Summer Love escrita por Nathalia


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Cadê os reviews? Sério, assim vou parar de postar gente. Parece que eu posto pro nada! Aí não dá, né? Me desculpe, mas se eu não recuperar meus leitores... Então galerinha, boa leitura!



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Megan

–Gostaria que você confiasse em mim. – Chase diz depois de um longo suspiro.

–Chase, eu te conhecia, conheço, aliás, há pouquíssimo tempo! – Continuo me defendendo de todas as suas acusações. Foram simplesmente motivos pessoais que me levaram a ocultar o fato de que meu pai é Gary Ross, um dos maiores diretores do ano.

Mas... Eu não o culpo. Acho que no lugar dele, também estaria ofendida.

Após alguns segundos (que me parecem horas!) de silêncio, decido quebrar o gelo.

–E aí, o que vai pedir? – Pergunto sem conseguir olhá-lo diretamente nos olhos.

Ele ergue os ombros.

–Sei lá... Tem alguma sugestão? – Chase sorri sem jeito como se quisesse aliviar a tensão.

–Pra ser bem sincera... – Digo rindo de leve. – Tudo aqui é maravilhoso.

–Ajudou muito, obrigado Megan. E você, vai querer o quê? – Ele pergunta já se levantando. Mexo na minha bolsa e pego uma nota de dez dólares na carteira.

–Um capuchino. – Estendo o dinheiro a ele, mas Chase ignora e vai para o caixa fazer o pedido.

Observo cada passo que ele dá, até esperar pelos cafés no balcão. O encaro por um longo tempo, observando e absorvendo cada detalhe, como se não quisesse esquecê-lo nunca. Meu celular vibra avisando que entrou uma mensagem e antes de pegar o aparelho para ver, percebo que Chase chama o atendente. Algum pedido deve ter saído errado.

Checo o visor e vejo o nome de quem eu menos desejava.

Andy.

“Achei que esse fosse o nosso lugar...” Olho ao meu redor procurando-o.

Sentado a umas três mesas de distância, ele sorri maliciosamente para mim.

“ERA.” Respondo, deixando o celular de lado, sem querer levar essa conversa mais adiante.

“A propósito, estava linda na capa da revista. Seu namoradinho não sabia do seu segredo? Puxa, se eu soubesse disso, não teria dito sua localização para as editoras.”

Im-be-cil!

Mas é claro que ele sabia! Argh! Aquele filho de uma... A raiva sobe até minha cabeça, e meus lábios se contraem automaticamente, fazendo uma careta de reprovação e desprezo. Urro, irritada, e largo o celular rudemente em cima da mesa, no mesmo momento que Chase se senta.

–Tudo bem? – Ele pergunta espantado alcançando-me meu pedido.

–Você não me deixou pagar. – Uso como desculpa enquanto cruzo os braços, fazendo um enorme beiço falso em meu rosto. Ele ri, mas percebo que não acreditou na minha explicação.

Eu te chamei pra sair, logo eu pago. – Chase diz pegando seu café e erguendo-o para mim. Sorrio e faço o mesmo com meu cappuccino. Bebo um gole e engulo junto, toda minha raiva. – Não vai tirar a roupa?

–O que?! – Pergunto espantada. Ele ri e aponta para o papelão que envolve meu copo e eu fico completamente sem jeito. – Pra que? Queimar meus dedos?

–Tu sabe que esse troço não funciona... Vamos, me entrega ele que eu quero fazer uma coisa! – Ele insiste estendendo sua mão e depois bebe mais um gole da sua bebida.

Achando a situação suspeita, tiro cuidadosamente o papel que envolvia o copo.

“Chata :]”

Ok, todo esse suspense, por nada. Reviro os olhos e atiro o papelão nele enquanto mostro-lhe a língua. Ele ri e então bebe outro gole do seu café. Faço o mesmo.

–O que você pediu? – Pergunto a ele. Aparenta ser um...

–Mocca? – Chase completa pondo o copo a minha frente oferecendo-me um gole.

–É o meu favorito. – Digo sorrindo e aceitando sua oferta.

–Tem bom gosto. – Ele diz piscando seu olho azul para mim com um sorriso sacana no rosto. Ofereço-lhe um gole do meu cappuccino, mas ele recusa. Dou de ombros e provoco-o.

–Quem está perdendo é você. – Ele ri revirando os olhos.

Sorrio ao perceber que a chuva parou. Fico olhando para fora como se estivesse em transe. Chase percebe minha distração e olha na mesma direção que eu, precisando virar seu corpo para ficar de frente para a janela.

–Quem sabe não damos uma volta? – Afirmo já me levantando.

Passando pela mesa de Andy, ele me lança um olhar desafiador e então volta a conversar com seus amigos. Antes que eu possa processar o que aquele olhar escondia, já me vejo do lado de fora da cafeteria. Tarde de mais.

Somos atacados por flashes.

Ótimo.

Tudo bem, eu não sou famosa nem nada, mas além de ser filha do meu pai (né) eu faço alguns vídeos e posto no Youtube e coisas do tipo. Então eu tenho uma "faminha" entre as adolescentes. O fato de eu ser filha de um diretor, só colaborou.

Chase me olha como se pedisse socorro, e eu o puxo para qualquer lugar que pudesse nos tirar do centro daquela roda.

Okay, não são muitos fotógrafos, mas mesmo assim. Corremos para longe, qualquer lugar possível. Dobramos à direita, esquerda, esquerda... Subimos e descemos escadas, mas eles continuam atrás de nós. Em menor quantidade, pois a maioria não aguentou nos acompanhar, mas o que sobrou nos acompanha em qualquer buraco que nos enfiamos. Diminuímos um pouco o ritmo e entramos no shopping, que por sorte, estava lotadíssimo. Tiro meus óculos quando estou no meio das pessoas e entrego-o para Chase.

Precisamos mudar nossas roupas para confundir os paparazzi. Visto o capuz do meu moletom e Chase tira sua jaqueta, bagunçando o cabelo (uau). Andamos sem rumo para lá e para cá, até que nos vimos livres deles.

Nos sentamos em um banco e ficamos quietos.

–Desculpa. – Falo.

–Pelo que? – Ele pergunta se fazendo de bobo. Olho para ele.

–Agora provavelmente somos um casal de acordo com a mídia... Mas não se preocupa que eu posso desfazer isso!

–Minhas fotos não vão estar em jornais e revistas? – Ele pergunta.

–Se sair no jornal amanhã não tem o que fazer, mas caso saia apenas em revistas, eles podem cancelar a matéria. – Digo.

–Como tu vai fazer isso?! Suborno? – Ele pergunta ironicamente.

–Chase, eu gravo vídeos para o Youtube. Tutoriais de maquiagem, coreografias... Ou então só falo besteira. Eu posso gravar um vídeo falando que somos só amigos e então deu! Saímos da mídia! – Ele fica quieto por um tempo com cara de quem não entendeu nada. – Vem, vamos pra minha casa!

Nos levantamos e saímos andando, de mãos dadas.


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Notas finais do capítulo

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