Casa Maldita escrita por Thaiene Malik


Capítulo 8
Capítulo 8 - Temos que dar um jeito


Notas iniciais do capítulo

Uma nova versão só que verdadeira.



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Cheguei em casa e liguei a TV. “Outra vitima foi encontrada nas redondezas da floresta, foi uma jovem chamada Lucy, ela tinha 15 anos. Foi encontrada com marcas pelo corpo e seu cérebro havia sido arrancado.”

Ouvi um barulho que vinha do sóton que até agora nem tinha entrado lá. Fui até lá.

- Ai minha nossa! – gritei.

Parecia que aquele lugar nunca tinha sido freqüentado. A poeira tomava conta do lugar. Achei uma estante com varias folhas que pareciam documentos. Sai daquele lugar espirrando. Os documentos eram de um hospital em que o funcionário era o Dr. David, segundo o que dizia ele trabalhava com os cérebros das pessoas, além de ser um cirurgião muito conhecido na cidade. Mas ele ficou maluco e foi demitido, então começou a trabalhar em sua própria casa. Os rituais que todo mundo achava que era satânico na verdade era estudos realizados com pessoas com doença no cérebro, inclusive, sua mulher tinha uma doença cerebral chamada aneurisma que ele tentava achar a cura, pois naquele tempo não se tinha tanta informação. Segundo o diário que estava dentro de uma pasta na gaveta, ele não planejava se matar, mas alguns espíritas que moravam na casa ao lado não aceitavam os estudos e fizeram um ritual em volta da casa e a data era perto do Halloween. Desde desse dia, coisas estranhas começaram a acontecer com ele e sua mulher, como estavam acontecendo comigo. No dia do Halloween sua mulher morreu e ele também resolveu se matar.

Esperei Brenda chegar para mostrá-la. Quando ela leu tudo aquilo, ficou branca feito um fantasma se assustando consigo mesma.

- Mas como? Como não acharam tudo isso antes? – ela disse depois que as coisas pareceram fazer sentido naquele momento.

- Eu não sei, mas tenho um plano! – eu disse.

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Parece longe até domingo, mas é um passo a mais para a morte e, também, além de morrer, poderei ficar presa a está casa para sempre.

-Qual é o plano? – Brenda retomou o assunto.

-Andei pesquisando pelos vizinhos e na internet e conclui que o jeito de acabar com toda está maldição é destruir os pontos em volta que ligam a casa à floresta.

-Mas como?

- Segundo os relatos do diário do Dr. David, ele viu os pontos na meia-noite de sábado para domingo, então... – Brenda me interrompeu.

- É o dia em que Camila virá dormir aqui!

- Então vamos ter que convencê-la a não vir.

- Ela é persistente, não vai desistir fácil.

Pegamos no sono rápido, mas os problemas não tiraram folga. Dessa vez foi uma ligação de Camila no meio da noite:

- Jéssy! Aconteceu uma coisa... estou com medo! – Ela disse e percebi que ela estava chorando. – Minha perna! Tem uma frase... “não ouse nos incomodar”. Estou sangrando muito! Não sei o que...

- Não entre em pânico. Amanhã conversamos com mais calma. Preciso desligar, tchau. – desliguei rápido interrompendo-a, pois ouvi um grito de Brenda.

Fui correndo até o quarto.

- Brenda! – gritei esperando que ela respondesse.

- Jéssy! Vamos sair daqui! Tem algo no armário!

Fui em direção ao armário enquanto Brenda implorava para que eu não chagasse perto.

Quando abri uma mulher saiu do armário, ela estava morta e seu cérebro havia sido arrancado. Eu cai para trás. Quando a coisa chegou mais perto percebi que ela se parecia muito com a garota que havia morrido ontem, pois o jornal havia mostrado uma foto da vitima.

- Socorro! – Brenda gritava do lado de fora da casa.

-Ajude-me! Ajude-me! – gritava a garota vindo em minha direção.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capitulo, porque o próximo está ótimo!



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