Love And Fire - Brittana escrita por Di Soares


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Não ficou muito bom. Tinha pensado em reescrevê-lo, mas desisti e decidi prosseguir com a minha ideia original.
ENJOY!



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As garotas continuaram a noite com muita bebida e dança. Ambas sem muito controle sobre seus desejos e sentimentos. De vez em quando trocavam palavras ao pé do ouvido, abraços, e mãos dadas. Mas nenhuma palavra foi dita sobre o que realmente se passava em suas cabeças.

Brittany, que estava em melhor estado, decidiu que era hora de ir embora. Santana não queria ir, mas acabou cedendo.  A loira sugeriu pegarem um taxi, mas a latina não queria deixar seu carro.

- Eu não vou deixar o Lue aqui. – Diz a morena com a voz arrastada por causa da bebida. – Ele sempre me leva pra casa e eu também vou levá-lo.

- Quem esse Lue que sempre leva você pra casa? – Pergunta Brittany com ciúmes, saindo da boate.

- É só o meu carro, não precisa ficar com ciúmes.- Esclarece a latina, fazendo a loira ficar vermelha.- Eu não posso deixar ele aqui. Se ele ficar, eu também fico. – Disse Santana decidida quando chegaram ao lado de seu carro.

- Meu Deus como você é teimosa. – Suspira a loira, mas achando uma graça a fidelidade de Santana a seu carro. – Ok. Vamos no seu carro, mas eu dirijo, e pego um taxi depois que eu te deixar em casa. E não tem discussão.

- Tá, mas eu ainda acho que estou em perfeitas condições para dirigir. – Fala a morena tentando abrir a porta do carro e acaba caindo.

- Com toda certeza. – Ri a loira. - Vamos Sra. Perfeitas Condições. – Implica Brittany ajudando a latina a se levantar.

Entraram no carro e Brittany deu a partida. No percurso inteiro, a loira dava olhadas rápidas para Santana, que cantarolava umas músicas. Para Brittany a morena parecia está totalmente relaxada. Chegaram à frente do prédio de Santana. O porteiro reconheceu a latina e deixou o carro passar. E a loira estacionou em uma vaga.

Elas permaneciam dentro do carro, pois não queriam que a noite acabasse. Mas Brittany precisava ir para casa, pois sabia que não estava no melhor estado para estar perto de Santana depois daquela noite, de flertes subentendidos e muito contato físico. 

- Eu tenho que ir. – Diz a loira, com um tom de desculpas.

- Obrigada Britt, eu realmente precisava me divertir, e definitivamente eu me diverti essa noite. – Falar a morena olhando para a mulher ao seu lado.

- Tudo o que você precisar Sant. – Diz Brittany sorrindo.

- Tudo? - Pergunta a latina com a sobrancelha arqueada.

- Qualquer coisa. – Responde a loira vendo um brilho diferente na íris da latina.

Santana então se aproxima lentamente e beija Brittany, que rapidamente corresponde. O beijo era calmo e gentil. A morena pede passagem com a língua para aprofundar o beijo, e logo a loira permite. O beijo dura mais algum tempo, tendo que ser interrompido pela necessidade de ar. As duas se separaram lentamente com sorriso no rosto.

- Eu acho que tenho que subir. – Diz a latina.

- E eu tenho que pegar um taxi. – Fala Brittany saindo do carro.

- Você pode dormir aqui se quiser. – Sugere Santana, seguindo a outra mulher.

- Mesmo que seja tudo que eu queira fazer, acho melhor não. – Responde a loira sabendo o quanto as duas estavam bêbadas.

 - Tudo bem, você que sabe. – Diz a morena. – Então tchau Britt, até amanhã.

- Tchau Sant, tenha uma boa noite.

- Vou ter sim, vou sonhar a noite inteira com você. – Fala Santana indo embora.

Brittany pega o taxi e chega rapidamente em casa. Ela queria contar para seu amigo o que tinha acontecido, mas nem ela mesma sabia o que estava acontecendo. O que iria mudar a partir dali?

Decidiu que dormir era a melhor coisa a se fazer naquele momento. Amanhã veria o que fazer.

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Brittany pov

Acordei com um barulho na cozinha, provavelmente era o Puck. Procurei o celular para ver que horas eram. Cinco e meia da manhã era cedo demais para alguém de ressaca acordar. Mas decidi levantar e tomar um café .

Depois da higiene matinal, caminhei para cozinha onde Puck estava concentrado lendo jornal e tomando café. Até parecia meu pai. Logo ele notou minha presença e desistiu do jornal.

- Não consigo ler isso, muito chato. – Diz ele tomando um gole de seu café. Sentei-me e coloquei um pouco de café. Puck era ótimo na cozinha e ele fazia o melhor café da face da terra. – E ai, que horas você chegou ontem? Fiquei preocupado, você não ligou. – Ele até parecia ser meu irmão mais velho, mas desde que nos conhecemos era assim.

- Quatro da manhã. – Falei tomando um gole do meu café.

- Uhmm. A noite foi boa pelo visto. – Diz ele maliciosamente me fazendo lembrar o ocorrido da noite passada. – Me diz que você falou ou fez alguma coisa.

- Eu bebi, dancei, ri e me diverti muito... Até que eu a levo pra casa, e ela me beija no estacionamento e eu correspondo. – Eu disse, pois precisava que ele soubesse.

- UOU, ela te beijou? Que demais! – Diz ele animadamente. – Mas você não parece tão animada. O que foi? Sua princesa não beija bem?

