The Start Of Klaine escrita por GoodLuck
Notas iniciais do capítulo
Miiiiiil desculpas pelo atraso, mas voltamos *--* Curtam o capitulo!
Entramos no quarto dele nos beijando, me sentei na cama e esperei que ele fizesse o mesmo.
-Sabe Blan, a nossa formatura é daqui a um mês, e eu queria viajar.
-Para onde? -ele sentou ao me lado e segurou minha mão, entrelaçando nossos dedos.
-Sei lá, um lugar onde você possa ir junto - encostei minha cabeça em seu ombro.
-Que tal um acampamento com a galera toda? Barney, Patrick, Mercedes, Rachel, Ted e Sebastian?
-Legal! Mas será que eles topam?
-Tenho quase certeza que sim.
-Sério, vai ser demais!
-Pois é – ficamos alguns minutos em silêncio, apenas trocando caricias.
-Blaine, quer ver um filme na minha casa? Ai eu já aproveito e te mostro a música.
-Pode ser.
-Vamos ter a casa inteirinha para nós, minha mãe disse que vai dormir na casa de uma amiga, e disse que eu poderia levar algum amigo para lá, ou meu namorado.
-E eu fui o escolhido?
-Foi sim! -sorri para ele que retribuiu com um beijo.
-Vamos agora?
-Vamos, mais antes deixa pegar uma troca de roupa e o uniforme da escola, para ir direto da sua casa para lá.
-Ok - apenas fiquei observando Blaine arrumar suas coisas, e me diverti vendo ele todo atrapalhado procurando seus pertences que segundo ele ''haviam criado pernas e fugido de seu armário'‘.
-Pronto querido? -perguntei rindo.
-Sim, Kurt!
Fomos de mãos dadas até minha casa. Já que não era muito longe, chegamos rápido.
-O que você quer ver?
-Que tal Rei Leão?
-Ah, por favor, Blaine, Rei Leão?
-Eu estava brincando. Que tal vermos alguma comédia?
-Pode ser. Qual?
-Algum com Adam Sandler. Esse cara é hilário.
-Tem esposa de mentirinha e Gente grande. Qual?
-A 2ª opção
-Ok.
Sentei-me do lado dele, envolvendo meu braço em seu pescoço, peguei o controle e apertei o Play, e começamos a assistir o filme. Tinha certos pontos que eu ria mais da risada do Blaine do que da própria cena do filme.
-Blaine, sua risada é muita engraçada.
-Isso foi um elogio?
-Acho que sim – ri.
Ele virou-se para mim e me beijou. Esse nosso beijo foi se aprofundando mais e mais, assim como nós no sofá. Blaine estava totalmente por coma de mim, e começara a desabotoar minha camisa.
-KURT! -uma voz grossa que eu conhecia muito bem gritou meu nome - O QUÊ SIGNIFICA ISSO? -ouvi-lo novamente me provocou arrepios e medo.
-P-pai? -olhei assustado para Blaine, que não havia entendido nada.
-Venha aqui Kurt! -a figura foi se tornando mais nítida quando meu pai entrou na sala, a luz iluminou o rosto daquele homem, que me atormentara a minha infância inteira.
-Não! Saia daqui, pelo amor de Deus - eu comecei a chorar.
-KURT - ele tornou a gritar – Estou mandando.
Foi um erro, mas eu me aproximei dele. Meu pai estava visivelmente bêbado e em um movimento rápido, me deu um soco na cara, me fazendo coir no chão de dor.
-Aprenda a virar um homem, seu moleque inútil.
-Kurt - gritou Blaine se aproximando de mim tentando me acudir.
-Blaine, saia, senão você vai acabar apanhando também, já estou acostumado com isso vindo dele - ele não me escutou, pois se virara para enfrentar meu pai.
-O senhor não tinha ido embora dessa casa?
-Não se meta seu idiota - rugiu meu pai.
-Como não? Olha o que você fez com Kurt – disse apontando para mim.
-Blaine, ele vai te bater - sussurrei.
-Vem - ele me levantou e me puxou para dentro de meu quarto, trancando a porta logo em seguida.
Quando ele se virou, eu o abracei e comecei a chorar, não por causa do soco, mais porque eu estava com medo, sabia muito bem do que aquele homem era capaz de fazer comigo e com Blainee eu nunca me perdoaria se meu pai fizesse algo ao meu Blaine.
-B, eu estou com medo - disse em meio aos soluços - ele está louco e bêbado, tenho medo do que possa fazer, até sóbrio esse cara me batia.
-Eu estou aqui com você, meu amor. Vou te proteger até o fim das minhas forças.
Meu pai começou a bater na porta com muita força, me deixando com mais medo ainda.
-SAIA DAI, KURT HUMMEL.
-SUMA DAQUI PAI – retruquei no mesmo tom.
-NÃO. NÃO ANTES DE DAR A VOCÊ E A ESSE MOLEQUE QUE VOCE ESTAVA AOS BEIJOS UMA BOA LIÇÃO.
-Ai meu Deus B - olhei assustado para o moreno e o abracei ainda mais forte - Chama a sua mãe ou a polícia, por favor.
-Não dá. Meu celular ficou na sala.
-Vamos fugir então.
-Ok, abre a janela de seu quarto.
Eu abri a janela e nós saímos correndo em direção a casa dele.
-Kurt, Blaine, o que houve? -perguntou a Sra. Anderson, que havia retornado de sua viagem. Ela estava visivelmente preocupada.
-O pai de Kurt - falou Blaine recuperando o fôlego - apareceu novamente, e bateu nele.
-Ah, esse homem não toma jeito. Kurt venha tomar um analgésico para passar a dor, e deixe que eu cuide dos seus machucados.
Enquanto Grace Anderson fazia um curativo em meu rosto, fiquei lembrando do que acontecera anteriormente.
-Onde está sua mãe, Kurt?
-Na casa de uma amiga.
-Hum.Prontinho. Pode subir para o quarto, eu chamo vocês quando o jantar estiver pronto.
Blaine e eu subimos e quando já estávamos no quarto, sentamos na cama de modo que eu ficasse entre as pernas de Brendon e encostasse minhas costas em seu peito. Ele passou seus braços em volta de mim e cantou sussurrado em meu ouvido:
-“Tonight, before your fall a sleep,I'll run my thumb across your cheek.Cry 'cause I'm here to wipe your eyes..”-Sempre estarei aqui com você. -completou depois de cantar.
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