Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 49
A Rainha das Flores! A nova Shadowlord


Notas iniciais do capítulo

Pessoal muito obrigado por acompanharem a minha fanfic e deixarem review. Espero que continuem fiéis, eu juro que não os decepcionarei. Agora eu preciso atualizar a minha outra fanfic dos Cavaleiros do Zodiaco.



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CAPÍTULO 049

Lilithmon foi até o laboratório ver os papéis do projeto que Ray deixou inacabado. Ela entrou na sala de comando e os pegou para tentar ler. Os papéis eram cheios de gráficos e números, além de plantas da torre negra. Tudo isso era incompreensível para a digimon.

— Não consigo entender absolutamente nada disso aqui. Se o projeto era este então ele é um gênio. Mas como um humano se torna um gênio assim? O Ray ainda guarda segredos que nem eu entendo direito...

— Mestra, o que a senhora fará? — perguntou Meteormon.

— Só tem um digimon inteligente suficiente para decifrar este enigma. Já até sei quem é — depois saiu e voltou ao prédio.

Márcia cansou de correr e se encostou numa árvore à beira de uma estrada. Ela correu tanto que foi parar bem longe da praia, indo na direção de uma floresta. Encostou-se na árvore e começou a reclamar de seu possível azar no amor.

— Homens, todos iguais. No começo se parecem os príncipes encantados e no final são os sapos da vida. Eu não tenho sorte no amor mesmo, parece que só consigo namorar com os canalhas e com os bandidos. Onde já se viu eu namorar o cara que queria matar a minha filha.... desgraçado — ela olhou ao seu redor e desconheceu o caminho — Ótimo me perdi de vez.

"Essa fome desgraçada é que me incomoda, mas não cederei nunca. Eu preciso encontrar os meus filhos e sair deste lugar" — pensou.

Depois continuou o seu caminho rumo ao desconhecido.

Ray tentava procurá-la, pois ele a perdeu no caminho. O rapaz sentia no dever de protegê-la, achava-se responsável por tudo que acontecia. Mesmo assim não desistiu de obter o perdão dela.

Em meio a uma floresta com poucas árvores ele encontrou uma pequena estrada de terra. Possivelmente a mesma estrada que Márcia havia passado.

"Cadê você, por favor. Nossa, eu nunca me senti tão culpado e ao mesmo tempo tão responsável. Márcia, se você soubesse que eu te amo. Eu amo você, mas acho que não serei correspondido" — pensou e depois foi procurar a mulher.

...

Na ilha, MetalSeadramon e ChaosMetalSeadramon travavam uma batalha épica para ver quem seria o digimon marinho mais poderoso de todos os tempos. Os dois dragões voavam e lutavam numa luta corporal.

— Idiota, pensa que só digivolveu para a forma extrema vai conseguir me deter? Engano seu se pensa que conseguirá algo. Eu sou o digimon marinho mais poderoso.

— Não se gabe demais, eu vou te mostrar uma lição que nunca se esquecerá — disse o digimon de Mia.

As duas serpentes metálicas adentraram a ilha numa velocidade descomunal, destruindo muitas árvores que estavam no caminho. O digimau negro ficou bem no centro da ilha e entrou no solo, depois o outro fez a mesma ação. Agora ambos estavam dentro da terra. MetalSeadramon seguia o inimigo sem perdê-lo de vista.

— Volte aqui. Está fugindo por quê?

— Digiescolhido infeliz, vamos brincar um pouco antes de lutarmos — e saiu indo direto ao fundo do oceano. — Rio do Poder!

MetalSeadramon conseguiu desviar do ataque por muito pouco, mas levou um golpe físico do inimigo caindo mais fundo nas águas.

— O que aconteceu, digiescolhido? Já está fraquejando? — disse o inimigo em desdém.

— Isso não foi nada. Eu aguento — disse voltando ao campo de batalha.

As crianças e os outros digimons ainda estavam na praia. Logo foram atacados por mais digimons do exército de ChaosMetalSeadramon. Além do Shellmon, agora tinha alguns Gesomons, Divermons. Todos cercavam os digiescolhidos por todos os lados possíveis.

