The Lions Story escrita por Musa


Capítulo 2
Mundana vida Mundana




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Clary tinha acabado de chegar da escola de artes á qual dava aula de desenho e pintura a óleo ali mesmo perto do Brooklyn.Abriu a porta do prédio, na Clarckson Ave, desejando ter asas nos pés, para chegar até seu apartamento no segundo andar, ignorando a existência da escada,mas seu desejo não foi concedido. Seu apartamento não era grande, tinha 3 quartos, um banheiro, uma cozinha com bancada que dava na sala, e uma sala, onde tinha um sofá de quatro assentos confortáveis forrados por uma manta bordada nos tons marfim,laranja e azul, havia também uma mesinha central onde se encontravam alguns giz de cera coloridos, 2 livros de idiomas, um pincel, 3 latas de coca-cola vazias e uma estela.Ela fechou a porta, jogou sua bolsa de couro preta cheia de taxinhas sobre o sofá.O móvel da televisão era decorado por vários livros, alguns DVD’s, CD’s e um Home Theather, e em cima dele, alguns soldadinhos. Começou recolhendo as latinhas e foi até a cozinha, e as jogou no lixo.A louça tinha sido lavada, ela sorriu.A cozinha era de porcelana branca, e faixas de mármore cinza, os armários de madeira Mare, com os puxadores de prata e vidros espelhados, no balcão, que dava parte para sala, estava uma fruteira e um livro de desenhos para colorir com uma imagem inacabada, ali ficavam 3 cadeiras esguias com os acentos vermelhos.Perto da pia tinha uma janela, e depois dela, uma portinha que levava á área de serviço.

Saiu da cozinha entrando no corredor, passou por uma porta, enfiou a cabeça, lá estava o escritório/atelier, tinha telas pintadas, uma estava no começo, um rosto, pequeno, infantil, “está intacta” pensou Clary suspirando aliviada. perto dela tinha várias tintas,atrás várias prateleiras com tintas, e do outro lado da sala, uma “biblioteca”, e uma escrivaninha.Fechou a porta e se virou para o outro lado do corredor, um quarto,dentro dele uma cama de casal que estava desarrumada, a janela estava parcialmente fechada com o blecaute, deixando apenas uma faixa de luz iluminar o quarto de paredes tom verde lima, havia um armário, e duas cabeceiras na lateral da cama, tinha um abajur, um relógio e outra estela, ao lado dela, uma serafim. Fechou a porta do mesmo e segui caminhando, o banheiro e em frente dele uma porta branca, fechada, ela encostou o ouvido na porta branca e pôde escutá-lo.

Alexander iria morrer, se o importuno mundano, Lewis, não tivesse chego, e atirado uma flecha na vidraça que ficava sobre o demônio, a mesma se despedaçou, deixando a luz do dia entrar, queimando Abbadon, redusindo-, a nada... – falou

Clary abriu a porta, o quarto era nas cores azul stylo e marfim, com uma faixa com desenhos de bola, skate, bicicleta, os móveis eram vintage branco descascados, abriu a porta por inteiro, e lá estava Jace, sentado em uma poltrona de couro sintético brando, estava descalço, com calças jeans e uma blusa cinza de mangas longas arregaçadas até os cotovelos, seu cabelos estavam grandes.Apoiado em seu rosto estava uma cabeça, os cabelos iguais aos de Jace, o menino dormia no colo do pai, sereno, de pijama azul com a calça estampada com âncora e bóias vermelhas e brancas, em seus braços agarrava contra o peito uma espadinha de plástico.Jace o olhava com admiração, cheio de amor, deslumbrado. Ela se encostou na parede e ficou ouvindo o resto da história que ela se lembrava bem, Jace ainda não notara sua presença, estava distraído acariciando os cabelos do filho.

– Jace...- ela chamou

Ele levantou o olhar. Clary continuava a mesma, tinha ganho alguns centímetros, mas ainda continuava sendo sua pequena ruivinha artista, geniosa, teimosa, linda, independente, esperta e ás vezes um pouco precipitada de sempre, mas agora além disso, era sua mulher.

Ele olhou para o pulso dela, lá estavam as marcas de quando se casaram, fazia cinco anos, a idade do filho. Ele se lembrava muito bem do evento, que tinha sido um tanto mundano, em uma igreja, todos com roupa de festa, mas não havia padre algum, havia Magnus, e o vestido de Clary, bem, foi preto, cor dos caçadores, até porque branco no mundo dele, era luto, morte, mas ele só soubera do vestido da noiva quando ela entrou na igreja acompanhada de Luke.Linda, com os olhos e cabelos de tons vibrantes realçados pelo vestido preto tomara que caia, como um “corselet” Isabelle tinha dito á ele.O vestido era longo, a saia era uma renda brilhante, meio prateada, com cauda. Se lembrava o quanto seu coração pulsava sobre o terno preto que usava, engolia seco ansioso, nervoso.Clary se aproximou, sorrindo, linda, deixando-o mais nervoso, ele não tinha expressão, seu corpo parecia ter ficado paralisado, seus olhos vagavam por Clary,admirando-a, ficando mais apaixonado...Sua mão foi até a altura de sua cabeça, os palitos prata que prendiam o cabelo dela em um coque, os puxou, fazendo com que os cabelos da menina caíssem gloriosamente se espelhando por ombros e costas.Enfim ele conseguiu sorrir, o nervosismo havia aumentado, mas a consciência do seu corpo tinha voltado.

