Am I What Your Heart Desires? escrita por fabray


Capítulo 10
Capítulo 9 - Descobertas e mais descobertas


Notas iniciais do capítulo

Bem, esse capítulo é muuuuuuuito curtinho, mas é que a parte do final tava tão perfeita, que eu tive, simplesmente tive que acabar ali, hahaha :3
Espero que gostem, e mandem reviews com sua opinião, POOOOOOOOOOOOOOR FAVOOOOOOOOOR ~le carinha de gato de botas~
Trilha Sonora: Ride - Lana Del Rey



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- Vai demorar muito? To com fome. - Reclamei.

Eu estava deitada em uma maca, com um aparelho de ultrassom ao lado e minha mala no chão. Eu mantinha minha blusa levantada de modo a deixar apenas a barriga exposta, e mostrando o voluminho que tava ali.

Na hora em que eu tinha levantado a blusa, Aro e Carlisle haviam arfado, vendo a pelotinha na minha barriga, e Alec tinha arregalado os olhos, engasgado e guinchado “MAS JÁ TÁ NESSE ESTÁGIO?! ISSO NÃO DEVERIA DEMORAR, SEI LÁ, UNS 5 OU 6 MESES NÃO?!

Eu tive que me controlar pra não cair na gargalhada com a reação dele. Eu, Aro e Carlisle na verdade.

Enfim, Carlisle suspirou e disse, olhando pra máquina que ligava:

- Não, Quinn, apenas alguns minutos… Pronto, agora, eu vou por esse gel na sua barriga, ele é um gel condutor que vai fazer o aparelho deslizar melhor e ajuda a melhorar a imagem. Ah, e ele é meio geladinho.

- Tem certeza que vai funcionar?… - Perguntei, desesperançosa. Bem, se um filho de um vampiro com uma humana já nasce dentro de uma bolsa de pele de vampiro, não quero nem pensar no que pode estar envolto um filho de uma híbrida com um vampiro…

- Não sei se vai funcionar, mas não custa nada tentar. - Ele disse, pegando um tubo e despejando seu conteúdo quase congelado em minha barriga. E pelo seu tom de voz, ele pensava o mesmo que eu.

Não vai funcionaar…” Ouvi uma voz de menininho, bem bebêzinho, na minha cabeça. “Cala a boca, idiota, ela é a mamãe, ela vai achar um jeito de fazer funcionar!” Uma voz de menininha disse. Engoli em seco, e se alguem notou, não se manifestou.

Carlisle passou o transdutor em minha barriga, espalhando o gel. Na tela não aparecia nada. Quer dizer, apareciam meus orgãos, quando ele passava o transdutor em cima, mas quando ele passava em cima do meu útero, a tela ficava preta. Carlisle deixou escapar um gemido de pura frustração.

- Nada. Não consigo ver nada, absolutamente nada! Se eu pudesse pelo menos colher um pouco de líquido Amniotico… - Ele disse, agoniado. Edward, Bella e um moço de pele cor de cobre - Indígena, com certeza - e uma loira simplesmente estonteante carregando uma garotinha branca, mas levemente corada e de cabelos da cor dos de Edward, que não deveria ter mais do que 10 ou 12 anos entraram. Eles aparentemente ouviram o que Carlisle disse, porque começaram a murmurar, também agoniados. A menina tocou no rosto da loira, que assentiu.

- E tipo… Não rola de você pegar um pouco do líquido? - Perguntei, e todos olharam para mim. Alec mexeu em meu cabelo e franziu a testa.

- O quê você precisa fazer pra colher esse líquido? - Ele perguntou.

- Bem, preciso perfurar sua barriga até chegar na bolsa amniótica, como se faz para colher sangue. - Carlisle disse - Mas eu não creio que eu possa sequer perfurar a pele de Quinn, quanto mais a bolsa amniótica de seu bebe. Pelo menos não com uma agulha comum

- Ah, mas você pode me furar sim. - Eu disse, pegando a minha lixa de unha de dentro da mala e arrumando uns cantinhos - Perdi a conta de quantas vezes eu fui ler e me cortei com o papel do livro.

Ele me olhou com uma cara surpresa e levemente descrente. Eu suspirei e disse:

- Me dê a agulha de colher o líquido. - Ele ficou parado, sem acreditar no que ouvia. - Eu vou mofar aqui-í - Cantarolei, aborrecida.

Porque ele não simplesmente me dá a agulha que eu faço o trabalho?!

Por que, pelo ritmo que essa gravidez tava seguindo, ele não teria exatamente o que eu chamaria de muito tempo para fazer os exames que ele precisa.

É só me dizer onde e como espetar a agulha que eu faço!

- Hum, Carlisle, deixe a garota tentar, talvez dê certo… - Edward começou a dizer.

- Ou talvez dê muito errado e ela mate a si e aos bebês. - Alec completou.

- Amor, já te disseram que positividade é a sua marca registrada? - Eu comentei, quebrando o clima tenso e fazendo todos rirem.

- Sabe que não? - Ele disse, entrando na brincadeira, e fazendo o povo rir ainda mais.

