Estranho Reencontro. escrita por Stephania


Capítulo 7
Treinamento com Dean Winchester.


Notas iniciais do capítulo

I'm Back >.< Depois de um bom tempo sem postar, cá estou eu com um novo capítulo.



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Estávamos parados, eu olha para Dean com uma cara “E agora?” ele me olhava com uma cara de “Pare de me olhar assim, filha da puta!” e Sam olhava para as paredes com uma cara de “Olha a merda que eu fiz!” e o Bobby ali, na cama olhando para nossa cara. De repente, Castiel aparece, Bobby já vai logo dizendo:

- Até que fim! Anda logo com isso quero mexer as minhas pernas! - Disse Bobby se sentando.

Castiel olhou com um ar de decepção. E disse:

- Dean, podemos conversar?

Claro que eu, curiosa como sou, fui atras do Dean e Sam também. Fomos para fora da sala e fechamos a porta. Castiel olhou para mim e para Sam, fez não com a cabeça e disse:

- Dean, eu não posso curá-lo!

- Como não Cass? - Disse Dean, nada feliz.

- Eu me rebelei, estou sem poderes sufuciente.

- Oh, que maravilha. Bobby ficará feliz em saber. - Disse Dean sendo irônico.

- Ah! Dean, eu irei procurar Deus. Preciso da sua ajuda. - Disse Castiel confiante que Deus esta na Terra.

- Do que você precisa? - Perguntou com um ar de piada.

- Preciso do seu amuleto.

- Não, Sem essa! Você não pode pegar meu amuleto, sem ele eu me sinto nú.

- Eu preciso Dean, estou sem poderes como vou reconhecer Deus?

- Talvez você fique com tesão quando ver ele. - Disse Dean brincando.

- Dean... - Disse Castiel.

- Você não vai levar, ponto final. - Disse Dean.

- Dean, entregue logo isso a ele, se ele achar Deus podemos nos salvar. - Disse Sam.

- Ótimo. - Dean tirou o colar e entregou ao Castiel. - Cuide bem dele. Vamos entrar para falar com Bobby, boa sorte na sua busca. - Completou Dean.

Eu, lerda como sou, não entendi porque Castiel precisava do amuleto, tudo bem que ele estava sem poderes mas no que um amuleto pode ajudar? Sam já ia entrando no quarto e perguntei:

- Hey! Me explique!. - Pedi para Sam.

Ele olhou para mim e deu aquela risadinha de lado, que eu particularmente amo, e disse:

- Os amuletos esquentam na presença de Deus. - Disse como se fosse óbvio

- Ah... Óbvio. - Disse concordando.

Ouvimos Bobby gritar com Dean “Aquele anjo de merda já salvou você mil vezes e não vai conseguir fazer minhas pernas mexerem? Ele te tirou do inferno e não consegue fazer isso?”

Eu e Sam entramos no quarto correndo, Bobby estava de costas para a porta, ele ouviu a porta abrindo e disse:

- Desculpe, vamos embora daqui. - Pegou a cadeira de rodas e abriu. Dean se aproximou e o colocou na cadeira. Deixamos o hospital.

Chegamos na casa do Bobby, ele foi logo pegando o Whisky e tomando no gargalo mesmo. Ficamos em silêncio por alguns segundos até eu ficar impaciente e perguntar:

- O que iremos fazer agora? - Perguntei.

- Você? Ora, ora. Você vai para casa. - Disse Dean.

- Não Dean, eu não vou. - Insisti.

- Charlotte, acho melhor você ir. - Disse Sam.

- Ah é claro que vou, vou para minha casa super tranquila sabendo que o apocalipse está acontecendo. - Disse ironicamente. - Eu não vou, me sinto mais segura com vocês. - Completei.

- HAHAHAHAHA, você se sente mais segura com nós? Charlotte, nós matamos coisas que você nem sabe que existe, pessoas morreram por nós, essa vida é desgraçada! - Disse Dean.

Olhei para Sam e ele estava de cabeça baixa, Bobby estava vendo tudo aquilo tranquilo, afinal já tinha avisado que não daria certo comigo ali. Tive vontade de chorar, mas ao invés disso, olhei para cima, olhei para Dean e voltei a dizer:

- Não reclame da sua vida moleque mimado! - Disse em alto tom. - E se você acha que falando essas coisas vai fazer com que eu desista pode esquecer! Eu cheguei até aqui e agora eu vou até o fim, com ou sem sua ajuda!

Sam e Bobby arregalaram os olhos ao ver minha atitude, Dean parecia não acreditar que falei isso, nem eu mesma acreditava. Dean se aproximou, ficou cara a cara comigo, olhou nos meus olhos e disse:

- Ok Charlotte, eu não queria fazer isso mas você pediu. - Disse Dean em tom baixo porém agressivo.

