Not That Simple Maid escrita por RoxyFlyer21


Capítulo 15
Capítulo 15 - Um novo dia


Notas iniciais do capítulo

Meu deus, mil desculpas por nao ter postado absolutamente NADA por séculos!!! Prometo que vou tentar atualizar as outras histórias também, entao por favor não se esqueçam de mim!!!
Tenho que confessar que fazia um tempão que nao escrevia nada para esse crossover, entao tive que voltar um pouquinho e ver aonde tinha parado e tals! Desculpe pelos possíveis erros gramaticais ou de coerencia, digitei tudo na pressa mesmo!!
Sem mais delongas: Boa leitura!!!
Mil Beijos!!



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O alarme do relógio digital cortou o silêncio da sala de estar, onde Riley estava dormindo. Ao lado do estreito sofá, que não havia sido aberto em cama na noite passada, uma mesa baixa de centro servia de apoio para diversos livros abertos, cadernos cheios de anotações, canetas abertas e lápis desapontados. Um abajur de metal havia sido deixado acesso, e a luz se misturava com a luminosidade da manhã que transpassava pelas cortinas finas da cozinha.

Antes de perceber que havia adormecido em cima dos livros, Riley esticou a mão para desligar o alarme e levantar do chão. Ainda um pouco zonza, esfregou os olhos e esticou as costas, doloridas por ter dormido curvada. Tratou de trocar a roupa que estava usando desde ontem, ainda o jeans surrado e a camiseta branca de Ward, já que não havia tido tempo para colocar pijamas, pela saia plissada e camiseta social de linho branco e gravata que repousavam em cima da poltrona. Vestiu as meias pretas, e enquanto terminava de desembaraçar os nós do cabelo, Suzana saiu de seu quarto já pronta com seu uniforme do Ensino Fundamental e maria-chiquinhas.

– Bom dia, irmã. – Suzana disse, em seu tom de voz impassível.

– AHH, você já tá de pé Suzana?! – Riley se assustou, vendo a irmã indo para a cozinha. – Não, espera, deixa que eu preparo seu café da manhã!!

E tirou a frigideira da mão de sua irmã mais nova, já ligando o fogão, colocando os pratos e talheres na mesa, colocando o pó do café na máquina e tirando ovos da geladeira, tudo ao mesmo tempo.

– Desculpe, acho que estou um pouco atrasada com meus afazeres esta manhã!

– Está tudo bem, - Suzana respondia, calma, sentando-se na mesa. – Eu entendo que nessa idade, as adolescentes tem o incontrolável instinto em pensar no sexo oposto e acabam perdendo a hora.

– O QUÊ????!!! - Riley teve um sobressalto, e quase queimou os ovos. Recompondo-se, ela colocou os ovos num prato e virou-se para repousá-lo na mesa. – Não foi nada disso, Suzana.

– Não há nada com que se envergonhar, querida irmã. – Suzana já enchia a boca com cereal. – Nosso professor de Saúde nos explicou que esta é uma fase normal.

“Suzana..... O que é que eu faço com você?” Riley pensou consigo mesma, finalmente sentando-se para comer seu café da manha.

– Bom dia, meninas! – Sra. Kit apareceu na porta do corredor, vestindo seu vestido e meias brancas, como sempre. Seu rosto redondo esbanjava simpatia, e a mulher sorria de ponta a ponta. – Que linda manhã, não é mesmo?

– Bom dia, Sra. Kit. – as irmãs responderam, em coro.

Enquanto abria seu caminho até a cozinha, a mulher parou na sala e colocou as mãos na cintura, e seu rosto instantaneamente contraiu-se em apreensão.

– Riley, Riley, Riley.... O que eu já lhe disse sobre maus hábitos de estudo? – sua voz não havia perdido o tom doce, porém ela parecia realmente preocupada com a garota. – Eles vão consumir suas horas de sono, que para alguém tão ativo como você, são preciosíssimas!

Riley abria a boca para assegurá-la que não havia problema, quando seus olhos foram de cara com o relógio digital em cima do aparador na sala. 7:20. “Preciso correr!!”

Levantou-se apressada da mesa e, pegando sua bolsa no chão e jogando todos os livros e cadernos dentro dele, disse:

– Muito obrigada pela sua preocupação, Sra. Kit, mas não tem problema, sério!

– Estou vendo, pelo jeito que está apressada. – Sra. Kit suavizou sua expressão com um toque irônico.

– Na verdade, ela perdeu a hora porque está sonhando acordada com o sexo oposto! – Suzana mencionou, fazendo Riley corar.

– Isso faz sentido, - Sra. Kit parou para considerar o ponto de Suzana. – Realmente é algo bem comum nesta idade.

– Eu te disse!

– Não é nada disso, Suzana....! – amarrou seu cardigã na cintura e correu para a entrada do apartamento, e enquanto colocava suas sapatilhas pretas, disse baixo o suficiente para não acordar sua mãe no quarto ao lado. – Tenha um ótimo dia, Sra. Kit! E Suzana, não se esqueça de passar no mercado hoje e usar o cupom para verduras! Só vale até amanhã!

E com isso, Riley saiu pela porta, apressada para pegar o metrô.

