Addicted To You - Klaroline escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 8
Capítulo 8 - Machucada na alma...


Notas iniciais do capítulo

OIE MI AMORES!!!
VAMOS LER? ^.^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/300906/chapter/8

Cap. 8

Pdv Caroline

- Querida, você está pécima. - Jay disse sério ao me ver pelo espelho.

- Eu sei, não dormi essa noite. - falei suspirando.

Ele terminou de arrumar meu cabelo e olhei-me no espelho. A maquiagem, como sempre, era forte. Meus cabelos estavam soltos e formando caixos lindos. 

- O tal... Niklaus já chegou. - ele sussurrou sorrindo.

Suspirei cansada. 

(....)

Minha dança era calma. Por mais que eu não estava com nem um pouco a fim de dançar esta noite, minha dança estava saindo muito boa. Todos pareciam me idolatrar. Niklaus estava distante como sempre, mas nunca olhava-me nos olhos. Parecia que estava magoádo comigo.

Quando finalmente consegui olhá-lo nos olhos, alguém apareceu entre nós. Assustei-me quase caindo da barra. Era Chad. O que ele faz aqui? nunca vem para boate! Ele olhou-me sério e depois olhou para Niklaus. Ofeguei saindo da barra e dei uma volta lenta pelo palco. Chad olhou-me sério e então sentou-se no balcão. Engoli em seco e não consegui mais me mover. 

Virei as costas e rapidamente corri para fora do palco. Pude ouvir todos aqueles homens gritando confusos e irritados. Corri pelo corredor vazio e fui direto para meu camarim. Mal conseguia respirar quando fechei a porta e encostei-me na mesma. Ele não pode ter descoberto. Não.

- Eu não sou idiota, Caroline! - ele gritou puxando meus cabelos com mais força - Descubro as coisas facilmente! 

Andei pelo camarim não querendo pensar nisso. Ouvi a porta ser aberta e virei-me rapidamente. Chad entrou silenciosamente e fechou a porta atras de si.

- O que você quer, Chad? - perguntei assustada e dei um passo para tras.

- Sabe, Caroline... - ele começou a dizer - Estranhei dessa vez você não ter vindo pedir para ir embora para sempre. - falou sarcástico e o olhei com medo - Quando vi a foto de você e aquele cara juntos, pensei em muitas coisas.

- Quem te mostrou? - sussurrei assustada.

- O que importa? - deu de ombros - Eu tenho olhos em todas vocês. - falou sorrindo - Principalmente em você.

- Você é um maníaco. - murmurei raivosa.

- Eu te dei um recado, não foi? - falou sério.

- Não toque nele! - alertei dando um passo em sua direção e ele me olhou sádico.

- Caroline mostrando as garras. - ele falou divertido.

- O que você fará? - perguntei assustada. Ele aproximou-se de mim e olhou-me em furia.

De repente, senti uma quentura em meu rosto e quase cai no chão. Chad segurou-me pelo braço com força e ofeguei. Chad deu-me outro forte tapa e gritei de dor.

- Isso é para você não me fazer de idiota! - gritou e jogou-me no chão. Senti todos meus ossos estralarem e a dor foi imensa.

Chad chutou minha barriga com força fazendo-me soltar outro grito.

Pdv Klaus

Todos na boate tinham ficado furiosos por Caroline ter saido da maneira que saiu.Eu tinha certeza de que havia acontecido alguma coisa. Pela forma que ela tinha olhado para mim e depois para um homem que estava próximo a mim. Era claro que havia acontecido algo. Mas não pude fazer nada. Alias, o que eu poderia fazer?

Assim que sai da boate, fiquei próximo a saída dos fundos, por onde ela sai todas as noites. Fiquei a sua espera por quase uma hora. Mas nada dela sair. Talvez já tivesse ido embora.

Resolvi então voltar para casa. Era tarde, para minha surpresa as luzes estavam acesas. Logo que entrei, encontrei com minha mãe dando ordens as empregadas e ao mesmo tempo falando com alguém no telefone.

