Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 39
KingEtemon, o Rei dos Reis


Notas iniciais do capítulo

Um capítulo menor, mas muito significativo. Agora os digiescolhidos terão um aliado contra o primeiro Lorde. Espero que gostem do capítulo.^^



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CAPÍTULO 039

— Humm... parece que os digiescolhidos fizeram uma viagem para bem longe. Aqui no mapa e no televisor mostra que eles foram parar no grande deserto de Servidor, perto das ruinas antigas — disse Lilithmon enquanto observava tudo pelos televisores do laboratório principal. Ela estava acompanhada com os demais lordes, visto que a sala era grande o suficiente para caber todos.

— Fufufufufu quer dizer que os pestinhas estão no deserto? Que dloga, não é a minha vez, tenho azar mesmo — disse o boneco

— Todos vocês sabem que toda a área desértica está sob os meus domínios incluindo as antigas ruínas. Agora o que eu devo fazer é reunir minhas tropas e caçar os digiescolhidos. Com certeza as vidas deles estão aqui na palma de minha mão. Eles foram muito infelizes por terem chegado à minha área. Eles conhecerão quem sou eu, o rei mais poderoso desse digimundo — disse KingEtemon

 ...

 Dynasmon, ainda muito machucado, conseguiu se levantar com esforço. Ele estava com o braço quebrado, pernas e praticamente o corpo todo trêmulo devido que não se acostumara ficar muito tempo na forma de digimon. Ele foi caminhando cuidadosamente e num ritmo vagaroso. Alguns digimons selvagens que estavam no caminho se escondiam com medo. O Cavaleiro Real — sim o chamarei também dessa forma mesmo que ainda ele seja humano, mas tem a capacidade de se transformar em um digimon, e em um Cavaleiro Real — viu algo na sua frente que o animou muito. Era um paredão na encosta de uma montanha, o digimon foi na direção desse paredão, mas como não aguentou carregar tanto peso das asas, caiu novamente.

— Droga eu to tão ferido que... não consigo nem... ficar em pé. Ai não dá mesmo. Falta alguns metros pra chegar em minha... base secreta... ai Aiko cadê você que me abandonou — ficou deitado ali por um tempo.

Márcia era atacada por um Numemon que queria se casar com ela, pois a achou linda. A mãe de Paulo chamou a atenção deste Numemon, mas sempre negava as cantadas do digimon verde.

— Por que não quer namorar comigo? — perguntou o digimon.

— Ainda pergunta? Você é uma lesma verde com uns dentes enormes, uma língua enorme, não tem higiene alguma. Se fosse assim um digimon guerreiro bem bonitão, humanóide, quem sabe eu aceitava a sua oferta. Agora cai fora daqui antes que eu te pise — Márcia praticamente corria do digimon até chegar próxima a um paredão de rocha duma montanha, coincidentemente. O Numemon a deixou em paz e praticamente fugiu dali para o espanto da mulher.

— Nossa gente, até um minuto atrás ele não largava do meu pé, agora vai embora assim. Não entendo mesmo os digimons. Puxa, acho que andei uns trinta quilometros ou mais — ela sentou numa pedra proximo a uma árvore. Márcia ficou um tempo descansando até perceber uma presença. Ela via que alguns metros dali algo se mexia próximo a alguns arbustos. Ela se aproximou um pouco e pode ver um digimon. O maior susto dela foi ver o mesmo digimon que havia visto, agora deitado ao chão. — Meu Deus é aquele mesmo digimon que vi voando ontem! Incrível, será que está morto? — a mulher se aproximou e logo se afastou quando viu que o digimon se mexia — É melhor sair daqui antes que ele acorde...

— Me... ajude. Me... ajude...

— Ele está me pedindo ajuda. Nossa, ele está muito ferido, muito é pouco. O coitado foi massacrado. Ei, ei você. Acorde — ela tentava acordar o digimon até conseguir — você está bem? O que devo fazer?

— A... base secreta... logo ali — ele apontava para o paredão de rocha logo a sua frente. Márcia não entendeu muito, mas mesmo assim foi.

— Base secreta? Onde tem essa base secreta? — ela tateava a parede numa tentativa de buscar algo parecido um botão para abrir uma possível entrada. — Realmente não tem nada aqui... Ai!!! — ela tocou numa parte em que a parede era holográfica — incrível, é um holograma de uma parede. Aqui deve ser a base secreta que ele falou.

