Addicted To You - Klaroline escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 28
Capítulo 28 - The fear in my heart


Notas iniciais do capítulo

Heiii pessoinhas!! Eu sei que demorei muitão né? Em recompensa lhes trouxe um capítulo mega impressionante. De boas, eu adorei fazê-lo. Espero que curtem, comentem e recomendem. boooa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/300906/chapter/28

Capítulo 28. The Fear in My Heart

O amor eterno é o amor impossível. Os amores possíveis começam a morrer no dia em que se concretizam.

– Eça de Queiroz

Definitivamente eu não estava me sentindo bem em relação o que tinha acontecido horas atrás. Era possível eu ter realmente encontrado Tyler na cidade em que Niklaus deseja recomeçarmos nossa vida? Eu não tinha ideia do quanto aquele reencontro poderia mudar na minha vida, mas tinha ideia o quanto aquilo me deixou abalada. Tyler fora meu primeiro amor, nós éramos tão apaixonados que já tínhamos até imaginado nossos futuros juntos. Agora eu vejo que aquele futuro que um dia tínhamos sonhado não passou de uma desastrada ilusão. Eu estava com Klaus agora, e estava feliz ao seu lado. Tyler tinha me magoado de uma maneira que Klaus jamais um dia imaginou em fazer. Ao contrário de Tyler, Klaus me aceitou mesmo sabendo sobre do que eu trabalhava e ainda ajudou-me numa nova vida. Então, obviamente, meu reencontro com Tyler não seria nada mais que um reencontro. Isso não interferiria em minha vida.

Assim que meus pés pousou no quarto do hotel, fui atirada por diversas perguntas desesperadas, um homem alterado e assustado.

– Nik, acalme-se, o que houve? - pergunto assustada. Sinto uma enorme dor de cabeça pelo susto levado.

– Como me acalmar, Caroline? Você passou todo o dia fora, sem atender ao telefone e é assim que aparece? - Nik perguntou com uma certa ira na voz e uma raiva na face. limpo minha garganta e solto minha bolsa sobre o sofá ao lado. Ao olhar no relógio da parede consto já passar das sete da noite.

Após o reencontro com Tyler não quis voltar para o apartamento, imaginei que possivelmente Klaus demoraria então fui conhecer mais New Orleans.

– Me desculpe, Nik, eu estava conhecendo a cidade. - digo me aproximando dele. Nik vem até a mim, olhando-me ainda desesperado.

– Você não atendeu o celular, Caroline! Imagine o quanto fiquei preocupado? Já iria revirar cada canto da cidade a sua procura! - Nik aumenta seu tom de voz e me assusta.

– Acalme-se, eu estou bem. - digo querendo despreocupá-lo - Meu celular ficou sem bateria, não imaginei que você fosse me ligar...

– Caroline, você está carregando nossa filha, precisa tomar muito cuidado, sabe disso! - ele me segurou nos ombros ao dizer isso.

– Eu estou bem! - repito com agonia do seu desespero.

Nik fica em silêncio. Era a primeira vez que o via tão preoupado comigo ou melhor dizendo: com Clare. Foi emocionante ver aquilo, meu coração se encheu de alegria, mesmo ainda assustada com seu desespero. Niklaus me olhava como se eu fosse uma preciosa taça de vidro que poderia se quebrar a qualquer momento. Via nos seus olhos, que por ele me carregaria nos seus braços para onde ele fosse, apenas para eu não me quebrar.

Os braços de Nik me puxaram e logo seus lábios cobriam os meus. Ele me beija pela quantidade de tempo que era necessário para ele ter a certeza de que eu e Clare estávamos bem.

– Eu te assustei. - Nik diz enquanto seus lábios ainda estavam de encontro aos meus - Me perdoe, sweet. É este meu... - hesitou fechando seus olhos, com dor - medo. Eu não suportaria perder você novamente, Care.

Suas mãos caíram de meus ombros até irem a minha cintura. A mão direita foi um pouco mais até minha barriga.

– Nem muito menos Clare. - soprou levando seus lábios a minha orelha. Alí ele suspirou pesadamente e o abracei com força.

