Imagine Me And You. escrita por biquinho da Jorja


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões pela demora, mas, foi preciso, esse capítulo foi um tanto difícil de escrever e eu realmente precisei de tempo para trabalhar nele, espero que gostem, tentei fazer o meu melhor. Muitos beijos, e muito, muito, obrigada pelos comentários, vocês fazem meu dia, obrigada mesmo, espero que continuem comentando, e o mais importante gostando da história. Abraço!



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"Este é o espaço. O espaço está há muitos anos luz de distância. Anos luz não são medidos em dias ou meses, mas em kilometros. Há um bom motivo pra isso, mas eu ainda não entendi o porque muito bem. Essa parte é a via lactéa é composta por muitas estrelas e outros fenonos... celestes, é... ternomenos." - A sala estava escura e com uma lanterna na mão Henry apontava para várias estrelas penduradas na sala. "Uma das melhores constelações é a ursa maior. Ela tem esse nome porque um dia em um tempo muito distante que nunca existiu de verdade, um menino levado chamado Zeus, queria ir pra cama com alguém com quem ele não era casado, a esposa dele ficou muito brava, então Zeus transformou a namorada em um urso. Mas a sra. Zeus ainda não ficou satisfeita, então ela fez, ele transformar o urso em estrela."

Um movimento incalculado e as mãos encontraram-se novamente, apoiadas na barra de ferro do lugar aonde sentavam. A mão de Emma estava gelada. A de Regina estava quente. A morena sentiu um choque percorrer seu corpo, um friozinho gostoso no estômago, e rapidamente recuou a mão.

Ela virou-se para Emma. Uma mecha loira teimosa, caía sobre seu rosto, e por alguns milésimos de segundos Regina ficou a admirá-la, até que suas mãos elevaram-se e a puseram atrás de sua orelha. Emma virou para Regina, seu olhar era terno, seus dedos quentes acariciavam o rosto de Emma, causando arrepios, seus rostos aproximaram-se...

"E é isso que precisam saber sobre o espaço." - A luz da lâmpada incidiou em seus olhos azuis machucando-os, e ela suspirou enquanto a frustração instalava-se em seu corpo. O que foi isso? - Pensou consigo mesma. Sua mente estava lhe pregando peças agora? Ela forçou um sorriso e acompanhou a salva de palmas.

As duas estavam paradas em frente ao portão da escola, tentando ter uma conversa que fosse além dos múrmurios.
"Muito bom". - Regina dirigiu-se a Emma.
"Foi ótimo." - Emma concordou.
Silêncio.
"Você tem que ir, não é?" - Regina finalmente perguntou.
"Não, tudo bem, eu tô legal." - Ela sorriu.
Mais silêncio.
"Emma, eu" - Ela respirou fundo. Mordeus os lábios, tomou coragem, e continou - "Eu acho que temos que conversar sobre uma coisa."
O semblante de Emma transformou-se. "É, que... Eu não sei..."
"Ah. Eu tenho que ir sim, sabe, acabei de me lembrar que eu tenho... Tenho... Uma coisa para fazer, sabe. Uma coisa muito importante" - Emma cortou Regina, e saiu.
"Sim, claro, pode ir" - Regina respondeu, mas Emma não estava mas lá.

****************

Talvez fosse sua sede por uma aventura; talvez, porque, ela não conseguia intimidá-la, porque ela a desafiava; talvez porque ela estivesse errada sobre si mesma o tempo todo, porque, talvez, ela nunca tivesse amado... Mas, nada disso realmente importava, cada célula do seu corpo gritava por Emma, e ela odiava isso.

Sem dar trela para a razão, ela saiu de casa, e deixou que seu corpo a guiasse. Com a respiração ofegante, seus pés pararam em frente ao Granny's dinner. Ela avistou Emma de fora, sentada em uma das mesas, e, aparentemente não havia ninguém além dela, Regina, foi invadida por uma fúria incontrolável. Seus pés a encaminharam até a porta, e Emma esboçou um sorriso ao vê-la.

"Não. Você não está feliz por me ver." - Disse com a voz alterada. E Emma pareceu não entender.
"Eu estou aqui porque... Eu não sei o que está acontecendo." - Ela andava de um lado para o outro.
"Você me faz sentir uma coisa que eu não posso sentir de jeito nenhum." - Ela dizia mais para si mesma do que para Emma.
"Eu sou casada! Eu sou casada, pelo amor de Deus, eu tenho um marido. Um homem que..." - Suas forças iam se esvaindo pouco a pouco.
"Um cara legal, ele não fez nada de errado."

O sino da entrada fez barulho e Marco pareceu confuso ao ver as duas mulheres visivelmente alteradas.
"Será que você poderia me servir um café?" - Sua voz era fraca e áspera.
"Claro." - Emma disse complacente. Regina entrou irritada em direção a cozinha, a espera de Emma.

Ela sentia seu coração apertado, e não conseguiu evitar que uma lágrima brotasse. "Aqui está o seu café." - Ela podia ouvir Emma dizer. "É por conta da casa." - E foi encaminhando-o até a porta.

Emma tomou coragem, e entrou na cozinha.

"Então você entende, você tem que entender. Eu não posso fazer isso. Não posso mesmo fazer isso. Então seja lá o que for que tenha acontecido, tem que parar agora, você entendeu? Está acabado." - Regina foi em direção a porta e saiu.

Emma enfim respirou, não havia entendido o que tinha acabado de acontecer mas, por alguma razão, ela se sentiu feliz por isso. Seus pensamentos foram interrompidos com os passos de Regina atrás de si, ela havia voltado, e sem hesitar capturou os lábios de Emma aos seus com tal ferocidade que chegou a doer.



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Notas finais do capítulo

Fui meu malvada nesse final né? Mas tentarei honrar a continuação. Espero que tenham gostado :) comentem, deem sugestões, critiquem, elogiem, e até o próximo capítulo, espero que logo. Beijão.