— E agora como escaparemos deles? MetalSeadramon está lutando contra o mestre dos mares — disse Mia.

— Deixem comigo. Eu consigo derrotá-los — disse Pidmon.

— Eu vou também, Paulo — disse Impmon.

— Ok Impmon. Superdigivolva — disse o garoto.

— Impmon Superdigivolve para... Baalmon. Droga! — resmungou o mesmo caindo de joelho na areia.

— Baalmon o que foi? Tá se sentindo mal?

— Paulo, eu evoluí sem ter comido nada. Não consigo ficar em pé direito. Mas por quê?

— Também não faço ideia do porquê de você ficar fraco — respondeu o menino.

Mesmo sentindo-se mal, Baalmon se levantou ofegante e suando muito e resolveu lutar contra os outros digimons.

— Tornado de Apollo! — o tornado de fogo do anjo atingiu finalmente o Shellmon e o destruiu.

— Tome isso — Baalmon golpeava os Divermons com seus ataques físicos misturando socos e chutes. Apesar de sentir fome e cansado, ele ainda conseguia ser forte o suficiente para acabar com vários inimigos no mesmo nível.

— Vão, acabem com a raça desses desgraçados de uma vez por todas — disse Paulo na torcida.

— Maninho, eles são muitos. Precisamos é do Beelzebumon para ficar melhor — disse Lúcia.

— Tem razão. Baalmon volte a ser Impmon e dessa vez megadigivolva — falou o brasileiro.

O Baalmon voltou a sua forma criança e dessa vez megadigivolveu para sua forma extrema.

— Impmon megadigivolve para Beelzebumon! — ele logo sacou sua pistola e começou a atirar nos Divermons — Tomem isso, Impacto Duplo! — os digimaus foram sendo destruídos um por um com o tamanho poder.

— Penas de Fogo! — as asas do anjo começaram a ficar em chamas e delas saíam bolas de fogo que foram na direção dos Gesomons. — Beelzebumon eu preciso de uma ajuda aqui.

— Lá vai uma ajuda amigo. Garra das Trevas! — o lorde, com suas garras, rasgava os inimigos destruindo todos.

— Ótimo agora só resta o ChaosMetalSeadramon — comemorou Paulo.

...

DIGIMON: ROSEMON

NÍVEL: EXTREMO

TIPO: FADA

ATRIBUTO: DADOS

PARCEIRO: ROSEMARY ARCHIBALD

PODER DE LUTA: DOIS OU MAIS NÍVEL MEGA

GRUPO: TROPA DA FLORESTA

DIGIVOLVE DE: LILIMON OU PALMON

GOLPES: CHICOTE ESPINHOSO

PRIMEIRA APARIÇÃO: CAPÍTULO 49 

DESCRIÇÃO: UMA DIGIMON DO TIPO FADA QUE É CONHECIDA COMO A RAINHA DAS FLORES. É A FORMA MAIS COMPLETA QUE PALMON PODE CHEGAR. SUA HABILIDADE PRINCIPAL É O SEU CHICOTE DE ESPINHOS QUE AGARRA QUALQUER COISA.

— Minha nossa, eu admiro a força de vontade de você em ajudar esta garota. Conseguiu até chegar na fase extrema assim tão rápido. Agora a pergunta é a seguinte, o que eu farei com a Rose agora? — disse Lotusmon.

A dama das trevas voou bem alto com Rose e ficou ameaçando jogar a garota. Rosemon olhava atenta a qualquer movimento brusco da rival.

— A Rosinha acha que conseguirá me vencer só porque digivolveu? E Rose, você é uma menina muito má, precisa de um castigo por isso. A queda livre! — nesse instante Lotusmon joga a garota que cai longe.

— Socorro, Rosemon! — gritou a menina em queda livre.

Os garotos ficaram abismados com isso. Os digimons não podiam fazer nada, porque eles lutavam contra um grande exército de digimaus.

— Rose, eu te salvo — disse Rosemon. A digimon voou para segurar a sua parceira e salvá-la do perigo. — Você está a salvo.

— Obrigada, Rosemon.

— O quê? Sua maldita! Sétima Fantasia — o poder atingiu Rosemon por trás causando um pequeno dano.