– Bem melhor agora.- falou

O sorrio de Clary incandesceu .Ambos se viraram para Magnus Bane, o alto feiticeiro do Brooklyn, namorado de seu irmão, amigo da família.Os cabelos estavam formalmente penteados, mas ainda cheio de purpurina, o terno tinha detalhes em prata cromado na gola, e no bolso do blazer, uma rosa, a qual Alec tinha lhe dado.Ele falou, fizeram a cerimônia, as Marcas, então Clary o puxou pelo paletó e o beijou.Ele sorriu em sua boca, ela o soltou.

– Agora sim, muito melhor... – e o beijou de novo. Depois lembrou-se da mágica lua de mel em idris, o nascimento do filho, o quanto tinha ficado nervoso, ao ponto de Alec ter que trancá-lo no santuário.

– Jace... – ela o chamou, vinha em sua direção estalando os dedos para chamar sua atenção.

– Está ai? Ele a olho de novo, vestia um jeans justo claro, com respingos de tinta que davam um charme á calça, usava regata decotada branca, com dois botões no decote, um aberto, sobre ela um cardigã cinza.Os cabelos presos em um elástico.Linda como sempre, ainda tinha o rosto de 16 anos, embora agora tivesse 23.

– Quê?- ele piscou – eu, eu estava te...admirando. – falou

Ela sorriu.

– É melhor colocá-lo na cama. – ela sussurrou.

Jace se levantou envolvendo os braços sobre o filho, e em seguida colocando-o na cama.O menino se mexeu, mas continuava dormindo, Clary tirou sua espada a qual ainda estava agarrado, e pôs no móvel ao lado de sua cama, e o cobriu.Deu-lhe um beijo na testa e se levantou, Jace fez o mesmo e acariciou a cabeça dele. Clary fechou a porta e foi até o seu quarto.

Jace estava jogado na cama com os braços cruzados atrás da cabeça olhando para a televisão, passava um filme preto em branco, Charlie Chaplin.Ela se jogou em seu lado, e deitou em seu peito, ele a abraçou e cheirou seu cabelo.

– Como foi seu dia? – perguntou Jace.

– Normal, e o seu? - Descobri que alguns demônios podem ser totalmente mundanos á um tempo atrás, mas outro só faltam ter os aspectos físicos, porque o ser demoníaco...

Clary riu.

– Foi difícil dar aula hoje? – perguntou

- Sim,foi, irritante, turma nova é sempre horrível.Porquê mesmo concordei com você em dar aulas de Italiano em escolas?

– Porquê tentaríamos ter uma vida normal, para que nosso filho mesmo tendo que ser um caçador das sombras, tenha um lado mundano, porque concordamos que seria bom, mas resumindo, porquê me ama.

– É, realmente.Posso caçar demônios na escola?

– Só mandá-los para a detenção. – ela se levantou e ficou apoiada sobre os cotovelos fincados na cama. – Professor Jace.

– Sinto falta de caçar demônios.

– Não vai por que não quer.

– Não vou porque estou cansado, tenho que fazer provas imbecis para mundanos imbecis... Ela se sentou em cima de Jace, com as pernas nas laterais do corpo dele, ele a encarou.

– Calma Jace Lightwood, a vida mundana não é tão fácil assim como pode ver...

– Sou um guerreiro Clary. - Ouço isso á anos, sabe que não estou te forçando á nada, ás vezes você faz até eu me sentir mal...parece que estou te obrigando a fazer isso, á ser infeliz. – resmungou Clary.

Jace a derrubou na cama e ficou em cima dela, se apoiando nos próprios cotovelos para não esmagá-la.

– Sou muito feliz, tenho uma mulher linda, um filho lindo, minha família.Faço isso para tentar fazê-la feliz...

– Já sou feliz Jace, como você disse, temos nossa família, não precisa fazer nada por mim, que sair da escola, saia, volte a ser o que é...nossa, já perdi as contas de quantas vezes já te disse isso.

– Clary.

– O quê?

– Te amo.

– Te amo muito mais. – ela o agarrou pelo o pescoço e o beijou.

