The Sorcerer And The Doctor escrita por Reptiliano
- O que diabos está fazendo aqui? – Perguntou Arthur um tanto nervoso
- Humpf! Nervosinho como sempre.
- Você de novo? – Perguntou o Doutor se fazendo de idiota
- Vocês se conhecem? – Perguntou Arthur um tanto confuso com a situação.
- Ele me salvou de uns bandidos na floresta, bem, acho que temos o nosso feiticeiro, Senhor. Podemos finalmente dar um jeito em Morgana e descer com Camelot.
- Está dizendo que esse indivíduo aí vai me ajudar?
- Algum problema? – Perguntou Emrys se contendo para não rir.
- Eu não vou me juntar ao homem que matou o meu pai!
- Não fui eu! Foi Morgana. Ela deu um jeito de inverter o meu feitiço. Além disso, quero voltar para o chão, tanto quanto você. Então, EU não tenho escolha.
Arthur ficou quieto. Morgana e seu tio eram cúmplices. É provável que seu tio a tenha ajudado na época. Mas agora não era hora de discutir.
- Agora não é hora de discutir. – Começou o Doutor enquanto Martha fechava a porta – Juntem-se. Olha, primeiro precisamos de entrar no castelo e ajudar os outros cavaleiros. Só que eu não posso lutar contra todos eles ao mesmo tempo e nem tem tecnologia suficiente aqui pra eu poder fazer algo...
- Ah, Doutor... – Martha o interrompeu – Quando o outro Dalek Robô levou Merlin, ele atirou nesse prato aqui e o tiro voltou.
O Doutor lambeu o prato rapidamente.
- Hm, isso é aço. Você tem um prato de aço? – perguntou à Gaius.
- Na verdade, isso foi um presente do meu pai – Falou Guinevere – Ele ajudou meu pai uma vez e meu pai fez um presente em retribuição. Ele forjou um prato e algumas louças para Gaius.
- Espera... Aço! Essas espadas, são forjadas com o quê?
- Aço também. O ferreiro mudou mas o material ainda é o mesmo. – Guinevere entendia um pouco desse assunto porque seu pai um dia fora ferreiro em Camelot, até se injustamente acusado de usar magia e ser condenado à morte por Uther (pai de Arthur).
- Você está querendo dizer, que podemos usar as espadas dos cavaleiros para contra atacar? – Perguntou Gwaine
- Exatamente! Assim que os Daleks Robôs atirarem, basta você colocar a espada na frente do tiro e HÁ! Martha, eu amo você. Agora majestade, você, Gwaine e Emrys vão atrás dos cavaleiros. Expliquem pra ele como redirecionar os tiros dos Daleks Robôs para lutarem.
- Mas e você Doutor? – Perguntou Emrys.
- Eu vou bater um papo com um velho conhecido.
- E quanto nós, Doutor? – Perguntou Martha
- Você, sinto muito, mas precisamos ajudar aquelas pessoas que foram pegas pelas pragas. Só restou você. Gaius é médico e Gwen pode ajudá-lo. Ajude as pessoas que precisam de você. Sinto muito Martha.
Martha sorriu.
- Assim é mais interessante.
O Doutor sorriu.
- Allons-y!
O Doutor, Arthur, Merlin e Gwaine saíram da taberna e foram em direção à cidade, passando por várias ruas escuras e menos povoadas da cidadela.
E então os ataques começaram. Gwaine e Arthur testaram suas espadas contra os lasers dos Daleks Robôs e funcionou. Eles usaram a lateral das espadas para revidarem o tiro. Merlin, ou Emrys para Arthur e os demais, usava magia para se defender, fazer um Dalek Robô bater um contra o outro, ou até mesmo explodí-los de vez em quando. O Doutor como sempre, com a velha e boa chave de fenda sônica, fazendo os Daleks Robôs entrarem em curto.
Assim eles avançaram deixando uma pequena bagunça na entrada da cidade.
O doutor apontou a chave de fenda sônica, e com muito custo destrancou a porta principal, já que sua “chave” não funcionava em madeira. O Doutor moveu apenas o metal envolto da madeira usando a chave de fenda sônica. O que quase levou o botão da mesma embora.
Mais Daleks Robôs apareceram gritando “Exterminar”. Merlin passou na frente de todos com uma agilidade um tanto suspeita e apontou a mão para frente. Todos od Daleks robôs que estavam ali atiraram simultâneamente, mas nenhum tiro passou. Enquanto isso, o Doutor agilmente passava a chave de fenda sônica no ar, causando curto nos sistemas dos robôs.
- Mas que dupla! – Falou Gwaine. Arthur, simplesmente revirou os olhos.
- Pode ser.
Os quatro continuaram correndo pelos corredores do castelo. Arthur estava com um pouco de dificuldade por causa do braço ferido, mas os Robôs não eram tão habilidosos assim.
- Bem, é aqui que nos separamos!
- Eu vou com você, Doutor! – Falou Gwaine
- Porque?
- Morgana já deve estar a caminho daqui. Você vai precisar de cobertura.
- Mas e Arthur.
- Eu estou bem. Emrys vai comigo.
Todos se surpreenderam, mas a reunião foi interrompida por mais cinco Daleks Robôs que apareciam.
Arthur e Merlin correram por um lado do castelo, enquanto o Doutor e Gwaine corriam por outro.
- Você está nos atrasando! – Gritou Arthur
- Eu não tenho a sua idade, seu imbecil!
Arthur revirou os olhos. Talvez fosse melhor ter escolhido Gwaine. Gwaine falava muito mas ao menos mantinha o respeito à sua autoridade.
Os olhos de Merlin brilharam e um Dalek Robô fora jogado contra a parede se quebrando inteiro. Arthur olhou impressionado. Será que talvez a magia ajudasse algumas vezes? Será que nem todo feiticeiro é mesmo do mal? Será que Emrys iria ajudá-lo mesmo depois de tudo o que aconteceu?
Os dois desceram algumas escadas em espiral e chegaram à prisão.
- Arthur! – Gritou Percival de uma das celas. – O que ele está fazendo aqui? – Acrescentou ao ver Emrys quase infartando atrás de Arthur.
- Ele está do nosso lado agora. Mas que droga, isso aqui não vai abrir assim.
- Deixa isso comigo, seu amador!
Emrys sussurrou algo, seus olhos brilharam e todas as celas estavam abertas.
Merlin saiu correndo, deixando Arthur e os outros para trás.
- Aonde você vai? – Gritou Arthur – EMRYS!
O Doutor e Gwaine chegaram à uma sala pequena, com algumas escritas. Em alguns pergaminhos estavam projetos de criação de uma máquina. Gwaine olhou e fez cara de nojo.
- Mas o que é isso?
- Essas coisas são robôs. Foram feitas para agir igual a um ser. Esse ser existe e ele viajou no tempo. Ele veio para o passado.
- Isso é muito estranho.
- Sim. É. Normalmente deveria haver algum tipo de defesa. O Dalek jamais deixaria seus planos por aí.
Ouviu-se uma risada.
- Isso explica porque os Daleks Robôs foram derrotados!
Morgana estava sorrindo atrás deles.
Antes que pudesse fazer qualquer movimento, Gwaine e o Doutor foram jogados contra a parede, desmaiando.
- Vocês não sabem com quem estão mexendo.
- E nem você!
Morgana se virou o mais rápido que pode.
- Emrys.
- Há quanto tempo, Morgana!
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