Dean falou isso e logo saiu de perto. Não sei o que ele vai fazer e para falar a verdade, não importa. Eu quero ser uma caçadora e eu preciso deles.

Estávamos todos na sala, Bobby lendo tomando Whisky, Sam no seu notebook pesquisando e Dean, como sempre, comendo e tomando cerveja. Eu estava sem fazer nada, morrendo de fome mas não queria comer hambúrguer de novo, faz dois dias que é só isso que como. Levantei-me , peguei a chave da porta e quando ia saindo, Dean perguntou:

- Aonde pensa que vai? - Disse limpando a boca.

- Vou buscar algumas coisas para fazer uma comida decente.

- Melhor o Sam ir com você. - Disse Dean.

- Sei me virar Dean. - Peguei a tal faca da Ruby, coloquei na minha bota e sai.

Odeio o jeito que o Dean me trata, não sei se é proteção demais ou idiotice demais, só sei que me incomoda. O caminho até o mercado é grande, o que para mim é uma maravilha já que tenho muito o que pensar. E a primeira coisa que veio a minha cabeça foi “Será que eu quero mesmo ser uma caçadora?” Metade dos meus pensamentos dizem que não, a outra metade fala para ir em frente. E outra coisa que estava pertubando minha cabeça era o Sam. Ele está tão diferente que nem parece o Sam que conheci, mas continuo amando ele mesmo não tendo certeza do que ele sente por mim.

Cheguei ao mercado, comprei as coisas e voltei para a casa do Bobby. Entrei, tirei a faca da bota, joguei na mesinha junto com a chave. Fui para cozinha e vi Dean comendo torta. Me estressei e disse:

- Ainda está comendo Dean!? - Disse em alto tom.

- Agora é a sobremesa, mini torta. Servida? - Respondeu Dean.

- Vá para sala, agora!. - Exclamei.

- Ok, ok senhora comida fresca. - Disse Dean enquanto se levantava.

Resolvi fazer arroz, feijão, bife e batata frita. Iria ser meio dificil fazer comida naquela bagunça mas ia dar um jeito. Percebi que ia precisar de ajuda, então gritei:

- Sam?

- Oi. - Respondeu.

- Está ocupado? - Disse com voz meiga.

- Não, precisa de ajuda? - Respondeu dando risada.

- É isso mesmo. - Respondi rindo.

Ele se levantou e foi para cozinha. Percebi que Dean estava rindo juntamente com o Bobby, mas nem liguei. Sam começou a lavar as batatas enquanto fazia o arroz e o feijão. As vezes ele olhava para mim e dava uma sorrisinho lindo. Ele resolveu fritar as batatas e logo ouvi um “Ai!”

- Que foi Sammy? - Perguntei preocupada.

- Nada, o óleo espirrou. - Respondeu chupando o dedo.

- HAHAHAHAHA, deixa que eu frito.

 

Ele olhou para mim e foi para sala, acabei tudo rapidinho e gritei:

- O jantar está pronto.!

Os irmão se levantaram e foram até a cozinha enquanto Bobby movia sua cadeira de rodas. Dean olhou para mesa e deu uma risadinha, Bobby ficou impressionado e Sam, ele fez “uau”. Nos sentamos ao redor da mesa, comemos. Quando acabamos de comer.:

- E ai o que acharam? - Perguntei.

- Está ótimo, não como comida fresca a tempos. - Disse Bobby.

- Estava uma delicia Char. - Disse Sam.

Olhei para o Dean que estava comendo as batatas fritas como se não houvesse amanhã e perguntei:

- E você Dean, o que achou?

- Hummm, está tudo muito bom – Disse de boca cheia. - Só faltou a sobremessa.

- Não seja por isso. - Disse enquanto me levantava e ia em direção a geladeira pegar a torta que havia comprado. - Está ai. - Completei,

- Torta! - Disse Dean, pegando a colher e atacando a torta.

Sam e Bobby caíram na risada. Dean parecia uma criança comendo, se sujou inteiro. Depois de um tempo do jantar fomos dormir, o que merecíamos após ficar 24 horas acordado. Me deitei no chão e senti alguém me cobrindo com uma jaqueta, era o Sam, fingi que estava dormindo mas sabia que era ele.

Estava dormindo até sentir um cutuque, abri os olhos e vi que era o Dean, olhei para o relógio que marca 2:46, olhei para o Dean e disse:

- O que quer? - Disse sonolenta.

- Levante, temos que treinar. - Disse ordenando.

- Essa hora? Dean, são 2:46 da madrugada! - Exclamei.

- Você quer ser caçadora ou não? - Disse Dean.

