Eu havia ficado a tarde inteira pensando em teorias malucas, mas acabei desistindo. Levantei-me, fui até o mar, lavei meu rosto, meus braços, e acabei dando um mergulho. Depois que eu saí, minha roupa ficou quase transparente, o que não era muito ruim, porque o calor estava infernal. Andei até a areia, deitei e fechei os olhos. Quando abri de novo, Tom estava do meu lado.

- Sabia que você ta muito sexy? - ele disse, brincando maliciosamente com seu piercing.

- Sabia que você também? - não menti.

Ele sorriu e me pegou pela cintura, colando nossos corpos. Logo, nossas respirações ofegantes foram se aproximando, e ele me beijou. Nossas línguas dançavam em sintonia, enquanto sua mão percorria meu corpo sem censura. Ele desceu a boca para meu pescoço, deixando marcas que eu não teria como esconder depois. Voltou para minha boca, e eu mordia seu lábio inferior, puxando o piercing. Chupei a língua dele para dentro da minha boca, e coloquei a mão por baixo da camisa dele, arranhando seu peito perfeito, e ele gemeu baixinho. De repente, me lembrei de Bill e Victória, e me separei dele.

- Onde... Onde está o Bill? - perguntei ofegante demais.

- O Bill me disse que ia pra mata, queria sua mala de qualquer jeito. E a Victória sumiu de novo. - ele disse, despreocupado. - Podemos continuar de onde paramos?

- Não, Tom, nós não podemos. - eu me levantei.

- Por que não? Eu sei que você quer! - ele me jogou no chão de novo, e ele tinha razão, eu queria e muito.

Ele rolou pra cima de mim, e me beijou de novo. Era um beijo selvagem, quente, com desejo. Os movimentos eram rápidos, e eu implorava por mais. Ele tirou minha blusa, me deixando só de sutiã, o que não era vantagem porque minha blusa não existia mais, estava toda rasgada mesmo. Fiquei imaginando se ele já tinha pegado a Victória, e esse pensamento me deixou inquieta. Ele tirou sua camisa, e eu o ajudei. Ele se sentou, e eu sentei em sua frente. Voltei a beijá-lo, arranhando suas costas o mais forte possível, queria deixar marcas para a querida Victória ver que eu também já peguei. Eu sei, é atitude de piranha, mas quando é esse Tom, você não iria pensar duas vezes também. Ele descia sua mão pelo meu corpo, até chegar a meu short. Mas aí eu lembrei que não tínhamos camisinha.

- Tom, para, para! - eu praticamente gritei.

- O que foi Little Jenne? - ele olhou assustado.

- É que não temos camisinha, e a última coisa que eu quero é ser mãe. - olhei pra ele, e dei um sorriso. Vestimos nossas blusas, e eu deitei no chão de novo.

- Jenne, me desculpa por te deixar perdida na mata aquele dia... Eu to me aproximando da Victória, porque eu acho que ela tem alguma coisa escondida... - ele sussurrou baixíssimo.

- Não é só você que acha, meu caro! - eu disse, e sorri.

- Jenne, você sabe que é muito importante pra mim, não é? - ele olhou nos meus olhos.

- Você também, Tom. Você e seu irmão são meus anjos da guarda! Que tal um triângulo amoroso? - eu ri e ele fechou a cara.

- Eu não te divido nem com meu próprio irmão, ouviu? - ele me olhou sério.

- Possesivo! - eu disse, e me levantei. - Agora, quero meu Bill, vou procurá-lo.

- Depois a gente continua esse assunto inacabado, ok? - ele gritou e eu apenas ri.