Nik estava apenas com medo e ele não sabia como agir a esse novo sentimento. O Niklaus que eu conheci não tinha medos, ele era imprevisível e arriscava tudo por tudo, sem medo das consequências. Pelo que sei, Nik não teve seu pai presente, então ele nunca aprendeu a ter um sentimento paterno. Ele não sabia lidar com essa situação. Eu queria ajudá-lo, queria que ele visse que não era difícil quanto parecia.

– Se está difícil para ti, para mim também está Nik. - completo meus pensamentos em voz alta - Para mim também é tudo novo, mas não é tão difícil quanto parece.

– Care, eu não irei conseguir. - ele diz com medo.

Nós iremos conseguir, Nik! - eu o afasto para ver sua face transtornada.

– Para você é fácil, não é? - ele se afasta passando as mãos no rosto brutalmente - Veja a si mesmo: você é meiga, dócil, carinhosa e amável! Clare sentirá orgulho de te ter como mãe!

Sinto uma felicidade em meu peito em saber que ao menos Nik achava que eu seria uma boa mãe, o que eu discordava completamente. Eu era uma ex-protituta, uma ex-vadia. Essa minha antiga vida jamais se apagaria e era óbvio que Clare sentiria nojo de mim quando descobrisse.

– Niklaus, não continue com isso, por favor! - mando indo até ele lentamente - Veja o que você acabou de fazer! Veja o que você está fazendo! - aponto para ele, Nik me olha ainda transtornado - Você nos ama, Nik! Você acabou de demonstrar isso, acabou de se preocupar conosco! Acabou de mostrar que tem medo de nos perder, o que mais Clare precisaria para dizer que você é o melhor pai que ela poderia ter?

Ele ficou calado, se eu bem o conheço, sabia que ele pensava que eu estava blefando.

– Você largou a empresa que sempre idolatrou por nós, Klaus! Para deixar seu legado a nossa filha! - digo em bom tom, as vezes era preciso ser rude para sermos compreendidos - Está largando tudo que construiu em Chicago para construir algo novo em New Orleans, e tudo por quê? Hein? Diga-me!

– Porque eu sei que minha família não é a favor da existência de minha filha e se algo acontecesse comigo, eles deixariam você e Clare na miséria! - Klaus falou irritado.

– Está vendo só? - digo com um tom mais sereno na voz - Você entende isso, Niklaus? Entende o que está fazendo? Você sabe o que é isso? Isso se chama paternidade, meu amor. Você agora é pai e está assumindo suas responsabilidades, Clare e o outro pequeno sentirão orgulho de ti.

PDV HAYLEY

Minhas mãos apertavam com tanta força os lençois sob mim que eu imaginava que logo este viraria poeira. Mordi meus lábios prendendo algum som que anunciasse minhas dores e apertei meus olhos com força. Dentro de mim eu sentia que meu filho parecia estar comendo a parede de meu útero de dentro para fora.

Abri meus olhos encontrando a figura desbotada de Elijah logo a entrada de meu quarto. Pisquei pesadamente e logo enxergava cem por cento melhor. Contraí uma careta de dor e tentei sorrir despreocupada.

– Você não desceu para o café da manhã. - a voz de Elijah soa atenta.

Vi meu quarto tremer e uma gota de suor escapou no meu pescoço. Queria limpá-la, mas sentia que se eu soltasse os lençóis, desabaria em dor. Me controlei e prestei atenção no comentário de Elijah. ma das serviçais da casa tinham vindo me chamar poucos minutos atrás para o café da manhã. O que me espantou, pos para mim ainda era de madrugada. Entretanto a noite tinha se passado demoradamente comigo choramingando de dores na cama do quarto em que estava na casa dos Mikaelson e nem vi quando o sol já tinha nascido por trás das grossas nuvens escuras.

– Eu... estou sem fome. - digo querendo parecer o melhor possível. Elijah fica quieto.

O mundo realmente dava voltas. Eu sempre considerei Elijah como um idiota, metido e desinteressante. De repente este era o único que se preocupava comigo nesta casa. Digo, Kol se preocupava, mas não da mesma maneira; se preocupava comigo assim como se preocupava com seus outro pacientes. Com Elijah era diferente. De fato ele se preocupava com minha gravidez. Não sei se isso também envolvia a minha pessoa, mas claramente estava explícito que apenas meu bebê importava.

