELE NÃO IMPORTA ONDE AQUELE GAROTO ESTEJE!

                Rain estava de boca aberta de novo, sem ter se recuperado do beijo ainda. Wendy parecia preocupada caso alguém acabasse machucado. Mas Layla sorriu.

                - Pai. – ela disse. – Boa sorte. Gostaria de ir com você, mas tenho que ganhar um torneio. De certa forma... Fico feliz por ser sua filha. – disse sorrindo. Não era mentira, no final das contas.

                Natsu sorriu e colocou a mão no ombro dela.

                - Eu confio em você. Caso sua mãe acorde, ajude-a. Ela pode não levar tão bem a situação.

                - Entendido. – Prometeu. Apesar de que esperava que sua mãe não acordasse logo, queria que a outra loira acordasse apenas quando estivesse realmente forte.

                E então seu pai começou a correr, sumindo logo de vista.

                - Vamos Rain! – disse a loira pegando no braço do garoto. – Temos muito para treinar. Não falta muito tempo até o torneio.

                Wendy não falou nada ao ver os garotos indo. Apenas sorriu e foi caminhando de volta ao escritório, sabendo que estava na hora de assinar alguns papeis, os classificando-os para os torneios. Não havia mais tempo a perder.

           


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Notas finais do capítulo

Então... O que acharam? Foi bom? Sei que ficou pequeno, mas de certa forma é um capitulo importante; Espero que tenham gostado, comentem com o que acharam e até o próximo o/



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