Doctor Who: Gerônimo escrita por Doctor


Capítulo 1
Brooks




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1. Brooks


James e Sadie Brooks eram dois irmãos gêmeos. Ambos caminhavam para o serviço, para a lanchonete Burguer and Soda, no shopping de Liverpool. Ao chegarem lá, colocaram seus uniformes e se prepararam para mais um dia de trabalho… como garçons.

— Eu acho esse emprego tão humilhante. Não devia estar trabalhando aqui! — James reclamou, como sempre.

— Pode sair daqui quando quiser, ninguém sentirá sua falta. — Disse Sadie.

James deu uma risadinha sarcástica.

Ambos pegaram uma bandeja cheia de pratos com vários lanches de diversos sabores e refrigerantes diversificados. Após entregarem, voltaram à cozinha, para pegarem mais bandejas e ficarem repetindo a mesma coisa.

***

O trabalho estava ficando realmente tedioso. Era bem chato ficar levando pratos da mesa até a cozinha o dia todo. Mas, no meio do dia, várias pessoas corriam indo do centro do shopping, para a saída dele. Sadie não entendeu o motivo, até ver uma vespa gigantesca voando pelo shopping e devorando cada pessoa que encontravam.

James agarrou sua irmã pelo braço e a puxou para fora da lanchonete e disse:

— Olha aquela vespa… é fascinante. Como um bicho pode ser tão grande daquele jeito?

— Ela está devorando pessoas e você se pergunta como esse bicho pode ser tão grande? — Sadie ficou irritada.

Todos fugiam; apenas um homem de cabelo preto com uma franja corria com um tipo de lanterna verde apontada para as lâmpadas enquanto elas explodiam, e ele gritava “Yowzah”. Uma lâmpada caiu em cima da vespa, e ela caiu no chão, esmagada e empapada de sangue.

Sadie correu até ele. Ela ficou encarando-o, até ele olhar para cima e perceber.

— Oh, olá, qual é o seu nome? — perguntou o homem.

— Sadie Brooks e… você, como se chama? — Sadie falou.

— Olá Sadie Brooks, eu sou o Doutor!

— Doutor quem?

— Doutor, só Doutor! — respondeu ele.

— Então você não tem nome? — perguntou Sadie confusa.

— Tenho, já disse me chamo Doutor! — disse ele.

— Mas Doutor não é um nome, é só um título, você precisa dizer o nome, não a profissão! — disse Sadie.

— Podemos parar de discutir sobre meu nome? Eu não reclamei do seu. Além do mais, não vai perguntar sobre a vespa gigante ou como derrubei aquela lâmpada? — perguntou Doutor.

— Ah, claro…

— Bem… essa vespa se chama vespiforme, é um ser parecido com uma vespa e ele se esconde atrás de humanos. — disse Doutor. — Essa coisinha aqui se “Chave de fenda Sônica” e consegue controla a tecnologia!

— Tá bom, Doutor sem nome… e o que vai fazer?

O Doutor passou a Chave de Fenda Sônica na vespiforme e depois olhou de volta para a máquina.

— Vou ir atrás do último vespiforme antes que mate alguém. Quer vir comigo? — perguntou Doutor.

— Ir lutar com uma vespa gigante com o risco de morrer… claro, seria o máximo! — falou Sadie.

— Sadie, o que está fazendo? — perguntou James.

— Eu vou caçar uma vespa gigante com o Doutor. — Disse Sadie.

— Quem é Doutor? — perguntou James.

— Sou eu! — Doutor levantou a mão.

— Doutor quem? — perguntou James.

— De novo? Nós vamos começar essa discussão de novo? — perguntou Doutor, irritado.

Doutor se levantou e saiu correndo para fora do shopping. Sadie seguiu-o e James a seguiu.

***

Eles continuaram correndo, até Doutor levantar a Chave de Fenda Sônica no ar e ela fez um barulho diferente.

— Por aqui! — disse Doutor.

James segurou Sadie pelo braço.

— O que pensa que está fazendo? Seguindo um cara louco que caça vespas gigantes? — disse James.

Sadie bufou.

— Há alguns minutos você dizia que era super legal uma vespa gigante. Agora você acha que eu seguir um cara que está caçando elas é maluquice? — disse Sadie.

— Sadie, esse cara tem problemas mentais. Que tipo de pessoa grita “Yowzah”? — perguntou James.

— Eu grito! — Doutor levantou a mão e disse sorridente, depois se virou e voltou a procurar o lugar que estava a vespiforme.

Sadie correu até o Doutor, e James foi até ela.

— Yowzah! — disse o Doutor.

— O que foi Doutor, por que está apontando isso pra nossa casa? — perguntou Sadie.

— Está é sua casa?

— Sim! — disse Sadie. — Por que, Doutor?

O rosto de Doutor ficou sombrio.

— Doutor, diga-me, o que tem lá dentro? — falou Sadie.

— Sinto lhe informar, mas… tem um vespiforme vivendo na sua casa, há muito, muito tempo! — disse o Doutor.

Sadie sentiu um frio na barriga.

— Quer mesmo que acreditemos nisso? — perguntou James.

— Confie em mim, eu sou o Doutor!

— Não, eu não vou confiar em você. Você se autointitula Doutor, mas fica caçando monstros ao invés de estar num hospital. — Disse James, irritado.

Um cachorro buldogue começou a latir.

— Oh, olá. — O Doutor falou para o cachorro. Ele começou a latir. — Oh, sabe há quanto tempo?!

— Com quem está conversando? — perguntou James.

— Com a Cadela!