– Sabe... enjoos matinais. - digo, sorrindo em esperanças de que ele acredite. Não queria preocupá-lo, não mais que ele já deveria estar.

– É bom você se alimentar, Hayley. - Elijah diz caminhando melhor para dentro de meu quarto - O bebê precisa ser cuidado.

Ele para de caminhar a frente da mobília escura. Sobre ela havia uma pilha de remédios que eu era obrigada a tomar. Um a cada seis horas; outro uma vez ao dia; outro sempre antes de uma refeição; mais dois que era apenas quando as dores forem forte entre muitos. Elijah encostou sua mão na mobília e olhou para os remédios.

– Bem... Como se sente? - ele pergunta de olhos nos remédios.

Eu sabia que esta pergunta seria feita. Elijah, sempre que me via, fazia sempre a mesma pergunta. Ele realmente queria saber a resposta. Ao contrário de todos os outros dessa casa.

– Como sempre. - suspiro fechando meus olhos quando uma leve tontura me atinge. Ele fica em silêncio enquanto escuto as caixas de remédios serem abertas. Ele já deveria saber que eu estava com dor. Minha farsa tinha ido por água abaixo - Elijah. - eu o chamo ainda de olhos fechados - Como está Caroline? - sei que ele ficou surpreso pela pergunta, nem precisei olhá-lo - E a criança? Soube que é uma garotinha. - dou uma fraca risada com gosto. Era meu sonho ter uma garota.

– É... - ele tenta responder, estava surpreso com isso - Estão bem. - Elijah parecia estar com receio de algo - Hayley. Há algo que você precisa saber.

Sinto Elijah aproximando-se de mim. Abro meus olhos e ele me estendia três comprimidos de remédios e um copo com agua. Receosa, vou largando os lençóis e aceito os remédios e a água.

– Diga. - peço e em seguida tomo os comprimidos com a ajuda da agua fresca.

– Klaus e Caroline estão partindo. - ele diz inexpressível. Quase engasgo-me com meus comprimidos.

– Como assim? - pergunto com espanto - Klaus irá embora e me deixará grávida? Nessas condições em que estou?

Uma outra pontada de dor. Consegui prender um gemido e uma careta.

– Klaus irá montar um negócio em New Orleans; Caroline e ele resolveram ter a criança por lá. - Elijah diz como se isso não importasse tanto.

Para mim importava. Já não ligava mais para Klaus, agora estava preocupada com nosso filho. Klaus tinha me prometido que ficaria conosco, que estaria a par de tudo... Agora ele simplesmente vai ter uma nova vida, esquecendo de seu filho e tudo seria mil flores? Eu não queria isso. Eu estava com medo, precisava dele para saber que alguém se preocupava com meu filho. Era tudo que importava. Meu filho. Klaus iria deixá-lo.

Outra pontada e desta vez não suportei, gritei em dor, deixando o copo cair derramando água pela minha cama.

– Hayley! - escuto Elijah gritando. Algo molhava minhas pernas e me espanto em ver que não era a água derramada. Era sangue.

– Elijah! - grito em desespero. Passo a mão em minhas pernas para ter a certeza do que eu via. Tinha sangue em minhas mãos agora - Elijah! Me ajude! - gritei novamente e ele já gritava por ajuda de Kol - Elijah, por favor! Me ajude! - imploro e lágrimas escorrem pelo meu rosto - Eu não posso perder meu filho, Elijah! Me ajude!

– Acalme-se, por favor! Fique calma, você ficará bem! - Elijah implora segurando em minhas costas delicadamente - Kol! - ele grita novamente.

Vejo a figura de Kol e Matt entrando em meu quarto. Mas logo ambos ficam tão desfocados quanto Elijah ficara. A escuridão me afeta e logo tento em desespero implorar pela vida de meu filho.

PDV CAROLINE

Meus olhos se abriram e me vi de pé num lugar escuro. Um choro bem distante me deixou intrigada. Era um choro infantil e desesperado. Meus pés se moveram na direção dele. Não sabia o que esperar, tinha medo e um sentimento de afeto me atingiu.

Encontrei um quarto com um pouco mais de iluminação. Nele tinha uma cama e um berço ao lado. Dou um sorriso amistoso e corro na direção do berço. Vejo um garoto de pouco menos de 3 anos chorando em desespero. Seu rosto estava um pouco desbotado, eu não conseguia decifrá-lo. Só sei que chorava, ele estendia seus braços na minha direção como se me implorasse por colo. Como se me implorasse por proteção.