* * * * * * * * *

Alec abriu os olhos incomodado com a claridade que vinha da janela, rolou pelos lençóis de cetim verde musgo, saindo da cama e indo até a mesma fechando-a com o blecaute.Voltou e se jogou na cama de novo.

– Já são duas da tarde Alexander! – falou Magnus – Hora de levantar, tome café comigo, e vamos procurar algo para fazermos.O tempo não para.

Magnus se escorou na porta de seu quarto e ficou observando o namorado jogado em cima da cama, somente de cueca, exausto pela noite que passaram.Ele adorava observar Alec, o corpo, as marcas, adorava os olhos azuis dele, Magnus o amava por inteiro.

Alec enfim se levantou com muita melancolia de cama e viu Magnus na porta enquanto bocejava e se despreguiçava.Se levantou pondo e foi até onde ele estava, Magnus vestia um roupão preto com lantejoulas douradas por todo ele, os cabelos ele havia feito balaiagem com a raiz azul e as pontas brancas, sempre na moda.

– Bom dia bela adormecida – falou Magnus. Alec sorriu e o selou.

– Bom dia amor. Magnus saiu indo até a mesa redonda com a ilustração tie dye, a mesa estava posta, pães, cafés do Starbucks que ele fazia aparecer magicamente, bolinhos, frutas, torrada, um café da manhã farto.

Alec se sentou de frente para Magnus, que passava requeijão no pão, seus olhos de gato vidrados no pão, ele passava a faca no mesmo como se tivesse fazendo carinho em alguém, e cantarolava baixinho.Ele pegou um bolinho e uma xícara de café.

– Você que fez?- perguntou Alec.

– Hm,não.

– Quando fará um café para mim?

– Porque eu faria, se posso, criá-los, trazê-los?

– Porquê á uma diferença, você teria feito com carinho, paciência.

– E acha que faço como com a mágica?

– Não é você quem faz, alguém faz e você pega.

– Alexander... – Magnus sorriu para ele – está sentimental hoje.

– Só queria um café feito por você, alguma coisa feita por você.

– E quem estava com você ontem na cama?

– Você.

– Bom, então pense, você teve um orgasmo, feito por mim. Magnus voltou a cantarolar e Alec ficou resmungando consigo mesmo.

* * * * * * * * *

Um estrondo fez Clary acordar assustada.Pôs a camisa de Jace que estava jogada no chão e sua calcinha e foi até a sala com cuidado, talvez algum demônio tivesse invadido sua casa. Não havia demônio alguma, era só seu “anjinho” se pendurando na prateleira e derrubando todos os livros.

O menino se esticava tentando alcançar a prateleira superior, sua língua estava de fora, os cabelos bagunçados, estava na ponta do pé no reck do móvel.

– Lion!Desça daí agora. – falou Clary

O menino deu de ombros e continuou se esticando, derrubando mais livros.Clary foi até ele e o agarrou pela cintura puxando-o e o tirando de lá.

– Eu quero pegar um livro. – ele falou Clary queria brigar com ele por ter derrubado várias coisas, e tê-la desobedecido novamente, mas quando encarava os olhos de Lion, era pior do que encarar a Jace, pois ela encarava á ele, e a ela.Lion tinha um olho verde e outro dourado, os cabelos iguais aos de Jace, suas bochechas eram rosadas, a pele lisa e macia, o sorriso inocente, e quando ele se fazia de coitado, ahh, ela estremecia totalmente.Ela o segurava no colo, e o encarava, procurando a “mãe” que ela deveria ser, a mãe que Jocelyn foi quando ela mexia em suas tintas,mas Clary não conseguia.

– Mãe. – ele a chamou.

– Oi.

– A senhora está me encarando... – ele falou

– Oh, desculpe, é que...você é tão lindo – ela o abraçou – te amo muito, mas você precisa parar de me desobedecer, não gosto de brigar com você .- ele a soltou e a encarou, mexia em seu cabelo. – você poderia ter caído sabia, e ter se machucado.

– Ai eu poderia usar a estela do papai.

– Não Lion, ainda é muito novo para poder fazer iratzes. – falou e sentou no sofá com o menino no colo.

– Quero ter marcas, igual a vocês. – ele choramingou e passou a mão pequena, delicada e nervosa sobre as marcas que ela tinha no braço.

– Um dia você vai ter, espero que não muitas .- ela sorriu e alisou o rosto do filho.

– Você um dia será um grande caçador Lion. O menino se aconchegou no colo da mãe, que o abraçou ternamente.

– O que, aconteceu, aqui? – perguntou Jace. Estava de jeans, com o botão aberto, e passava a mão pelos cabelos.

– Seu filho. – falou Clary.

– Lion, já falei para não escalar as coisas.

O menino saiu do pescoço da mãe e encarou o pai, se o outro olho fosse dourado, seriam idênticos.

– Queria um livro para ler pai...

– Pedisse.

– Posso pegar sozinho! – birrou Lion

Clary riu.

