Fairy Glitter escrita por Anny Taisho


Capítulo 5
Sobre hemorragias nasais




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Cap. IV – Sobre hemorragias nasais

Levy ainda não havia se acostumado a fazer missões com Gajeel e menos ainda a todo problema que isso trazia quase sempre. No entanto, depois de algumas missões ela entendeu porque ele só pegava os trabalhos que pagavam muito bem, era muito simples, como ele ocasionalmente destruiria alguma prédio ou monumento público tornava-se necessário que o valor da recompensa fosse maior que a indenização a cidade e que ainda sobrasse um bom dinheiro.

E agora, estavam presos em uma cidadezinha no fim do mundo porque aquele Dragon Slayer idiota tinha quebrado sete quilômetros da linha do trem. E Levy que não iria se embrenhar na mata seguindo o caminho mais longo e difícil para Magnólia, se ele quisesse que fosse sozinho, ela ficaria até o final da tarde do dia seguinte quando estava previsto para terminar o conserto.

Estava terminando de se arrumar para ir almoçar e olhou para porta que dava para o quarto dele. Gajeel pediu um quarto conjugado, segundo ele, se alguma coisa acontecesse era mais fácil quebrar uma porta do que uma parede. Ajeitou a saia e blusinha que usava, respirou fundo e caminhou até o objeto de madeira.

“Calma, Levy! É só o Gajeel, você vê ele todo santo dia!”

Quem se importava se ele era alto, forte, másculo e sensual? Ela era uma garota cabeça, não somente atributos físicos a interessavam. Não que ele não tivesse outras características além dos atributos físicos, mas er... Bem... Vocês entenderam. Parou diante da porta e bateu.

Poucos segundos depois ela se abriu mostrando Lily.

- Pronta para almoçar?

- Fazer o que neah? – a garota deu uma risadinha – Cadê o...

- Yo, nanica!

Foi quando ele apareceu escorando-se no batente da porta. Estava com um jeans escuro, uma camisa com estampa do rostinho de Lily, uma jaqueta de couro com plumagens na gola que ela logo remeteu a Laxus e uma de suas faixas de cabelo que tinha sumido a algumas semanas. Primeiramente ela queria saber onde ele conseguiu uma camiseta com estampa de Lily, logo após o que sua faixa de cabelo sumida fazia no cabelo dele e por fim, ele estava de óculos escuros?

Oh céus, por que ele estava de óculos escuros??

- O...Oi. – droga, tinha acabado de gaguejar –

Ele riu da reação dela e a puxou pelo braço para que fossem almoçar logo, ele estava com tanta fome que podia comer um fusca inteiro.

- Então, mais calma, tampinha?

Levy recordou-se do ataque de fúria que tivera depois de descobrir que teriam que ficar mais dias na cidade porque ele quebrou a linha do trem em uma briga profundamente envergonhada.

- Eu acho que já passou, mas você não tinha nada que quebrar a linha do trem!! – disse repreendendo e tentando não olhar para ele –

- O quê? Não posso fazer nada se aquele idiota tava achando que era mais forte do que eu!

- Gajeel, a gente só tinha que pegar dois prisioneiros que fugiram, você não tinha nada que surrar eles até ficarem inconscientes.

E nesse instante ela olhou para ele, erro fatal. O mago estava tão bonito e sexy com aquelas roupas e óculos escuros que Levy sentiu-se um pouco tonta. Era diferente estar com ele, não era como com Jet e Droy. Eles eram homens, mas nem de longe pareciam emanar aquela aura máscula e provavelmente juntos não tinham metade dos feromônios do dragon Slayer.

“Sangue, eu ordeno que você permaneça dentro dos capilares de minha cavidade nasal!”.

Foi o que a pequena pensou, por kami, seria ridículo ter uma hemorragia nasal bem na frente dele só porque ele era todo sexy e mexia com os hormônios dela. Isso era coisa de gente pervertida. Para ser mais exata de garotos pervertidos que imaginam garotas de biquíni e lingerie...

Oh droga...

Gajeel de cueca... Uma boxer preta...

“Para com isso Levy, para de imaginar esse baka de cueca! Não, não adianta ele estar de sunga!!!”