Eu quis pegá-lo, mas algo na cama ao lado me chamou a atenção primeiro. Se súbito solto um grito de susto quando vejo que por baixo do lençol branco havia um corpo. Um corpo sem vida e o cheiro de morte invadiu o lugar. o corpo estava todo coberto pelo lençol branco, mas eu vi que era um corpo magro e com o meu tamanho de altura.

Dou um salto da cama quando meus olhos se abrem de medo. Minha respiração estava ofegante e meu corpo por inteiro tremia. Olho a minha volta, eu estava de volta no quarto do hotel em New Orleans. Na verdade, eu nunca tinha saído daqui.

O sol adentrava timidamente por trás das persianas. Eu tinha acordado nos braços de Klaus, ambos estávamos desprovidos de roupas. Tinhamos tido uma linda noite juntos. Juramos a Clare que seríamos os melhores pais de todo o mundo, Klaus conversou por um bom tempo com nossa filha, contando seus planos a ela sobre a The Originals Eletronic. Eu estava orgulhosa dele e pelos chutes amigáveis que Clare me dava, ela também deveria estar.

Foi pensando em Clare que minha mente voou para aquele sonho, ou pesadelo. Não entendi o que aconteceu. Entretanto foi de me assustar.

***

– Me perdoe, querida! Eu tenho uns assuntos para resolver, por isso não poderei lhe acompanhar. - Niklaus diz com um olhar chateado.

Suspiro um pouco descontente. Eu queria passar esse ultimo dia em New Orleans com ele. Amanhã mesmo partiríamos de volta para Chicago e eu mal tinha aproveitado esse fim de semana com Nik. Sei que a noite que tivemos foi espetacular, mas eu queria mais. Eu sei, sou egoísta.

– Ok, meu amor. - digo contragosto e ele sorri - Você veio a trabalho e não a diversão. - encolho meus ombros delicadamente.

Ele deposita um beijo nos cantos de meus lábios e se afasta em seguida.

– Nos vemos as 3 horas no Quarter. - ele avisa guardando suas mãos nos bolsos da jaqueta.

– Sim. - afirmo tranquila.

PDV KLAUS

Para minha sorte Caroline não tinha pedido mais detalhes sobre onde eu iria. A desconversa que eu tinha lhe dado foi o suficiente. Eu não conseguiria mentir a ela, mesmo que fosse por uma causa boa quanto esta. Ainda assim ela me pegaria e descobriria que eu estava lhe escondendo algo.

O carro que tinha alugado em New orleans parou a frente de uma enorme casa. Tinha demorado quase meia hora para chegar aqui. A casa se encontrava bem distante do centro da cidade, tinha um estilo de casa do interior e a sua volta não tinha mais nenhuma casa em vista, apenas um grande e espaçoso campo.

Uma mulher me esperava logo que estacionei o carro. Ela sorria enquanto uma mecha de seus cabelos cacheados voava no seu rosto. Ela era alta e bela, tinha a pele marrom-escuro e os olhos negros. Vestia-se com uma calça bem colada e um casaco verde escuro.

– Você deve ser Niklaus Mikaelson. - ela diz e me estende a mão quando chego a ela - Eu sou Sabina.

Retiro meus óculos de sol e aperto sua mão com suavidade.

– Como vai, Sabina?

– Bem, obrigada por perguntar. - ela sorri gentil - Uh... Que tal irmos conhecer a casa, tenho certeza de que fez um bom negócio em comprá-la.

Sorri avaliando a casa de longe. Aqui seria onde minha vida recomeçaria com Caroline e Clare.

– Eu tenho certeza de que sim.

PDV CAROLINE

– Caroline! Não imaginei que viria! - espanto-me quando vejo Tyler a minha frente.

Eu estava no Quarter, era tudo tão belo que me deixava sem palavras. As ruas estavam movimentadas e agitadas. Grupos de pessoas dançantes e saltitantes passeavam pelas ruas de New Orleans, alguns dançando, outros tocando instrumentos e outros simplesmente acompanhando o blocos dançantes musicais. Alguns cantam uma música, outros cantavam outra, das varandas de suas casas as pessoas jogavam confetes e flores. Tinha até mesmo gente jogando bebidas, o que alegrava ainda mais os blocos.