Nessa hora, Jane, Demetri, Felix, Caius e Marcus apareceram, acompanhados de um moço loiro, uma garota que parecia uma fadinha e um cara enorme, quase tão grande quanto Felix. O grandalhão pôs as mãos em volta da cintura da loira protetoramente. O loiro - que poderia ser irmão da Barbie em tamanho real segurando a menininha - fez o mesmo com a versãozinha vampira e morena da Sininho. Edward fez o mesmo com Bella.

- Ahn, bem, Quinn, - Edward disse, meio sem graça - estes são Rosalie, com Renesmee no colo e Emmett, - E apontou para a loira, o grandalhão e a garotinha - Alice e Jasper - e apontou para o loiro com a fadinha - e este é Jacob. - Ele apontou para o índio.

- Olá, Rosalie, Renesmee, Emmett, Alice, Jasper e Jacob! - Eu disse, sorrindo e tentando ser o mais simpática possível.

Eles murmuraram alguns ois e olás, mas a única que realmente teve a educação de me dar um "oi" decente foi Renesmee, Que depois de tocar o rosto de Rosalie foi posta no chão e andou até mim. Ela estendeu a mão e disse, sorrindo:

- Olá… Quinn, certo?

- Certíssimo, como vai? - Eu disse, ainda sorrindo. Apertei sua mão e estremeci quando eu vi a cena de minha chegada de outro ponto de vista.

Eu vi Carlisle atender a porta e conversar com quem estava lá. Vi ele entrar e subir as escadas sendo seguido por Um homem, um garoto e uma moça com uma barriga de gestante levemente aparente. Mesmo de perfil ela era estonteante. Era tão linda quanto Rosalie ou Bella, se não mais. Branca como giz, mas de bochechas saudavelmente coradas, cabelos negros que caiam em ondas e em um degradê até ficarem dourados nas pontas. o olho que dava para ver era uma enorme e estonteante bola de prata tão rajada de safira que mal se podia ver a prata, e no centro, havia um aro num tom entre caramelo e chocolate. O garoto estava de mãos dadas com a moça. "Aro… Alec… E… Quem é aquela?" Jane, Felix, Demetri, Caius e Marcus entraram logo atrás e vieram até onde o que quer que seja que tenha visto a cena estava.

A cena mudou. O observador estava no colo de alguém que subia escadas. Ouvi risos. O observador entrou numa sala. Carlisle tinha uma seringa em mãos e se encostava numa bancada. Um aparelho de ultrassom estava ao lado de uma maca. A moça linda estava deitada na maca com Alec de um lado e Aro de outro. Bella e Edward estavam próximos da porta. A visão acabou quando Renesmee tirou sua mão de meu rosto.

- O que foi isso?… - sussurrei.

- O que ela te mostrou? - A loira, Rosalie, me perguntou.

- Primeiro, eu, Aro e Alec chegando, seguidos do resto da cambada, e depois, ela, eu, hum, acho, chegando nesse quarto, e ela que mostrou isso?! - Eu perguntei, assombrada.

- Sim, é o dom dela. - Rosalie disse, e sorriu para mim - Você é como ela, certo? Uma semi-humana?

- Ahan.

- E você tem algum dom? - o outro loiro perguntou.

- Ahan, eu posso absorver os poderes alheios e meio que te, hum, obrigar a fazer o que eu quiser… Mas eu odeio esse último dom.

- Como assim, absorver o dom?! - Edward perguntou, pegando Renesmee no colo e colocando a mão dela em seu rosto.

- É como se eu fizesse uma cópia do dom do vamp, e absorvesse essa cópia. Com algumas alterações.

- Ah, que… Incomum. - Edward disse, colocando a menina no chão. Ela voltou para o meu lado, sorrindo. Aquela menina era um amor de pessoa, eu mal havia a conhecido e já adorava ela!

- Bem, devo pedir que todos saiam. Apenas Alec, se quiser, poderá ficar. - Disse Carlisle, colocando luvas de látex brancas.

Ouvi resmungos, mas quase todos saíram, apenas Alec, eu e o médico permanecemos na sala.

Ele limpou a área que seria furada, pegou uma agulha fina e disse:

- Quinn, eu vou tentar perfurar sua pele, seu útero e a bolsa amniótica, e talvez consiga um pouco de líquido para analisar.

- Tá. - Murmurei.

- Certeza que quer fazer isso, mia cara? Mesmo? - Alec perguntou, a insegurança e a preocupação estampadas na cara

- Sim, tenho sim, querido. - Eu sorri para Alec, o que o fez sorrir também. Era fofo e adoravelmente engraçado como ele nunca conseguia evitar de sorrir quando me via feliz. Olhei pra minha barriga e murmurei - Coisinha que tá aí dentro, vai pro lado. - Me virei para Carlisle e disse - Manda a ver, tio.

Ele primeiro apalpou minha barriga, obviamente para saber onde o bebê estava.

Mas nessa hora, ele franziu a testa. Apalpou a barriga denovo e murmurou, aterrorizado:

 - Meu deus... Isso não é... Isso não pode... Isso definitivamente, não deveria ser possível...

 - O que? - Alec perguntou, angustiado.

O doutor estava claramente em pânico, e sério, eu juro, se fosse possível, ele ia ter desmaiado, sem brincadeira, se ele não fosse vampiro, ele teria caído duro no chão, de tão aterrorizado que estava quando disse:

 - Alec, sua namorada...

 - Esposa. - Alec corrigiu

 - Não importa. Ela vai ter gêmeos.


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