Para Sempre Amor escrita por Amanda Alves Cullen


Capítulo 17
Capítulo 17- fogueira


Notas iniciais do capítulo

tá ai gente mais um capítulo grandão para vocês COMENTEM PLEASE! ;*



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Descemos as escadas e lá estavam todos, sorrindo contentes. Fiquei apreciando minha família som um sorriso bobo no rosto.

Nunca imaginei que sentiria tantas saudades de todos. Fiquei imaginando o que seria de mim se ocorresse alguma coisa com algum deles.

_vamos ness, já estamos todos prontos para sair- falou papai com um sorriso.

_er, vamos papai – falei por fim indo em direção à porta.

Entrei no volvo, onde alyssa já se encontrava sentada. Todos foram nos seus determinados veículos.

Pensei no que alyssa me dissera mais cedo, sobre o que era a cura. Resolvi perguntar para ver se conseguia alguma informação.

_mamãe, afinal das contas como vocês descobriram a cura?

_ness, é uma longa história, creio que gostará de saber pelo começo!- falou mamãe

_ahh, mãe você sabe que eu sou curiosa – falei rindo.

_eu sei querida mais vamos explicar tudo a todos na hora certa.

Fiquei quieta, olhando o nada através do vidro da janela, fiquei olhando as árvores passarem rapidamente pelos meus olhos. Fiquei olhando até papai falar de repente.

_chegamos- falou parando o carro.

desci do carro e não deixei de notar a linda fogueira e a maravilhosa decoração produzida pela tia Alice.

Todos já estavam presentes, conversando e alguns bebendo.

Avistei jakey ao lado de billy, ele me deu um sorriso assim que encontrou o meu olhar mais virei a cara, estava muito magoada com ele por ter partido sem ao menos se despedir de mim. É assim que ele quer que eu acredite no amor que diz sentir por mim?

_vamos ness, vamos arranjar um lugar pra sentar, billy vai já começar a falar!- dizia lyss me puxando

Ela se sentou do lado do Embry como já era se esperado e eu me sentei entre ela e seth e assim formávamos uma roda ao redor da aconchegante fogueira.

Notei que algumas pessoas não esperam para atacar a comida. Paul já estava enfiando um Hamburg inteiro na boca.

Olhei pra ele rindo e balançando a cabeça, ele fez cara de inocente.

_bom estamos todos aqui reunidos, para comemorar a descoberta dos cullen que mais uma vez nos presta um grande favor, que resulta na minha cura. - falou billy todo agradecido

_ gostaria de agradecer mais uma vez carlisle por toda a sua bondade conosco. E gostaria que nos contasse o que todos nós aqui presentes estamos doidos para saber! Carlisle nos da a honra?- completou billy passando a fala para o meu avô, que estava sentado ao lado da minha avó.

_ bom tudo começou quando Alice teve uma visão com você muito enfermo, mais sua visão foi afetada pela constante presença dos lobos a sua volta, até que de tanto tentar ela conseguiu ver que era um tipo de câncer muito raro e desde então tentei de tudo como médico, procurar uma cura, mais infelizmente na medicina ainda não foi encontrado uma cura para um câncer tão raro como o seu, bom ai começamos a ficar desanimados até que mais uma vez alice teve uma visão bem interessante de uma bruxa que vivia no brasil e que poderia nos fornecer uma cura que para nós era tão misteriosa quanto para todos vocês!

Vovô falava e todos prestavam bastante atenção, olhei para meus pais abraçados e depois olhei para lyss que parecia contente ao lado do Embry e por fim dei uma olhadinha rápida pro jakey que para minha surpresa me encarava sério, voltei minha atenção para o meu avô.

_ligamos para nahuel, que ficou muito amigo nosso depois do último incidente com os volturis, ele confirmou a existência dessa bruxa, mais disse que ela tinha um problema serio com vampiros, que só ela poderia explicar, nos alertou também do seu poder e que poderíamos correr perigo se entrássemos em confronto com ela. Decidimos partir em busca da cura depois que Alice previu que você, Billy só aguentaria mais uma semana. Ao chegarmos ao Brasil nahuel e huilen foram muitos receptivos conosco nos abrigando em sua casa huilen, tia de nahuel conhecia a bruxa e nos contou tudo o que sabia sobre ela.

Nossa essa pegou muita gente, acho que quase ninguém aqui presente imaginava a existência de outro ser “místico” uma bruxa, notei a curiosidade agressiva dos alfas, que pareciam preocupados agora, com uma possível ameaça.

