Not That Simple Maid escrita por RoxyFlyer21


Capítulo 14
Capítulo 14 – Uma visita surpresa


Notas iniciais do capítulo

Olá pessu do Nyah! Como estāo todos?! Queria agradecer a fofa da Dirty Little Secrets pelos comentários suuper queridos!! Se inspirem nela e mandem reviews!!! hahah ;DAs coisas agora vāo ficando maiscomo posso dizerapimentadas! hahahBoa leitura!!



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Ward caminhava pelas ruas do centro, retomando seu caminho depois de ter deixado Riley na entrada da estação de metro. Algumas garotas que passaram ao seu lado na calçada cochicharam a seu respeito, desconcertadas com a beleza do garoto, mas ele pareceu nem nota-las. Sua cabeça estava em outro lugar, ou melhor dizendo, em outra pessoa.

Ele, como esperado por Riley, havia oferecido carona até sua casa, mas que foi educadamente recusada. Ela precisava ver sua mãe o mais rápido possível, e por mais que negasse a si mesma, Ward estando perto dela era uma distração maior do que gostaria. E, tomando o metrô, teria tempo para pensar sobre a noite passada. E sobre como foram de colegas de classe praticamente desconhecidos para confidentes em apenas uma noite.

As mãos do rapaz estavam enterradas nos bolsos da calça jeans, e antes mesmo de perceber o que estava fazendo, ele virou a esquina em direção ao Maid Café. De longe pode perceber que estava fechado, mas prosseguiu até chegar na entrada mesmo assim. As cortinas estavam abertas, e pelas janelas ele pode ver as mesas de madeira com pequenos arranjos de flores em cima. Em poucas idas ao Café, Ward já sentia-se em casa lá. E ele sabia que não era pela comida deliciosa.

Com um tímido sorriso de lado, Ward retomou seu caminho em direção ao seu prédio. Passou pela entrada, entrou no elevador e apertou o botão de número 40. Pelo seu reflexo no vidro, pôde ver que seu cabelo loiro estava bagunçado, e duas olheiras escuras haviam afundado sob seus olhos devido a noitada passada. “Ela joga videogame. Quem diria!”

Sacando suas chaves do bolso, Ward abriu a porta e fechou-a atrás de si, e ligou o interruptor. Apenas quando estava se dirigindo para colocar as chaves em cima do aparador foi que se deu conta de que não estava sozinho.

– Olá, Logan.

Uma voz feminina extremamente sedutora, cujo sotaque britânico Ward conhecia muito bem, cortou seu apartamento vindo direto da sacada ao lado da sala. Ele percorreu brevemente os olhos pelo corpo escultural e muito bem definido da garota, que ainda não havia se virado para encará-lo. Com os pés descalços, ela não usava nada mais do que um curto vestido vermelho-vinho, que colava na sua pele. Seu longo cabelo loiro escuro caia em largos cachos pelas costas até a cintura e se chacoalharam graciosamente quando ela se virou para encará-lo.

– Como tem passado? – os lábios carnudos da garota formavam um sorriso cheio de malícia, assim como seus olhos azuis celeste. Uma malícia cruel que Ward detestava.

– Geneviv. – o semblante de Ward havia se tensionado quando percebera quem era. Ele parecia mais sério do que nunca, algo que parecia apenas alargar o sorrisinho da garota. – O que está fazendo aqui?

– Mas que frieza.... – ela disse, com uma voz mole. Começou a caminhar lentamente na direção dele, como uma leoa rodeando sua presa, e suas longas pernas douradas reluziam contra a luz. – É assim que você trata uma velha amiga?

– Não somos amigos.

– Tem razão.... Nós dois sabemos que somos mais do que apenas isso... – Geneviv se aproximou perigosamente do corpo de Ward, e selou seus lábios com um beijo.

Imediatamente Ward a pegou pelos pulsos e a tirou de cima de si. Ela parecia estar se divertindo.

– Vou repetir a pergunta, e desta vez quero uma resposta séria. – ele disse, e ela virou-se em direção as bancadas da cozinha. – Geneviv, o que você está fazendo na minha casa?

– Pensei em dar uma visitinha.... – abrindo a geladeira, ela achou um pacotinho de cerejas frescas. Fechou a porta, com o pacote nas mãos. ­– Sabe como é, Tóquio é uma cidade tão... excitante.

Geneviv lançava olhares para ele enquanto saboreava uma cereja. Ward ignorou-a passando a pequena fruta nos lábios, claramente provocando-o.

– Pensei que você tivesse excitação o suficiente em Londres. – ele cruzou os braços sobre o peito, sua voz mais gelada do que nunca.

– Não era mais a mesma coisa sem você. – ela respondeu, com seu sotaque britânico carregado. – Minha agência me arrumou um emprego na cidade, e por acaso lembrei que você morava aqui.

– Você lembrou ou foi lembrada? Deixa eu adivinhar, foi o meu ou o seu pai desta vez?

Geneviv esboçou um sorriso quebrado, como se estivesse triste de verdade. Mas Logan já estava mais do que familiarizado com suas manhas teatrais. A garota colocou outra cereja na boca e disse, com a voz mole:

– Que é isso, Logan.... Seu pai ficou tãão triste quando acordou e soube que não estávamos mais juntos. Era de quebrar o coração de qualquer um.