— Rosemon, você está legal? Se machucou? — perguntou a garota.

— Não foi nada, aguentei o ataque dela. Agora fique aqui com os outros — ela colocou sua parceira no chão e foi lutar com sua rival Lotusmon — estou preparada para lutar contigo.

— Está é? Ah então tome isto — Lotusmon foi na direção da outra, mas a parceira de Rose conseguiu se esquivar e dar um soco na cara da vilã.

— Isso é por ter ameaçado a vida da minha parceira sua vaca — disse a rosa.

— Vaca? — Lotusmon foi na direção de Rosemon vagarosamente e ficou cara a cara com a rival. — Vaca é você — e deu um tapa na outra.

— Ora sua cretina — e deu um tapa em Lotusmon.

— Sua canalha — e deu um tapa em Rosemon.

— Bandida — e tapeou Lotusmon com mais força.

— Argh desgraçada — e tapeou Rosemon.

Então começou uma sessão de tapas envolvendo duas digimons rivais, duas concorrentes da floresta.

— Vai, Rosemon, dá muito na cara dela. Quebra a cara dela, arranca os cabelos dela — torcia Rose.

Os rapazes ficaram com os queixos caídos ao verem a luta de tapa vai e tapa vem. Era uma briga de mulher que eles nunca sonharam em ver no digimundo.

— Eu... não tenho palavras pra descrever isso — disse Ruan.

— Amigo... é briga de mulher — disse Jin.

Enquanto as duas se atracavam no ar, os outros digimons lutavam contra o exército de Lotusmon. Apesar de muitos eram fracos. Entre Flymons, Kiwimons, Woodmons, Dokugumons, Todos perdiam para os ataques de Andromon e Pinocchimon.

Algum tempo se passou e o exército foi sendo dizimado. Um por um dos digimons da tropa da floresta foram destruídos. Pinocchimon lutou com Blossomon, mas brincava mais do que lutava.

— Hahahahhahaha eu vou me mijar de tanto rir com essa flor — ele controlava Blossomon fazendo-o dançar — pra lá e pra cá, vamos dançar hahahahahaha.

— O que está acontecendo comido? — perguntou o digimon flor sendo totalmente controlado pelo boneco.

— Ai ai eu não aguento mais hahahahahahaha ai eu já to me mijando de tanto rir. Não aguento mais — daí ele solta Blossomon e vai pra atrás de uma árvore.

— Eu vou é fugir — disse o digimau fugindo.

— Pinocchimon, você está deixando o inimigo fugir. Vai atrás dele — disse Jin.

— Eu to mijando, não posso fazer duas coisas ao mesmo tempo. Manda o Andromon ir atrás — respondeu.

— Eu acabei o meu serviço. Não tenho intenção nenhuma de destruir aquele digimon covarde — disse o androide.

Na luta entre as digimons, Lotusmon conseguiu segurar Rosemon pelos cabelos e girá-la no ar várias vezes.

— Tá gostando sua metida. Toma essa — depois soltou a outra fazendo-a chocar contra uma árvore.

— Você tem muita coragem de me chamar de metida — Rosemon foi na direção da outra e usou seu chicote — Chicote de Espinhos! — o chicote prendeu o braço da Lotusmon.

— Acha que pode me vencer com esse chicotinho medíocre?

— Posso sim — o chicote de Rosemon começou a eletrocutar a rival.

— AAAAAHHH DROGA. QUE CHICOTE É ESSE? — gritou de dor a digimau.

— Leve a minha voadora de presente — a parceira de Rose deu uma voadora na rival. A mestre das trevas caiu contra um tronco de uma árvore e se contorceu um pouco de dor.

— É isso, mata ela — Rose só ficava na torcida.

— Cala a boca, pirralha — Lotusmon invocou o poder da natureza.

Raízes começaram a sair debaixo do solo e capturou Rose, Ruan e Jin. Depois capturou Pinocchimon e Andromon, eles voltaram à fase criança. Apenas Rosemon poderia lutar contra a vilã.

— Escuta, Rosemon, eu sou a única senhora da floresta. Não há nenhum digimon do atributo planta melhor do que eu. Seu destino está traçado.

