Sweet Cherry escrita por Kamiille


Capítulo 17
Capítulo 17 - Jantar.


Notas iniciais do capítulo

Quando Kamile fala "Ele" está se referindo ao Cast na maioria das vezes ^-^
Ah! Castiel P.O.V no final, como pediram. ''u''



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/300263/chapter/17

Esse jantar iria se inesquecível!

Tive a certeza disso quando interrompi o beijo com Lys e encarei brevemente minha plateia. Estavam estáticos. De boca aberta e olhos arregalados.

-Boa noite! Desculpa a nossa demora. Eu vou subir lá em cima me arrumar em um segundo. Você me espera aqui Lys? –Disse com um sorriso no rosto.

-Claro. –Ele me puxou mais uma vez para me dar um selinho.

Saí da sala de jantar sem olhar para trás e subi rapidamente as escadas chegando no meu quarto. Eu tinha que ficar linda! Tinha que ser como se eu estivesse adorando tudo aquilo! Como se eu não tivesse morrendo de raiva e dor ao mesmo tempo por dentro. Eu estava entrando no jogo. E faria uma entrada triunfal.

Tomei outra ducha, quente e rápida dessa vez. Depois, um banho de perfume e outras loções que ficavam estocadas lá e dificilmente eu usava.

Cabelo... O que fazer com você? Prendi-o em um rabo de cavalo, deixando franjas soltas que caiam ao lado do meu rosto, nelas fiz um rápido movimento para ficarem enroladas.

Roupa... Vasculhei meu armário de cima a baixo até achar o vestido que estava procurando. Era uns dos poucos que papai havia me trazido da França dos quais eu realmente gostava. Ele era de mangas compridas, batia até a metade da coxa, colado, mas o que me fazia querer vesti-lo hoje era seu decote. Era um decote extravagante que tinha um estilo de zíper. Para completar, uma caveira na altura do peito. Perfeito!

Vesti longas botas pretas de cadarço que Rosa havia desenhado e me presenteado. Era a primeira vez que as usava.

E por ultimo, maquiagem. Tinha que ser algo fatal! Sombra preta, abuso de lápis e rímel. Para completar, batom vermelho.

No fim, quando me olhei no espelho, só faltou o sangue e podia-se jurar que eu tinha acabado de matar alguém.

Vestida para matar.... –Pensei.

Desci as escadas. Entrei na cozinha triunfante. Juro que só faltaram babar! Foi aí que reparei nas roupas do grande jantar. Anne vestia um longo vestido dourado que tampava até mesmo seus sapatos. Estava com um colar de perola combinando com brinco e pulseira. O cabelo escarlate em um penteado de salão de beleza mal feito. Maquiagem em tons pastéis razoáveis... Debrah, ao contrario, vestia um vestido mais que curto vermelho-sangue. Salto alto vinho, cabelo ondulado e solto, maquiagem marcante dando volume aos lábios. Ele, com uma camisa social preta. Lys não parecia deslocado com a roupa vitoriana.

-Desculpa a demora. –Me sentei ao lado de Lys, de frente para Debrah. Então ficava: Anne na cabeceira, Debrah do seu lado esquerdo seguida de Cast, eu do lado direito seguida de Lys. Aquilo ia ser... No mínimo pavoroso.

-Muito bem Kamile, depois de nos fazer esperar acho que finalmente podemos começar com o jantar. –Anne tinha retomado sua postura superior como todos na mesa. Todos voltando a se concentrar no jogo. –Margareth! Pode tirar os aperitivos e entrar com o buffet devidamente contratado. –Ela gritou em direção à copa. Aperitivos? A comida que estava na mesa daria para alimentar um exercito! Por 30 dias! 

Uma mulherzinha baixinha e gordinha devidamente uniformizada apareceu e sussurrou algo em seu ouvido.

-COMO ASSIM O BUFFET NÃO VEM? –Ela indagou gritando.

-Desculpa senhorita Anne. Como eu disse, o buffet ligou avisando que por causa da tempestade de neve, não conseguiram chegar até aqui. –Margareth dizia de cabeça baixa.