— A Pipoca fala? — perguntou Sadie.

A cadela latiu.

— Ela disse que quer ser chamada de Destruidora. — Falou Doutor.

— Ela não consegue nem espantar um gato…! — disse James.

— Mas ela quer que vocês a chamem assim, vocês não escolheram seu próprio nome? — perguntou Doutor.

— Não. — Disse James.

— Não importa! — gritou Sadie. — Onde esse vespiforme está?

A cadela latiu.

— Ela disse que faz alguns meses que ele está aqui. Mas não sabe quem é! — disse o Doutor. — Bom vamos descobrir qual dos seus pais é um alienígena do espaço.

Doutor pegou a Chave de Fenda Sônica e correu para a porta da casa, ele apontou a Chave Sônica para a fechadura e ela se abriu. Eles correram para dentro da casa.

A única pessoa que estava na casa era a mãe de James e Sadie. Ele apontou a chave de fenda para ela.

— Desculpe, posso ajudar? — perguntou ela. — Querida, esse é seu… amigo.

— O quê? Não mãe, eu acabei de conhecê-lo! — disse Sadie.

— Nossa, e já tá trazendo ele pra casa? Você tá mais rápida do que da última vez! — falou ela.

— Mãe, ele não é meu namorado! — disse Sadie.

Doutor apontou a Chave de Fenda para ela.

— Isso não faz sentido. Seu corpo deveria explodir e de você devia sair uma vespa enorme… fazendo um barulho assim… — Doutor começou a imitar o barulho de uma vespa.

— Ahn, filha, tá tudo bem com ele?

— Sim, mãe, tudo ótimo! — disse Sadie.

A janela se quebrou, e milhares de pedacinhos de cacos de vidros voaram contra eles. Uma vespa gigante entrou na casa. O coração de Sadie gelou.

— Corram! — gritou Doutor.

Todos subiram as escadas, fugindo da vespiforme. Doutor entrou num armário e todos entraram atrás dele.

— O que é aquilo, o que é aquela vespa? — perguntou a mãe de Sadie e James.

— Eu acho que era sua cadela! — disse Doutor.

A vespa começou a bater na porta do armário.

— O que vamos fazer? — a mãe de Sadie começou a chorar.

— Se acalmem nós vamos sair vivos… — Sadie olhou para o Doutor —, não vamos, Doutor?!

— Ahn, claro, eu vou arranjar um jeito, eu espero! — disse Doutor.

A porta começou a se quebrar.

— Doutor, pense em algo, rápido! — gritou James.

Doutor pegou um cabide.

— Isso vai ajudar! — disse Doutor.

— Isso é um cabide! — disse James.

— Eu sei, não sou cego! — Doutor falou.

A vespa quebrou a porta. Doutor enfiou o gancho do cabide no olho da vespa. Os quatro se levantaram e correram para outro quarto. Doutor ligou o ventilador.

A vespa começou a quebrar a porta, que cedeu sem dificuldade. Doutor apontou a Chave de Fenda para o ventilador, que caiu em cima do vespiforme. Ele foi esmagado e multilado pelas hélices.

Doutor suspirou.

— U-ho, conseguimos matar os vespiforme… bem, eu consegui! — disse o Doutor.

Doutor saiu correndo do quarto, e parou no corredor com a voz da mãe de Sadie.

— Espere! O que eu faço com isso?

— Não sei, faça um churrasco, carne de vespa é ótima! — disse o Doutor, e saiu correndo.

Sadie e James correram atrás deles.

***

Sadie e James só o encontraram quando ele parou na frente de uma cabine policial azul.

— Doutor, o que vai fazer agora? — perguntou Sadie.

— Vou viajar na minha nave! — disse o Doutor, batendo mão na cabine azul.

— Isso é sua nave? — perguntou James.

— Sim, eu a chamo de TARDIS. — Disse Doutor.

— Não é apertado aí dentro? — perguntou Sadie.

— Bem, tem bastante espaço aqui dentro.

— Tem certeza? — perguntou Sadie, incrédula.

— Sim, venham ver, por me salvarem devo-lhes uma viajem por terem me ajudado, e por terem descoberto que sua cadela era uma alienígena! — disse Doutor.

— Acho que não vai caber a gente aí dentro! — disse James.

— Ainda não acreditam que é maior por dentro não é? — disse o Doutor.

Ele abriu a porta e falou:

— Sejam bem-vindos à TARDIS — ele ergueu os braços e deu espaço para eles entrarem.

Sadie entrou, e logo saiu, vendo todos os lados da cabine, procurando ver se era maior. Ela voltou para dentro.

— Como… como…? — Sadie estava confusa.

— Eu prefiro quando dizem “É maior por dentro do que por fora”! — disse Doutor.

— Isso é fantástico! — disse James.

— Pois é, vamos fazer uma viagem. — Disse o Doutor.

— Para onde? — Sadie perguntou.

— Ah… logo vocês vão descobrir. — Doutor começou a apertar vários botões, e eles sentiram o lugar rodopiar.


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Notas finais do capítulo

NEXT TIME:
- Onde estamos? - perguntou Sadie.
- Nova Nova York! - disse Doutor
*
Sadie olhava para uma estátua de um anjo com a mão no rosto, o que fazia parecer que ele estava chorando
*
Sadie se levantou, e a mão do anjo estava quase tocando nela.
*
- Eu não vou ir lá. - disse Sally.
- Qual é amor, se eu tirar uma foto dos fantasmas para o jornal eu ganharei um aumento! - disse Brad.
*
- Matem o Doutor!