– Hei! Tyler! - sorrio em vê-lo. Mesmo não estando tão calor quanto eu gostaria que estivesse, Tyler estava vestido como se estivesse pronto para o verão. Com uma camiseta regata preta, bermudas claras e e tênis branco. Seus cabelos arrepiados estavam sujos com confetes e respingados com algum líquido. Sorri do seu estado deplorável - Você está horrível! - preciso gritar para que ele me escute ao meio da multidão gritante. Ele ri.

– E você está... - Tyler, ao me avaliar, cala-se quando seus olhos param assustados em minha barriga - Grávida?

***

Tyler e eu caímos na risada quando passou por nós um casal fazendo palhaçada e nos mandando beijos. Nós estavamos vendo o desfile de dentro de um bar, atrás das grande janelas de vidro. Nunca tinha uma cidade tão alegre quanto New orleans, e a ideia de vir morar aqui me agradava e muito.

– E então... - Tyler chamou minha atenção. Voltei a comer meu lanche e o vi me olhar curioso - Sua faculdade de jornalismo? Já a terminou?

– Bem... - digo e termino de engolir o lanche de atum - Sim! Mas ainda não estou trabalhando na área. - sorri meio sem jeito. Ele me olhou descrente.

– Oras e por que não? É... Ham... A gravidez te impede?

Por causa da roupa mais justa que vestia hoje, minha barriga estava bem a mostra. Mesmo eu estando de sete meses, alguns acreditavam que minha gestação não passava de cinco meses.

– Ah. Não! Claro que não! Clare não me dá nenhum trabalho. - nego acariciando minha barriga com louvor - Não estou trabalhando na área porque... Bem... Meu noivo e eu montamos um negócio, que eu estou gerenciando. - explico - Uma biblioteca, sabe.

– Ah, nossa! Que interessante, Car! - ele diz interessado no assunto - Me conte mais.

Começo a lhe contar sobre a biblioteca e de como ela tinha surgido. Tyler fica maravilhado por saber que a boate tinha sido extinta e mais maravilhado em descobrir que Chad estava preso.

– Bom... Então você finalmente está tendo a vida que sempre quis, certo? - ele diz limpando sua boca com um guardanapo. Sorri em resposta. Ainda estava com fome.

– Promete que não irá me deixar mais encabulada do que já estou se eu pedir mais um sanduíche? - pergunto sentindo meu rosto ficar vermelho de vergonha.

– Oh, não! - Tyler diz em meio as gargalhadas - Claro que não! Vou dizer a garçonete que é para mim novamente, okay? - ele diz dando-me uma piscadela - Meu sexto sanduíche, sem problemas! - ele ri esticando sua mão para chamar a atenção da garçonete.

– Não! - arremesso uma migalha de pão nele e rimos - É o meu... - faço as contas de quantos sanduíches eu tinha comido - terceiro!

– Ah, pelas minhas contas vieram 6 aqui na mesa e eu só comi dois. - ele encolhe seus ombros e reviro meus olhos rindo - Mas se para você quatro é três, eu começo a perceber porque você sempre odiou calculos.

– Tyler! - arremesso mais migalhas nele e caímos na risada.

Depois que comi mais um sanduíche, Tyler convidou-me para irmos ver o desfile no fim do Quarter, onde estava tendo uma espécie de peça teatral com crianças de quatro a seis anos. Eu logo aceitei empolgada. Estava louca para ver as crianças e imaginar como seria se fosse Clare lá. Ao mesmo tempo que imaginei aquilo meu sonho retornou para meus pensamentos e um medo me aflingiu.

– Car, você está bem? - Tyler perguntou segurando em meus ombros delicadamente. Eu deveria estar com uma expressão nada boa por ter lembrando daquele sonho. Odiava sonhar com morte. E odiei ainda mais sonhar com aquele garotinho desesperado implorando por carinho.

– Ahn... Eu.... Bem... Acho que sim. - começo a gagueijar sem propósito algum. Suspiro pesadamente e Tyler me encara preocupado.

– Você quer descansar? Acho que essa multidão toda está te cansando, certo? - pergunta atencioso. As pessoas passavam por nós alegres e saltitantes, rindo e gritando.