— Você só fala bobagens, mas lutar que é bom não sabe. Agora vamos lutar — Rosemon partiu pra cima de Lotusmon, mas esta usou sua super rapidez para desviar a atenção da outra. — O que? Pra onde ela foi?

— Morra! Ruína Serpente! — um raio violeta saiu de seu outro mastro em forma de serpente que de vez em quando ela materializa.

— Ahhhhh — o golpe atingiu em cheio Rosemon que logo caiu no chão — Droga... — ela foi presa pelas raízes da floresta.

— Rose...mon — disse Rose sendo apertada pelas raízes.

— Droga... ela é superior a mim — disse Rosemon sendo apertada cada vez mais pelas raízes.

— A floresta testemunhará aqui e agora que eu sou a única senhora da natureza deste digimundo. Ninguém nem mesmo você me destronará — Lotusmon levantou seus dois mastros reunindo uma quantidade de energia solar. — Está pronta pra morrer? TOME ISTO!

"Lotusmon, Lotusmon."

— Quem está me chamando no meu pensamento?

"Sou eu, Lilithmon. Preciso de sua ajuda, amiga"

"Droga, Lilithmon, você me atrapalhou numa hora crucial. Não tenho tempo para ajudá-la"

"Mas é algo de grande importância e de seu interesse também. Volte para o seu quartel general agora."

"Caramba, está bem."

— Rosemon, a nossa luta ainda não terminou. Futuramente terminaremos o que começamos. Aproveite a sua vida o quanto puder — Lotusmon saiu de lá voando.

As raízes se secaram soltando os digiescolhidos.

— Estão bem, pessoal? Alguém se machucou?

— Não, Ruan. Estou bem — respondeu o japonês.

— Rosemon, o que aconteceu? — Rose abraçava a sua parceira.

— Ela era muito forte. Só não entendi o motivo dela sair assim sem mais nem menos. Ei, se machucou?

— Não muito, Rosemon.

— Que bom — sorriu e voltou a sua forma de treinamento, Tanemon.

No seu quartel general, Lotusmon se comunicava com Lilithmon por intermédio de sua bola de vidro.

— Fala, amiga, o que quer de mim?

— Eu quero que abdique sua posição de lorde das trevas e venha para o prédio imediatamente.

— Lilithmon... ficou maluca? Como assim abdicar? Eu tenho um império nesta floresta...

— E um exército fracassado. Já sei que os digiescolhidos derrotaram todos. Eu tenho uma oferta tentadora para te fazer. Renuncie e venha já — disse num tom quase que ordenando.

— Droga. Eu... renuncio.

— Excelente, agora passe aqui o quanto antes — e saiu da transmissão.

— Espero que seja boa mesma — e saiu.

Como Lotusmon renunciou sua posição ela não terá mais poder sobre a floresta. Isso quer dizer que mesmo não sendo destruída a sua chama na tocha do coliseu se apagou. O seu quartel general começou a ruir e a árvore central desabou destruindo várias árvores ao redor.

— Eu não entendo, a inimiga não foi destruída e aparece esse portal na nossa frente — falou Rose confusa.

— Não importa se foi ou não. Eu to de saco cheio desta floresta, eu quero sair daqui, vem Hagurumon. Vamos embora nesse portal — Ruan passou com seu digimon pelo portal.

— Não custa tentar, né? — Jin passou com o seu Mushroomon.

— Vamos, Tanemon. Tomara que tenhamos algum descanso por hoje.

— Rose, eu gostei de lutar, mas pensava que ia ser destruída.

— Um dia terá a sua revanche — e passaram pelo portal.

Assim as crianças e seus digimons saíram da floresta e foram se aventurar em outro lugar. O que espera as crianças?

...

MetalSeadramon e ChaosMetalSeadramon surgiram das águas. O digimau conseguiu levar vantagem do outro o apertando com seu corpo.

— Ahhhhh! — gritou MetalSeadramon com a dor que sentia de estar sendo apertado.

— Eu disse que eu serei o maior e mais forte digimon aquático desse digimundo — falou o digimau.

— Não, ele será derrotado se continuar assim — falou Mia ao ver o parceiro na desvantagem. — Força, MetalSeadramon, você consegue!

