The Sorcerer And The Doctor escrita por Reptiliano


Capítulo 7
Capítulo 6 - Uma vez inimigo, dessa vez amigo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/296842/chapter/7

- O que diabos está fazendo aqui? – Perguntou Arthur um tanto nervoso

- Humpf! Nervosinho como sempre.

- Você de novo? – Perguntou o Doutor se fazendo de idiota

- Vocês se conhecem? – Perguntou Arthur um tanto confuso com a situação.

- Ele me salvou de uns bandidos na floresta, bem, acho que temos o nosso feiticeiro, Senhor. Podemos finalmente dar um jeito em Morgana e descer com Camelot.

- Está dizendo que esse indivíduo aí vai me ajudar?

- Algum problema? – Perguntou Emrys se contendo para não rir.

- Eu não vou me juntar ao homem que matou o meu pai!

- Não fui eu! Foi Morgana. Ela deu um jeito de inverter o meu feitiço. Além disso, quero voltar para o chão, tanto quanto você. Então, EU não tenho escolha.

Arthur ficou quieto. Morgana e seu tio eram cúmplices. É provável que seu tio a tenha ajudado na época. Mas agora não era hora de discutir.

- Agora não é hora de discutir. – Começou o Doutor enquanto Martha fechava a porta – Juntem-se. Olha, primeiro precisamos de entrar no castelo e ajudar os outros cavaleiros. Só que eu não posso lutar contra todos eles ao mesmo tempo e nem tem tecnologia suficiente aqui pra eu poder fazer algo...

- Ah, Doutor... – Martha o interrompeu – Quando o outro Dalek Robô levou Merlin, ele atirou nesse prato aqui e o tiro voltou.

O Doutor lambeu o prato rapidamente.

- Hm, isso é aço. Você tem um prato de aço? – perguntou à Gaius.

- Na verdade, isso foi um presente do meu pai – Falou Guinevere – Ele ajudou meu pai uma vez e meu pai fez um presente em retribuição. Ele forjou um prato e algumas louças para Gaius.

- Espera... Aço! Essas espadas, são forjadas com o quê?

- Aço também. O ferreiro mudou mas o material ainda é o mesmo. – Guinevere entendia um pouco desse assunto porque seu pai um dia fora ferreiro em Camelot, até se injustamente acusado de usar magia e ser condenado à morte por Uther (pai de Arthur).

- Você está querendo dizer, que podemos usar as espadas dos cavaleiros para contra atacar? – Perguntou Gwaine

- Exatamente! Assim que os Daleks Robôs atirarem, basta você colocar a espada na frente do tiro e HÁ! Martha, eu amo você. Agora majestade, você, Gwaine e Emrys vão atrás dos cavaleiros. Expliquem pra ele como redirecionar os tiros dos Daleks Robôs para lutarem.

- Mas e você Doutor? – Perguntou Emrys.

- Eu vou bater um papo com um velho conhecido.

- E quanto nós, Doutor? – Perguntou Martha

- Você, sinto muito, mas precisamos ajudar aquelas pessoas que foram pegas pelas pragas. Só restou você. Gaius é médico e Gwen pode ajudá-lo. Ajude as pessoas que precisam de você. Sinto muito Martha.

Martha sorriu.

- Assim é mais interessante.

O Doutor sorriu.

- Allons-y!

O Doutor, Arthur, Merlin e Gwaine saíram da taberna e foram em direção à cidade, passando por várias ruas escuras e menos povoadas da cidadela.

E então os ataques começaram. Gwaine e Arthur testaram suas espadas contra os lasers dos Daleks Robôs e funcionou. Eles usaram a lateral das espadas para revidarem o tiro. Merlin, ou Emrys para Arthur e os demais, usava magia para se defender, fazer um Dalek Robô bater um contra o outro, ou até mesmo explodí-los de vez em quando. O Doutor como sempre, com a velha e boa chave de fenda sônica, fazendo os Daleks Robôs entrarem em curto.

Assim eles avançaram deixando uma pequena bagunça na entrada da cidade.

O doutor apontou a chave de fenda sônica, e com muito custo destrancou a porta principal, já que sua “chave” não funcionava em madeira. O Doutor moveu apenas o metal envolto da madeira usando a chave de fenda sônica. O que quase levou o botão da mesma embora.

Mais Daleks Robôs apareceram gritando “Exterminar”. Merlin passou na frente de todos com uma agilidade um tanto suspeita e apontou a mão para frente. Todos od Daleks robôs que estavam ali atiraram simultâneamente, mas nenhum tiro passou. Enquanto isso, o Doutor agilmente passava a chave de fenda sônica no ar, causando curto nos sistemas dos robôs.

- Mas que dupla! – Falou Gwaine. Arthur, simplesmente revirou os olhos.

- Pode ser.

Os quatro continuaram correndo pelos corredores do castelo. Arthur estava com um pouco de dificuldade por causa do braço ferido, mas os Robôs não eram tão habilidosos assim.

- Bem, é aqui que nos separamos!

- Eu vou com você, Doutor! – Falou Gwaine

- Porque?

- Morgana já deve estar a caminho daqui. Você vai precisar de cobertura.

- Mas e Arthur.

- Eu estou bem. Emrys vai comigo.

Todos se surpreenderam, mas a reunião foi interrompida por mais cinco Daleks Robôs que apareciam.

Arthur e Merlin correram por um lado do castelo, enquanto o Doutor e Gwaine corriam por outro.

- Você está nos atrasando! – Gritou Arthur

- Eu não tenho a sua idade, seu imbecil!

Arthur revirou os olhos. Talvez fosse melhor ter escolhido Gwaine. Gwaine falava muito mas ao menos mantinha o respeito à sua autoridade.

Os olhos de Merlin brilharam e um Dalek Robô fora jogado contra a parede se quebrando inteiro. Arthur olhou impressionado. Será que talvez a magia ajudasse algumas vezes? Será que nem todo feiticeiro é mesmo do mal? Será que Emrys iria ajudá-lo mesmo depois de tudo o que aconteceu?

Os dois desceram algumas escadas em espiral e chegaram à prisão.

- Arthur! – Gritou Percival de uma das celas. – O que ele está fazendo aqui? – Acrescentou ao ver Emrys quase infartando atrás de Arthur.

- Ele está do nosso lado agora. Mas que droga, isso aqui não vai abrir assim.

- Deixa isso comigo, seu amador!

Emrys sussurrou algo, seus olhos brilharam e todas as celas estavam abertas.

Merlin saiu correndo, deixando Arthur e os outros para trás.

- Aonde você vai? – Gritou Arthur – EMRYS!

O Doutor e Gwaine chegaram à uma sala pequena, com algumas escritas. Em alguns pergaminhos estavam projetos de criação de uma máquina. Gwaine olhou e fez cara de nojo.

- Mas o que é isso?

- Essas coisas são robôs. Foram feitas para agir igual a um ser. Esse ser existe e ele viajou no tempo. Ele veio para o passado.

- Isso é muito estranho.

- Sim. É. Normalmente deveria haver algum tipo de defesa. O Dalek jamais deixaria seus planos por aí.

Ouviu-se uma risada.

- Isso explica porque os Daleks Robôs foram derrotados!

Morgana estava sorrindo atrás deles.

Antes que pudesse fazer qualquer movimento, Gwaine e o Doutor foram jogados contra a parede, desmaiando.

- Vocês não sabem com quem estão mexendo.

- E nem você!

Morgana se virou o mais rápido que pode.

- Emrys.

- Há quanto tempo, Morgana!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Sorcerer And The Doctor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.