_ A bruxa se chama bonnie, vive com uma aldeia de indígenas tupis guaranis, até onde eu sei é a única sobrevivente da sua espécie depois que sua família e parentes foram exterminados por um clã de vampiros que brigavam por territórios durante a segunda guerra mundial que teve por lar, desde então tem raiva mortal por vampiros, porém tem uma gratidão enorme por indígenas que lhe deram casa e família. No dia seguinte eu e Edward fomos até a aldeia procura-la e tentamos convence-la a nos ajudar, porem foi uma tentativa falha ela nos recebeu com muita agressividade e nos mostrou do que é capaz depois bella teve a brilhante ideia de ir até lá já que era imune a qualquer poder dela. Ficamos todos aguardando qualquer sinal de perigo da bella, que mais uma vez nos deixou orgulhosos quando convenceu bonnie a nos ajudar.

_ bella como conseguiu convencer a tal bruxa?- perguntou Sam de repente, todos os olhares foram direcionados a minha mãe, que se pudesse teria ficado corada. Papai passou o braço a sua volta acalmando-a.

_bom, primeiramente disse a ela que não adiantaria me atacar, depois de certa forma obriguei ela a me escutar, contei que a cura serviria para ajudar um indígena muito amigo nosso, ela no principio duvidou mais depois notou a verdade nos meus olhos e resolveu nos ajudar, com uma condição que em troca conseguíssemos o paradeiro de um vampiro, chamado call que foi responsável por matar sua mãe. - mamãe terminou e olhou para meu avô dar continuidade

_ então bella voltou e nos contou sua condição, por sorte jasper conhecia esse vampiro call, lutou contra o clã dele uma vez em outra batalha. Levou questão de um dia para descobrirmos o paradeiro dele, que se encontrava em Miami, resolvemos que três iriam atrás dele e os outros ajudaria e se certificaria que a bruxa cumpriria com a sua palavra. Jasper, Emmett, Alice foram capturar o vampiro e nós ficamos na casa de nahuel enquanto bella e edward iam observar a bruxa fazer a cura, que é feita com umas ervas e uma magia muito antiga dos seus ancestrais, ela nos garantiu que a cura era bastante eficiente. Mais foi ai que tivemos um problema quando jasper nos ligou avisando que precisariam de reforços, pois o tal vampiro call tinha amigos com poderes e um deles haviam levado alice. Fomos rapidamente, quase todos para Miami ficando no Brasil só esmee que ficou responsável pela cura.

_mais de onde veio esse clã? São perigosos?- perguntou jakey, falando pela primeira vez. Sal voz me provocou um arrepio que percorreu toda minhas costas até a minha nuca.

Tentei me controlar e voltei meu olhar para tio jasper.

_ lutei contra o clã de call 1820 assim que imigrei para Europa, havia constantes brigas por territórios, na época servia o clã de Maria. Matamos quase todos do seu clã, ele conseguiu fugir mais pelo visto arranjou novos companheiros porque havia mais três com ele e um deles pagou com a sua vida por ter raptado alice. Eles são muito rápidos e ágeis, call sabe lutar tão bem quanto eu já os outros três só se garantem pelo poder que tem. Um deles se chamava raphael que tinha o poder de canalizar os poderes por um pequeno período, o outro mais alto se chamava juan tinha o poder de prever os passos do oponente e por fim Raul que tinha o poder de se movimentar muito rápido até mesmo para um vampiro como Edward. Mais não serão mais uma ameaça para nenhum de nós, não mais. - tio jasper falava de um jeito que dava medo até em mim.

Nossa nunca imaginei no perigo que minha família correu para salva a vida de billy, senti uma angustia muito grande quando tio jasper falou sobre os tais vampiros.

_assim que chegamos a Miami encontramos jasper e emmett, localizamos o paradeiro de alice e a resgatamos, matamos os três vampiros e levamos call para bonnie que não nos disse o que pretendia fazer com ele, com certeza não terá um fim muito agradável. Pegamos a cura e viemos, edward não sei como escutou uma mensagem de ness para vir o mais rápido possível e ele veio na frente correndo com a cura por isso chegou mis rápido do que nos.

_ness, acho que seus poderes estão evoluindo, acho que conseguira mandar uma mensagem de voz e até mesmo de imagem pra qualquer um de nós a uma longa distancia. - falou vovô já pensativo e por fim deu um sorriso para mim.

