Dias de Chuva. escrita por Lucas Farias


Capítulo 5
A um novo começo.


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo é dedicado a Grazielle Campos, que me ajudou com uma ideia.
Obrigado a você que ler.



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Amélia é uma poderosa rainha, a melhor das melhores. O Abismo faz parte do governo pelo fato dele ser um "brinquedinho”, só mais um para a poderosa rainha.

Então pulamos do helicóptero. Generais era tudo que tinha a nossa volta, nenhum deles tinha arma de fogo, apenas bastões que produziam raios. Parece que temos uma pequena vantagem. A ruiva começou a atirar por todos os lados.

As duas me explicaram o plano enquanto voávamos para cá.

– ANDA, ANDA LOGO. – gritava a ruiva, enquanto atirava. Ela até parecia estar se divertindo. Muitos dos robôs se encaminhavam a sua direção.

*Flashback*

– Plano: Bird irá pular primeiro do helicóptero, ficará na frente da central de fogo, deste modo levara toda a atenção para lá. Seremos os próximos a pular, ficaremos no terraço do governo e entraremos em silêncio.

– Depois disso iremos até a central de fogo, abriremos o portão e voltaremos para buscar Bird, certo? – perguntei, mas eu estava com certeza.

– Sim, mas tem uma coisa... Amélia, ela estará lá, vamos matá-la. – DROGA, gritei em pensamento.

Minha antiga rival. Chegou a hora de ganhar essa guerra. VITÓRIA.

*Flashback fim*

– Sabe o que fazer com essa espada? – pergunta Nora

–Sabe o que fazer com esse arco? – repreendi, novamente sendo infantil, mas foi necessário.

– Necessário, não é mesmo?

–Como vo... – antes que pudesse terminar a frase uma voz saiu do rádio, Bird.

– Chega de conversa! Tem como agir? – ela não me disse como iriamos entra, a parti daqui tudo é novidade. Pulamos no terraço, como foi combinado.

Parei um minuto para apreciar a vista, não era uma boa ocasião, mas não me importei. Virei-me para ver Nora e uma bola de fogo transpareceu por trás dela, uma explosão para ser mais exato.

– Mas que isso? Não deveríamos entrar em silêncio? – encarei ela. O meu olhar queria dizer: “a distração não era a Bird?”

– Mudança nos planos, temos uma nova distração! – mas como ela sabia o que eu estava pensando? Assim que terminou sua frase de efeito, se jogou no buraco feito pela tal bola de fogo.

Escutava gritos, acho que os gritos eram dos Generais, mas não conseguia entender. Logo pulei, até achei que demorei de mais.

Sentir uma tontura, creio que tenha sido uma bomba de efeito moral, fiquei totalmente disperso. Conseguia ver flechas sobrevoar minha cabeça. Uma voz gritava algo como: “levanta”, provavelmente era Nora. Parei por um instante e “PRECISO LEVANTAR” – pensei.

Já havia levantado quando alguém veio em minha direção, praticamente pulou e, com uma faca que havia em meu bolso cortei esse alguém, no mesmo instante algo como óleo caiu sobre meu corpo.

Consegui colocar meus sentidos em ordem e, estava Nora parada me olhando... Pisquei e ela gritava.

– O que houve? Eu apaguei? – perguntei.

– Não importa! Agora vamos, faltam duas salas para chegarmos à central.

– Mas e a Bird?

– Temos que continuar. – está loira me deixa muito furioso.

Nora estava disposta para acabar com tudo isso. Enquanto nos encaminhávamos para a centrar, notei que Amélia não estava por per, mas onde ela poderia estar?

– Ela está na frente do portão – disse Nora, como se fosse uma resposta.

– Você está lendo minha mente? – perguntei.

– O que você está dizendo? Não fala merda e cala essa boca. Olha ela lá, Amélia. – disse, ela estava mudando de assunto.

Sem perde tempo Nora começou atirar flechas na rainha. Parecia não se importa com o que poderia acontecer, como quando ela dança. Amélia jogou Nora na parede com um simples tapa. Estava muito quente, parecia o inferno. Central de fogo, ai está o seu nome.

– Ei Amélia, quanto tempo? Vadia.

– Veja só... Nyco ou Peter?

Pulei em cima da mesma, fui em direção a sua garganta. Amélia segurou minha espada com uma única mão, deste modo impedindo sua morte. Escutei um tiro e logo em seguida Amélia estava ao chão, a bala atravessou sua cabeça, me virei para ver quem teria feito o tal ato heroico.

– Bird – sussurrei. Nunca fiquei tão feliz com sua presença. Senti um leve aperto, que com o tempo foi ficando sufocante.

– Mas o que? – disse a ruiva, enquanto corria em minha direção. – Amélia o solte, AGORA! – gritou. Mas o que foi que ela disse? Amélia? Não pode ser.

– Não seja tola. Amélia está morta! Eu estava mesmo a procura de uma casca, está casca suja deve servir. – está voz... Abismo.

Nora começou a dizer coisas estranhas, parecia ser algo em outra língua, até parecia um exorcismo. Amélia estava novamente ao chão e desta vez pareceu ser permanente.

– Peter, rápido, não fique ai pensando. – devo fazer o que vim fazer! Abri o portão.

Assim que abri o portão uma incrível luz vermelha nos contornou.

Os Generais que estavam a nossa volta começaram a cair, simplesmente pararam de funcionar. Por exatamente cinco minutos o silêncio reinou, eu contei.

Parece que foi o suficiente para que todos entendessem que estávamos livres, pois passado os cinco minutos, gritos insanos começaram, estavam todos comemorando a LIBERDADE.

O caminho até o helicóptero foi em total silêncio.

Já estávamos no ar quando um clarão “aconteceu”. Atingidos?! Fomos atingidos... O que ouve aqui? Como? Estamos caindo.

Uma última explosão... Então Nora estava morta, assim como Ben.

Olhei para Bird e senti raiva, achei que era culpa dela , talvez por meter Nora no meio de tudo isso. Ataquei-a. Enquanto escorria o sangue, olhei-a nos olhos e vi sua alma. Espero que sinta dor antes de morrer. Nem mesmo algo mágico como um arco-íris a deixara feliz na morte.

Deixei-a morrer, não fiquei para ver como seria.

Tudo acabara em morte? Vamos a um novo começo de Amélia. Sempre chamei este mundo de Amélia, afinal, ela é poderosa e impiedosa, de uma certa forma ela é magnifica.

*meses depois*

A história de três adolescentes que salvaram uma cidade foi contada pelo mundo. Cada cidade deste imenso mundo, está imensa Amélia, era governada por um determinado governo. Com o tempo rebeliões foram iniciadas para que todos estivessem em liberdade e, conseguiram o desejado.

Todo o fim tem o seu começo, e o nosso começa agora.


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Notas finais do capítulo

Espero que você tenha gostado. Obrigado por ler.