Olhei fixamente para aqueles olhos verdes, me levantei e fui ao banheiro. Estava basicamente morta, estava morrendo de sono e ainda tinha que aguentar o Dean e suas loucuras na madrugada. Escovei os dentes e fui para o quintal que havia no fundo da casa do Bobby. O Dean já estava lá, com milhares de livros, um arsenal completo, agua benta, enfim, tudo o que um caçador necessita.

Olhei para ele e disse:

- Um caçador precisa de tudo isso? - Perguntei assustada.

- Basicamente. Agora sem papo. - Disse Dean - Esta vendo esse desenho, é o simbolo "espanta anjos" digamos assim, ele tem que ser feito com sangue, mas como você é iniciante e precisa tentar várias vezes, você vai usar agua com corante que está bem ali, vá pegar. - Completou Dean, apontando para um pote velho de madeira.

Fui até uma mesinha onde estava tudo e peguei o pote de madeira, olhei para ele e disse:

- E agora? Que tamanho faço? - Perguntei.

- Nem muito grande, nem muito pequeno. - Respondeu Dean.

- Ajudou muito. - Disse irônicamente.

Peguei o livro onde estava o simbolo, coloquei na chão ao lado onde iria fazer o simbolo. Coloquei três dedos na água com corante e comecei a fazer o simbolo. Quando terminei (após uns 20 minutos) perguntei:

- Está bom?

- Nada mal, nada mal mesmo. Faria um pouquinho menor mas está ótimo. - Disse Dean com um olhar critico.

- Me explique esse simbolo. - Disse ao Dean.

- Também não sei muito sobre ele, Castiel nos ensinou quando os anjos estavam atras de mim, eu só sei que ele tem que ser feito com sangue e que espanta os anjos.

- Que maravilha de simbolo! E agora? - perguntei intusiasmada.

- Você sabe como matar anjos? - Perguntou Dean segurando uma espada.

- Não, sempre achei que eles fossem imortais.

- Não, você apunhala eles com essa espada. Vou te dar essa espada, agora teste seus apunhalamentos naquele manequim ali.

- Manequim, você arranjou um manequim?

- Sim, agora vá. - Disse cortando o papo.

Olhei para trás e logo vi o manequim, cheguei perto e apunhalei. Sinto que não fui muito bem e lá vem o Dean:

- O que foi isso? É assim que você apunhala as pessoas? - Disse Dean, rindo da minha cara.

- Dean, eu não saio por ai apunhalando as pessoas.

- Me dê essa espada! - Disse Dean.

Dean pegou a espada da minha mão e foi mostrando como se segura a espada e como apunhala.

- Tome, sua vez. - Disse Dean me entregando a espada.

Peguei a espada da maneira certa, me aproximei mais e apunhalei perfeitamente.

- Ótimo! Vamos para os tiros.

- Tiros?

- É, preparei alguns alvos.

E lá fomos nós, achei os alvos muito engraçados. Ele havia pego manequins e colocado nomes das pessoas que eu não gostava, ou seja, em todos os manequins estava escrito Ruby. Dean caiu na risada ao me ver rindo dos manequins. Ele pegou uma espingarda, e colocou balas de sal e disse:

-Tenta mirar na cabeça e atira.

-Ok.

Atirei, uma, duas, três, quatro, cinco, seis e na sétima vez acertei. Olhei para o Dean e ele dando risada. Estava segurando a arma do jeito correto mas não conseguia. Ele pegou várias facas de tamanho médio e falou:

-Mira, joga a faca para tras e depois ataque. - Ordenou Dean.

Mirei, joguei minha mão para tras e ataquei. HeadShot!. Não acredito que acertei de primeira. Nem o Dean acreditou, ele olhou para mim e disse:

-Não é possível, só pode ser sorte de iniciante. Tenta de novo. - Disse Dean não acreditando.

E lá vou eu, joguei a mão para tras e ataquei. HeadShot!. Como posso ser ruim com arma e boa com facas?.

-Ok, ok. Não é sorte de iniciante, seu negócio é mesmo com as facas. Você vai com a gente na próxima caçada e vai por isso tudo em prática.

Depois dessa aula de facas, armas e blábláblá ele me ensinou sobre algumas criaturas e como mata-las: shtrigas, vampiros, lobisomem, sereias, wendingos. Tudo mesmo. Fiquei contente de saber que agora ele confia em mim para uma caçada!

Resolvemos entrar para dormir um pouco, já era 5:10 da manhã eu estava acabada. Não consegui entender o que deu no Dean para ele querer me ajudar a se tornar caçadora, mas espero que ele continue me ajudando.


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Notas finais do capítulo

Estou aceitando comentários negativos e positivos.



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