The Start Of Klaine escrita por GoodLuck


Capítulo 14
Meu pai voltou


Notas iniciais do capítulo

Miiiiiil desculpas pelo atraso, mas voltamos *--* Curtam o capitulo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/301194/chapter/14

Entramos no quarto dele nos beijando, me sentei na cama e esperei que ele fizesse o mesmo.

-Sabe Blan, a nossa formatura é daqui a um mês, e eu queria viajar.

-Para onde? -ele sentou ao me lado e segurou minha mão, entrelaçando nossos dedos.

-Sei lá, um lugar onde você possa ir junto - encostei minha cabeça em seu ombro.

-Que tal um acampamento com a galera toda? Barney, Patrick, Mercedes, Rachel, Ted e Sebastian?

-Legal! Mas será que eles topam?

-Tenho quase certeza que sim.

-Sério, vai ser demais!

-Pois é – ficamos alguns minutos em silêncio, apenas trocando caricias.

-Blaine, quer ver um filme na minha casa? Ai eu já aproveito e  te mostro a música.

-Pode ser.

-Vamos ter a casa inteirinha para nós, minha mãe disse que vai dormir na casa de uma amiga, e disse que eu poderia levar algum amigo para lá, ou meu namorado.

-E eu fui o escolhido?

-Foi sim! -sorri para ele que retribuiu com um beijo.

-Vamos agora?

-Vamos, mais antes deixa pegar uma troca de roupa e o uniforme da escola, para ir direto da sua casa para lá.

-Ok - apenas fiquei observando Blaine arrumar suas coisas, e me diverti vendo ele todo atrapalhado procurando seus pertences que segundo ele ''haviam criado pernas e fugido de seu armário'‘.

-Pronto querido? -perguntei rindo.

-Sim, Kurt!

  Fomos de mãos dadas até minha casa. Já que não era muito longe, chegamos rápido.

-O que você quer ver?

-Que tal Rei Leão?

-Ah, por favor, Blaine, Rei Leão?

-Eu estava brincando. Que tal vermos alguma comédia?

-Pode ser. Qual?

-Algum com Adam Sandler. Esse cara é hilário.

-Tem esposa de mentirinha e Gente grande. Qual?

-A 2ª opção

-Ok.

Sentei-me do lado dele, envolvendo meu braço em seu pescoço, peguei o controle e apertei o Play, e começamos a assistir o filme. Tinha certos pontos que eu ria mais da risada do Blaine do que da própria cena do filme.

-Blaine, sua risada é muita engraçada.

-Isso foi um elogio?

-Acho que sim – ri.

Ele virou-se para mim e me beijou. Esse nosso beijo foi se aprofundando mais e mais, assim como nós no sofá. Blaine estava totalmente por coma de mim, e começara a desabotoar minha camisa.

-KURT! -uma voz grossa que eu conhecia muito bem gritou meu nome - O QUÊ SIGNIFICA ISSO? -ouvi-lo novamente me provocou arrepios e medo.

-P-pai? -olhei assustado para Blaine, que não havia entendido nada.

-Venha aqui Kurt! -a figura foi se tornando mais nítida quando meu pai entrou na sala, a luz iluminou o rosto daquele homem, que me atormentara a minha infância inteira.

-Não! Saia daqui, pelo amor de Deus - eu comecei a chorar.

-KURT - ele tornou a gritar – Estou mandando.

Foi um erro, mas eu me aproximei dele. Meu pai estava visivelmente bêbado e em um movimento rápido, me deu um soco na cara, me fazendo coir no chão de dor.

-Aprenda a virar um homem, seu moleque inútil.

-Kurt - gritou Blaine se aproximando de mim tentando me acudir.

-Blaine, saia, senão você vai acabar apanhando também, já estou acostumado com isso vindo dele - ele não me escutou, pois se virara para enfrentar meu pai.

-O senhor não tinha ido embora dessa casa?

-Não se meta seu idiota - rugiu meu pai.

-Como não? Olha o que você fez com Kurt – disse apontando para mim.

-Blaine, ele vai te bater - sussurrei.

-Vem - ele me levantou e me puxou para dentro de meu quarto, trancando a porta logo em seguida.

Quando ele se virou, eu o abracei e comecei a chorar, não por causa do soco, mais porque eu estava com medo, sabia muito bem do que aquele homem era capaz de fazer comigo e com Blainee eu nunca me perdoaria se meu pai fizesse algo ao meu Blaine.

-B, eu estou com medo - disse em meio aos soluços - ele está louco e bêbado, tenho medo do que possa fazer, até sóbrio esse cara me batia.

-Eu estou aqui com você, meu amor. Vou te proteger até o fim das minhas forças.

Meu pai começou a bater na porta com muita força, me deixando com mais medo ainda.

-SAIA DAI, KURT HUMMEL.

-SUMA DAQUI PAI – retruquei no mesmo tom.

-NÃO. NÃO ANTES DE DAR A VOCÊ E A ESSE MOLEQUE QUE VOCE ESTAVA AOS BEIJOS UMA BOA LIÇÃO.

-Ai meu Deus B - olhei assustado para o moreno e o abracei ainda mais forte - Chama a sua mãe ou a polícia, por favor.

-Não dá. Meu celular ficou na sala.

-Vamos fugir então.

-Ok, abre a janela de seu quarto.

Eu abri a janela e nós saímos correndo em direção a casa dele.

-Kurt, Blaine, o que houve? -perguntou a Sra. Anderson, que havia retornado de sua viagem. Ela estava visivelmente preocupada.

-O pai de Kurt - falou Blaine recuperando o fôlego - apareceu novamente, e bateu nele.

-Ah, esse homem não toma jeito. Kurt venha tomar um analgésico para passar a dor, e deixe que eu cuide dos seus machucados.

Enquanto Grace Anderson fazia um curativo em meu rosto, fiquei lembrando do que acontecera anteriormente.

-Onde está sua mãe, Kurt?

-Na casa de uma amiga.

-Hum.Prontinho. Pode subir para o quarto, eu chamo vocês quando o jantar estiver pronto.

Blaine e eu subimos e quando já estávamos no quarto, sentamos na cama de modo que eu ficasse entre as pernas de Brendon e encostasse minhas costas em seu peito. Ele passou seus braços em volta de mim e cantou sussurrado em meu ouvido:

-“Tonight, before your fall a sleep,I'll run my thumb across your cheek.Cry 'cause I'm here to wipe your eyes..”-Sempre estarei aqui com você. -completou depois de cantar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mandem comentários, aceitamos também recomendações OK?