-QUE TEMPESTADE DE NEVE? –Ela estava praticamente arrancando as unhas postiças com os dentes.

Margareth calmamente foi até a janela e abriu a enorme cortina que estava o tempo todo fechada. A imagem era... Confusa. Por que não se via nada além de branco. Branco caindo brutalmente do céu e deixando tudo em volta branco. Neve.

-Com essas condições, está proibida a movimentação de pessoas e carros na cidade inteira. Por isso, o buffet  não pode chegar. É, bem... A senhora gostaria que eu já fosse montando os quartos?

Anne estava no chilique muito grande para responder, então foi Debrah quem falou.

-Que quartos?!

-Os quartos para os meninos. Sei que o Castiel mora aqui na frente, mas até atravessar a rua no momento está impossível.

-Não precisa. –Ela respondeu com uma cara mais que de vadia. –Cast vai dormir no meu quarto. Junto comigo! Né, amor? –Ele assentiu apesar da cara dele ser mais “assustado, traumatizado” do que “animado”.

Depois do olhar “chore Kamile, chore!” que eles me lançaram, tive que abrir a boca!

-Margareth! –Chamei o nome dela ironicamente e docemente ao mesmo tempo. –Não haverá necessidade de reservar mais quartos, obrigada. Acredito que poderemos tranquilamente comer com essa quantidade extravagante de “aperitivos” –Abri aspas no ar com os dedos. –Na verdade, a mesa está muito bem posta! Chame o resto dos empregados, venham comer conosco!

-A-a s-senhora fala sério? –Ela gaguejou.

-Kamile!!! O que pensa que está fazendo?! No meu jantar de comemoração de namoro!!! Você está louca?! –Debrah começou a acompanhar a mãe em um chilique.

-Tenho certeza. –Respondi Margareth ignorando totalmente aqueles seres irritantes e xexelentos.

-Então quer dizer que estamos todos presos aqui... –Lys disse enquanto Margareth convocava os outros empregados.

-É o que parece. –Eu disse mesmo ele não ter feito em forma de pergunta.

Ele se virou para mim e sorriu sedutoramente. Tive certeza que toda a minha pose “vou te assassinar” desapareceu quando eu corei.

-Que pesadelo! –Ele bufou, fazendo nosso clima se cortar. Qual é a sua Castiel? Não está com a fila andando? Pegando todas as meninas da escola? Não consegue me ver fazendo o mesmo?

Você não conseguirá esquece-lo. Você não conseguiu, não consegue e nunca conseguirá. Seus destinos estão traçados. Perceba isso antes que seja tarde demais! Dois orgulhosos. Dois rancorosos. Dois vingativos. Aprendam a deixar de ser assim da maneira mais fácil. As consequências são terríveis. Digo por experiência própria... Minha pequena... 

_A palavras invadiram minha mente rapidamente. Não fui eu que as formulei, tenho certeza. A voz me vazia lembrar mamãe... Que idiotice! Devia ser alguma parte boboca na minha consciência! Então, cala boca consciência! Você não sabe de nada. Está errada. Eu quero acreditar que esteja... Ou não...

Nesse momento mordomos e empregadas preencheram totalmente a mesa de jantar. Anne subitamente pareceu acordar do chilique.

-O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?! O QUE PENSA QUE ESTAVA COM O MEU JANTAR KAMILE!!! QUE BAGUNÇA É ESSA?! –Ou só piorou seu estado... –VOCÊS TODOS ESTÃO DEMITIDOS! DEMITIDOS!!!

-Recontratados. –Ecoei.

-O QUE DISSE?! –Raios laser saiam do olho dela, mas não me pulverizavam.

-Eu disse que foi papai mesmo que escolheu esses empregados. Acho que não seria nada agradável descobrir que eles foram demitidos... –Eu adorava usar e abusar do meu sarcasmo!