- Ela beija maravilhosamente bem se você quer saber. – Defendi, pois era a mais pura verdade. – Eu só estou com medo do que vai acontecer de agora em diante. O que eu quero dizer é que... – Inspirei fundo pensando nas palavras certas, mas nada veio. – Nós estávamos bêbadas, ela estava triste. Talvez tenha sido só coisa de momento, curiosidade.

- Vamos devagar. Se vocês estavam bêbadas ou não é o que menos importa. Não dizem que quando você está bêbado faz o que realmente tem vontade? – Fala Puck. – Por que você tem tanta dificuldade em aceitar o fato de que talvez ela esteja gostando de você?

- Talvez seja pelo fato de que eu não saiba o que fazer se isso for verdade.

- Como assim você não sabe? Se você gosta de alguém que também gosta de você. Vocês ficam juntos. Namoram, fazem todas aquelas coisas água com açúcar que os casais fazem e vivem felizes para sempre.

- Você falando parece até que é fácil assim. Primeiro, até semana passada a Santana era apaixonada pelo Finn. Segundo, eu não saiu com ninguém mais de uma vez, consequentemente eu não namoro ninguém, principalmente sendo minha melhor amiga. Terceiro, como iria ficar nossa amizade se algo assim acontecesse. Nunca iria ser a mesma coisa. – Falei em um fôlego só.

- Calma! Foi só um beijo, para você está colocando tanto problema. Santana é a segunda menina mais legal que eu conheço, e eu torço para que ela seja feliz. Você é a primeira, e eu sei que dentro desse seu disfarce onde você se esconde, tem alguém que sabe o que deve fazer. Não vou dizer para você sai daqui agora e dizer que ama a Santana. Mas quero que você se pergunte, se sair todo dia com uma garota diferente é melhor do que os momentos que você passa com aquela latina irritada. Todo mundo merece ser feliz e principalmente você. – Diz ele seriamente. Quando termina ele levanta e caminha em direção à escada. E antes de subir ele olha para mim e finaliza.

- Nunca vou perdoar Clarice por ter te machucado tanto e feito você desacreditar que ninguém pode te amar. – Ele subiu, me deixando mergulhada em pensamentos e em cada palavra que tinha me dito.

Fiquei alguns minutos, que mais pareceram horas, sentada pensando.

- Trinta segundos com a Sant vale mais do que trinta anos com diversas mulheres.

Brittany pov off

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Santana pov

Acordei com uma tremenda dor de cabeça. Isso é que dá beber tequila e sei lá mais o quê. Levantei escovei os dentes e fui fazer café, mas antes tomei um remédio para ver se passava essa maldita dor.

Terminei de fazer o café tentando lembrar da noite anterior. Estou com medo de ter dito, ou pior, feito alguma coisa para Brittany. Tenho uns flashes de memória, mas nada concreto. Tudo parece ter sido um sonho. Só lembro-me de mandar a garota que estava dando em cima da Britt, ir embora. E depois tudo apaga. Tive um sonho onde eu a beijava dentro do meu carro.

Meu Deus será que eu realmente beijei ela? Não consigo identificar se foi real ou apenas mais um sonho que tive com Brittany.

E se tiver acontecido, com que cara eu vou olhar pra ela?

Santana pov off

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  A hora de ir ao trabalho chegou, assim como o momento de encarar os fatos. Brittany foi a primeira a chegar, indo para seu armário organizar algumas coisas.

Santana chega vinte minutos depois reclamando que o trânsito estava uma droga. Mas logo que avista Brittany para de falar e sorri. Ela vai até seu próprio armário, que fica a três metros do da loira. Guarda a bolsa e pega mais um comprimido para amenizar a dor de cabeça que ainda estava presente.

- Manhã difícil? – Pergunta a loira tentando ser natural.

- Você não sabe o quanto. – Responde a latina pegando um pouco de água e tomando o remédio. – Não sei como você não sente nada.

- Eu sinto um pouco de dor de cabeça assim que acordo, mas depois de um bom banho passa. – Explica Brittany.

- Sorte sua! Acho que vou morrer. – Dramatizou Santana.

- Não é pra tanto sua chorona. – Brinca a loira, fazendo a latina ri.

Santana começa a pensar que talvez o beijo tenha sido apenas sua mente e seu coração lhe pregando uma peça, pois Brittany nada tinha comentado. Mas para ter certeza a morena decide perguntar algo.

- Britt... – Ela pensa mais uma vez e pergunta. – Eu... Fiz ou falei alguma coisa pra você ontem à noite? Algo diferente? – Pergunta Santana sentindo seu coração acelerar.

Brittany que ainda estava confusa em relação a como a latina estava reagindo em relação ao ocorrido, teve sua resposta na pergunta de Santana. Tinha saído de casa sem saber ao certo o que fazer, mas depois de saber que a morena não lembrava do que aconteceu, decidiu que talvez fosse melhor tudo continuar da mesma forma que começou.

- Não. Nada aconteceu. – Falou ela, tentando não passar para a voz a instabilidade que se encontrava em seu coração nesse momento.

- Você tem certeza? Nada aconteceu? – Insiste a morena olhando nos olhas da loira, que parecia não concordar que o que a boca da mesma falava. Quando o alerta toca e anuncia um acidente.

- Nós temos que ir. – Diz Brittany saindo rapidamente.


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Notas finais do capítulo

E ai? Não me matem, só comentem.