I Need A Hero escrita por bia sykes


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Então, vocês querem beijo Finchel? Vou ver o que eu posso fazer........... Kkkkkkkkkk ♥ E Lari, nota um milhão pra sua review



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Eu estava esperando pelo menos conseguir falar com Finn quando eu terminasse de cantar mas ele simplesmente sumiu no meio de todo mundo e eu não consegui encontrá-lo em lugar nenhum. Acabei ficando junto de Kurt vendo as pessoas cantarem/se humilharem.

Uma das únicas apresentações que foram realmente legais foi a de Quinn, Brittany e Kitty. As três eram as garotas mais populares (e mais pegadoras) da escola. Quinn era a capitã e Brittany e Kitty a tratavam como uma deusa. Rumores diziam que Brittany era do outro time mas ela nunca havia namorado nenhuma menina. Outros diziam que Kitty também era do outro time e que por isso namorava tantos garotos, mas isso era tudo baboseira. Até parece que das três garotas mais desejadas da escola, duas eram lésbicas.

Durante uma festa em que Santana havia bebido como nunca havia bebido em toda a sua vida me disse que Brittany era a maior idiota de todos os tempos porque ela estava namorando um menino. Até hoje não sei interpretar muito bem o que ela me respondeu quando perguntei o porque.

“Porque não é quem ela é.”, ela respondeu.

“O que você quer dizer?”, falei.

“E-e-ela não é do tipo que namora... muitos meninos.”, ela disse, nervosa, e rapidamente sumiu de vista.

Eu estava começando a chegar a alguma conclusão quando Kurt disse alguma coisa pra mim.

“Que música é essa?”

“‘Drop Dead’, da Britney.”. Não posso negar que achei que a escolha da música gritava que Quinn queria muito beijar alguém. “Mas então, Kurt, como está sua história com Blaine.”

Ele instantaneamente sorriu. “Eu não posso falar.”, ele disse, mas não parecia triste. Parecia elétrico porque Blaine havia lhe contado algo que era só deles.

“Ah, vai sim.”

“Não, não vou.”

“Você tá louco? Eu sou sua melhor amiga, é óbvio que você vai me contar.”

Ele pareceu considerar o que eu disse por um tempo e finalmente cedeu. “Tudo bem, mas a gente tem que ir pra algum lugar longe das pessoas.”

Ele me levou para o lado da trilha que levava para o acampamento dos meninos, que estava vazia. Chegando lá ele respirou fundo.

“Blaine disse que me ama.”, ele falou, direto.

Se ele tivesse me dito qualquer outra coisa eu não teria me surpreendido tanto. “Ah, meu Deus...

“Eu sei!”

“Ah, meu Deus.”, repeti.

Eu sei!”, ele também repetiu.

Ficamos alguns minutos pulando juntos e rindo e falando sobre eles dois, felizes da vida. Eu estava muito feliz por Kurt. Ele nunca havia namorado ninguém, muito menos algum menino. Havia tido uma época que as épocas realmente incomodavam muito ele por ele ser gay e tal, e ele se sentia muito mal. Vê-lo feliz como ele estava naquele momento era algo que realmente me deixava muito bem.

Vimos que alguém estava passando pela trilha e então seguramos os gritos por alguns segundos, mas ficamos sorrindo um para o outro. Só que essa pessoa que passava não continuou a andar quando passou por nós, ela parou. Olhei para o lado e, novamente, se fosse qualquer outra pessoa, eu não teria me surpreendido tanto.

“Oi, Rachel. Oi, Kurt.”, Finn disse. “Posso roubar ela de você por um segundo?”

Kurt assentiu, tão chocado quanto eu.

“Obrigado.”, Finn falou, segurando minha mão e me puxando mais para dentro da trilha, para mais longe das pessoas. Olhei para trás em busca de algum apoio vindo de Kurt mas este havia sido surpreendido por Blaine e os dois estavam indo rapidamente para o meio das árvores. Eu estava cem por cento sozinha com Finn.

“Finn, eu...”, tentei começar, sem conseguir terminar.

Tentei de novo.

Tentei de novo.

De novo.

E mais uma vez.

Mas não sabia o que dizer.

“Não precisa dizer nada. Eu sei que você não quer ficar comigo agora e que você ainda tá com raiva por causa daquele negócio com a Quinn. Eu entendo, Rachel, de verdade.”, ele falou. “Mas ontem eu tava pensando e eu não quero mais esperar. Eu sei que a última coisa que você quer é ser a nova fofoca da escola e talvez até o motivo de uma piadinha ou outra de Puck, mas a segunda semana do acampamento já tá acabando. A gente só tem mais duas semanas de pura liberdade. Se você só resolver ficar comigo na época das aulas, o assunto vai ser muito mais comentado. Aqui o pessoal vai ter tempo pelo menos para se acostumar. Por que você não para de se importar com que os outros vão pensar e simplesmente passa as próximas duas semanas comigo? Quando as aulas começarem de novo vai ser muito mais difícil da gente ficar junto como a gente pode ficar aqui, eu com o futebol e você com o coral e tal... Tem também nossos pais, bom, pelo menos os meus, eles sempre tão em casa d-”

O que Finn dizia fazia sentido e eu resolvi concordar com o que ele dizia, porque eu queria muito ficar com ele. Não estava mais conseguindo convencer a mim mesma que o melhor era esperar. Então, cheguei mais perto dele e acabei nunca descobrindo o que ia dizer.  Descobri que seus lábios eram muito macios e se encaixavam perfeitamente bem nos meus. Os primeiros segundos se passaram sem nenhum de nós mexer nenhum centímetro. Quando ele colocou as mãos na minha cintura, me puxando para mais perto e aprofundando o beijo, descobri que havia achado um novo vício. Finn beijava muito bem. Muito bem.

Senti sua mão indo mais para baixo quando ouvi alguém vindo em nossa direção. Era Puck. Acredito que não preciso descrever o que ele dizia. Finn interrompeu o beijo apenas para olhar com raiva para Puck e fazer um gesto feio em sua direção. Ele me guiou para entre as árvores e eu pude ouvir os meninos indo a loucura, mas, pra falar a verdade, eu não me importava nem um pouco, porque a mão de Finn estava aonde eu normalmente não consideraria correto e sua língua fazia meu cérebro derreter e seu cabelo era incrivelmente macio e eu podia sentir o calor do seu corpo e podia sentir seus músculos.

“Eu te amo.”, ele disse entre beijos.

“Eu também te amo.”, falei, obrigando-o a ter seus lábios movendo-se junto aos meus mais uma vez.

“Hm, Finn?”, chamou Sebastian, da trilha. “Eu realmente não queria interromper mas Sue está dando o toque de recolher.”

“Como se eu me importasse.”, Finn respondeu sem mal tirar sua boca da minha.

“Tudo bem, eu dou cobertura pra vocês. Só não façam muito barulho quando voltarem para os acampamentos. Vocês vão ser enterrados vivos se algum monitor ver vocês chegando depois.”

“Novamente, eu não estou nem aí.”

“Aproveitem e não fiquem aí até muito tarde.”, Sebastian falou, como se estivesse achando muita graça, e foi embora, tirando a atenção de Puck de nós dois e levando o menino e os outros para o acampamento.

“Isso a gente não pode prometer...”, falei, sorrindo.

Finn me beijou mais uma vez, me deixando sem ar. “Não podemos mesmo...”


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Notas finais do capítulo

Felizes? Jdjsroidsrkl Eu ameeeeeeei escrever esse capítulo, me sinto até mais leve kkkkkkkkkk O que acharam? ♥