— Eu não vou me dar por vencido tão facilmente — ele começou a morder a nadadeira do Chaosmetalseadramon se soltando em seguida

— Imbecil! Acha que essa mordida vai fazer algum efeito em mim. Rio do Poder!

— Rio do Poder! — os dois ataques colidiram, mas não houve uma explosão. Ambos os ataques ficavam se encontrando num ritmo contínuo e contante, numa disputa acirrada de qual era o melhor poder.

O poder de MetalSeadramon era levemente mais poderoso do que o do outro e avançou mais. Logo depois o digimon de Mia começava a se cansar e perder forças, daí o poder do vilão ficou avançando cada vez mais.

— Ah, ele vai perder assim — disse Mia com o coração na mão.

— Eu não vou deixar que isso ocorra. Modo Explosivo!! — Beelzebumon foi até onde as duas serpentes metálicas disputavam.

— Beelzebumon, eu não to aguentando segurar o poder dele.

— Eu te ajudarei. Disparo da Morte — os disparos atingiam ChaosMetalSeadramon. Mesmo assim não causava tanto dano assim.

— Cupido Veloz! — Pidmon começa a brilhar e dele surge uma flecha de fogo. Logo ele atira contra o digimau.

— Uoarrrr... desgraçados.

— Vamos unir nossos poderes. Rajada do Caos!

— Pena de fogo.

Os dois ataques se uniram ao Rio do poder de MetalSeadramon e ganharam força avançando o ataque do inimigo. Os três poderes juntos atingiram ChaosMetalSeadramon o derrotando finalmente. Como voava, o digimau caiu morto sobre o oceano e logo virando dados.

— Vencemos, maninho, vencemos.

— Lúcia e Mia, renovamos as nossas esperanças de salvar o digimundo. Mia obrigado por me dar coragem — Paulo abraçava a garota a deixando corada.

— Sempre que precisar de ajuda estarei aqui — respondeu.

Os digimons voltaram às suas formas crianças depois de uma longa batalha. Eles comemoravam até que a ilha toda começou a virar dados e a desaparecer pouco a pouco. Eles tentavam achar um portal e encontraram.

— Olhem, o portal vai direto a área mais gelada do digimundo. Vamos ter que nos unir, pois não será nada fácil — disse Paulo.

— Paulo, vamos juntos — encorajou Mia.

— Estamos aqui, não é? Eu ajudo e vocês me ajudam. Ajudei o Betamon e agora vamos andar sempre unidos, pois com a união sempre venceremos — disse Impmon.

— Eu gostei, Lucemon, quando salvou a minha vida. Obrigada.

— Não é nada de mais Lú... — a menina o abraçou apertado. — Hehe vai com calma.

— Mia, obrigado por me dar força. Agora eu sei que sou forte graças a você — disse o digimon.

— Somos parceiro né, Betamon? Eu amo o meu parceiro e sempre que puder eu dou força.

— Vamos todos — disse Paulo.

Eles atravessaram o portal para a outra parte do digimundo. A ilha foi desaparecendo pouco a pouco até não sobrar mais nada. A próxima aventura deles será na parte gélida do digimundo. Quem será o mestre que eles enfrentarão?

As chamas de ChaosMetalSeadramon se extinguia lentamente da tocha no coliseu. Os digimons ficavam na torcida assistindo no telão que ficava no centro do coliseu.

— Ei, você acha que os digiescolhidos vão destruir todos os mestres? — perguntou um Devimon que assistia.

— Já foram três e uma renunciação. Eles estão conseguindo aos poucos — respondeu um Sorcerimon.

— Ei, vocês sabem quais serão os próximos mestres a enfrentá-los? — perguntou um Meramon.

— Ninguém sabe ainda, mas parece que está entre três: Vikemon, Ornismon e Raijinmon — respondeu o Devimon.

E ficaram assistindo o próximo combate que os digiescolhidos travariam.

...

LABORATÓRIO CENTRAL

Lotusmon entrou na sala em que Lilithmon se encontrava sentada. Na frente da líder dos lordes havia os monitores de sempre em que ela observava tudo de longe. Ao lado uma mesa branca com vários papéis do projeto da torre negra.

