Blaine me emprestou uma roupa e fomos para a escola. Para a nossa surpresa, Patrick, Ted e Barney estavam lá.

-Porque estão aqui? -Blaine.

-Nossa, que recepção calorosa que você tem Blaine - disse Barney em tom brincalhão.

-Vocês se mudaram para cá? -perguntei.

-Sim, para a infelicidade geral - disse Ted e todos nós rimos.

-Kurt e eu estávamos pensando em ir para um acampamento depois da formatura - anunciou Blaine com um sorriso.

-Legal, acho que nossa mãe deixa - Barney disse se referindo a ele e a Ted.

-A minha também. - apoiou Rachel, levantando a mão. Mercedes, Sebastian apenas assentiram.

Estávamos voltando para a casa de Blaine de mãos dadas, depois de uma longa manhã na escola.

-Kurt, você tem que falar com a sua mãe, sobre seu pai.

-Eu sei -eu falei com um tom de voz triste - Mas é que eu tenho medo...

-Então eu vou com você.

-Valeu!

-Então que tal passarmos na sua casa agora?

-Pode ser - então eu abaixei a cabeça. Andamos por alguns minutos, e chegamos à minha casa. Toquei a campainha e para nossa sorte, foi minha mãe quem atendeu.

-Kurt, seu pai te bateu? –disse minha mãe logo que me viu, segurando meu rosto com as duas mãos verificando-o.

-Sim. Ele ainda esta aqui?

-Mandei interna-lo em uma clinica.

-Finalmente mãe!

-Desculpa filho.

-Ok, já passou - ela se afastou da porta nos dando passagem para entrar.

-Vem Blaine, eu quero cantar aquela musica para você. Já adiei demais isso - ri e o puxei pela mão até meu quarto. Ele se sentou e eu peguei meu violão e o caderno onde estava a letra e comecei a tocar, logo percebendo um sorriso mo rosto de Blaine.

-“My wing tips waltz across naïve wood floors, they creak innocently down the stairs.

Drag melody my percussive feet serve cobweb headaches as a matching set of marching clocks the slumbering apparitions that they've come to wake up.

Here I am

Composing of burlesque out of where they rest their necks shrunken in their splintered cradles and ram shackledets they ask for it ascender –ele sorriu  e eu contive o meu para não me perder da música.  -You have set your heart on haunting me forever from the start it's never silent.

Ever since we met i only shoot up with your perfume

It's the only thing that makes me feel as good as you do

Ever since we met i've got just one regret to live through and that one regret is you - Gostou?-perguntei.

-Amei meu amor! -disse Blaine se aproximando de mim me beijando e me empurrando para eu deitar na cama. Empurrei o violão para fora da cama, assim como o caderno.

Beijávamos-nos enquanto um tirava as roupas do outro, até ficarmos apenas de cueca box.

Separamos um pouco nossos lábios para podermos recuperar o fôlego, mas ainda mantendo a proximidade um do outro.

-Amo Você - sussurrou ele para mim

-Calado Anderson - Blaine foi se deitando completamente em cima de mim, enquanto explorava cada parte de meu corpo com as mãos e com sua boca, me fazendo soltar alguns gemidos que o excitava ainda mais. Enquanto nos beijávamos, eu acariciava seus cabelos, deixando com que ele tomasse o controle de nossos futuros atos. O moreno deslizava as mãos pelo meu corpo, até que segurou em minha cintura e a pressionou fortemente para si. Cada beijo, cada toque me deixava mais entregue a ele e aumentava cada vez mais a minha vontade de Tê-lo.

Depois de mais ou menos uma hora assim, nos''pegando'', decidimos parar e recuperar nosso juízo que há tempos havíamos perdido.

-Quer tomar banho comigo?

-Ah, hoje eu estou cansado B - disse resmungando.

-Ok, fica para outro dia - ele me beijou.

-Bla,você já decidiu aonde vamos acampar?

-Rachel ficou de ver com a mãe dele. Ela conhece o dono de um chalé, numa floresta.

-Pensei que iríamos ficar em uma barraca... -ri

-Primitivo! E além do mais, tem muita formiga e é desconfortável.