Márcia entrou nessa base e se surpreendeu com o que acabava de ver. Dentro dela tinha muitas coisas que existe numa casa comum. Havia um grande tapete cobrindo o chão da caverna, um sofá simples com alguns armários e ainda tinha dois quartos, provavelmente era um lugar emergencial para Ray e seu irmão. Ela ficou boba e olhou todo o lugar, viu que era espaçoso. Daí olhou pra entrada e viu o digimon na entrada.— Ei você está muito ferido, não pode ficar andando desse jeito.

— Estou bem não precisa se preocupar... tanto assim. Agora que achei a base, pode ir se quiser. Eu ficarei... aqui... até melhorar — disse o digimon sentando no chão.

— Olha eu sei que é uma loucura isso, mas não posso te deixar morrer aqui. Seu braço está quebrado, dá pra perceber. Como farei para curá-lo? — perguntou Márcia já nem se importando com o fato de conversar com um digimon.

— Ali no... armário. Existe uma erva medicinal... capaz de... curar fraturas. É só pegar no pote amarelo, é fácil de encontrar.

— Pote amarelo...achei! Aqui diz que precisa fazer um chá. Vou até a cozinha. Caramba, aqui tem de tudo, como conseguiu essas coisas? — ela perguntava em vão já que Dynasmon não a respondia Alguns minutos depois... — Toma, bebe tudo. Ah, bebe com isso. É um analgésico — ela pegou um comprimido que estava na sacola. Ele bebeu e tomou o analgésico. — Permite se eu fazer curativos em você? É que trouxe aqui comigo alguns itens de primeiro-socorros e vi que precisa de cuidados...

— Pode sim...

Márcia fez curativos no outro e fez uma espécie de tipoia no braço esquerdo dele. Dynasmon olhou para a mulher e agora que percebeu que era muito bonita. Caucasiana, olhos azuis, pele branquinha. Sentiu até certa vergonha, mas agradeceu.

— Muito... obrigado por me ajudar...

— Não me agradeça, faço isso porque me importo muito com os outros e vi que precisava de ajuda. Agora sim melhorou, muito. Puxa vida, não sei como aguenta carregar essas asas e ainda está nessa armadura. Mas isso não importa agora. Na verdade eu queria te pedir pra eu ficar um tempo aqui, se importa? É porque não faço ideia aonde vou.

— Ficar aqui — ele começou a corar — ma-mas eu...

— Olha é o seguinte, eu fico aqui e em troca faço as coisas pra você já que ainda está muito fragil. Ok?

"Caramba ela já é decidida, nem me conhece e já vai entrando assim no lugar dos outros, mas por outro lado será até bom a presença dela" — Pensou

— Sim pode ficar, até eu melhorar.

— Oba. Prometo que fico até você melhorar. Depois vou embora, cavaleiro.

 ...

Os digiescolhidos foram parar no deserto, domínio de KingEtemon. Eles andaram pelas dunas até chegarem numa área onde existiam muitas ruínas antigas. Esconderam-se numa dessas ruínas até acharem um lugar mais seguro.

— Não acredito que estamos passando por isso. Nós perdemos todas as lutas com os lordes. Eles eram digimons extremos, não é? O único que poderia destruí-los era o Lucemon e não fez nada. Escuta aqui Lucemon, por que não ajudou, hein? — Ruan se descontrolou e descontou no digimon de Lúcia. Ele o pegou pela gola da camisa que o outro usava

— E-eu... me desculpa, mas detesto lutas. Se ainda não notou estou na forma humana — disse o loiro.

— Deixa ele, Ruan, o Lucemon não tem culpa. E você não tem direito de tratar ele assim , pois não é seu parceiro e sim da minha irmã — falou Paulo.

— O Paulo tem razão, ninguém tem culpa. Já deu pra perceber que eles são bem diferentes de todos que enfrentamos. Agora precisamos armar um plano para derrotarmos os lordes e precisamos, também, qual deles enfrentaremos primeiro. — disse Mia.

— O que foi, Rose? Por que está tão triste assim? — perguntou Palmon.

— Ai Palmon, eu fiquei triste quando soube que nossos pais foram sequestrados. Fui muito injusta com eles, me arrependo muito — disse a garota.

