Going Forward escrita por Claudinho Araújo


Capítulo 1
I.O despertar não sucedido.




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Após ver que ela não abriu os olhos, Edward desmoronou, Alice nem acreditava que aquilo acabara de acontecer, Jacob chorou por horas, Carlisle e Esme lamentaram e saíram da sala para amenizar a dor.

Ela estava ali, deitada sobre aquela cama há três dias, e hoje todos a olhavam e se perguntavam: E agora? Sim Bella não resistiu, seu coração parou e seu sonho em ser vampira não se tornou realidade.

Por instantes Edward quis matar Renesmee, que estava no colo de Rosalie, mas quando olhou no fundo dos olhos da pequena e frágil Nessie viu que ela não tinha culpa do que havia acontecido.

– Jacob, pode nos ajudar a dar o luto para Charlie, e preparar as coisas do funeral? - Carlisle perguntou a Jacob que secavam ás lágrimas que caíram diante das lembranças junto com Bella.

– Ajudo... Sim... Carlisle. - Disse o moreno soluçando.

Não seria nada fácil falar para Charlie que sua filha estava morta, não seria fácil explicar para todos os amigos e familiares. Mas era preciso, Bella havia morrido, aquela garota jovem estava ali morta totalmente fria e dura por causa da morfina.

– Alô, Charlie? Aqui quem fala é o Carlisle. - O loiro parou e tomou forças para continuar seu telefonema. - Charlie eu tenho algumas notícias para te dar e não são boas acho melhor que você escute com atenção, venha até minha casa e contarei tudo a você.

Charlie se sentou e já sem fôlego perguntou a Carlisle:

– O que aconteceu com Bella, Carlisle?

– Charlie, faça o que eu disse, venha até aqui.

Sem perder tempo, Charlie foi até a casa dos Cullen para saber o que havia acontecido. Carlisle parecia estar preocupado no telefone, o que deixou Charlie ainda mais nervoso com a situação. Em questão de segundos, chegou ao destino com sua viatura. Carlisle fez o que sempre fazia foi até a porta e a abriu antes mesmo que Charlie batesse.

– Charlie. - Carlisle disse em tom de cumprimento.

– Onde está Bella? Ela está legal? - Charlie perguntou com preocupação.

– Charlie, você precisará ser forte para escutar o que tenho a lhe dizer. Você já deveria estar sabendo que Bella estava grávida, e devido a uma gravidez de risco... - Carlisle não sabia se iria conseguir. Charlie já estava impaciente, então era preciso ser forte e seguir adiante. Encheu-se de coragem e continuou - Devido a essa gravidez perigosa, a nossa Bella nos deixou, mas deixou aqui na Terra um pedacinho seu, a Renesmee. Sua neta, Charlie.

Depois dá noticia dada, Carlisle não ouviu mais nada, somente o imenso silêncio que se fez na sala. Charlie deveria estar acabado, mas se mostrou forte. Carlisle se preocupou diante daquele silêncio que se fazia na sala.

– Quero vê-la. - disse Charlie andando em direção ao corredor.

Carlisle levou Charlie até a sala de cirurgia improvisada, onde Bella estava deitada em cima da maca, com um vestido azul e cabelo escovado sua pele branca ressaltavam as marcas roxas dos machucados adquiridos na gravidez. Charlie se aproximou da filha e olhou para seu rosto que estava totalmente acabado, Charlie apostou seu rosto no de Bella e chorou por volta de uma hora.

– Charlie, temos que preparar Renée para a notícia. - disse Carlisle se aproximando.

– Deixe-o. Está tudo sob controle. - disse Alice, com cara que tinha tido uma visão.

Carlisle voltou para seu lugar, e o silêncio voltou a reinar. O pouco que se ouvia eram alguns soluços de Charlie, que ainda chorava sua mágoa face a face com Bella.

E ao som dos soluços sofridos do pai de Bella, o silêncio recaiu no recinto. Ninguém falava nada, todos ali compartilhavam a mesma dor. Edward, sentindo-se pior por ler a mente e os sofrimentos de todos, se retirou indo para seu quarto.

Charlie levantou a cabeça, e secou ás lágrimas que caíram no rosto de Bella, e com dificuldade disse olhando em direção a Carlisle:

– Vamos dar continuidade a isso... Vou ligar para Renée para dar a notícia. - Charlie, ainda secava suas lágrimas e soluçava um pouco com o choro que ele engolia.

Carlisle subiu as escadas e foi ao quarto de Edward, lá encontrou o rapaz soluçando um choro que vampiros não podiam chorar, um choro que não saía, apenas um choro mudo sem lágrimas, apenas dor.

– Edward, eu sei que é difícil, mas a vida acabou para Bella, você precisa ser forte e nos ajudar.

–Carlisle, preciso de um tempo, é muito difícil superar essa dor, por favor, me entenda. - Disse Edward com um tom doloroso.

– Como quiser Edward, eu só quero que saiba que posso não ser seu pai biológico, mas estarei aqui para o que der vier. - Carlisle deu as costas e desceu as escadas.

Lá embaixo o clima era triste, Jacob estava aos prantos, Charlie segurava a emoção enquanto contava para Renée cercado de vampiros pálidos, frios, que não podiam derramar lágrimas para acompanhar a dor de Jacob e Charlie.

– Não fui forte o bastante para dizer pelo telefone. - disse Charlie voltando a chorar. - Pedi que Renée viesse até Forks, disse que havia acontecido uma coisa com Bella. Logo Renée já ficou preocupada e disse que estava vindo para cá.

– Ótimo, seria insensível dizer que Bella nos deixou por telefone. - Carlisle disse indo até a cozinha pegar dois copos d’água para que Charlie e Jacob pudessem se acalmar.

Jacob acalmou seu choro sentido pela dor e foi até Bella, onde rezou por algum tempo, depois deu um beijo na bochecha de Bella e disse:

– Vou lembrar-me de você Bella, não desta forma e sim aquela garota insegura, respirando, saudável, porém totalmente frágil. Quanto a Renesmee, eu cuidarei dela para você, eu e Edward. Vá com Deus Bella, encontre seu caminho meu anjo.

Naquele instante Jake deu um beijo na testa de Bella, e uma lágrima caiu sobre rosto da mesma. Era como se Bella estive dormindo, apesar da aparência sem vida, era totalmente inacreditável dizer que Bella Swan havia morrido.

O celular de Charlie tocou, era Renée, Charlie ficou um pouco nervoso de atender, pois ela poderia perguntar o que havia acontecido e ele poderia não segurar e começar chorar:

– Alô Renée?

– Oi Charlie, bom como estou em Los Angeles, só irei chegar em Forks daqui dois dias, pois os voos estão cheios.

Charlie ficou apavorado, e perguntou para Carlisle se era possível Bella ficar “inteira” durante três dias. O loiro respondeu Charlie com calma:

– Claro Charlie, ela teve que tomar morfina, e nela havia uma pequena dose de formol para anestesiar a dor, assim ela permanecerá intacta.

Charlie ficou confuso, mas aliviado, até que ouviu Renée berrando no telefone:

– CHARLIE, VOCÊ ESTÁ AI?

– Desculpe... A... A ligação está ruim, ok, não há problema que você chegue daqui dois dias, Renée.

“Combater e morrer, é pela morte derrotar a morte, mas temer e morrer é fazer-lhe homenagem com um sopro servil.”

– William Shakespeare.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do novo Design ?