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! EU-PERDI-A-FOME! AAAAAAAAAAAAAAAAA! –Ela simplesmente saiu gritando. Iria pedir para um dos empregados ver se ela não estava escondendo drogas debaixo do colchão o mais rápido possível...

Olhei para Debrah esperando que ela imitasse a mãe saísse da mesa histérica, mas ela não o fez.

-Me arrumei demais pra qualquer pessoa estragar minha noite. Bom apetite! –Ela disse toda “saltitante”. Irmãzinha... Não se preocupe. Tenho outra jogada pra você. Ou vou bolar outra...

-Você está linda. –Castiel disse sorrindo.

Olhei para Lys e ele me ajudou a dar uma gargalhada exagerada. Debrah estava parecendo um travesti disfarçado!

O resto do jantar foi exatamente do mesmo jeito. Um casal tentando atingir o outro. Provocações... Mas ninguém se vencia. Ninguém admitia derrota. Até mesmo os empregados foram envolvidos indiretamente no jogo.

Quando fomos terminar, percebemos que já estava tarde demais para fazer qualquer outra coisa. Resolvemos dormir... Só tinha um problema... LYS IA DORMIR NO MEU QUARTO! 

Nem mesmo ele tinha feito isso...

-Aqui. São as roupas do senhor Joe. Podem usar. –Margareth entregou um montinho de roupa para Lys e outro para Castiel.

-Vamos mozãooo! –Debrah puxou a mão de Cast pela escada.

Eu queria poder rir daquilo, como se não me atingisse, mas... Me atingia. E com tudo. Castiel às vezes soltava umas caras de “que nojo” ou “eca”, mas... E se aquilo tudo fosse coisa da minha cabeça? Se ele realmente me esqueceu completamente? Se ele realmente está em um lance sério com a Debrah agora ou com qualquer uma das outras garotas? Ou... Se ele nunca me amou?

Tentava engolir saliva para empurrar o choro na garganta, mas parecia não funcionar...

-Estou curioso para conhecer seu quarto. –Lys me distraiu. Eu estava ao ponto de desabar. Obrigada Lys. Obrigada por tudo.

Entrelacei minha mão na dele e o guiei até o meu quarto.

Primeiramente, ele usou o banheiro para tomar um banho e trocar a roupa. Isso me deu um tempo para pensar... Com falar isso pra ele?!

“Olha Lys, você está sendo muito bom pra mim. E eu não quero estragar o que a gente tem, mas... Você NÃO vai me comer.”

É... Acho que não.

“Lys, friendzone, arruma um colchãozinho aí no chão e se vira!”

Não...

“Vem ni mim gatinho! Vem ni mim que hoje eu tô que tô!”

NÃO! NÃO!!!

Ah! Droga!

Nesse momento ele saiu só de toalha do banheiro!!!

-Ah, desculpa Kamile. É que eu estou acostumado a fazer isso lá em cassa. –Ele deu um sorriso amarelo e fechou a porta.

Confesso que isso me fez reconsiderar a ultima opção...

Não Kamile. Pense bem. O jogo! Não se esqueça do jogo! Mas... Dormir ou não com Lys influenciaria alguma coisa no jogo?

O que estou dizendo?! Estou parecendo uma puta decidindo dormir ou não com um menino por um motivo banal! Dormir com alguém é algo especial! Não é algo que se decida assim como uma vadia. E no momento, eu não estou preparada para passar a noite com ninguém.

Então a porta do banheiro se abriu de novo e de lá saiu um anjo. Tive vontade de me jogar de um prédio por não dormir com aquele Deus grego! Ele havia colocado somente a calça preta de algodão do pijama, cabelos molhados, o vapor saindo da porta do banheiro como fumaça... Fez tudo aquilo parecer cena de filme! Ele era naturalmente sexy! Uma tentação, sem duvida, mas... Nem mesmo aquela sedução ali na minha frente fazia a dor frenética do meu coração amenizar.

-Desculpa a demora. –Ele piscou. –Você não vai? –Ele segurou a porta aberta, sorrindo, para que eu entrasse. Seduzida demais para dizer alguma coisa, assenti e entrei. Quando olhei no espelho estava da cor de um tomate.