— Não fique preocupada com eles. Nós os salvaremos das garras dos inimigos — disse a digimon.

Eles ficaram um bom tempo nessas ruínas como abrigo do sol escaldante. O deserto era muito quente ao dia beirando os 40 graus e frio durante a noite com mais ou menos 10 graus. As ruínas eram uma proteção contra essas hostilidades naturais, com vários cômodos de pedras, aliás o lugar todo era de pedra.

Longe dali, KingEtemon ia no encalço dos digiescolhidos com vários DarkTyrannomons e sempre ia montado num Mammothmon. O rei já sabia onde as crianças estavam e não perdeu tempo em ir a caça.

— Hehehe graças ao Drimogemon, achei os pestinhas. Vamos seus inúteis, mais rápido. Vamos, VAMOS!!! VAMOS!! Vocês têm que agradecer por estarem me servindo. Drimogemon você é um gênio hehehehe — e foi ao encontro dos garotos.

O Drimogemon, capanga de KingEtemon, resolveu atacar os digiescolhidos nas ruínas. Eles acordaram com o barulho, pois já era noite. Eles sairam para ver e se depararam com o digimon furadeira.

— Hã? Quem é esse digimon? — perguntou Rose.

— É Drimogemon, um digimon que causa tremores — disse Mushroomon.

DIGIMON: DRIMOGEMON

ATRIBUTO: VÍRUS

NÍVEL: ADULTO

NPD: 14 MIL PD

UM DOS CAPANGAS DE KING ETEMON. CAUSA MUITOS TREMORES COM A SUA FURADEIRA.

— Hehehehe digiescolhidos não vão fugir de mim. Fiquem aí e aguardem a chegada do mestre KingEtemon — disse o digimau.

— Nem pensar. Todos ataquem ele — disse o líder.

— Noite de fogo.

— Hera venenosa.

— Choque elétrico — os três ataques atingiram o digimau, mas não fez muito efeito.

— hihihi nem me fez cócegas. Furadeira! — o digimau foi pra cima das crianças.

— Corram! — bradou Paulo. Todos correram do digimau até que Ruan parou e resolveu lutar.

— Não fugirei feito covarde — disse o espanhol.

— Hagurumon digivolve para... Guardromon. Granada de Destruição! — o ataque atingiu em cheio o digimon furador, este caiu com o ataque.

— Droga, mas eu não desisto tão facilmente... o que? Quem é você? — de repente aparece uma pessoa parecido com um homem com uma roupa azul e uma bengala. Ele golpeou o Drimogemon com sua bengala e conseguiu derrubá-lo com apenas um golpe.

— Venham, crianças, eu sei onde tem um esconderijo — assim eles foram com o sujeito estranho.

Drimogemon acordou e viu que os digiescolhidos não estavam mais nas ruínas então ficou com medo. Ficou mais temeroso ainda quando viu seu mestre vindo com sua tropa de dinossauros.

Pouco depois...

— Hahahahaha é isso aí. Estou muito feliz em vê-lo, Drimogemon. Feliz por você ter encurralado os pirralhos hehehehe. Agora onde estão?

— M-mestre s-sabe o que aconteceu... ér... eles fu-fugira...

— Não ouvi direito. Diga novamente essa frase — o digimau já se irritou.

— Eles f-fugiram mestre...

— O QUE?!!!! SEU INÚTIL!!! VOCÊ É UM INÚTIL, UM INCOMPETENTE, UM VERME, UM INSETO, UM IMBECIL QUE NÃO SERVE PRA SEGURAR OS FRACOTES DAQUELES DIGIESCOLHIDOS!!! SABE O QUE FAÇO COM UM VERME QUANDO VEJO UM?

— V-vai me destruir? — perguntou já sem esperança

— Adivinhou — o rei destruiu seu servo ali mesmo — vamos todos voltar para a piramide, estou muito cansado e chateado. Vamos, seus vermes!!! — assim foi para a sua base central.

Enquanto isso as crianças foram para uma caverna que servia de esconderijo contra os ataques de KingEtemon.

— Olha, nós queremos te agradecer pelo que fez, mas precisamos saber quem é você realmente. — disse Paulo

— Na verdade eu sou um digimon. Podem me chamar de Mummymon.

Continua...


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