– Não, Tyler, eu estou bem. - digo relutante, mesmo que estivesse com um aperto gigantesco em meu coração. Era como se algo de ruim estivesse acontecendo.

Imediatamente pego minha bolsa com um pressentimento estranho. Retiro de lá meu celular e vejo quatro ligações perdidas e algumas mensagens. Imagino ser Klaus, porém me assusto quando vejo que se trata de ligações de Chicago. Elijah, Kol e Rebekah. Em seguida mensagens de Rebekah implorando para que Klaus e eu lhes atendessem.

– Tyler, preciso sair daqui! - digo com urgência na voz. Ele me olha assustado mas logo assente e me arrasta para longe da multidão.

Meus pensamentos estávam confusos. Por que os Mikaelson estavam me ligando com urgência, por que para mim? Ao certo imagino que Klaus não deva estar com seu celular. Então me lembro inultimente de que antes de sair do quarto do hotel tinha visto o celular dele largado em meio os lençóis da cama. Novamente um aperto em meu coração e a resposta que tanto anseio me vem em mente. Algo aconteceu com Hayley.

– Caroline, você está pálida! - Tyler segura meu rosto cuidadosamente, com seus olhos arregalados e seus lábios secos. Percebo que chegamos num bar um pouco menos movimentado em relação aos outros lugares em que passamos - Caroline, fale comigo.

Quero respondê-lo, porém sou impedida por uma grossa e pesada voz ao nosso encalço.

– O que está havendo aqui?

PDV KLAUS

Finalmente tinha chegado ao centro da cidade. Já passava das duas da tarde, ainda nao estava no horário previsto de me encontrar com Caroline, mas queria lhe fazer uma surpresa. Para meu desagrado eu tinha esquecido meu celular no hotel, não tinha notícias de Caroline desde o momento em que a deixei no hotel. Sabia que ela viria ao desfile, ela tinha me convidado esta manhã. Por causa de meu compromisso com nossa casa, eu tive de recusar.

Antes de procurar Caroline pelo Quarter, resolvi parar para tomar alguma bebida. O dia não estava tão quente, mas um pouco de alcool sempre me contentava. O Quarter estava bem agidado, da maneira que eu me lembrava da época da faculdade. O bar que encontrei era o mais tranquilo e menos agitado.

Sentei-me para pedir uma bebida. Estava preocupado com algo desde o momento em que acordei, mas eu não tinha a mínima ideia do que me preocupava. Caroline e Clare estavam bem, era o que colocava em minha cabeça. Elas estão bem. Bebi o bastante para que me tranquilizasse, mas não o suficiente para me deixar alcoolizado. Era difícil eu ficar bêbado, da ultima vez que eu me lembro que isso aconteceu eu tinha 16 anos. Hoje, treze anos depois eu já me acostumei a beber e ficar sóbrio.

Vejo um rapaz adentrando no bar logo que levanto-me para sair. Ele traz consigo uma mulher loira. Semicerro meus olhos quando reconheço a tal. Ambos param e ele segura em seu rosto. Não consigo ouvir nada do que ele diz a ela pois minha visão parecia ficar vermelha de ódio.

Caminho pesadamente até lá, já ão aguentando mais ver um segundo daquela cena.

– O que está havendo aqui? - pergunto controlando-me para não socar aquele indivíduo dolorosamente.

Caroline, pálida, me olha assustada.

– Quem é você? - o rapaz moreno questiona pondo-se a frente de Caroline.

Minha mandíbula se trava com força quando vejo ele segurando agora o braço de Caroline.

– Resposta errada, - digo com raiva - solte-a.

Ambos ficam assustados com minha voz, nem eu mesmo me reconheço, mas eu acabaria com a existencia desse ser se ele não se afastasse de Caroline naquele momento.

– Klaus! - Caroline repreende-me. Eu não a olho para ver sua expressão, apenas continuo a encarar perigosamente aquele rapaz - Tyler... Este... Este é Klaus! - Caroline dá um passo a frente se livrando da mão de tyler– Nik, está tudo bem, não é isso que você está pensando.

Vejo Caroline me olhando com cuidado, suas mãos vem até meus ombros e seus olhos dizem-me para ficar calmo. Meu corpo tremia por raiva. Era como se eu quisesse matar aquele tyler.

