(No capítulo anterior...)

– Se acalmem os dois - disse Alois - fui eu que mandou Claude atrás de você.

– Mas... por quê? - perguntou a lady. Alois se levantou da cadeira e se aproximou dela, colocando uma das mãos em seu rosto.

– Simples, eu quero você...

...

(Narração: Lady)

Acordei assustada, e quando me virei dei de cara com Sebastian que ainda estava ao meu lado. Mas nossos rostos estavam tão próximos, acabei ficando vermelha.

- Algo errado, milady? - sussurrou ele com aquela doce voz. Acabei me acalmando e o respondi

- Não... não é nada. - Ele passou a mão levemente no meu rosto

- Está suada. Teve algum pesadelo? - apenas me mantive calada e confirmei com a cabeça. - Entendo... o que foi dessa vez? cães te perseguindo? Ficou sozinha na mansão?

- O Alois. Ele me queria... a última coisa que me lembro é que ele tentou me beijar. Depois tudo ficou escuro e o mordomo dele me perseguia - AH!!! Só de lembrar disso fico assustada, o único que eu quero que me beije é...

- Ha ha isso é estranho. Achei que ele gostasse do mordomo dele - Foi o que eu achei também, mas foi o que aconteceu. Ah!! esqueça isso, foi só um pesadelo. Acabei o abraçando.

- Obrigada... só de vê-lo e poder ouvir sua voz... me sinto melhor... Sebastian... - Eu o beijei. Beijei como se não o visse a meses. Mas por que  eu chorava? Acho que é porque tinha medo que ele não fosse me salvar naquele pesadelo. Ele me agarrou mais forte, fazendo-nos ficar mais próximos e aprofundando nosso beijo. 

- Milady, está quase na hora...

- Deixe os outros terem um dia de folga. - disse o interrompendo. Pera... ah, eu quero mesmo ficar sozinha com ele? para de ficar vermelha caramba.

- Como desejar. - Ele me deu um pequeno beijo e se levantou - se for sair do quarto, agasalhe-se. Está frio hoje - disse ele sorrindo e se retirando.

(Narração: ok, Lady, faça uma pausa. É minha vez)

Sebastian deu a notícia aos outros empregados da mansão. Bard, Finny e Meirin logo ficaram empolgados. Tanaka já havia preparado as coisas. Quando eles saíam para se divertirem por um dia, Meirin se virou para Sebastian que estava na porta principal da mansão.

- Senhor Sebastian, não virá conosco? - perguntou Meirin

- Ah, não. eu preciso cuidar de algumas coisas na mansão. E não posso deixar a milady sozinha. Espero que se divirtam bastante. 

- Entendo.. - Meirin parecia meio desapontada. Sebastian já ia entrando quando Meirin correu em sua direção - Espera! - Ela acabou tropeçando. Sebastian a segurou mas acidentalmente seus lábios se tocaram...

(Narração: Lady)

Acabei não conseguindo voltar a dormir. Levantei-me, me agasalhei e desci. Quando vi Sebastian, fui em sua direção para falar com os outros quando vi Meirin em seus braços o beijando. Claro que fiquei chocada e corri o mais rápido que pude.

Já um pouco longe da mansão eu diminuí a velocidade, pois já estava cansada, mas acabei tropeçando e caindo no lago. estava tão cansada que nem conseguia nadar direito, aos poucos senti que era inútil... Sebastian... onde está você?

Quando finalmente acordei, estava novamente em minha cama, com uma toalha na testa. Estava tão quentinho, e Sebastian estava sentado do meu lado.

- Deveria tomar mais cuidado, milady. - Ele estava mesmo preocupado comigo, talvez até furioso.

- Por que estava beijando Meirin? - por que toquei logo nesse assunto?

- Uh? Está com ciúmes? - Ele deu uma pequena risada. Eu fiquei completamente vermelha... de raiva

- Não é nada disso!! - Por mais que estivesse com raiva, era difícil me levantar. Meu corpo doía um pouco

- Não recomendo que fique se esforçando, acabou de pegar uma febre - ele se aproximou mais de mim. - A propósito, aquilo foi um acidente. Meirin tropeçou. Assim como nosso acidente no banheiro. 

-...- Eu sou mesmo uma boba ciumenta. Ele mesmo já me disse que não tem interesse pela Meirin. Dessa vez ele fcou tão próximo de mim que poderia me beijar a qualquer instante.

- Eu não minto - E foi o que ele acabou fazendo. Mas foi apenas um pequeno beijo. E então ele lambeu minha bochecha

- Mas o que é isso? Pare! 

- Ora, você não sabia? Quando o filhote de gato está doente, a mãe o lambe até que ele melhore. E você está bem suada...

- Isso não é motivo... - Antes que eu terminasse de falar, ele voltou a me lamber. Aos poucos ele foi descendo até que ele começou a me despir - pare...- Ele sorriu maliciosamente

- Não se preocupe, só quero que melhore mais rápido. Sem contar que aqueles quatro poderão ficar bastante preocupados. - Fechei meus olhos e ele voltou a faze-lo.

A cada lambida, a cada toque... não saberia nem descrever tal sentimento, apenas me sentia mais tranquila. Queria que essa noite durasse mais...

- Ainda deseja que eu pare? - sussurrou ele em meu ouvido.

- Não...