– Poderia ter caído.

– E me curado, com a estela.

– É novo demais.

Lion saiu do colo de Clary bufando e passou pelo pai resmungando “vocês só sabem falar isso”, entrou em seu quarto e fechou a porta batendo-a.

Se jogou na sua cama, ainda resmungava.Vou caçar demônios, vou matá-los, vou colocar integrantes do submundo malvados em seus devidos lugares, vou ser tão forte quanto meu pai, e tão corajoso quanto minha mãe, mas eles não deixam, tudo é, você é pequeno demais, odeio isso! Resmungava sozinho, depois pegou sua espadinha de plástico, e se arrastou da cama, caindo no chão e rolando, simulando uma batalha.

Jace se sentou no lado de Clary e passou um braço por trás de suas costas.

– Não tem como negar, ele é seu filho. – falou Clary segurando um riso

– As artes que ele apronta, provam que ele é filho de uma artista.

– E a teimosia? O “eu posso sozinho”, acho que isso vem completamente de você, fico encantada pelo o modo como ele é igual á você.É mais filho seu, do que meu.

Jace beijou o pescoço de Clary e se levantou, indo catar os livros, ela pegou em seu braço.

– Deixa que eu cato, vá conversar com ele. – falou

Ele assentiu e foi até o quarto do filho.Do lado de fora ele podia escutar.

Vou acabar com você demônio maldito , iáa... queime em minha lâmina, Miguel! – gritava Lion

Jace entrou no quarto de supetão, assustando o menino.

– Cuidado, á outro demônio atrás de você! – falou Jace

O menino riu gostosamente.

– Você está sem uma serafim pai! Tome a minha, matarei este animal com minhas próprias mãos! – ele jogou a espada para Jace que a pegou e começou a rolar no chão como se estivesse realmente lutando. Jace o pegou pela cintura, deixando-o de cabeça para baixo, ele começou a dar gargalhadas, Jace adorava ouvi-las, e enfim o jogou na cama, fazendo cócegas no menino, que ria sem parar.

– Para pai, assim você vai me matar! – falou sem fôlego

Ele parou então o menino tomou fôlego se virando para o pai, rindo, Jace sorriu também.

– Um dia você irá matar mais demônios do que qualquer caçador na vida inteira, será conhecido por todos Lion, mas agora aprenda a obedecer e ser paciente...

– Minha mãe diz que você não é nada paciente.

– Mas você quer ser o melhor não quer?Terá que ser.

– Quero ser igual á você...eu queria pegar um livro que vi você lendo outro dia, quero ser inteligente, grande.

Jace riu e passou a mão nos cabelos do filho, era como tocar nos próprios cabelos.

– Um dia você vai ser,sei que pode fazer as coisas sozinho, mas evite bagunçar as coisas – o tom de Jace passou para um sussurro. – principalmente nas coisas da sua mãe, ela dá um ataque, não me importo que mexa nos meus livros, mas sabe como sua mãe fica com bagunça...

– Como eu fico Jace Ligthwood? – perguntou Clary.

Lion começou a rir da cara do pai. Jace se virou e olhou para Clary.

– Maluca. – ele se levantou.

– Maluca é? – ela cruzou os braços e o encarou enquanto ele se aproximava.

– Sim,maluca, descontrolada, chaaaata... – ele riu e a puxou pela cintura- nervosinha. – ele á selou selou.

– Já pode parar já.- ela falou segurando um riso.

Jace á beijou.

– Parem, façam isso no quarto de vocês. – falou Lion.

Clary parou de beijar Jace, e olhou para Lion, e depois para Jace novamente, uma ideia.

– Não gosta de beijos? – falou Clary se aproximando do filho, Jace logo atrás, indo pelo outro lado da cama.

– São nojentos. – falou Lion

– Nojento? – perguntou Jace

– Repugmantes.

– Repugnantes Lion. – corrigiu Jace

– Isso.

– Então.. – Clary se sentou ao lado do filho, - o que acha de eu te dar muitas beijocas e te fazer cócegas.

– Nada legal.

– Não,vai ser muito legal. – falou Jace.

– Ataque! – gritou Clary, e ambos pularam em cima do filho enchendo-o de beijos e cócegas.

* * * * * * * * *

Isabelle acordou e foi direto para a sala do apartamento do namorado.O conhecia fazia 3 meses, seu nome era Victor, era um mundano qualquer,não tinha a visão, só podia enxergar Izzy, mas não o seu mundo.

Ele não estava lá, então ela foi até a cozinha.Era um homem forte, estava sem camisa, vestia somente uma samba-canção, deixando todos os músculos do seu corpo a mostra, as costas definidas, os braços malhados, tinha os cabelos cor de caju raspados em corte militar, afinal ele era policial.Ela se sentou na cadeira e apoiou os cotovelos na mesa e ficou o observando.