– Hum... Hei... Eu... Bem,... eu estava só vendo se ela... bem... se ela estava bem. - o Tyler diz com certo receio e olha para Caroline.

– Klaus? - ela me chama.

De repente foi como se aquela carga de ódio saísse de meu corpo e as mãos de Caroline em minha face me despertasse.

– Me perdoe, querida. - sussurro e seguro suas mãos, para logo as beijá-las. Caroline sorri daquela maneira dócil, que transbordava meu peito de alegria. Fiquei envergonhado por tais pensamentos, parecia um gay agindo assim.

– Bom... Nik, este é Tyler. Um velho amigo meu. - ela diz apontando ao rapaz.

Ao olhar para o rapaz fico enraivado. Com um velho amigo sabia que Caroline queria dizer: seu antigo namorado. Ela nunca me contou de um amigo seu chamado Tyler, apenas contou-me sobre seu primeiro namorado.

Tyler. - repito com desdém - Eu sou Niklaus Mikaelson, noivo de Caroline. - queria melhorar aquilo, fazer um desenho ou até mesmo expor um outdoor mostrando a Tyler que Caroline e eu éramos noivos.

– Tyler Lockwood. - ele estende sua mão a mim. Eu a aceito sem cuidado de apertar de mais, a ponto de vê-lo fazer uma careta bem discreta. Logo ele força nossas mãos a se soltarem - Hei, Car! - ele desvia sua atenção de mim para... Car? Qual é o nível de intimidade que ele acha que pode ter com Caroline? - Você está bem agora?

Esqueço-me de tudo quando Tyler solta aquelas palavras.

– O que aconteceu, querida? - pergunto trazendo Caroline para mais perto de mim, lembro-me de vê-la pálida. Ao contrário do que pensei não era medo por me ver alí. Suas mãos estavam geladas e seus lábios sem cor alguma - Você não está bem... - olhei para Tyler no mesmo momento - O que você fez a ela? - pergunto com ódio.

– Eu? Nada!

– Nik, não! - Caroline exalta - Tyler não fez nada! São seus irmãos! - ela segura meu braço quando tive a intenção de descontar minha raiva e preocupação em Tyler. Bufo irritado.

– Meus irmãos? - repito confuso.

– Sim, eles estão me ligando, acho que algo aconteceu com Hayley. - ela diz puxando-me para ficar mais longe de Tyler. A música Ships In The Night começa a tocar do celular de Caroline e logo a mesma acaba com a música e atende quem lhe liga - Elijah! Hey! O que aconteceu?

Antes que Elijah trocasse mais palavras com Caroline, tomo o celular da mesma imediatamente. Caroline se preocupava com o bebê de Hayley, se algo tivesse acontecido ela poderia até passar mal com as palavras mal expressadas de Elijah.

– ... onde está Klaus? – é a primeira coisa que ouço quando coloco o celular na minha orelha direita. Afasto-me de Caroline.

– Elijah, diga! - mando impaciente.

– Klaus.– Elijah fica aliviado e suspira – Você precisa vir urgente para Chicago. Hayley entrou em emergência no hospital, ela e o bebê não estão bem.

– Ok... - vi Caroline me olhando preocupada. Tyler logo atrás estava confuso. Revirei meus olhos e me afastei mais deles - Elijah, a criança vai sobreviver? - pergunto o mais baixo possível.

Escuto Elijah suspirar novamente.

– Eu não sei, Klaus. Eu não sei.

Desligo a ligação com ódio. Estava furioso, queria destruir tudo que aparecesse a minha frente, mas eu não podia entrar em desespero, tinha de demonstrar a Caroline que tudo estava ou ficaria bem.

– E então? - Caroline veio até a mim.

– Vamos. - digo brevemente e ela me olha confusa - Precisamos voltar para Chicago agora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, quem ai achou esse capítulo muito bom? POuco bom? Só bom? Ruim? Uma merda? kkkk Preciso de comentários para voltar meus amores!! Estou tão entusiasmada com a história que já to com uma parte do capítulo 29 pronta!! Quem aí quer que eu volte logo? Comentem por favor!! Estou no aguardeee!! Mil beijos amores!!!
XOXO