Imagine Me And You. escrita por biquinho da Jorja


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Primeiro, quero pedir desculpas. Meninas, mil desculpas pela demora, mas é que o trabalho está me matando, e para piorar eu tive bloqueio. Me desculpem mesmo. Esse capítulo, apesar da demora, não me agradou muito, acho que não ficou bem finalizado, mas como eu também já estava impaciente com a minha demora, resolvi postar assim mesmo. E, também não tive tempo de revisar, por isso me perdoem mais uma vez, pelos erros ortográficos. Enfim, espero que me perdoem, e até que gostem, e prometo, que postarei um capítulo melhor, podem cobrar. Ah, Bia, tentei ser bem detalhista, espero que agora esteja melhor, obrigada pelo sugestão. Leiam, comentem, mandem sugestões, críticas, e elogios também. Beijão. :*



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Os dias passavam e Regina sentiá-se perdida a cada minuto. Era como se não pertencesse mais àquele lugar. Era como se não pertencesse mais a ele. Não conseguia olhá-lo nos olhos e dizer que o amava. Não conseguia deitar-se ao seu lado todas as noites sem se sentir angustiada. Ela uma vez o amara. Mas será mesmo que era amor? O conhecia a tanto tempo que talvez não conseguisse mais distinguir o carinho, e a amizade por amor de um homem. 

Regina virou-se para seu lado na cama, e ficou de frente a encará-lo enquanto dormia. Seu sono parecia tranquilo, porém seu rosto carregava uma expressão de profunda tristeza. Ela acariciou seu rosto, sentiu novamente o frescor de sua pele, que há muito não tocava. Há dias ela se mantina distante. Uma lágrima escapou de seus olhos, demonstrando a agonia que seu sorriso escondia. Não posso machucá-lo, não posso. Ela mordeu os lábios, tentando se controlar, mas foi em vão. As lágrimas caiam, sem que ela pudesse controlar. 


"Regina" - Sua voz sonolenta a assustou. - "Amor, você está chorando?" - Ele parecia preocupado. "O que houve?" Ela não ousaria. Não posso contar a você, meu amor.  Me perdoe. Por favor, me perdoe,  por não te amar, por nunca ter te amado. Ela pensou enquanto as lágrimas jorravam. Ele a puxou para si, e ela se refugiou em seus braços, apertando a gola de sua camisa, trazendo-o, também, para sí. Como se, de alguma forma, pudesse voltar a amá-lo.

Ou pensar que amava. Num ato de desespero, Regina calou seu pranto, beijando-o. Seus lábios surpresos, responderam. As lágrimas continuavam a cair, mas ela sustentou o beijo. A frustração aumentou dentro de si. Não era a sensação que ela esperava encontrar, não eram os lábios que ela queria beijar.

Ela a odiava nesse momento, e por esse motivo entrgou-se aos braços de Daniel. Não era por amor, não era por desejo, era por puro ódio de si mesma, para se auto flagelar. 

"O que será que ela está fazendo nesse momento? Será que está pensando em mim?" - pensava Emma. Ninguém nunca havia a deixado daquele jeito antes. A prefeita e suas maneiras educadas. Ela ficava a pensar. Ela é tão, certinha, arrumadinha, organizadinha... Tão incrivelmente sexy. Argh, Emma, durma. Ande, vá dormir. Ela se pressionava. Feche os olhos e durma, droga. Depois de infindáveis 30 minutos ela conseguiu cair num sono leve. Sem sonhos dessa vez, o que era uma coisa boa, já que desde que chegara a cidade não havia um só dia em que a prefeita não os povoasse. 

Encostada na soleira da porta dos fundos, Regina, sorvia seu café. Não queria pensar na noite anterior, não queria pensar em Emma, não queria pensar em nada. Queria apenas esquecer. Queria não sentir.

Ela depositou a xicará em cima da pia e fitou o telefone em cima da mesa. Uma ansiedade instalou-se no seu corpo. Suas mãos formigavam. Suas emoções ficaram suspensas no ar. Ela fechou os olhos e deu um passo em direção ao telefone. 

"Mãe, você ainda não está pronta?" - Henry parecia impaciente. Ela abriu os olhos com o susto. E fitou o relógio. 7 horas e 45 minutos. Droga! A feira de ciências.
"Um minuto." - Ela disse, correndo para o quarto. Henry contou 20 minutos em seu relógio, quando ela desceu as escadas terminando de abotoar a blusa. "Vamos?" - Ela perguntou dando a mão a ele. 

Emma esperava em frente à escola. A calça jeans colada, a blusa despojada, botas, e uma jaqueta preta. 
"Emma!" - Henry correu em direção à ela, dando-lhe um abraço que quase a fez cair para trás. "Você veio!" - Ele dizia entusiasmado. Ela se agachou para ficar do seu tamanho, e apertou-lhe os braços em sinal de encorajamento. "Eu disse que viria, não disse?" - E sorriu.

"Agora vai, estão todos te esperando." - Henry saiu correndo para dentro da escola, e Emma viu, de onde estava, um belo par de pernas andando em sua direção. Respirou fundo, engoliu em seco, levantou-se e deu de cara com.. 
"Emma.. O que faz aqui?" - Regina perguntou não conseguindo esconder o sorriso. Emma não entendeu uma palavra do que ela disse. Sua atenção saiu das pernas, para os lábios, e foi diretamente para o botão esquecido, abotoado na pressa talvez, ela pensou, fazendo uma abertura para que Emma pudesse ver um pedacinho do sutiã roxo de Regina, em constraste com sua pele. Que vista. O tempo parou. Mas ela sabia que tinha ouvido algo. Poderia ser importante. Tirando forças, de algum lugar desconhecido dentro de si, com pesar, ela foi retirando seu olhar e perguntou: "Como disse?" Regina soltou um pequeno riso de deboche. Se aproximou e repetiu o que havia dito antes. 

"Bom, eu dei alguma ajuda a Henry, então ele me convidou." - Respondeu enfim, aliviada."Vamos entrar?" - A voz de Regina era convidativa e carregava um certo sarcasmo que Emma não pode definir. Ou entender. 
"Vamos, claro." - Foi só o que conseguiu falar. As duas sentaram-se juntas, uma ao lado da outra, pois não havia mais lugares. Por mais que tentasse, Emma, ou mesmo, Regina, não conseguiram se concentrar na apresentação de Henry. A proximidade era muita. As mãos teimavam em se tocar.


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Notas finais do capítulo

É isso. No próximo capítulo, prometo um pouco mais de ação. E vai acontecer algumas inéditas mais para o futuro, essenciais para história. Um dica: Não confiem na atitude boazinha do Daniel. Espero que tenham gostado, e comentem! Beijo.