Ele se virou trazendo duas xícaras de café e se sentou á frente de Isabelle, encarando-a com seus olhos azuis piscina.

– Bom dia.- falou sorrindo

– Bom dia. – ela se inclinou sobre a mesa, e o puxou, beijando-o.

– Bom, agora é um ótimo dia .- falou, fazendo-a rir enquanto tomava um gole de seu café.

– Irá trabalhar né? – perguntou Isabelle

Ele assentiu.

– Adoro vê-lo de uniforme. – ela falou – me desperta múltiplas fantasias Oficial Dashner.

– Sabe que tipo de roupa me causa fantasias? – ele falou baixinho.

– Qual?

– Nenhuma, basta eu vê-la, e pronto, nua então... – ele sorriu terminando de tomar seu café. – Vou me arrumar. – se levantou e foi até o quarto.

Victor de todos os caras que ela tinha ficado durante esses 5 anos, era o mais respeitável,mais carinhoso, talvez até o mais bonito, e ela tentava no fundo do coração, fazê-lo ser o mais parecido com Simon.Ela não o esquecera, não havia um dia em que ela não pensasse nele, realmente não tinha tido mais nenhuma notícia dele, desde aquela amargurada noite.Estava cheia de saudades dele, mas não sabia como encontrá-lo, não fazia a mínima de ideia de onde ele estava, então ela se esforçava para esquecê-lo, sabendo que talvez, isso fosse impossível. Ela se levantou rápido para tentar secar as lágrimas que se criavam em seus olhos, e foi até o quarto atrás de Victor.

Ele estava terminando de vestir o uniforme azul petróleo, ela foi até ele, pegando em seus dedos, e os tirando de lá, fechando os botões para ele.Ajeitou o colarinho, e passou a mão por todo o corpo dele, como se estivesse passando a roupa.

– Prontinho. – ela falou sorrindo Victor pegou em seu rosto e á beijou.

– Até mais tarde Ligthwood. – falou, e saiu do quarto pondo o chapéu de oficial, que Isabelle adorava colocar,quando, bom, vocês sabem.E foi embora. Ela se jogou na cama, fechou os olhos, e a única coisa que conseguia ver, era Simon.

* * * * * * * * *

– Hoje temos a festa do filho de Maia. – falou Alec.

– Eu sei, vai ser na casa deles, mais tarde, festa de crianças...

– Fomos convidados. – falou vestindo sua calça.

– Mas não temos uma criança para levar. – falou Magnus

– Não é necessário ter uma criança para ir em uma festa de criança.

– Gostaria de ter uma criança. – falou enquanto observava Alec se vestir em sua frente.

Alec o olhou com o cenho franzido, ele havia escutado direito?Magnus queria ter um filho?

– Queria ter um filho? – perguntou

– Claro, porque não?

– Você é imortal...nosso, - ele pigarreou – quero dizer, seu filho, morreria e você continuaria vivo.

– Alexander estive pensando por muito tempo, porque não adotamos uma criança mundana para criarmos?Bom,eu poderia usar um feitiço, que faria ela me enxergar envelhecendo aos poucos...você poderia ter um filho, e o melhor de tudo comigo.Seríamos pais.

– Não sei não.

– Pense á respeito, pois já entrei na fila de adoção, e bem, já escolhi uma criança.

– Já?

– Sim, é uma menina adorável, parece com Isabelle, só que com os olhos verdes, escolhi na idade do filho de Jace, para que eles se socializem.

– E quando posso vê-la?

– Amanhã.

– Mas antes temos algo á fazer Magnus Bane.

– O quê?

– Nos casarmos.

Magnus pela primeira vez em 700 anos, ficou sem saber o que dizer.

* * * * * * * * *

A casa de Maia e Jordan ficava em um conjunto de mansões.Clary e Jace tinham pego um táxi até lá.A casa era grande, velha,mas cuidada, era amarela, tinha uma porta grande, e lá na frente estava Maia recebendo os convidados, estava bonita, vestia um vestido florido de tomara que caia, realçando sua cor, os cabelos presos em uma trança. Lion observava tudo atento, o tamanho da casa, “ela vai me engolir”, pensou.

Clary segurava sua mão, estava de calça jeans escuro, usava uma blusa social branca por cima, deixando o top de renda aparecer,deixando Jace nervoso.Ele vestia calças jeans pretas e uma blusa branca, deixando as Marcas á mostra, até mesmo as tapadas pela blusa.Lion vestia bermudinha caqui, uma blusa azul, e uma camisa quadriculada vermelha por cima. Quando Maia os viu abriu os braços.

– Clary, Jace...- ela sorriu – é muito bom vê-los.

– Sim é muito bom Maia. - falou Clary

– E cadê o pequeno Lion? – ela perguntou olhando para atrás de Jace, onde Lion se escondia.