Soltei o cabelo, removi toda a maquiagem, tirei as botas desconfortáveis e o vestido apertado. Água morna. Parecia que o chuveiro lavava todo o meu corpo. Tirando tudo de ruim dele. Pena que ele não podia lavar minha alma.  

Castiel e Debrah. Juntos. Eu gargalharia tanto em ouvir isso há algum tempo atrás! Agora? Eles estão á um quarto de distância do meu se pegando. Vomitei todo o meu jantar ali mesmo com aquele pensamento. Desliguei o chuveiro, escovei os dentes, fiz um coque no cabelo e procurei meu pijama. Eu não queria deixar nenhuma lagrima escorrer. Isso acabaria com o meu orgulho. Essa era minha entrada no jogo. Não se entra chorando! Mas pera... O closet fica lá no quarto... Eu estou no banheiro...

Ah, não é possível! É o destino esfregando da minha cara “Transe! Transe agora!”; o único pijama que tinha sobrado era a parte de cima do pijama de papai que Lys estava usando. Eu não sairia de calcinha e sutiã pelo quarto até o closet para pegar um pijama! Minha única opção era a camisa de abotoadura que vesti por cima da roupa intima. A camisa era comprida, sim, mas não o suficiente! Suspirei.

Saí do banheiro me sentindo totalmente pelada. Lys estava distraído lendo os títulos dos livros empilhados na prateleira. Mas sempre parecia que ele sentia minha presença. Seu olhar me encontrou mais do que rápido; ele caminhou na minha direção. Eu fiquei imóvel. Caminhava na direção dele ou fugia me trancar no banheiro? Ele chegou rápido demais, antes que eu pudesse me decidir. O beijo foi de tirar o folego. Mesmo assim não era igual os dele. Lys me encostou na parede e seus beijos foram ficando mais quentes... Mais sexys... Eu deveria ter parado logo no começo, mas estava gostando. Só voltei para o mundo real quando ele começou a desbotoar a camisa.

O afastei com a mão.

-Lys... Acho que não estou preparada para isso ainda. –Confessei.

Ele passou a mão na minha bochecha e me deu um beijo na testa.

-Posso dormir de conchinha com você pelo menos? –Ele nem precisava ter pedido com aquela cara tão fofa de cachorro abandonado!

Coloquei a mão nele na minha cintura e nos deitamos. Minha cama era de solteiro, mas era larga. Bem, nós dois, de conchinha, no frio, cabia perfeitamente. Apesar de estar pensando nele... Peguei um sono leve e curto. Acordei nem 5 minutos depois. Precisava chorar...

Castiel

Visão de Castiel  

Credo! Não devia ter comida aquela porcaria de comida japonesa! Odeio peixe! E vomita-lo é pior ainda! Mas eu deveria estar certo. Kamile estaria se deitando com Lysandre agora. Aquele filho da puta! Com a minha pequena! Agora ela parecia tão frágil... Mas não era. Era a rabugenta, mal humorada, chata e irritante.

Ela não pareceu assim no jantar. Ela pareceu mais uma assassina. Mais poderosa, mandona...

Kamile... Peguei todas as vadias do colégio e nenhuma delas me fez esquecer você! Praga? Macumba? Feitiço? Não, amor. –Sussurrou aquele um terço bobão que sempre atormentava! Era difícil ignora-lo. Talvez por que no fundo ele tivesse um pouco de razão. Ou a total...

-Môzãooo! Estou te esperando! –Não, pera, ainda tem mais um pouco de peixe aqui. Ouvir a voz daquela vadia esvaziou totalmente meu estômago.

Ela realmente estava pensando que eu iria dormir com ela? Se ao menos eu conseguisse... Mas meu corpo parecia rejeitar qualquer coisa que não fosse ela.