— Quero uma explicação bem convincente mesmo para ter me obrigado a desistir da minha posição de mestra — disse a fada.

— Minha querida, você tem muita inteligência e é a mais inteligente de todos os lordes. Estou precisando de sua ajuda urgentemente. Lembra-se do antigo ShadowLord?

— Sim, o Ray, mas o que tem ele, Lilithmon?

— Ele tinha um projeto secreto envolvendo a torre negra que está ai fora. Não sei que projeto é esse mas estou interessadíssima em concluí-lo — disse ela levantando-se e indo na direção da mesa.

— E daí? Aonde entro nisso tudo?

— Ray portava uma inteligência incrível que nem eu sei como conseguiu. Ele fazia estes gráficos e plantas tudo milimetricamente em ordem. Não havia erro de cálculo e tal. Mas como o maldito foi derrotado, não tive como prosseguir. Agora você entra nessa história. Eu quero que finalize este projeto e desvende o segredo por trás disso tudo. A parte boa é que eu te nomeio a ShadowLord. Agora você carregará o título que Ray levava...

— ShadowLord?! Caramba, amiga, isso foi tudo! — comemorou Lotusmon.

— Não se esqueça o nosso trato — e saiu dali.

— Eu virei o ShadowLord, que coisa boa! Agora eu sou a Lorde com o poder sobre todos as áreas do digimundo! Que legal! Agora eu tenho que resolver estes gráficos — ela ficou no laboratório para resolver o tão aguardado segredo por trás da torre.

Um dos generais do Patamon das Trevas observava as ações de Lilithmon. É o mesmo que observou a luta dos digiescolhidos contra KingChessmon. Ele ficou um tempo sobrevoando e a viu entrar no prédio.

— Acho que a Lilithmon não precisará da semente das trevas. Agora que Lotusmon a está ajudando, será desnecessário o BlackWargreymon implantar a semente negra nela...

"Não. É necessário que a semente seja implantada nela. Agora mais do que nunca que os digiescolhidos estão a cada dia se tornando uma ameaça para mim"

— Certo, mestre. Eu compreendo.

...

Márcia já não sabia aonde foi parar. A floresta ficou cada vez mais fechada, o clima mais úmido e a sensação de que alguém a observava era grande deixando-a com medo e olhando para os lados. Na realidade ela havia entrado no pântano e sem saber corria risco de vida, pois muitos digimons selvagens habitavam ali.

— Caramba, se eu soubesse que aqui no digimundo teria mosquitos traria um repelente. Maldito Ray que me apunhalou pelas costas. Vem com o papinho de arrependido pra cima de mim e a besta aqui acredita. Até parece que a minha maldição é me relacionar com crápulas, mas desta vez eu não fico com homem nenhum mais. Agora eu vou virar lésbica, vai ser meu destino — disse resmungando — ai que floresta mais esquisita, lamacenta... oh um riacho! Até que enfim vai dar pra beber uma água limpa.

Ela foi até o tal riacho. O curso de água era limpo, cristalino sem nenhuma impureza permitindo que a mulher bebesse da água.

— Um pouquinho de nojo, mas tudo bem dá pra beber — e bebeu. — Ai que fome eu preciso encontrar algo pra comer urgentemente — e saiu a procura de algo pra comer.

— Márcia! Márcia cade você? Droga ela não devia ter entrado nesse pântano de digimons venenosos — Ray procurava a sua amada pelo pântano. Ele sabia que o lugar era altamente perigoso para ela.

A mulher andava pelo pântano sem rumo até encontrar algumas frutas juntas no chão. Ela correu pra pegá-las, mas foi atacada por um digimon...

— AAAAAAHHHHH!! — gritou ela.

— MÁRCIA! MÁRCIA! EU JÁ TO INDO — bradou Ray correndo assim que escutou a voz dela.

O que será que vai acontecer com a Márcia? Ray conseguirá salvá-la de um possível perigo?

Continua...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo de hoje. Não desanimem com o fato de Lotusmon não ter sido destruída, mas é que gostei da briga dela com Rosemon aí eu quero fazer uma revanche futuramente.
Até o próximo capítulo.