– Bicho do mato, mas daqui a pouco está por ai, quebrando a casa, e reunindo as crianças para fazerem o mesmo. – falou Jace.

– Lion, venha até aqui, tia Maia quer te ver, a última vez que o vi tinha 3 anos, lembra-se de mim?

O menino saiu de trás do pai, e foi em direção á Maia, que o abraçou e o beijou na bochecha, deixando-o corado.

– Os olhos incríveis de sempre. – falou

– Obrigado. – respondeu Lion.

– Entrem e divirtam-se, Isabelle, Magnus e Alec, já estão lá dentro.

Ao entrarem na casa, Jace percebeu que tinha muitas coisas de porcelana, vidro, e pegou Lion no colo, pois deixá-lo sozinho seria um prejuízo.A casa era grande, no final do corredor, podia-se ver a saída para o quintal, onde ocorria a festa, crianças corriam uma atrás da outra.Lion nunca tinha ido á escola, Clary o colocaria esse ano, mas agora esperaria chegar o mês de férias, para matriculá-lo no 2 semestre, então Lion só conhecia adultos até então,e os vizinhos, e crianças do parque, mas nunca se dava muito bem, pois falava de coisa com coisa, isso a fazia lembrar de Simon.

O quintal era enorme, tinha piscina,que estava tapada, haviam balanço, pula-pula, um animador de festas, balões, comida, muito doce, muita criança, muita gente conhecida.Clary ainda não tinha avistado nem Jocelyn nem Luke. Jace colocou Lion no chão, que ficou encarando aquilo tudo

. - Vai brincar filho. – falou

– Elas não gostam de mim.

– Como sabe?

– Nenhuma gosta.

– Eles têm pais diferentes igual á você, entenderão o que você vai falar, pode contar as historias que te conto á eles, principalmente á Noa, algumas histórias, os pais dele participam.

– Não acho boa ideia.

– Você tem que tentar Lion, vá, qualquer coisa eu e sua mãe estamos por aqui. – ele sorriu e passou a mão nos cabelos do filho. Lion se soltou da perna de Jace e saiu correndo até as crianças.

Clary gritou Jace, ela estava próxima de Alec, Isabelle, Jordan, Magnus, ele foi até lá.

– A quanto tempo não nos reunimos assim? – perguntou Jace ao se juntar ao grupo.

– Graças a deus, á algum tempo – falou Jordan – mas sinto falta de emoção, porém, tenho coisas mais importantes, então tenho que tomar cuidado.

– Somos dois. – falou Jace

– Então Izzy, como está? Você e Victor... – perguntou Clary - Anda caçando? – perguntou Jace.

– To bem, estamos indo.. – ela forçou um sorriso, sabia que podia está ótima, bom, se ela tivesse Simon – ele me faz feliz... e respondendo á você Jace.Sim, ando sim, ontem mesmo á tarde fui atrás de um feiticeiro que praticava magia negra em Washington, viagem longa, porém, foi divertido.

– Ok, não jogue na minha cara. – falou Jace.

Clary o fitou e saiu da roda, indo pegar um ponche.

– O que houve?- perguntou Alec.

– Sem querer, ás vezes á culpo, por não estar caçando.

– Que eu saiba você aceitou tentar viver uma vida mundana, não pode fazer isso com ela... –falou Isabelle

– Eu sei, eu sei, mas ... preciso voltar á caçar.É o que sou... – ele olhou Clary pegando um copo. – Já volto. – e foi até ela.

Ele se aproximou e pegou pelo braço, ela o olhou e bufou.

– Ei, me desculpe. – falou Jace.

– Só vou te desculpar quando sair da escola e voltar á caçar Jace. -

Você vai ficar feliz?

Ela pôs uma mão no rosto dele e o acariciou.

– Sou feliz, pelo anjo, quantas mil vezes vou ter que te falar isso?

– Ok, acredito, infelizmente não consigo ser um mundano.

– Porquê você é um caçador, foi criado para isso, nunca deveria ter concordado comigo, mas fico que feliz que tentou .- ela se aproximou e o beijou na bochecha, em seguida pegou em sua mão, puxando-o com ela, indo de volta ao grupo.

Lion se aproximou das crianças que estavam na roda á volta do animador, ele fazia em uma bexiga, animais, chapéus...

– Quero uma espada! – gritou Lion

– Espere um momentinho rapazinho... – falou o moço

– Ele só sabe fazer cachorrinhos e chapéus, não sabe fazer nem licantropes nem espadas.Essa festa está um saco. – falou um garotinho ao seu lado.

O menino tinha pele morena, cabelos pretos e olhos verdes escuros, estava de macacão jeans e uma blusa listrada em azul, branca e vermelha.

– Gosta de licantropes e espada?

– Gosto de licantropes, eles não precisam de armas.

