Clumsy Girl escrita por Dreammaker


Capítulo 4
Para entender basta conhecer


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Estou sabendo que a formatação dos meus capítulos esta errada! E assim que der eu vou arrumar isso, mas acho que ta dando para entender não?
Esse capitulo é bem curtinho!
Aproveitem!



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Quinta-feira, foi só chegar na escola que começou o interrogatório. Esta tudo bem com sua costela? Como você fez isso? Esta doendo?... Mas uma pergunta fugiu do normal:
– O que rolou ontem a noite entre você e o Ezra!?
 Tinha que ser a Kimy. Só ela para entender as coisas do nada.
– Quem disse que aconteceu alguma coisa?
– Vocês dois ficaram sozinhos no quarto um tempão! E logo depois ele foi embora.- disse Carly
– Pode ir contando!- exigiu Clara.
 Contei tudo a elas que acharam a coisa mais fofa do mundo. Mas como sempre na hora mais interessante o professor chega... O silencio toma a sala para a aula começar. Não deu tempo nem de acabar a primeira aula que minha costela começou a doer de mais. Não conseguia mais ficar sentada naquela cadeira! Não tive duvida levantei e sai correndo da sala. Todos ficaram olhando sem entender nada.
 Já estava saindo pela porta da escola, ia direto para casa me deitar.
– Lili! Espera! O que foi!?- gritava Ezra correndo atras de mim.
– Minha costela! Esta doendo de mais! Não deveria ter vindo para a escola hoje!
– Quer que eu te leve!?
– Não, pode deixar que eu vou para casa sozinha!
 Então Ezra voltou para a escola e bateu na porta da sala de aula.
– Com licença professor.- Disse Ezra - vim pegar o material da Suzana, ela vai para casa.
– Por favor, entre!
 Ele recolheu meu material e levou para a sala dos professores, afinal ele não podia sair no seu horário de trabalho.
 Na hora da saída ele levou o material até a minha casa. Só ouço o TOC TOC TOC.
– Quem é?- eu gritei
– Sou eu! - Respondeu Ezra.
 Reconheceria a voz dele em qualquer lugar... Levantei e abri a porta.
– Como você esta lili?
– Já estou melhor, é que não da para ficar sentada muito tempo. Ainda mais naquelas carteiras duras!
– Trouxe seu material- ele disse levantando minha bolsa.
– Muito obrigada! Entra por favor.
 Ele entrou, eu fechei a porta e guardei minha bolsa. Não sabia o que fazer direito, tudo estava muito confuso em minha cabeça, era muita informação. Sentamos no sofá, ele percebeu que eu estava meio preocupada. Ele virou meu rosto e falou:
– Não fica assim, tudo vai melhorar!
 E me beijou novamente. Dessa vez tive certeza que não era um sonho ou um delírio por causa dos remédios, ele na noite anterior tinha mesmo me beijado.
– O que te preocupa?- ele perguntou.
– Não sei, acho que estou assim porque penso que se eu soubesse nadar aquela noite poderia ser diferente.
– Não é culpa sua!
– Claro que é, se eu não tivesse medo de água eu teria aprendido. Minha mãe sempre dizia que nunca é tarde para superar seus medos.
– Lili, não sei se é uma boa hora, mas o que aconteceu com os seus pais?
– Ano passado no dia do meu aniversario eu tinha ido para a escola, e meus pais estavam preparando uma festa surpresa para mim. Eles estavam voltando no carro com o bolo que eles haviam comprado... - Fiquei um minuto em silencio - então eles estavam passando em um cruzamento e um caminhão estava vindo muito rápido, era daqueles que carregava gasolina. O caminhão bateu no carro deles, vazou gasolina e pegou fogo.
 Parei mais um minuto para tentar me recompor.
– Eles não tiveram nem chance de sair do carro. Quando me avisaram ainda estava na escola, eu não aguentei ficar lá. Depois do enterro dos meus pais vendi a casa que a gente morava e me mudei para essa casa, que era da minha vó e que ficou para mim quando ela morreu.
– Sinto muito lili.- Disse Ezra me abraçando. - por isso que você foi se deitar ontem? Porque você não consegue mais pensar em festas surpresas sem lembrar de seus pais?
– Sim, mas também estava cansada. As meninas não sabem da historia inteira, por isso fizeram a festa, elas não sabiam dessa parte.
 Como fiquei muito triste Ezra me deitou no seu colo e ficamos lá, em silencio, refletindo por um momento. Mas o telefone tocou. Era a Júlia querendo saber se estava tudo bem, todos na escola estavam preocupados. Disse que sim e que ficaria em casa até segunda-feira.
 Estava com fome, afinal já passava da uma.
– Quer almoçar aqui em casa? - Perguntei a Ezra.
– Mas você consegue cozinhar com essa costela? Melhor pedir comida em casa.
– Tem razão, mas você vai ficar?
– Se você quiser eu fico.
– Então, que tipo de comida você quer comer?
– Você escolhe, a casa é sua.
 Pedimos comida árabe, não sabia que ele gostava, afinal não é uma comida muito comum.
Meia hora depois a comida chegou.
– Deixa que eu vou na porta buscar! - disse Ezra
– Pega aqui o dinheiro. - eu disse esticando abrindo a carteira.
– Tarde de mais, já paguei o cara! - disse ele fechando a porta com a comida em mãos.


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Notas finais do capítulo

Desculpem pela bíblia lá nas notas iniciais...



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