A Garota Do Cachecol Vermelho escrita por Ana Luiza Lima


Capítulo 7
Capítulo 6.5


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo é um especial entre a Elizabeth (irmã do Benjamin) e seu futuro marido (Arthur)!! Eu achei muito fofo, e não sei se vai ter alguma razão importante, já que eu ainda estou escrevendo ela... então boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/300027/chapter/7

Pov. Elizabeth

11 meses antes

Entrei em uma livraria, e eu estava um pouco preocupada, trabalhava num museu de história natural, e (como sempre) havia tido uns problemas com algumas novas cargas que haviam chegado. Sou eu que tenho que resolver tudo por lá, e com isso, me estresso o dobro. Além de ter alguns funcionários que não levam o museu tão a sério quanto deveria.

Às vezes vou à área dos fundos fumar junto com faxineiro, Sr. Emilio. Era um senhor gentil, e adorava o museu, trabalhava lá a mais de 30 anos e passava a maior parte do tempo contando histórias de lá, até hoje não sei como não foi promovido, mas ele diz que não se importa, e que gosta do que faz. Pensando nele, dei um pequeno sorriso sem querer.

A livraria tinha um pequeno café, peguei um livro sobre revoluções e fui ler tomando um chocolate quente, porque odeio café. Olhei a minha frente, tinha um homem muito bonito que parecia ter a minha idade. Ele tinha um cabelo dourado, que caia um pouco no rosto enquanto ele lia um jornal. Suas mãos eram grandes, e seus olhos castanhos meio verdes, dependendo do ângulo que se olhava.

Fiquei o observando um pouco, e acho que ele percebeu, tentei desviar o olhar rápido, e me concentrar no livro, mas acho que não deu muito certo.

Ele se virou e olhou pra mim, por um momento pensei que eu não iria aguentar e iria me levantar e agarra-lo e que viveríamos felizes para sempre, mas dai ele só pediu o açúcar, eu não consegui soltar nenhum misero “ah, claro” ou “oi”, simplesmente peguei, entreguei o açúcar e abaixei a cabeça, a vergonha e decepção vieram a jato, senti elas como se fossem uma bomba, mas não iria deixar as coisas ficarem assim, levantei a cabeça e... Só consegui ficar olhando para ele de novo. Que bobona que eu sou.

- Oi, aqui está o seu açúcar.

Era ele, estava sentado na minha frente, com um sorriso tímido me dando o açúcar, ah como era lindo, parecia um deus grego, seu cabelo brilhava junto com seus por causa do sol de fim de tarde que batia na janela. Tenho certeza que a minha cara devia ser a de uma idiota.

- Ah... Err...oi...brigada. – Ai meu deus não podia dizer alguma coisa mais decente?

- Meu nome é Arthur, e você como se chama?

- Me chamo Elizabeth, prazer. – Isso é assim que se começa uma conversa, vamos que você consegue mais.

- Prazer Elizabeth. – E foi ai que eu percebi que estava realmente perdidamente apaixonada, ele sorriu um sorriso sincero e verdadeiro, e muito lindo que o deixava mais bonito do que já era. – Você está bem? Está meio pálida...

- Ah, estou bem, é que às vezes eu fico meio pálida mesmo... – aham, principalmente quando tem um cara super bonito que vem falar comigo e ainda senta na mesma mesa que eu.

- Agora você está vermelha... Tem certeza que está bem? – Não eu não estou!

- Ah sim, deve ser só por causa do sol, ou talvez muita preocupação.

- Como uma garota tão linda como você pode ter tanta preocupação? – Ai Céus! Meu coração ia explodir!

- Obrigada... São só coisas de trabalho... – olhei para baixo morrendo de vergonha. Ele colocou a mão no meu queixo e levantou minha cabeça.

- Não precisa ter vergonha eu só falei a verdade. – e ele sorriu de novo. Esse homem ia me matar numa tarde.

- É que eu não recebo muitos elogios assim...

- Como que não? Você é muito bonita... Acho que os outros estão cegos!

- Ou você que é gentil de mais...

- Eu só sou sincero...

- E parece que é muito simpático também...

- Faço o que eu posso, e também você me inspira.

Ele ficou me sorriu e corei novamente. Estava com um casaco azul e resolvi tira-lo porque comecei a ficar com calor, ele estava me dando calor. Quando olho, ele estava me olhando fixamente, e percebi como ele era divertido e irradiava vida, parecia ser uma pessoa alegre, estava meio despreocupado e pensei como seria passar um dia com ele, minhas preocupações ficaram de lado naquele momento, nada mais importava. Ele percebeu que eu estava olhando fixo pra ele, dei um sorriso e ele retribuiu.

-Arthur, está esperando alguém?

- Não... Já achei quem eu queria.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Se gostaram deles juntos, me falem que eu posto mais cenas dos dois!! Bjs