Capitulo XXXIX

“Ano Novo - Zeus devolve minha imortalidade”

Quando saímos de lá eram quatro horas da manhã. Eu carregava Polly no colo e Percy os presentes, que eram muitos. Chegamos ao acampamento e fomos direto para o chalé. Na porta do mesmo havia um convite prateado lindo. Peguei com cuidado para não deixar minha filha cair.

Entramos no chalé, subi e coloquei Polly no berço. Desci e vi Percy sem blusa sentado na cama. Ai meus hormônios! Sentei-me no seu colo e abri o convite. Estava escrito assim:

Percy, Luna e Polly Jackson,

Vocês estão convidados a participar do ano novo no Olimpo no dia 31 de dezembro, às 22 horas. Compareçam vestindo trajes formais.

Aguardamos sua presença,

Deuses do Olimpo.

–Nós vamos. – disse e o convite desapareceu.

–Você lembra a hora né? – Percy me perguntou e eu assenti. – Polly ta dormindo?

–Que nem um anjo. – coloquei minhas mãos em volta do seu pescoço inclinando minha cabeça em seu ombro.

–Vamos aproveitar então. – ele se levantou comigo em seu colo.

–O que você vai fazer?

–Fica quieta. – ele colocou uma venda em mim e me colocou sentada na poltrona.

–Percy eu não to enxergando nada. – disse me debatendo.

–Fica calma, meu amor.

Depois de dez minutos:

–Percy?

–Pode abrir agora. – ele tirou minha venda e me levantou.

Havia um bando de rosas na cama e pelo resto do quarto. Todas as luzes estavam apagadas só havendo como iluminação as velas que também estavam espalhadas. Polly dormia serenamente sem fazer nenhum barulho. Percy estava com outra roupa. Como ele conseguiu fazer isso em tão pouco tempo?

–Pra que tudo isso?

–Você merece. – ele me pegou pela cintura. – Na verdade você merece mais do que isso.

–Você não tem jeito. – o beijei.

–Deve ser porque eu te amo.

–Eu também te amo sushi. –mordi meu lábio. –Sinceramente eu não sei como você pode amar uma pessoa como eu.

–Para com isso. Você é tão perfeita pra mim. – ele beijou minha testa.

(coloca para carregar: http://www.youtube.com/watch?v=xGPeNN9S0Fg)

– O que eu tenho de tão especial?

–Sua mão se encaixa na minha como se fosse feita só para mim. – ele pegou em minha mão e eu sorri. - Sei que você nunca amou as rugas nos seus olhos quando você ri. Você nunca amou sua barriga e coxas, as covinhas em suas costas no final da sua espinha, mas eu as amarei para sempre.

–Eu to ficando com vergonha. – corei e ele me beijo calmamente segurando a minha cintura.

–Você não consegue ir para a cama sem uma xícara de chá e talvez seja por isso que você fala enquanto dorme. – rimos. -E todas essas conversas são os segredos que eu guardo. – sorri

–Já entendi que você me ama. Pode parar de me deixar sem graça.

–Me deixa continuar. Sei que você nunca amou o som da sua voz gravada. Você nunca quer saber quanto você pesa, ainda tem que se apertar para entrar em seus jeans,mas você é perfeita para mim.- ele me pegou no colo me colocando na cama.

–Percy ... – ele colocou o dedo na minha boca me silenciando e me beijou ficando em cima de mim. - Eu te amo.

–Você nunca irá se amar com metade da intensidade com que eu amo você. – eu deixei uma lágrima sair. -Você nunca irá se tratar bem, querida, mas quero que você faça isso. Se eu lhe disser que estou aqui para você, talvez você se ame como eu te amo? –assenti com a cabeça e ele me beijou.

Percy me deitou na cama me enchendo de beijos. Tirei sua blusa encarando seus olhos. Ele me puxou deslizando a mão até o fecho do meu vestido e o tirou. Fiz o mesmo com a sua calça. Ele começou a dar chupões no meu pescoço me fazendo gemer baixo.

–Percy ... e a polly? – ele me olhou

–Ela ta dormindo Luh.

–Ela não vai acordar?

–Ela nunca acorda nessas horas. – assenti e ele continuou.

Ele voltou para minha boca enquanto tirava o resto do meu vestido, e eu coloquei minha mão sobre o volume da sua Boxer preta. Sua boca passava por meu pescoço, minha boca, minha barriga. Ele segurou fortemente minhas pernas e eu já não aguentava mais. Cravei minhas unhas em sua nuca e ele, em meio aos gemidos que dava pela dor roçava os lábios nos meus, me deixando doida. O beijei calmamente.

Ele voltou a beijar todo meu corpo. A língua dele tocou todas as partes da minha intimidade. Chupou e mordiscou. Senti Percy começar a deslizar seu membro para dentro do meu corpo cada vez mais rápido. Contive meus gemidos para Polly não acordar. Minhas unhas deslizavam nas suas costas. Logo após chegar ao ápice, se deitou ao meu lado e eu o beijei.

