Uncontrollable escrita por Storyteller


Capítulo 8
Phillip


Notas iniciais do capítulo

Espero que estejam gostando gentee! obrigada pelos comentárioss beijos e até o próximo capitulo! ;D



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Phillip


- Sem chance – Naomi disse. Já era a milésima vez que Phillip pedia para voltar com ela, e mesmo ela tendo recusado todas, ainda doía.

-Porque Naomi? – Phillip perguntou. Os dois estavam sentados em suas cadeiras na sala de aula esperando o novo professor de Biologia chegar, pois o antigo tinha tido um colapso nervoso e destruiu a sala dos professores – você sabe que eu te amo mais que tudo, e eu sei que você ainda sente alguma coisa, se não, não teria acontecido nada sexta à noite –.

- Phillip, eu já te disse milhões de vezes.  Além de meus pais não permitirem esse namoro, eu não sinto mais nada em relação a você. Sexta foi um erro, e nós havíamos tomado seja lá o que foi do Doug – e com isso ela se virou para conversar com Mellie e Lucy.

Doug sentou na cadeira atrás de Phillip e Dylan na ao seu lado.

- Então... Esse sumiço do Peter... – começou Doug

- Vocês ainda não me disseram o que houve ontem na casa dele – Dylan, mas de repente, uma Vivian chegou e tascou um beijão nele, ali na frente de todos.

- Cara – Doug disse – eu acho que nós vamos ter que ir visitar o pai do Pete... –

-Na...

-Prisão sim. O Peter me disse uma vez onde era, e o nome dele também. Bom o novo professor chegou – e com isso Doug voltou para seu lugar.

Na sala entrou um homem com cerca de vinte anos, alto, moreno e simpático, que fez todas as garotas darem um longo suspiro. Inclusive a Naomi! Notou Phillip.

A aula seguiu bem mais divertida que o normal, graças ao Professor Crower, mas que preferia ser chamado de William, ou só Will.

Ao final da aula, Phillip esperou Mellie e Dylan como de costume. O bom de seus amigos é que todos moravam perto da escola, e ele Mellie e Dylan moravam na mesma rua, então sempre voltavam juntos.

Mas, daquela vez ele iria só com Mellie, já que Vivian alugou Dylan pelo resto do dia.

- Então –Mellie disse – a Naomi me contou o que você disse... –

-Tá Mellie, não começa você também. O que eu quero saber é: porque você faltou ontem? –

- Eu não tava passando bem. Contaram-me do Peter, é sério isso que ele sumiu? –

Phillip confirmou com a cabeça.

Continuaram assim até Mellie chegar em casa. Quando ela se virou para dar tchau Phillip reparou uma coisa:

- Mellie... Seu nariz está sangrando! – ele disse

Ela levou a mão ao nariz e ao notar que era verdade se despediu correndo de Phillip e entrou em casa.

Ele chegou à sua casa com o pensamento novamente em Naomi. Ele tinha que mostrar pra ela como se sentia.  Talvez uma conversa com os pais dela...

A campainha tocou por volta da quatro da tarde e quando Phillip abriu se deparou com Doug e Chuck.

- Oi cara – Doug começou – então, eu conversei com o Chuck e nós achamos melhor ir ver o pai do Peter hoje. Pra ser mais exato agora, você quer ir? –

-Claro – Phillip respondeu – MÃE VOU SAIR COM O DOUG! – e com isso, os três pegaram um táxi para ir ao encontro do pai de Peter.

- Será que o pai dele sabe de alguma coisa? – Phillip perguntou

-Olha, acho que sim. O Peter me disse que ele foi preso por homicídio culposo, sabe, sem intenção de matar – Chuck disse.

- Olha, eu sei que o Peter sempre foi sem juízo e tudo mais, e odiava viver com a mãe, mas fugir? Assim sem nem dizer nada? – Doug disse

- Vocês sabem que aquela é a madrasta dele não é? – Chuck perguntou – ele dizia mãe porque ela o criou desde os dois ou três anos –

- Cara... Você podia ter dito antes! E se ela souber alguma coisa e não nos disse? – Doug falou

-Olha, eu ainda acho melhor a gente ver com a polícia, mas só no fim da semana, afinal ele não aparece há três dias... – Phillip disse

-Pra gente né? – Chuck completou – em casa ele não aparece há dois meses! Já tá mais do que na hora de chamar a polícia! –

Mas não foi isso que eles fizeram. Combinaram de esperar até sábado, se Peter não fosse aparecer, a policia teria que se envolver.

Chegaram à prisão e pediram para conversar com Arthur Humbert. O policial os olhou com cara feia e tirou deles todo objeto pontiagudo (canetas, chaves) e celulares, dinheiro, etc.

Colocou-os em uma sala com uma mesa e quatro cadeiras (e uma câmera na parede) e os fez esperar.

Cinco minutos depois a porta se abriu e Arthur entrou na sala.


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