_ bom agora que conhecem toda a história vamos comemorar a nossa vitória!- falou vovô

Todos estavam aproveitando a festa, muita gente rindo, comendo e bebendo resolvi chama lyss para dar uma voltinha na praia mais quando fui procura-la estava conversando toda boba com embry e não quis incomoda-la.

Sai em direção à praia, tirei meus tênis e comecei a andar descalça na beira do mar fiquei sentindo a brisa fria percorrerem pelos meus cabelos até a minha nuca, me sentei na areia e fiquei ali admirando a lua que estava mais linda do que nunca.

_ o que faz sozinha por aqui?- falou uma voz rouca olhei para traz já sabendo quem era.

_quero ficar sozinha não percebe?- falei ríspida

_o que eu te fiz renesmee? Será que não estou sendo um amigo bom o suficiente para você?- falou chateado se sentando ao meu lado.

_não é isso jakey...- falei triste e continuei – eu só estou chateada com você.

_mais o que foi que eu te fiz?- perguntou me olhando de lado

_ nada é besteira.... não tenho nada haver com isso mesmo, a vida é sua mesmo!- falei indiferente, mais no fundo eu me importava e muito com a vida dele.

_ness eu não estou entendendo nada, será que da pra explicar pelo menos o motivo desse aborrecimento comigo?- falou insistindo no assunto, encarei-o.

_ahhh jakey fiquei muito chateada com você quando alyssa me contou que você tinha partido, fiquei muito sentida por que você se foi e nem se despediu de mim- falei baixando a cabeça envergonhada.

_ aahh pequena foi mal, me perdoa eu estava com o corpo quente se é que você me entente- falou rindo percebi que me olhava, acho que esperava um sorriso meu, mais em vez disso o olhei com os olhos tristes.

_ness, por favor, sério para de criancice, não tem nada a ver isso, já te pedi desculpa o que mais você quer?- falou

Ele parecia estar brincando mais não sei o porquê suas palavras me magoaram muito. ‘criancice’? Por que essa palavra se repetia tanto na minha mente? Fiquei irritada por ele ter me falado essas coisas. Levante-me rapidamente e disse

_engraçado você né jacob? Você não me acha criança quando me beija né?- falei cuspindo as palavras. Virei-me com os olhos cheios de lagrimas e sai andando apressadamente

_ esperaaa ness eu estava BRINCANDO, NESSS...- ouvi sua voz cada vez mais distante não olhei para traz.

Idiota ele acha que estou sendo criança, imbecil.

Passei por todos de cabeça baixa, indo em direção ao banco que ficava mais afastado da fogueira, para que ninguém me visse chorando, mais não deu muito certo, na verdade todos perceberam.

Ouvi alguns cochichos enquanto passava

“o que ela tem?”- alguém falou acho que era a vovó.

“o que aquele cachorro fez com ela?”- falou com certeza meu pai.

Deixei de prestar atenção no fuxico e me sentei no banco enxugando minhas lagrimas

_aquele idiota...- sussurrei sozinha

_falando sozinha ness? – falou seth me assustando

_ahh oi seth!- falei sem graça, afastei-me um pouco lhe dando espaço para sentar.

_legal né a história que a sua família contou pra gente!- falou seth puxando assunto

_não me leva a mal seth mais eu não to muito a fim de conversar agora!- falei direta

_tudo bem, eu acho que aguento ficar calado, posso ao menos ficar aqui te fazendo companhia?- perguntou com aquela cara de anjinho

_ por que você é tão fofo em seth- falei encostando-se a ele, e ele pôs os braços a minha volta.

Ele me deixava calma e tranquila. Ficamos abraçados um tempão até meu pai nos chamar para irmos embora. Despedi-me de “quase” todos dei um abraço e um beijo no rosto no seth e lhe disse obrigada e entrei no carro.

“pai, por favor, não me pergunte nada, não quero falar sobre isso” pensei antes que falasse algo mais claro foi inevitável lyss não me perguntar.

_por que você estava chorando?- perguntou baixinho como se os meus pais não tivesse escutado

_depois eu te conto- falei alto, para que minha mãe ouvisse também.

Encostei minha cabeça na janela e fechei os olhos, lembrando a cena na praia.


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Notas finais do capítulo

e ai gente gostaram?? comentem por favorrrr ;*