-Tem razão. - eu ri novamente.

-Vamos descer?

-Para que? Está tão bom ficar aqui do lado do meu namorado, nos abraçando - ele sorriu e eu o beijei.

-Kurt, eu estava pensando... da gente ir morar em um apartamento, depois da formatura. Só nós dois.

-Legal! Mas antes temos que arranjar um emprego, não é querido?

-É, mas isso é fácil, minha mãe trabalha em uma empresa que está contratando o pessoal sem experiência.

-É perfeito para nós. Será que ela consegue arranjar um emprego para nós dois?

-Acho que sim – ele confirmou e deu um breve beijo. O telefone de Blaine começou a tocar e ele logo atendeu, colocando a chamada no viva-voz, para eu ouvir também.

-Olá - disse Blaine e eu ao mesmo tempo.

-Olá pessoal, queria dar uma boa noticia a vocês.

-O quê? -perguntei animado.

-Minha mãe conseguiu alugar para uma semana o chalé, logo depois da formatura.

-Que legal!

-Ok, mas são apenas 4 quartos.

-Tudo bem, dormiremos em duplas.

-Ok,vai ser Sebastian e Patrick, Ted e Barney, Mercedes e eu, e vocês dois.

-Para mim está muito bom. Nós topamos.

-Vejo vocês amanhã, na cerimônia.

-Ok, tchau – Blaine.

-Ok.- falei, olhando para Blaine e sorrindo.

-Tchau Blaine e Kurt - desliguei o telefone e logo a campainha tocou.

-Você atende – falei.

-Mas a casa é sua - protestou Blaine.

-Tá Bom - resmunguei.

Desci as escadas até a sala e abri a porta.

-Correspondência para o Sr.Kurt Hummel.

-Ah - eu hesitei  -De onde é?

-Do McKinley.

-Deve ser o resultado das provas finais - o carteiro sorriu como se concordasse comigo e me estendeu o envelope.

-Er, me desculpe, mas o senhor teria a carta de Blaine Anderson?

-Me deixe ver - ele começou a procurar o envelope pardo em meio ao monte de correspondências.

-BLAINE - gritei e ele logo desceu, parando ao meu lado.

-Aqui está. Sr. Blaine Anderson - o carteiro entregou-lhe a carta e se foi. Eu fechei a porta, e comecei a abrir a carta, mas Blaine não fez o mesmo.

-PASSEI! -gritei e pulei no colo de Blaine, que me segurou e distribuiu vários beijos pelo rosto, logo após.

-Que maravilha! Será que eu passei?

-E você ainda pergunta? Blaine Anerson, o maior nerd da escola?

-Chato! Eu não dou nerd.

-Não? – ironizei - Então quem é o melhor aluno da escola?

-Não sei... -ele fingiu inocência.

-AH, não sabe? Então eu lhe apresentarei a ele - me soltei dele e fui até ao banheiro, peguei um espelho e voltei, posicionando-o de modo que ele refletisse a imagem de Blaine

-Ok, esse que você está vendo é Blaine Anderson, 19 anos, e sua media é nada menos que 9.8 -ri e Blaine também.

-Bobo! -ele se sentou no sofá e eu me sentei no seu colo, de frente a ele.

-Posso abrir a sua carta?

-Para que?

-Por que é legal.

-Toma - ele me estendeu seu envelope e eu logo o abri.

-UAAAU – exclamei.

-O quê?

-Você tirou 10! Meu Deus acho que vou enfartar – disse animado.

-UOU - exclamou ele um pouco surpreso.

-Devo a minha felicidade.

-Eu?

-Quem mais seria? -sorri e o beijei. Aprofundamos o nosso beijo, e ele me deitou no sofá, ficando totalmente em cima de mim. Blaine era a razão de minha vida, sem ele, apenas restaria um Kurt Hummel, frágil, sem vida. Eu amava seu toque e deu beijo. E ele sabia disso. Comemoramos nossas notas de todas as formas possíveis, fizemos um bolo juntos, bagunçamos muito, jogamos videogame e namoramos. Muito.