– Gosto de amas, e também gosto de licantropes, vamos brincar? Eu sou um caçador e você um licantrope?

– Claro!Até que enfim alguém legal nessa festa. – o menino se levantou e estendeu a mão para ajudar Lion.

– Qual o seu nome?

– Noa, e o seu?

– Lion, você é que está fazendo aniversário?

– Sim. – o menino sorriu – vamos Caçador, temos demônios a matar!Ganhei canetinhas de aniversário, você pode fingir que é sua estela e fazer uma Marca da aliança em mim, para podermos lutar juntos, igual naquela história em que a Clarissa consegue fazer a Clave ficar do lado do Submundo para acabar com a invasão de Valentim em Idris.

– Conhece essa história?Meu pai me conta ela ás vezes, ele estava lá sabia?Minha mãe é a Clarissa.

– Sério?Que máximo, meu tio Luke está nessa história, minha mãe Maia também.

– Luke é meu avô. – falou Lion

– PUXA!Você então é um caçador de verdade?

– Sim.

– Cara, eu sou um licantrope de verdade!

* * * * * * * * *

– Jace, o que você está olhando? – perguntou Clary ao ver que ele estava distraído, olhando tudo á sua volta.

– Lion.

– Bom, a casa ainda não pegou fogo, e ninguém reclamou de nada quebrado, acho que ele está se dando bem com as crianças.

– Eu não o vejo em lugar nenhum Clary.

– Será que ele está de baixo da mesa olhando de novo a calcinha das meninas? – perguntou Jace riu.

– Espero que sim, pelo menos ele está quieto.

Clary deu-lhe uma cotovelada.

– Não Jace, isso é errado, é desrespeitoso.Vá procurá-lo.

Ouviram-se gritos, crianças gritavam e corriam saindo da mata.Jace e Clary trocaram olhares, Jace correu até lá, mas de repente algo saiu da mata, um licantrope, na verdade um mini licantrope e perto dele estava Lion, todo tatuado com, canetinha?

– Não se assustem mundanos!- gritou Lion – Estamos só verificando a área para ter certeza de que não á nenhum demônio por perto.

Jace ficou paralisado, nunca tinha visto uma criança licantrope antes, mas ali estava, e ao seu lado, seria Noa, filho de Maia?Jace gritou Lion, Jordan fez o mesmo, só que Noa.

– NOA!Volte ao normal agora!E vá para dentro de casa. – gritou Jordan.

O menino voltou a sua volta e saiu correndo para casa, Lion foi atrás mas Jace o impediu.

– Ele te mordeu?

– Se me mordesse acha que ele ainda estaria vivo? – perguntou Lion com tanta rigidez na voz que chegou á assustar Jace.

– Sabia que ele era um licantrope?

– Sim, é como eu disse, estávamos andando pela mata, procurando demônios, e nos verificando que estava tudo bem, é isso que fazemos, não é pai?

– Sim é, mas não em uma festa, onde há mundanos Lion. – ele pegou o menino pela mão – venha, vamos ver como está Noa.

Jace entrou na mansão e viu que Maia estava atordoada explicando aos amigos mundanos o que tinha acontecido.

– Não, crianças tem a imaginação muito grande, e acho que pus um pouco de bebida alcoólica demais no ponche, me desculpem, mas vocês tiveram miragens.

– Iguais? – perguntou o homem irritado

– Sim, olhe...

– Maia – chamou Magnus, que estava logo atrás de Jace – Venha cá um instante. – ela foi até lá, Jace a parou no caminho.

– Onde está Jordan?

– Lá em cima. – e ela seguiu em frente.

Jace subiu a espiral escada de madeira polida acompanhado de Lion.Ao chegarem no topo, se depararam com um longo corredor, de portas grandes, e no final dele, uma vidraça colorida, por onde o sol passava, refletindo as cores no chão de madeira, Lion tinha ficado impressionado com aquilo, se imaginou pintando uma imagem daquele tamanho, quantas caixinhas de giz ele precisaria.

Ao ouvir o grito de Jordan com Noa, Lion se escondeu atrás de Jace, que foi até a porta de onde vinha o som.E lá estava, o menino sentado olhando para o pai, com os olhos vermelhos, havia chorado, Jordan respirava irritado, dava para ouvir.Jace bateu na porta.

– Com licença Jordan – Jace abriu a porta.

– Entre. – falou.

Lion foi correndo se sentar ao lado do novo coleguinha, o encarou, parecia chateado.

– Sabem que estão errados, certo? – perguntou Jace se direcionando aos meninos.

– Não Jace, Lion não tem nada haver com isso, Noa, não devia ter se transformado, ele sabe disso, sabia que havia mundanos aqui.

– Noa não teria se transformado se não fosse instigado, por Lion, conheço-o muito bem.

– A festa estava chata, aquelas crianças não gostam de mim, tirando a Ana...- falou Noa.

