Casos E Acasos escrita por Bia chan


Capítulo 11
Anjo ou Demônio?


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/299508/chapter/11

Tentei ficar calma, sentei no chão da varanda e comecei a devorar o chocolate com muito desejo as frutas também não foram deixadas de lado. Quando terminei fui que notei que Alexander estava ao meu lado e sorria como se estivéssemos ali como amigos.

– O que quer? – Perguntei

– Você

– Então desista – Levantei mais ele não me deixava passar para dentro. – Saia da frente!

– Por um beijo lhe dou o que quiser, inclusive paro de bater no seu irmão.

– Você é mesmo cretino. Saia por bem se não...

– Se não o que? A princesa vai me bater, vai? – Disse ele me segurando pela cintura.

– Vou fazer bem pior que isso, vou fazer com que você deseje nunca ter nascido. – Disse cuspindo em seu rosto e correndo para dentro do quarto, mas ele me alcançou e me agarrou. – Me solta Alexander!

– Ou você e quem mais vai me “fazer com que eu nunca deseje ter nascido”? Porque você já viu do que eu sou capaz, quase matei seu irmão e te desarmei sem problemas, então eu lhe pergunto como e com quem você vai me deter?

– Assim – Eu lhe chutei nas partes baixas e sai pela porta, ele não ficou muito atrás, mas com o corredor as escuras pensei ter uma vantagem que não durou muito, pois em questão se minutos já estava de volta em seus braços.

– Parece que gostou do meu abraço – Disse ele cheirando meu cabelo e procurando a borda da minha camisola.

– Vamos para com isso – Disse tentando me soltar, mas ele me jogou contra a parede e avançou novamente. – Maldito

– Mas não era isso que você queria? Um demônio? Pois aqui está ele. – Disse ele tentando rasgar a parte de cima da minha camisola, que começava a ceder a sua força.

– Pará! Por favor eu vou embora e falo com Berwald para não brigar mais com você, mas por favor me larga – Eu disse quando a camisola rasgou deixando a mostra meu seio esquerdo.

– Você acha mesmo que eu vou deixar você ir agora? Além do mais Berwald está acostumado a apanhar acho que ele aguenta mais alguns anos – Riu ele beijando meu pescoço e meu seio, e voltando tentando beijar minha boca, mas eu me debatia de mais e ele não conseguiu. – Pare com isso!

Eu parei de mexer assustada com ele e em troca ele me beijou, mas não com ódio, mas com ternura que me espantou, ele passara de um demônio para anjo em poucos segundos, o que fez com que retribuísse seu beijo.

– Viu você gostou – Disse ele quando nos separamos para respirar.

– Isso não faz que você melhor, mas cumpre nosso acordo, vai me deixar em paz e não vai arrumar briga com meu irmão.

– Acho que está pedindo muito para um beijo forçado, não acha?

– Não acho não – Sai andando de volta para o meu quarto, seguida por ele claro e comecei a arrumar minhas coisas sobre o olhar dele, até que me estressei, odeio ser observada – Já que vai ficar aqui podia me ajudar, né?

– Tenho um preço para isso – Disse ele ascendendo uma vela e sorrindo.

– Pode deixar que eu me resolvo sozinha – Disse procurando o resto das minhas roupas, até que ele me entregou algumas lingeries e me fez corar. – Acho que acabou - Olhei para a mala cheia e fiz cara de satisfeita, depois olhei para minha própria roupa e procurei outra para substituí-la, achei uma camisa velha, mas nada de calça então peguei uma de minhas bermudas mesmo e fui me trocar no banheiro. – Não tente nada!

– Sim vossa alteza – Disse ele fazendo uma mesura enquanto eu entrava no banheiro, me troquei rápido e na saída fui agarrada de novo

– Isso está ficando sem graça. – Me virei para encara-lo e ele me beijou de novo, tentei me soltar, mas ele me prendia com um dos braços atrás da minha nuca e o outro em minha cintura e sem perceber fui levada e jogada na cama.

– O que acha disso alteza? Vou lhe dar toda atenção agora.

– Eu quero que você morra, seu demônio - Eu disse tentando levantar, mas ele segurou meus braços e começou a abrir minha camisa. – PARA!!

– Não. Eu já disse que toda vez que me chamar de demônio vou lhe tratar como um.

– Eu paro. Eu juro que vou parar – Eu disse desesperada tentando me soltar de qualquer maneira, enquanto ele me olhava calmamente e terminava de tirar minha camiseta – Alexander para!!

– Por que eu faria isso? Você é tão gostosa e perfeitinha, nem acredito que seja irmã do Berwald – Ele começou a beijar e mordiscar meu abdômen subindo para meus seios depois deixou marcas no pescoço e voltou a beijar minha boca. – Você é tão deliciosa.

– Alexander... – Ele me olhou nos olhos e me beijou, podia sentir sua mão descendendo pelo meu corpo passando por cada curva e voltando a me encarar quando nos separamos para respirar, tirou a camisa e vi marcas por todo seu corpo, marcas de guerra, de vitórias e derrotas.