–Eu sempre vou te amar. - ele disse e nós dormimos

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Passaram-se seis dias desde o natal. Quando eram 19 horas dei banho na Polly em sua banheira enquanto Percy tomava banho no chuveiro. Tirei Polly da banheira, enrolei- a com a toalha e a levei para o trocador. Troquei sua fralda e a coloquei no berço enquanto procurava uma roupa para a mesma.

Vi pela escada que Percy estava se arrumando. Escolhi, no closet da minha filha, um lindo vestido branco com estrelinhas prateadas. Coloquei em cima da cama que ficava em seu quarto. Peguei-a do berço e a vesti. Penteie seus cabelos negros colocando uma tiara. Deixei para colocar seu sapato na hora de sair.

Quando vi eram 20 horas. Percy foi brincar com Polly enquanto eu tomava banho. Sai 30 minutos depois. Sequei-me, escolhi um vestido roxo com uma alça só que batia nos joelhos e o coloquei. Sequei meus cabelos os prendendo num coque lateral. Coloquei minha scarpin branca, deixei minha bolsa e de Polly prontas. Percy havia calçado os sapatos dela. Estávamos prontos quando deram 22 horas.

Fomos até onde os deuses estavam despachando seus filhos. Poucos de nós iríamos. Os filhos de Hades iriam passar no submundo o ano novo, a maioria das filhas de Afrodite viajaram com alguns filhos de Apolo...

Chegamos ao Olimpo e me deparei com uma deslumbrante decoração. Avistei os deuses sentados em uma mesa que dava de frente a pista de dança. Avistei Jéssie sentada com seu namorado, Connor Stoll. Ela tinha dado um jeito nesse filho de Hermes.

Sentamos com eles e Clarisse que estava acompanhada de um filho de Hefesto. Os olhos dele me lembravam dos de Léo. Senti minhas mãos pararem na corrente de prata do meu Valdez. Percy estava brincando com Polly, mas parou assim que Zeus começou a fazer um discurso que foi interrompido por Thalia.

Logo deu meia-noite. O meu pensamento foi para ele, o filho de hefesto, Léo Valdez. Cumprimentamos nossos amigos e nossos pais. Passaram-se alguns minutos desde que os deuses tinham se retirado. Zeus me chamou junto com Percy e Polly. Fomos para a sala onde ficavam os tronos dos deuses.

–Luna de um passo até nós. – coloquei Polly no colo de Percy e caminhei. – Esta na hora de devolver sua imortalidade.

–Agora? – perguntei

–Sim.

–Ok. –ri

–Mas antes eu tenho uma proposta para você. – meu pai rungiu. – Quer dizer, nós temos uma proposta.

–E qual seria essa proposta? – disse e Percy veio até mim e colocou Polly para engatinhar no chão.

–Você e Percy ficaram no Olimpo com sua filha até ela atingir 13 anos e ir para o acampamento meio- sangue. Ela poderá treinar aqui com Nico e vocês. Após esse prazo, você e Percy voltaram para o atlântico. Quando ela tiver idade suficiente e poderes controlados, poderá ir para lá também. Vocês poderão visitá-la no acampamento. – Poseidon disse

–Que chalé ela irá ficar?

–O de vocês. – Zeus disse

–E se ela não quiser ir para o acampamento ou para o oceano aos 13 anos? – Percy perguntou

–Arrr crianças. – Zeus rungiu

–Que tal se for assim. – disse. - Eu e Percy ficamos no Olimpo com nossa filha. Ela poderá treinar aqui com Nico e conosco. Quando ela fizer 13 anos ela decide. Se ela não optar pelo acampamento e pelo atlântico, eu e percy abdicamos ao trono e vamos para outro país e vivemos com a nossa herença.

–Topamos. – Poseidon e Zeus falaram.

–Juram pelo estinge?

–Sim. –eles disseram e nós sorrimos

–Mas o que ... – Atena disse olhando para polly.

Ela estava parada em frente a estatua de gelo da decoração. Com as mãos apontadas para a mesma, Polly estava a vaporizando. Fui até ela e congelei a estátua dando um beijo em sua testa e a acalmando. Estávamos todos olhando um para a cara do outro.

-Acho que ela não gostou da estátua. - Percy disse rindo junto com Polly

–Não sabíamos que ela podia fazer isso. Pode deixar que vamos controlá-la. – falei para os deuses e eles assentiram. Lancei um olhar mortal para o sushi.

Zeus colocou a mão na minha cabeça fazendo sentir-me mais forte. Era o poder da imortalidade. Saimos do Olimpo duas horas da manhã. Chegamos ao acampamento, fomos para o chalé e dormimos.

Depois de 7 meses ...