A História Da Imperatriz Rin escrita por Devill666


Capítulo 16
Dia de feira




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Kagome e Rin caminhavam calmamente no mercado sendo acompanhadas por dois neko youkais gemêos, de longos cabelos loiros e de olhos esmeraldinos em fenda. Elegantes, altivos, atentos a cada movimento e bem fardados, trajados a negro e com armaduras na cor da prata, limpas e bem polidas, tinha o símbolo da família real gravado. Lua Crescente. Não tiravam os olhos por um segundo das jovens, o que atraía atenção dos mercadores e das restantes pessoas. Apesar de conhecerem a Kagome como a noiva do princípe Inuyasha, ficava a pergunta no ar; quem seria a jovem acompanhante? Chegaram à banca de um senhor que vendia tecidos. Kagome começou a vasculhar algo que interessasse e perguntou para a Rin:

- Já sabes o que vais dar ao teu youkai?

- Como assim?!

- Ele não te disse? - Kagome perguntou incrédula

- O quê?

- Ora, sobre o seu aniversério, Rin! Será daqui cinco dias. O do Inuyasha é só daqui três meses.

- Lie. Eu não sabia de nada. Porque ele não me disse nada? - perguntou triste

- Não fiques assim amiga. Eu acho que sei a razão. O facto é que ele não liga para essas coisas. Foi por isso. Sesshoumaru sempre foi um ser frio e solitário, apesar de conviver comigo ou com o seu irmão. Mas, para falar a verdade, ele mudou imenso desde que entras-te na vida dele - olhou para a Rin - E para melhor - sorriu no final

- Eu tenho que lhe dar algo. Mas o quê? Meu Kami-sama, eu nem sei o que ele gosta. Só nos conhecemos há dois dias - falou depressa e nervosa

- Calma Rin, eu vou ajudar-te. Ora vejamos - disse colocando o seu dedo indicador ao pé do queixo e pensando - Pelo o que eu sei sobre ele, o Sesshoumaru gosta tanto de livros como armas. Olha por norma, ali à frente costuma haver um senhor que vende livros - comentou apontando para o local - Se esperares um pouco eu vou lá contigo, mas primeiro queria continuar a ver os tecidos.

A Rin achou uma boa ideia mas ela estava com pressa.

- E que tal fazer-mos assim. Eu vou até lá para começar dar uma olhadela e quando acabares vais ter comigo.

- Hai é uma boa sugestão.

Rin disse adeus e começou a andar acompanhada por um dos dois soldados. Rin desde pequena aprendeu a esconder a bolsa das moedas dentro do seu kimono. No seu reino natal havia muitos bandidos. Ali não mas decidiu jogar pelo o seguro. Ela passou por uma banca que vendia armas de pequeno porte. Adagas, punhais, flechas, etc... Houve uma que lhe chamou atenção. Um punhal de cabo de metal preta com um rubi médio em formato de lua crescente incrustada no cado e com uma bainha branca cuidadosamente trabalhada em relevos dourados e decorado com pequenos rubis. Rin aproximou-se e o vendedor mostrou o artigo tirando da bainha para ver a lâmina. Ela era cintilante, nova, bem afiada e com baixos relevos a negro. Ela ficou radiante. Aquela era a prenda perfeita para o seu amado.

- A menina tem um bom gosto. É uma peça magnífica e por trinta moeas de ouro é sua.

Rin sabia que tinha moedas mais do que suficiente, pois o youkai deu-lhe cinquenta, mas ela queria comprar com o seu próprio dinheiro e o problema é que só tinha vinte moedas.

- Gomenasai senhor mas, eu só tenho vinte moedas. - comentou tristemente

O vendedor olhou para a moça à sua frente e reparou nas vestes dela e no soldado. Ele tinha a certeza que vinha do castelo e deveria ter algum cargo importante. Rin ia para ir-se embora mas o senhor voltou a chamá-la.

- Menina espere

- Hai - virou-se para o homem

- Se me der vinte moedas é sua

- A sério?!

- Hai menina

- Eu aceito e arigatou pela a sua gentileza.

Rin entregou as moedas e recebeu o punhal embrulhada num pano de veludo bordon. Despediu-se e ao longe ouviu a Kagome chamando-a. Atrás dela vinha o soldado carregado de sacos e caixas. Rin e o outro soldado olharam com uma enorme gota na cabeça.

- Então pensei que tivesses ido à banca dos livros?

- E ia mas ao passar por aqui encontrei isto - mostrou lhe o punhal - Achas que ele vai gostar? - perguntou receosa

- Rin! Ele vai adorar

- Ainda bem. Vamos voltar? - perguntou enquanto guardava a arma

- Vamos

Elas voltaram para o shiro. Kagome foi ao encontro do noivo e Rin preferiu voltar para o quarto. Sesshoumaru já lá estava preparando-se para uma viagem de uam semana.

- Sesshoumaru - entrou e viu uma pequena bolsa - Vais partir?

- Infelizmente sim meu anjo - virou-se para ela e acariciou-lhe o rosto suave dela - Mas será só por uma semana. Mas para mim irá parecer uma eternidade.

- Vais sozinho?

- Lie. Sou eu, o meu irmão, o meu chichiue e o general. Nós quatro iremos fazer uma pequena ronda.

Rin não sabia mas essa ronda seria no reino do Daisuke secretamente.

- Mas e o teu aniversário? - murmurou mas o youkai ouviu

- A Kagome deu com a língua nos dentes, não é?

- Não digas isso.

- Está bem - aproximou-se dela - Quando voltar poderemos comemorar sozinhos.

- Antes de ires queria devolver-te isto - entregou a bolsa das moedas

- Então meu anjo, não compras-te nada para ti?

Rin sorriu e tirou o punhal do seu kimono.

- Parabéns adiantados meu amor. Comprei isto para ti.

Sesshoumaru desembrulhou e viu o punhal.

- Ela é linda. Uma peça magnífica. Mas como compras-te se as moedas estáo todas na bolsa?

-...- ela ficou calada

- Rin?!

- Eu comprei com o meu dinheiro

- mas Rin, eu não quero que gastes o teu dinheiro. Podias ter usado as moedas que eu te dei.

- Nada disso. Não seria correcto comprar uma prenda para ti com o teu próprio dinheiro - disse séria

- Está bem, ganhas-te. E adorei o presente. Arigatou.

Eles selaram os lábios num beijo calmo e apaixonado. Por fim ele teve que partir mas antes avisou-a.

- Rin confia só na Kagome e na avó dela. Não confies em mais ninguém. Eu já ordenei ao jaken para que ele cumprisse todas as tuas ordens. Servirá a ti como se estivesse a servir a mim. Vinte e quatro horas por dia. E não saías sem escolta. Entendes-te?

- Coitado do jaken.

- Coitado nada, ele recebe para isso mesmo. Então entendes-te

- Hai, eu entendi. Fica descansado meu amor.

- Só ficarei quando voltar para o teus braços meu anjo. Aishiteru

- Aishiterumo meu amor

Sesshoumaru deu-lhe mais uns beijos e selinhos e por fim partiu.


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