Bom, pelo menos eu estava conseguindo o meu objetivo, não é? Faze-la me odiar. Era isso que eu finalmente havia decidido. Talvez se ela me odiasse, não sofresse tanto igual a mim. Mas eu sou mesmo um idiota! Depois de tudo que ela me fez passar eu ainda quero protege-la! Culpa sua! –Gritei mentalmente para a parte bobona de mim mesmo.

-Castizinho.... Não demore tanto meu Tiel! –A voz de vadia dela era tão irritante! E tão diferente da voz de Kamile. Que ficava ainda mais perfeita acompanhada de um microfone e uma guitarra. Ou quando estava se revoltando com alguém, como na cena hilária que ela fez no jantar. Desafiar a madrasta daquele jeito...  

Olhei para o espelho e como sempre, me peguei sorrindo ao me lembrar dela. 

-Por que meu mô tá demorando tanto?! –Meu sorriso se transformou em uma cara azeda.

Respirei fundo e abri a porta do banheiro. Se meu estômago tivesse um grão se quer teria sido jorrado. Debrah estava deitada no chão com um lingerie preto que ela devia ter roubado de uma prostituta. Ou não...

-Debrah. Acho melhor a gente ir dormir. –Disse mantendo meu papel “apaixonado”. Eca.

-Vamos fazer umas travessurinhas antes. –Ela começou a mover vulgarmente a perna.

-Escute Debrah...

-Como você descobriu que essa é a minha primeira vez?! –E então ela começou a chorar e deitou na cama cobrindo o corpo inteiro com o cobertor.

PARA MUNDO QUE EU QUERO DESCER! Debrah virgem?! Nunca tive que segurar tanto a risada em toda a minha vida!

Me aproximei devagar da cama dela e sentei a beira.

-Eu vi nos seus olhos que esse é sua primeira vez. Eu te conheço. Quero que seja especial pra você. Entende? –Depois desses dias acho que já podia ganhar um óscar de atuação.

Ela se virou para mim lentamente.

-Você é perfeito. –Com toda a certeza que não tinha nada mais no estômago, dei um beijo na testa dela.

-Durma. –Eu disse. Ela assentiu e se virou.

Coloquei alguns lençóis no chão junto á um colchonete que sabia que ficava no guarda-roupa. Estava prestes a me deitar quando...

“Ronc”

Percebi que vomitar tanto acabou me dando fome.

“Roooooooooonk”

Caralho estômago! Não pera... Isso foi o porco, digo, a Debrah roncando.

Desci as escadas meio á cegas, em silêncio para não acordar ninguém.

Então a minha solução era benéfica para todos! Eu ficava com outras meninas, assim esqueceria Kamile. Ela, por sua vez, morreria cada vez mais de ódio por mim. Sem sofrimento da parte dela. Simples assim. Tem maior sacrifício do que ficar com a Debrah? O problema é que ela está se envolvendo demais com Lysandre. Não consigo vê-la sendo feliz com ele. Eu não consigo ver mais ninguém que faça-a feliz.

Então... Isso não fazia bem um “sentido”, não é mesmo? Kamile havia me magoado pra caramba com o maldito beijo em Lys. E mesmo que eu quisesse, não conseguia odiá-la por completo. Sempre aquele um terço... Que me obrigava a protege-la. Me fazia lembrar sempre como era bom ama-la...

Só percebi que as luzes estavam acesas quando já estava na porta da cozinha. Com a parte de cima do mesmo pijama que eu estava usando, com um coque mal feito, uma caneca de chocolate quente na mão. Kamile estava chorando. Não pensei. Não deu tempo. Foi por extinto. Por extinto a envolvi nos meus braços. Abracei-a com força. Como era bom fazer isso depois de tanto tempo. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então... Vou viajar esse fim de semana, então é provável que o capítulo 18 se atrase um pouco x-x
Ah, eu gostaria de perguntar uma coisa pra vocês... Eu prevejo dois finais diferentes da fic: 1- Mais uns 8 capítulos e a fic acaba. 2- Provavelmente pode passar de 30 caps o-o
E aí? Final 1 ou 2? XP