- Niklaus, que bom que chegou. - ela disse desligando o telefone - Prys, volte para cozinha e faça aquilo que lhe mandei. - mandou e a empregada assentiu já voltando para cozinha.

Respirei fundo sem paciencia e indo até onde minha mãe estava. 

- O que está acontecendo? - perguntei - Já são uma hora da manhã e tudo está tão movimentado. - comentei curioso.

- Sim, sua irmã chegará amanhã. - ela disse séria e revirei os olhos.

- Pensei que Rebekah chegaria somente no sábado. - falei confuso.

- Parece que as aulas dela acabaram antes do previsto.

- Como assim "acabaram"? - indaguei sem entender.

- Oras, a faculdade dela. - riu de leve - Acha que duraria para sempre? - sorriu revirando os olhos.

- Por mim duraria. - falei sem importâncias e ela riu negando.

- Rebekah trará o noivo dela. - falou séria e assustei-me.

- Desde quando ela está noiva? - perguntei assustado.

- Desde quando Matt O'Connel a pediu em noivado. - sorriu óbvia e fiquei surpreso.

- O'Connel? Herdeiro da empresa O'Connel? - perguntei surpreso e ela afirmou.

- Um dos herdeiros. - ela disse e ouvi passos vindo das escadas.

- E ele virá junto com o irmão. - meu pai disse enquanto descia as escadas.

- Deixe-me entender. - fiz-me de pensativo - Os Mikaelson se aliarão aos O'Connel por meio do casamento de Rebekah com Matt? - disse sádico e ri sem humor.

- Sem brincadeiras, Niklaus. - Mikael disse sério e o encarei sarcástico.

- Por isso queremos que você e seus irmãos... - minha mãe começou a dizer mas Mikael a interrompeu.

- Principalmente você. - falou sádico.

- Queremos que vocês tratem bem os irmãos O'Connel. - ela completou.

- Pode deixar. - falei erguendo as mãos em sinal de rendição.

- O baile será no próximo domingo. - ela avisou. Domingo? Quem faz bailes aos domingos? - Traga compania. - sorriu carinhosa. Ri de leve sem humor e aproximei-me dela.

- A senhora sabe que é impossível. - falei sem humor.

- Uma bela dama, aposto que são muitas aos seus pés, meu filho. - ela disse sorrindo irônica.

Ri negando e então afastei-me deles. Já estava prestes a subir as escadas, quando Mikael chamou minha atenção.

- Boa noite, filho. - ele disse olhando-me sério.

Nem precisei virar-me, pois eu tinha a certeza de quele ele sabia a cara que fiz. Revirei os olhos e voltei a subir as escadas.

No outro dia

- Niklaus! - ouvi a voz doce e alegre de minha irmã. Entrei na sala e ela veio rapidamente me abraçar.

Abracei-a de volta e ela riu empolgada.

- Você está diferente, Bekah. - falei soltando-a e vendo o que ela tinha de diferente. Os cabelos estavam mais curtos e ela estava mais magra.

- Apenas emagreceu, o que era preciso. - ouvi Kol dizer com implicância e ri da cara de nervosa que a loira fez.

- E onde está o noivo? - perguntei intrigado e ela sorriu.

- Matt foi resolver uns problemas da empresa junto com o irmão. - ela disse sorrindo e afastou-se de mim - Mamãe já avisou do baile, não? - ela disse séria.

- Sim, senhora. - falei sorrindo.

- Ótimo, porque a família O'Connel estará aqui e quero todos vocês presentes, entendeu? - ela disse séria.

- Não perderei por nada. - Kol disse sorrindo.

- Elijah? Onde está Elijah? - ela disse olhando em volta.

- Na empresa ainda. - respondi olhando no relógio. Já passava das oito da noite.

- Tudo bem, tenho que ligar para Finn. - ela disse indo para o escritório.