7:40 da manhã. Como uma surpresa agradável, o metrô estava bem tranquilo para uma segunda-feira, e Riley podia caminhar sem pressa em direção ao Colégio Seika. Vários alunos já se encontravam nas ruas, caminhando e conversando juntos, e Riley, vendo aqueles rostos e uniformes familiares, sentiu seu coração batendo mais rápido ao ser levada a pensar no seu fim de semana, e em um certo garoto idiota. Riu ao lembrar em como ele havia insistido para que ele a deixasse em casa com seu carro, mas no final ela sabia que ela já havia causado problema o suficiente. Além do mais, ela se sentia culpada em ter sumido completamente durante o fim de semana e deixado sua mãe preocupada. Foi por isso que Riley passou a tarde inteira com sua mãe, ajudando-a e organizando papéis e contas do hospital e da casa, e no fim do dia mal havia tido tempo para estudar e colocar o dever de casa em dia.

De repente, alguém pulou em suas costas, tirando-a de seus pensamentos. Por um milésimo de segundo, seu coração bateu forte ao pensar ser aquele garoto idiota de antes.

– Sua GAROTA SAFADA!!! – a voz estridente de Hanna explodiu ao seu lado, mal podendo conter sua animação. – Você não apenas entrou de penetra com sucesso numa das festas do ano, mas também roubou o coração do príncipe da escola!!!

– Hanna! Fala mais baixo!! – Riley corou, tentando controlar sua amiga ao notar alguns olhares curiosos a sua direção.

– Me conta o que aconteceu depois daquela cena ba-fô-ni-ca com a Kate!! – Hanna abaixou o tom para um quase sussurro, quando viu um grupo de garotas passando por perto da calçada que estavam. – Ele te levou pra casa dele?! Ou pro bosque?! Ou vocês fizeram no carro mesmo?!

– O QUE?!!!! – Riley teve um ataque de surpresa com aquilo, e ela mal conseguiu conter um engasgo. – Hanna, não aconteceu nada!!! Pelo menos nada que você está pensando!

– A-ham.....- Hanna arqueou uma sobrancelha, cutucando a amiga com o ombro. – Eu vi vocês saindo de mão dada em direção ao carro dele...

– Droga! Você acha que alguém mais viu?!

Hanna, vendo a expressão preocupada de Riley, abriu um sorriso e disse:

– Relaxa, amiga, estou brincando com você. Quer dizer, quase... você ainda me deve uma explicação!

Riley também sorriu, e respondeu:

– Sim, claro. E como vão as coisas com o Robert? – Riley mudou de assunto, tirando-se do foco de luz que detestava, e ficou grata quando viu que a amiga começava a derreter-se em elogios ao namorado.

– Ai, o Robert foi perfeito! Ele é um cavalheiro nato, sabe, então não foi diferente ontem e......

As duas aproximavam-se dos portões de entrada do Colégio Seika, e com eles já se podia diferenciar os grupinhos de alunos, cada um sentado em seu lugar costumeiro no pátio. O olhar de Riley automaticamente pôs-se a procurar por uma pessoa em especial, dando menos atenção a controlar seu coração desenfreado.

– .... e então Robert insistiu em me deixar em casa mas já era muito tarde e... Robert!

Hanna interrompeu sua incansável narrativa quando avistou o forte jogador de rúgbi, de cabelos escuros na altura do ombro e olhos brilhantes. Ele abriu um sorriso sincero e feliz quando a viu, e logo os dois já estavam mergulhados em um beijo. Riley sabia que a amiga agora estava em boas mãos, então não parou para esperá-la. Apenas desacelerou o ritmo para observar, porque aonde Robert estava, muito provavelmente Ward também estava. No entanto, este não parecia ser o caso esta manhã, e Riley escondeu uma ruga de decepção.

Contudo, uma explosão de risadas vinda do outro lado do pátio a fez virar o olhar, e foi então que o viu.

Mas ele não estava sozinho.

Ao contrário, parecia muito bem acompanhado. Rodeado por algumas pessoas do grupo de populares da escola, entre eles Dimitri e outros jogadores de rúgbi, Ward estava sentado em um banco ao lado de uma garota tão linda que Riley pensou ser uma miss internacional. Seus cabelos dourados como o sol emolduravam o rosto delicado e macio, e alguns cachos caiam pelo pescoço até a exagerada abertura da camiseta de linho, que evidenciava seu decote farto. As pernas radiantes e definidas estavam cruzadas, e uma delas roçava sem escrúpulos na perna direita de Ward. Ela usava uma saia minúscula, e sorria e ria com graça e encanto a cada piadinha feita pelos rapazes ao redor.

Riley sentiu algo forte crescendo dentro de si ao ver aquela cena, e instantaneamente repreendeu a si mesma ao sentir-se assim. “Não pode ser ciúmes. Que coisa mais ridícula, eu sentindo ciúmes daquele imbecil! Não é como se estivéssemos presos um ao outro! E além do mais, ele não passa de um alien pervertido! Essa garota atende bem ao desejos dele!”

Nem se deu ao trabalho de o olhar nos olhos, e a garota apressou o passo para dentro da escola com um “Humpf!” mal escondido.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que voces acham??!! Será que a Riley está finalmente sentindo algo pelo nosso alien pervertido?? E o que será que vai mudar com a chegada dessa misteriosa modelo britanica?! Me digam se voces estao curiosos para saberem do passado dos dois, porque eu estou pensando em fazer um capítulo estilo flashback dos dois!!
Beijos e boas festas!!!



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