– Deveria saber que você seria uma das primeiras pessoas para qual ele ligaria quando acordasse. – Ward disse, passando a mão pelo cabelo. – Ele te mandou aqui para me convencer a voltar, não foi?

Geneviv não respondeu imediatamente. Ao invés disso, ela colocou outra cereja na boca e puxou o cabo, estourando o líquido doce e suculento com os dentes. Logo em seguida, colocou o cabo da cereja dentro da boca também.

– Logan, Logan... Seu pai só quer o melhor para você. Ele gosta muitíssimo de mim, e de nós dois juntos. Você também costumava gostar muito de mim.

Ela então mostrou a ponta da sua língua, onde Ward pode ver o talo da cereja contorcido em um nó perfeito. Ele se lembrou das competições que tinha com ela, para ver quem conseguia dar um nó nos cabos das cerejas primeiro. Essas competições sempre terminavam em molhados e intensos beijos espalhados pelo corpo dos dois. Percebendo que era esse efeito que a garota procurava nele, Ward desvencilhou-se da memória e encarou-a, sério.

– Nós terminamos há quase três anos, Geneviv. Se você não conseguiu seguir em frente, não é problema meu. Eu te já te esqueci.

– Não tenha tanta certeza....

Ao sussurrar suas últimas palavras, a garota colou seu corpo no dele, e enroscou lentamente seus braços ao redor de seu pescoço. Não o beijou, ficou apenas olhando para o fundo de seus olhos verdes, fazendo-o encarar de volta para seus olhos celeste brilhantes. Ward não desviou, mesmo quando ele sentiu as pernas lisas e macias da garota circundando seu corpo, como duas serpentes. Ele sabia que Geneviv estava brincando com seu autocontrole, como sempre fazia quando queria arrancar algo dele.

Ficaram assim por poucos minutos, Ward vendo seu reflexo nos olhos azuis maquiados de Geneviv. No começo, ele pensou que seu corpo o trairia ao vê-la depois de tanto tempo, e com tanta história no passado dos dois. Mas ele sabia que não precisava fingir, pois não era Geneviv em que pensava mais. Os olhos que adorava não eram estes azuis falsos, e sim os envergonhados e adoráveis castanhos claros de uma maid em especial.

– Você mudou. – foi tudo o que Geneviv disse, constatando que não conseguiria o que queria. Seu semblante demonstrou uma certa preocupação, mas que logo foi substituída por uma casual expressão de tédio. – A solidão realmente teve algum efeito sobre você. Ou será que foram as japonesas daqui?

– Geneviv, pare. – Ward encostou suas costas no balcão da cozinha, de braços cruzados. – Agora me diga o que meu pai disse para você.

– Gerard te ligou, não foi? – de repente, ela saiu da cozinha e foi para a sala, onde havia, sobre o sofá, uma jaqueta branca de couro. – Ele provavelmente pode te explicar as coisas melhor do que eu.

– Mas é verdade que eles estão vindo para cá?

Geneviv vestiu a jaqueta e começou a calçar o par de saltos altos que havia jogado no chão.

– Sim, acho que no fim dessa ou da próxima semana. De qualquer forma, Gerard está vindo primeiro. – terminou de calçar um par, e depois teve que se apoiar na parede para colocar o outro. – Aparentemente, ele comprou um estabelecimento na cidade, um café de bairro desprezível e insignificante perto do centro para transformar em uma das filiais da companhia.

Um choque gelado cruzou a espinha de Ward. Uma imagem do Maid Café veio a mente quando Geneviv mencionou “café,” mas ele logo sacudiu a ideia para fora da cabeça. “É impossível.”

– De qualquer forma, – a garota continuou, arrumando os cabelos e dirigindo-se a ele. – a agência também me arrumou um bom apartamento no centro, passe lá qualquer dia. Ou noite, se preferir.

Geneviv sorriu com malícia, abocanhando uma última cereja antes de se dirigir a porta.

– Ah, Logan, mais uma coisa. – ela disse, virando-se para olhá-lo com a porta aberta. – Fique sabendo que, se alguma japonesinha te fisgou por aqui, eu vou traze-lo de volta de um jeito que apenas os britânicos fazem.

– Eu não caio nos seus truques mais, Geneviv. – Ward respondeu, irritado.

– Isso é o que vamos ver.... Te vejo na escola.

Geneviv saiu, finalmente, fechando a porta atrás de si. Ward soltou um suspiro de irritação, e voltou-se para a cozinha para guardar na geladeira o pacote de cerejas que a garota havia deixado esparramado. “Não sei como consegui aguentá-la por tanto tempo! Como fui imbecil!”

Apenas quando estava revendo o que acabara de acontecer na cabeça foi que percebeu algo que ela dissera antes de sair.

– Escola?!


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Notas finais do capítulo

Personagem novo!!! hahah eu tiiinha que colocar alguem que provocasse o Ward do jeitinho malicioso que ele provocava a Riley!! Me digam o que vcs acharam!!! Beijoss e até a próxima!



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