Kol e eu nos olhamos desanimados e reviramos os olhos. Está explicado porque não gosto dessa volta de Rebekah.

- Hey, estou indo àquela boate, vem comigo? - Kol perguntou enquanto subia as escadas - Acho que vou lá para as dez da noite.

- Acho que vou sim. - afirmei sentando-me no sofá e vi seis malas empilhadas na sala - É tudo de Rebekah? Ela não ficará aqui, ficará? - perguntei surpreso e esperando por um "Não".

- O que acha? - ele disse sarcástico e voltou a subir as escadas rindo.

Bufei estressado e então liguei a tv.

Passei algumas horas assistindo ao notíciario. Rebekah tinha vindo tagarelar e no mesmo momento subi para meu quarto. Tomei banho e depois me arrumei. Assim que sai de meu quarto, Kol saia do dele todo arrumado também.

- Iremos em carros separados, sairei depois. - ele disse com um sorriso safado.

- Com uma tal de Meredith? - falei divertido.

- O quê? Claro que não! - negou sério e ri enquanto já descíamos as escadas - Por que acha que sairei com Meredith? - perguntou incrédulo.

- Porque você não consegue ficar uma hora sem falar nela, e aposto que não fica dois minutos sem pensar nela. - falei sem importâncias e ele negou revirando os olhos.

- Isso não é verdade. - murmurou irritado.

- Claro que não.

Entrei em meu carro e ele subiu em sua moto. Demos a partida no mesmo momento, porém ele foi na frente.

Logo já estávamos naquela boate movimentada. Kol já foi se misturando com as mulheres e bebidas. Comecei a dar uma volta pelo local, como sempre, as mulheres vieram se auto oferecer, e como sempre, recusei todas. 

Já estava quase na hora do grande show. Todos os homens já estavam reunidos a frente do palco. Sentei-me no lugar de sempre e pedi uma vodca. Quem atendera-me foi uma ruiva, e ao seu lado estava aquela morena que se chama Vick.

Novamente aquele viado estranho subiu ao palco comunicando algo.

- Queridos, sinto muito informar, mas o show dessa noite será cancelado. - ele disse lamentando e houve a gritaria dos inconformados - Nossa querida Line adoentou-se e não pode vir, gente. Sinto muito.

E então ele saiu. Achei aquilo muito estranho. Primeiro Caroline sai do palco de repente, depois fica doente? Isso está muito estranho. 

- Deseja mais alguma coisa? - ouvi uma voz feminina chamar minha atenção.

Virei-me para ela e reconheci-a. Vicki. Sorri entregando-me minha taça e ela encheu-a novamente.

- Você mora com Caroline, não? - perguntei querendo ser casual. Ela olhou-me como se não quisesse responder-me - Ou "Line, a Mascarada". - falei revirando os olhos. Ela riu de leve e assentiu.

- Sim, eu moro com ela. - afirmou sorrindo.

- Ela realmente adoentou-se? - perguntei confuso. Vick pareceu com medo do que responder - Pode contar, Caroline e eu... somos bem conhecidos. - afirmei. Ela respirou fundo e olhou em volta.

- Ela está meio impedida de sair por uns tempos. - ela disse sem jeito e meio triste.

- O que aconteceu? - perguntei preocupado.

- Eu não posso dizer. - negou rapidamente.

- Ok. - eu sabia que ela não diria mesmo - Você poderia me dar o endereço de vocês? - pedi como se não fosse nada de mais. Ela me olhou desconfiada.

- Acho melhor não. - negou olhando em volta.

- Eu só quero saber como ela está pessoalmente. - insisti. Ela respirou fundo e então pegou uma caneta e um papel onde anotava os pedido.

- Tudo bem. - murmurou anotando na folha. Esperei calmamente e então ela me entregou disfarçadamente o papel.

- obrigado. - agradeci.

Agora sim poderei vê-la.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem e teremos rápidamente o próximo capitulo, ok?
beijous!
XOXO