- Hey, Levy... – Lily chamou –

- Sim?

Ela caminhava de caminhava de cabeça baixa tentando evitar qualquer possível contato físico que piorasse sua situação comprometedora.

- Seu nariz...

- O que tem ele?

- Está sangrando.

Antes que ela pudesse se dar conta do que estava acontecendo, gajeel já havia se abaixado a sua frente e segurava seu rosto erguendo a cabeça.

- Oh droga! O que é isso, nanica?

Levy ficou vermelha como um pimentão na hora devido a proximidade e também a situação, o mago iria achar que ela era uma pervertida. Nossa que vergonha, Levy queria desaparecer.

- Vamos pro hotel, é melhor você ficar deitada! – Gajeel a pegou no colo e correu de volta para onde estavam hospedados –

- Gajeel, me põe no chão, não precisa!!!

- Eu disse para você não se meter naquela batalha! Olha, isso deve ser colateral.

Claramente que o Redfox jamais imaginaria que o nariz de sua pequena e adorável Levy sangraria pelos mesmos motivos que o próprio. Cuja as opções seriam: levar um soco bem no meio da cara, ou pensar em Levy de biquíni. Ele não podia conceber que sua imaculada nanica sofria desses problemas que os mortais sofriam.

A azulada ficou assustada ao notar que ele estava realmente preocupado quando o que ela tinha era um efeito colateral de uma mente pervertida. Oh... Ela era uma pessoa terrível! Mas isso era bom para ela aprender a parar de ficar imaginando o dragão de cueca boxer.

Oh... De cueca...

Levy sentiu mais algumas gotinhas de sangue escorrerem. Kuso!! Kuso!! Kuso!!

Chegaram em tempo recorde no hotel e ela foi colada na cama como se fosse quebrar. Ele foi ao banheiro e trouxe alguns algodões para limpar e ajudar o sangue a parar de escorrer. Estava realmente muito preocupado. Ajoelhou ao lado na cama e ficou olhando-a com aqueles grandes e preocupados, sentiu-se uma pessoa horrível.

- Gajeel, estou bem... Não precisa ficar assim...

Ele era tão fofo... Às vezes, claro.

- Não é melhor irmos ao médico?

- IIE...IIE...

Ela fez menção em levantar, mas ele rapidamente a deitou de volta lançando um olhar de censura.

- Eu... Eu estou ótima, só estou com fome. Por que não vai buscar alguma coisa para gente, imagino que você já deva estar prestes a comer todo os talheres de metal do hotel.

- Er... – ele coçou a nuca – Tem certeza de que está bem? E se seu nariz sangrar de novo? Você é muito tampinha para ficar perdendo sangue assim!

- Para de me chamar de nomes no diminutivo, Gajeel!!

Levantou o corpo e ele novamente a deitou.

- Okay, eu vou buscar almoço para gente! Lily, cuide dela e não deixe ela levantar!

- Pode deixar! – o exeed pegou um kiwi na fruteira e subiu na cama sentando-se ao lado da maga –

Ficaram em silêncio durante alguns minutos.

- Não se preocupe, ele não notou.

- Nani? – Levy levantou-se e olhou para ele –

- O Gajeel nunca pensaria que seu nariz sangraria por conta disso.

- Er... Não sei do que está falando, Lily. – disse a azulada sem nenhuma convicção –

- Tudo bem, Levy, eu não vou contar para ele. Seria demasiado traumatizante pro coitado...

Levy não respondeu, deitou na cama de novo e se enrostou nas cobertas enfiando o rosto no travesseiro morrendo de vergonha do gatinho ao seu lado.

Maldito Lily perspicaz!

Owari...


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Notas finais do capítulo

Olá pessoas que não me amam e nem tem consideração e que não comentam mesmo lendo o que eu escrevo. Apesar de toda a falta de amor de vocês, eu estou aqui com mais um cap dessa droga de fic que ninguem gosta. kkkkkkkkkkk Espero que gostem e comentem, por favorzinho, inho, inho...
Ps: Não sou mal agradecida, muitos kisskiss as pessoas maravilhosas que comentaram e que eu amo muito.
Kisskiss, Anny Taisho!!