A Promessa escrita por Camila Jessica
Notas iniciais do capítulo
O aniversário é meu... e da Mii (minha mana de coração e companheira de shipers)...XD...Mas o presente é docês...Olha mais um capítulo fresquinho aí...^^
Sintam-se a vontade pra deixar um review...ou não...o/
Capítulo anterior:
“Não haverá mais festa, e vou te explicar o pouco que sei no caminho, que, por sinal, será longo – Virou-se, com fúria, para o armário.
Poderia, ao menos, me dizer para onde vamos com tanta pressa assim?
Sim. – A voz estava carregada de rancor – Vamos para a Nação do Fogo.”
Capítulo 2
Mal acabou de falar, a porta do quarto foi aberta com violência, revelando um irritado irmão mais velho. A única reação de Yue foi sentar-se na cama, estupefada com a reviravolta do dia. Não demorou muito tempo até que Hakona também adentrasse ao aposento.
Papai, poderia por favor me explicar o que está acontecendo? Para onde vão as meninas? E por que Katara está tão transtornada? – Inquiriu Sokka.
Meu filho, querida Yue, eu gostaria de lhes pedir para nos deixassem a sós. – A voz pausada chamou a atenção do jovem rapaz. O pai geralmente era muito estourado quando se tratava das coisas da família. Depressa, ele puxou a prima pelo pulso e deixou o quarto.
Hummmm – acariciou o queixo com mão – Creio que, para meu pai ainda não estar gritando por ai feito um louco, o assunto é sério.
Mas... Como... O que... – A confusão era quase palpável na doce melodia que Yue chamava de voz. E antes que balbuciasse qualquer outra coisa, Sokka tornou-lhe a arrastar pelo pulso – O que está fazendo? – Ela se incomodou.
Levando-a para fora, precisa por as idéias no lugar – Ele respondeu, com um pequeno sorriso. Ela concordou, e atravessaram o longo corredor em busca dos jardins congelados pelo inverno sem fim.
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Katara ainda encontrava-se concentrava em devastar seu guarda-roupa, parecendo ignorar totalmente a presença do pai. Hakona sabia bem a batalha que enfrentaria, não para obrigá-la a cumprir o prometido, e sim para que ele conseguisse o perdão da filha. Sentou-se na poltrona, observando os travesseiros jogados no chão, e sorriu.
Parece que vocês tiveram uma bela briga aqui, ou por acaso estamos em guerra e eu não sei?
O comentário bem-humorado, em outras situações a faria soltar um pequeno risinho, seguido de um “pára pai”. Entretanto, o único som que katara emitiu foi um bufo zangado. O chefe das Tribos da Água percebeu que não terias outra escolha a não ser falar abertamente com a filha.
Katara – o tom na voz não tinha mais nada de brincalhão, pelo contrário – Você sabe exatamente por que estou fazendo isso não é? Nosso povo, a paz, eu sei que você compreende tudo isso não é. Para assegurar que os seus vivam em paz, nós devemos nos sacrifi...
Eu sei – Ela se virou, interrompendo-o. Sua postura austera sempre o deixava imensamente contente – Sabe que estou consciente disso. O senhor está certo.
Você me orgulha filha – ele sorriu, e por um momento, seus olhos brilharam – Me lembra muito sua mãe. Ela teria dito exatamente a mesma coisa.
Ela se sentiu feliz pelo elogio. O pai sempre dissera para todos que quisessem ouvir o quanto se orgulhava da filha ter herdado muito da falecida esposa, mas jamais falara dessa forma, com tanto sentimento.
Obrigada, mas, eu acho que devo partir o mais cedo possível, assim tudo estará acertado entre nossos povos.
Ao ouvir a filha, a expressão do pai transformou-se.
O que?! Nananinanão –enquanto falava, ele ergueu o indicador, balançando-o insistentemente – Senhorita, este é seu aniversário, preparamos uma festa magnífica e ninguém irá a lugar nenhum até você comer seu bolo de aniversário. –ele se dirigiu a porta, falando das delícias que a esperavam na cozinha, e antes de sair, olhou-a com afeto – Quero festejar com a minha filhinha, não precisa ter pressa, só partirá daqui a dois dias.Além do que o bolo de chocolate está com uma cara ótima, jamais terei humor para comê-lo se você não estiver aqui.
Katara, ao notar a ausência do pai, deixou-se cair na cama. Não estava com humor para festas. Sorrir e se divertir sabendo que em dois dias iria para o lugar que mais detestava no mundo?
Depois de alguns minutos, ou horas, ela não sabia bem quanto tempo havia passado deitada em suas reflexões, concluiu que este seria o pior aniversário que já tivera, sem falar que Aang viria. O que dizer a ele? O que fazer? Viu-se forçada a se levantar ao ouvir baterem na porta.
Quem é? – Havia uma pitada de irritação em sua voz
Sou eu Katara. Posso entrar?
O que você quer Yue? Deixe-me sozinha – enterrou a cabeça num dos travesseiros, que por sorte, ainda estava no lugar.
Os convidados já começaram a chegar. Precisa descer , não importa como você esteja, eu vou entrar – Ao abrir a porta, Yue viu um travesseiro atingir em cheio a estrutura de madeira branca, quase tocando seu rosto.
Droga, errei – Ela voltou a enfurnar-se, dessa vez no colchão – Saia daqui e me deixe, não estou me sentindo bem.
Princesa, sabe que seu dever é mais importante – Aproximou-se, aumentando mais o tom para ser escutado dentro das grossas cobertas que ocultavam a outra moça – Vamos, não temos mais tempo para criancices agora – O som enérgico de seus passos denunciou o estado de espírito da jovem dama.
Katara sabia que não haveria outro caminho a seguir, teria que se fazer presente na comemoração. Afinal de contas, Yue tinha toda a razão. Seu pai precisava dela, Aang precisava dela, e o seu povo, cujas necessidades eram mais importantes que sua própria vontade, estava carecendo de sua ajuda.
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O que está fazendo aí sozinho sobrinho? – A voz de Iroh ecoou através da enorme ante sala que dava para a varanda.
Nada tio, apenas olhando a paisagem – Zuko tentou ao máximo ocultar a inquietação com uma expressão fria e impassível.
Hummmm – O mais velho esboçou um pequeno sorriso, não notado pelo rapaz belo e imponente, que se mostrava concentrado numa das colunas do palácio, magnificamente entalhada em forma de dragão – Eu também adoro essa época do ano, o inverno é muito bom para se tomar chá, ficar pertinho da lareira, comer biscoitos...
Titio – Ele pareceu ignorar totalmente o alegre comentário – Quando ela virá? O senhor já sabe?
Daqui a dois dias – Ele falava, descontraído – Segundo o chefe das Tribos da Água, a moça partirá do palácio do Sul. Pretendia mandar alguns de nossos navios para escoltá-la, mas sabemos que nossos futuros aliados possuem a melhor marinha, achei melhor não discutir.
Entendo – Ele estreitou os olhos dourados, que brilharam, mostrando uma leve irritação.
Zuko – Se rosto tornou-se austero, o outro logo entendeu que o que vinha a seguir era sério – Quero que fale com Mai o mais depressa possível, não ouse enganar essa moça, entendeu?
Sim – Curvou-se , em uma pequena reverência – Como desejar, senhor do fogo Iroh.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Por conta da minha amadíssima mana-chan,o próximo capítulo virá mais cedo... (Não, eu não sou muito ligada em prazos, por isso não direi quando... XD)