A História Da Imperatriz Rin escrita por Devill666
Rin decidiu ir ao harém para visitar a sua amiga Yoko e acabou por lá almoçar. No final do dia, ela voltou para o seu quarto. Caminhava tranquilamente nos corredores do shiro, chegou ao pé da porta do seu quarto e quando ia para abrir apareçeu a Kagura.
- A onde pensas que vais? - perguntou a youkai com desdém
- Para o meu quarto. - respondeu Rin suavemente
- Ora menina penso que estás enganada. Esse quarto pertence ao princípe Sessoumaru. Rameiras como tu pertence ao harém.
- Mas..
- Mas nada. Volta para onde vieste senão mando chamar os guardas.
- Este quarto também é meu Kagura.
- E quem disse?
- Digo eu e diz o meu senhor - respondeu o Jaken vindo na direção das duas - A ojousan (menina) Rin dorme aqui agora. São ordens do proprio Sesshoumaru-sama. E menina Rin, o seu bangohan (jantar) está pronto. Deseja tomá-lo na sala de jantar?
- Lie Jaken, é melhor no quarto. Não quero irritar a Imperatriz.
- Souka. Será servido em breve. Deseja um banho?
- Hai onegai
- Com certeza.
- Arigatou
- Não precisa de agradecer. É o meu dever de cuidar do bem mais precioso do meu senhor - falou olhando para a Kagura.
A youkai estava roxa de raiva e a Rin rubra. A jovem entrou no quarto deixando para trás od dois youkais. Jaken ia para sair mas ainda avisou a Kagura.
- Fosse a si, mantinha-me a milhas da jovem Rin. Senão haverá problemas e correr o risco da sua cabeça ficar separada do resto do corpo.
- Hum! Pensas que tenho medo de um nanico como tu.
- Oh! E quem falou da minha humilde pessoa. Posso não ser par para si, mas o princípe Sesshoumaru, esse já é outra história, não é? Imagina como ele vai ficar quando descobrir que uma certa youkai anda maltratar a sua femêa amada!
Kagura congelou na hora imaginando a fúria do youkai.
- Foi o que eu pensei - concluiu o pequeno youkai que por fim saiu.
Na sala das refeições, encontrava-se apenas a Imperatriz e a sua dama de companhia Kagura. Kagome foi jantar com a sua avó. O jantar estava a correr em silêncio mas a Kagura aproveitou a ausência dos machos e da miko para envenenar a cabeça da Satori.
- Satori-sama? - chamou-a
- Diz Kagura - a Imperatirz interrompeu a sua refeição para olhar
- A senhora sabia, que a humana agora dorme no quarto do seu primogénio?
- Que humana?!
- A tal de Rin.
- Nani?!
- É como estou lhe a dizer minha senhora, a humana mudou-se com mala e cunha para o quarto da sua cria. E com autorização do proprio. A senhora tem que tomar alguma providência, isto vai chegar aos ouvidos dos Conselheiros Reais e haverá uma confusão. Eles chegarão a certeza que o seu filho está enamorado por uma humana e que certamente quererá casar-se com ela. O evitamento de um conflito está na sua mão minha senhora.
- Eu sei disso Kagura. Mas não é fácil. Só pode ser castigo de Kami. Sabes Kagura, eu até gosto da humana. Ela trouxe a felicidade para o meu filho e vou ser grata para todo o sempre mas, se as circunstâncias fossem outras, ou seja se ele não fosse herdeiro directo ao trono, acredita que tanto eu como o meu marido seriamos os primeiros abençoá-los e a dar a maior força. Infelizmente, não é assim. Custa-me ter que separá-los e ser a responsável pela a infelicidade da minha cria.
- Mas minha senhora, como pode ter a certeza que o seu filho ama-a de verdade? Pode ser passageira os sentimentos. Agora a humana é uma novidade do reino e pode ser essa razão. Tenho a certeza quando ela for afastada ele logo a esqueçe casando com uma youkai.
- Estás enganada Kagura. O meu filho ama a Rin de verdade. Os seus olhos mostram isso, um brilho diferente e intenso, como um dia os olhos do seu chichiue brilharam pela a sua humana. E à questão de a esquecê-la ele nunca fará, sempre lembrará-se dela mesmo casado com outra, ela estará no seu coração. O Imperador embora de não demonstrar, ele sofre com a perda da Izayoi e sempre vai sofrer. Temo que o meu filho não terá a sorte do seu chichiue.
- Nani?!
- Tu sabes que um Imperador mesmo casado pode ter amantes. Quando me casei com Inu No Taisho eu sabia desse risco. Mas tive sorte por ter um youkai carinhoso e amigo. Respeita as minhas ideias e vontades. Sempre foi sincero comigo e eu ainda me lembro na nossa primeira noite. Respeitou-me e seguiu o meu ritmo, foi um verdadeiro cavalheiro na cama. Protegeu-me no fim pedindo desculpas e depois dessa noite prometemos ser amigos e irmãos do que um casal. O Inu contou-me da paixão que tinha pela a concubina. Apesar de eu já saber pois, quando os via juntos, os olhos de ambos brilhavam. Eu aceitei de bom grado a relação deles e até a tornei minha dama de companhia. Mas temo que o meu filho não terá esse privilégio. A Rin não vai aceitar ser amante dele e ter que partilhá-lo com a esposa. E esta não irá aceitar a Rin. Temo que a vida de Rin correrá riscos.
- Tem que os afastar. Como a a senhora agora mesmo disse, a humana tem a vida em risco.
- Como também disse que não será fácil Kagura. Eu não posso simplesmente expulsá-la do reino! Se o fizer, além de os humanos podem revoltar-se contra nós, o que não tirava a razão deles, o meu filho correria atrás dela até ao fim do mundo.
- Mas se ela for de livre e espontânea vontade? Os humanos não revoltavam-se e o seu filho não ia atrás dela.
- Hai e também triste e com o coração partido.
- Um coração que rápidamente podia-se curar com um casamento. Ele ficaria necessitado de carinho e de amor, assim seria mais fácil uma youkai conquistá-lo.
- Tens razão mas como faremos para ela ir-se embora.
- Dê-lhe algum serviço pesado. Ela fartasse-á e irá embora.
- Boa ideia Kagura mas que serviço será?
- Deixe isso comigo minha senhora, claro se a Satori-sama der a autorização
- Tens toda e arigatou Kagura. Se tirares a Rin do caminho eu darei uma força para te juntar com a minha cria.
Kagura agradeçeu com um sorriso nos lábios. Finalmente iria-se livrar da sua rival humana.
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