Deixei-me levar por um segundo o olhando que nem percebi quando ele abaixou meu short e puxou o elástico da minha calcinha me fazendo olhar para ele. Aqueles olhos azuis demoníacos me marcariam para o resto da vida. Percebendo meu olhar sobre ele decidiu me provocar, queria ficar mais excitado e eu era sua ferramenta para isso.

Esfregou a mão na minha calcinha arrancando de mim um gemido abafado, começara a conseguir o que queria, rasgou minha calcinha de modo brutal enquanto eu me debatia e implorava para que ele parasse.

– Quieta! – ralhou ele enquanto tirava o cinto e abria as calças mostrando seu músculo já ereto e desconfortável dentro da cueca.

– Alexander...Pare...Eu já disse que vou parar de ti ofender, e irei embora se quiser – Tentava falar, mas minha voz saia cortada por soluços, além de estar bem rouca. Ele riu, uma risada terrível e excitante ao mesmo tempo, penetrou em mim com força e desejo, me fazendo gritar.

– Shiu me amor, não precisa gritar eu estou aqui para protegê-la e ama-la. – Disse ele me beijando e enxugando minhas lágrimas. A cada movimento dele era uma dor e um prazer, meu corpo o repelia, enquanto algo em mim, acho que em minha alma, tentava aceitá-lo para parar de sofrer, ele percebeu isso e começou a fazer carícias por todo meu corpo, arrancando suspiros e gemidos meus. Começou a se movimentar mais rápido me fazendo agarrar em suas costas, já não sentia mais medo e sim prazer, havia me deixado seduzir por aquele anjo-demônio e pagaria caro por meus atos, mas naquele momento isso não importava, deixei que ele me beijasse e me possuísse com tudo o que tinha direito.

Já estava em meu máximo quando ele gozou, foi uma sensação ótima. Ele me beijou, mas não saiu de dentro de mim, queria mais, era como se mesmo sem conseguir dar mais queria do mesmo jeito.

– Alexander chega, acabou – Disse acariciando seus cabelos, e tentando me sentar, mas sem ele deixar.

– Não! Eu quero mais quero que seja minha por completo. – Disse ele me virando e penetrando por trás.

Gritei de dor e por ter me deixado levar sabendo que aquilo provavelmente aconteceria. Ele tentava me silenciar com carícias e beijos, mas só me fazia chorar e gritar mais.

– Ora, o que foi agora? Diga-me! Se te trato mal você chora, mas se ti trato bem você também chora, o que faço com você?

– Me deixe em paz! É o melhor que você pode fazer por mim.

– Você é contraditória mesmo, hora me quer hora não. Podia se decidir me faria um bem e tanto. – Começou a se mover com rapidez arrancando mais gritos da minha garganta já rouca, me virou de frente e eu tentei esconder o rosto com o lençol que me foi tirado, ele me forçava a olhar para ele, sabia que não resistiria a seu rosto, seus olhos e sua voz.

– Olhe para mim e me diga o que há de tão errado – Segurava meu queixo com força que acabei olhando-o e deixando me perder em seus olhos, havia sido assim com todos meus amores, primeiro Daniel, depois Arthur e agora Alexander se é que posso chamar os dois últimos de amores.

Beijei-o antes que ele percebesse e ele continuou dentro de mim até se saciar quando eu já dormia em seus braços, ele me deitou e me cobriu, foi quando acordei e vi que ele saia do quarto, não acreditando no que via deixei o ódio me consumir e joguei nele um vaso que estava na mesinha do lado da cama, ele se virou e voltou para cama segurando meus pulsos.

– O que pensa que está fazendo?

– O que você pensa que está fazendo? É o que eu ti pergunto! Você me toma como sua e me deixa ao terminar o serviço?! Saiba que eu não sou Melissa ou Charlotte suas amantes... – Não tive como terminar minha fala pois fui silenciada com um tapa e um beijo.

– Como ousa falar das minhas irmãs desse jeito? E sim elas são minhas irmã meu amor, não precisa ficar com esse ciúmes todo – Disse ele me beijando e me fazendo corar toda.

– Suas irmãs? Mas eu pensei que fossem suas amantes que não queria que eu visse – Ele riu da minha fala e foi até o armário e pegou uma caixa e de lá tirou uma pintura emoldurada que me entregou, lá estava ele e duas garotas uma loira dos cabelos bem compridos com uma boina e roupas roxas meio curtas para o frio que fazia lá, já a outra tinha roupas simples e os cabelos iguais aos meus, seus olhos eram roxos o que lhe dava um ar lindo – Elas são lindas

– São sim – Disse ele guardando o retrato na caixa e sorrindo para mim – Vamos dormir? – Deitou na cama e me abraçou, e lá ficamos até que meu irmão entrasse no quarto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que gostem e qualquer coisa comentem >.
Até a próxima
bjs ^^



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Casos E Acasos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.