– Estávamos efatados. – falou Lion

– É enfadados Lion, e onde aprendeu essa palavra? – perguntou Jace

– Em um livro seu. Jace sorriu.

– O que é enfadados? – perguntou Noa para Lion

– Não sei, mas pareceu se encaixar bem. – falou Lion

– Se encaixou muito bem Lion – falou Jordan – enfadados significam, entediados, cansados, que tudo estava chato demais. Os dois ficaram com o olhar distante pensando.

– É, têm toda razão,estávamos assim mesmo.- falou Noa.

– Aquele animador devia ser mandado embora. – falou Lion irritado.

– Ele diverte somente crianças mundanas, somente Magnus nos diverte. – falou Noa.

– Verdade. – falou Lion Jordan e Jace observavam os filhos conversando, a raiva de Jordan havia passado, e Jace como sempre, encantado com o filho.

Maia e Clary entraram no quarto, fazendo com que Jordan e Jace se virassem para elas.

– Vou mandar os convidados mundanos embora. – falou Maia.

– Por quê? Precisamos nos socializar, Noa precisa.

– Ele já está se socializando. – ela apontou para onde os meninos estavam, riam e conversavam. – Com os mundanos indo embora, ele poderá ficar livre,e se transformar á vontade, brincando do que quiser.

Clary foi até Jace e o abraçou,embora seu olhar estivesse fixo ao filho,que não parava de tagarelar com Noa, Lion falava igual a Jace, até a forma de expressão facial um tanto petulante e charmoso.Ele estava todo rabiscado, estava com Marcas que Jace o ensinara, em Noa, havia uma Marca da aliança, a qual ela tinha criado, o marido contava ao filho histórias que eles haviam vivido, todas as histórias são verdadeiras.

Acabou que realmente todos os mundanos foram embora, deixando somente os licantropes convidados, os caçadores, e bem, o feiticeiro, Magnus, que tinha feito o enorme favor de jogar um feitiço nos mundanos, fazendo-os se esquecerem de que tinha visto, um mini lobisomem.

Jocelyn e Luke chegaram na festa quando o sol estava se pondo.Lion e Noa corriam sem parar pelo o enorme jardim, Magnus tinha feito aparecerem magicamente espadas de plástico, os amigos estavam em uma rodinha sentados em um pano sobre a grama verde.Jace estava com a cabeça deitada na perna de Clary, Jordan e Mais estavam com as mãos entrelaçadas, Magnus estava com a cabeça deitada no ombro de Alec, Isabelle estava sozinha odiando tudo aquilo.

– Não me lembro muito bem,mas por acaso, cheguei a comentar que eu e Alexander iremos adotar uma criança? – falou Magnus.

Todos os olhares,que antes distraídos sendo trocados por correntes de amor,agora estavam voltados para ele e Alec,que arregalou os olhos azuis e enfiou a garrafa de cerveja na boca.

– Sério? – perguntou Isabelle– Que tipo de criança?

– Mundana. – falou Magnus ficado corretamente sentado. – Com uma criança mundana, posso fazer um feitiço que fará ela ver que aos poucos eu envelheço, ficará mais fácil para todos.

Alec revirou os olhos, discordava do “ficará fácil para todos”, ele sabia que Magnus não envelheceria, nem morreria, mas ele sim, porém evitava esse pensamento para, evitar.

– E já entraram na lista de adoção? – perguntou Clary

– Sim, eu estou apaixonado por uma menininha, tem a idade de Lion, a escolhi pensando nele.

Jace riu.

– Além de alto feiticeiro do Brooklin, virou casamenteiro de crianças? – falou

– Não Jace, pensei no fato que seu filho não se socializa com ninguém, bom, agora tem Noa, e em breve terá á Rebecca.

– Ou Rebecca terá a Lion. – falou Alec.

– Não, pera.Vocês já estão arranjando uma namorada para meu filho?

– Podemos trocar o assunto? – perguntou Isabelle– Não estou muito confortável com a palavra “namoro” no momento. – ela indicou a rodinha aonde todos se abraçavam.

– Ah Izzy – falou Magnus – tenho uma notícia para você.

Alec quase cuspiu a cerveja e olhou para Magnus fazendo não com a cabeça.

– Conte-me. – falou.

– Magnus, não. – falou Alec.

– Deixe, talvez isso a deixe um pouco feliz e menos mal...comida.

– Isso o quê? – perguntou Isabelle ignorando o comentário escroto de Magnus.

– Boatos circulam por ai, que o diurno, está de volta.

Isabelle perdeu parecia ter perdido todo o sangue de seu rosto, abriu a boca para argumentar, mas nada saia, dentro dela ecoava um grito frustrado, mas também feliz.Todos os olhos agora estavam sobre ela, então ela finalmente falou.

– Maldito diurno. – engoliu seco. – agora não.


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