Bônus – Boas crianças

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Makarov Dreyar X Gildarts Clive

Gente, eles não são um casal, tá? São apenas os personagens principais dessa one. Por favor, nada de pânico! Hahahhahha

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Gildarts chegou a Magnólia e como de costume a cidade se adequou ao mago. Desde que soube de sua paternidade, o homem decidiu que faria mais visitas à guilda para poder conviver mais com seu bebê. E a primeira coisa que ouviu ao chegar foi a tal história de que Laxus... Aquele bastardo estava namorando sua filhinha!! Veja se pode, como se sua Caninha fosse arrumar um namorado, ela nem pensava nessas coisas, era uma moça pura e direita.

Makarov estava sentado sobre o balcão ao seu lado, com um antigo álbum de fotos, parecia bastante interessante.

- Hey, jiji... O que tem de tão interessante ai? – levou sua caneca de cerveja na boca – Suas fotos dos bons tempos, quando ainda tinha cabelo?

O mago riu e Makarov o olhou.

- Muito melhor do que isso, essas são as fotos dos aniversários das nossas crianças... Parece que foi ontem que tínhamos inúmeros baixinhos esperando seu dia especial.

- Oh... Sério? Tem fotos dos aniversários do meu bebê? Tem?

De repente Gildarts se animou muito com as fotos.

- Tem sim, esse aqui foi a que ela ficou mais feliz, acho que foi no de dez anos.

O velho entregou a foto e o mago ficou babando na sequencia de fotos com sua pequena sorrindo. Cana conseguiu ser uma menininha muito, mas muito fofinha. Perdida entre diversas fotos de todas as antigas crianças da fairy tail, havia uma foto de Cana, pelo que a memória do Clive se lembrava, deveria ser de pouco tempo depois que ela chegara a guilda, abraçada com seu cachorrinho.

Os olhos do mago se encheram e ele fez biquinho olhando para o mestre.

- Pode ficar com a foto, Gildarts. – o velho riu do nível de corujisse ali presente –

- Obrigado, mestre!! Obrigado!! Vou fazer mandar fazer um pôster!! – depois que a euforia passou – Mestre, a Cana alguma vez falou porque tem o sobrenome Alberona, quando o nome da mãe dela era Yudo?

- Mas o nome dela é Yudo Cana, ela aderiu ao Alberona depois que chegou aqui.

- Nani? Como assim?

Makarov sabia que uma hora ou outra teria que contar aquela história para o velho amigo.

- No dia que a Cana chegou aqui, ela trazia consigo uma carta da mãe para mim, explicando quem ela era e me pedindo para cuidar dela enquanto não conseguisse falar com você.

- Você sabia?!? – o Clive apontou o dedo na cara do mais velho em sinal de acusação –

- Sim, eu sabia, sempre soube. – disse calmamente –

- E por que não me contou naquele dia? Ou depois? Ou sei lá quando??

- Porque a Cana me pediu. – respondeu simplesmente –

- Ela era só uma criança!! Como assim você acatou o pedido de uma menininha???

- O que queria que eu fizesse, ela começou a chorar e disse que se eu te contasse quem ela era, iria fugir e ninguém nunca mais ia achá-la! E a última coisa que precisávamos era de uma criança fugindo.

- Mas e depois? Todas as vezes que eu estive na guilda, você podia... Não, você deveria ter me contado! Era minha obrigação cuidar da criação dela.

- Você não aparecia aqui com muita frequência, Gildarts... E cada vez que vinha ela precisava menos de você.

- Eu gostaria de ter criado a Cana, eu meio que acho que teria sido bom para mim e para ela. Sem contar que eu devia essa para Cornellia.

- Nem quando você casou parou quieto, não acho que a pequena teria feito você sossegar.

- Mas eu podia ter feito mais por ela, não vejo sentido em a Cana ter sido criada como órfã quando eu estava aqui, vivo e saudável.

- Olha, se isso te consola, a mãe dela mandou uma boa quantia para ajudar na criação dela, sem dizer que como você nunca gostou de lidar com finanças deixando esse encargo para eu cuidar... Então bem, eu sempre desviava uma boa quantia do que você ganhava para ajudar a criá-la.

- Sério? – ele ergueu uma sobrancelha –

- Gildarts, você tem tanto dinheiro guardado que acho que eu teria que roubar, pelo menos, metade para que você notasse!

- Bem... – o mago lançou um olhar saudoso para a filha que estava algumas mesas a frente bebendo – Pelo menos financeiramente ela não ficou desamparada, mas eu realmente queria ter feito mais.

- Nós fazemos escolhas, Guil meu velho, e as suas o levaram por esse caminho. Mas fique descansado, olhe para os lados, criamos aqui boas crianças...

- Sim, eles são bonzinhos.

Uma mesa chutada por Erza passou voando diante dos olhos deles.

- E não vão mudar nunca... – choramingou Makarov –

Guildars riu.

- Então, jiji... vai mesmo passar o posto de mestre para o Laxus?

- Bem, eu preferia esperar que ele ficasse mais velho, mas como certas pessoas resolveram declinar do posto, não acho que tenho mais idade para lidar com essa geração.

- Oh... Você sabe que eu não tenho jeito para essa coisa de mestre... E o Laxus tomou jeito, vai fazer um bom trabalho. Contanto que ele mantenha as garras longe do meu bebê, lógico.

- A Mira é um pouco exagerada, fique calmo...

Makarov levou os olhos até o segundo andar, onde avistou o neto e seu time sentados bebendo e conversando. E era impressão ou Laxus tinha acabado de ficar vermelho? O mestre riu, a juventude em certos aspectos sempre seria igual, será que ele viveria o suficiente para conhecer um bisnetinho?

Realmente, ele tinha ajudado a criar boas crianças.

Owari...