Histórias De Sofia. escrita por Sabrina


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá... uma coisa, a Sofia, eu imagino ela de cabelos ruivos lisos e compridos e de olhos castanhos, mas isso é o que eu imagino, você como leitor imagine ela, sei lá, loira, morena, cabelo rosa, sei lá... você que tá lendo que sabe ;)



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- Vá embora - minha tia gritou. - Isso não é da sua conta.


- Você sabe que ela é, não só da minha conta, como de toda a casa. - respondeu a coisa  com voz horrivel


- A casa é a verdadeira vilã nessa historia, não Sofia


- Elemento 3005, por favor, Sofia, como vocês a chamam precisa ir comigo...


- Ela não vai a lugar nenhum - minha tia disse. - Você não vai leva-lá embora e depois fazer as coisas horriveis que a casa sempre prometeu fazer! Nunca!


- Não quero machuca-lá.


- Eu também não quero machuca-lo.


Nisso alguma coisa lá fora, soltou um berro. Corri pra janela pra ver o que era. Assim que coloquei a cara no vidro e quase fiquei cega porque uma luz branca iluminou toda a rua e vinha diretamente pra mim e antes de desmaiar lembro que essa luz me acertou com tudo na cara.




Quando acordei estava em meu quarto deitada na minha cama. Tudo girava, e minha  dor de cabeça não ajudava muito.  Mas consegui me sentar e pensar no que aconteceu... primeiro a chuva muito forte, depois alguém  bateu na porta e minha tia me trancou no quarto. Logo alguém berrou lá fora e quando eu fui ver quem era a luz me pegou e eu apaguei.


Quando fui tentar me levantar minha mãe entrou no meu quarto. Estava calor mas ela usava blusa de frio e calça jeans.


- Acordou a bela adormecida - sorriu ela. - Dormiu muito hein mocinha.


- Mãe, o que... aconteceu?


- Como assim o que aconteceu? - perguntou ela.


- Ah mãe, você sabe né? Eu, fui pra casa da tia Amanda, depois teve uma chuva, alguém chegou, tia Amanda me trancou no quarto e dai chegou uma luz e eu apaguei.


Minha mãe apenas riu.


- Você deve ter sonhado com tudo isso! Mas agora tem que se arrumar, teu pai vai te deixar na escola. - e ela saiu. Naquele momento eu senti que minha mãe me escondia algo.


Me levantei e me arrumei. Desci as escadas de minha casa e vi meu pai sentado no sofá lendo jornal, mas ele estava diferente, com uma cicatriz no rosto, uma cicatriz de luta.


- Oi pai. - disse me aproximando dele.


Assim que me viu, ele sorriu.


- Oi filha, ainda bem que está pronta, vou pegar a chave do carro e...


- Pai, o que houve com o seu rosto?


Quando ele percebeu que eu olhava para o seu rosto, colocou a mão em cima.


- Nada. Não se preocupe. Agora vamos, ou você chega atrasada.


Minha vontade era de perguntar o que significava aquela cicatriz que apareceu do nada, mas ele estava certo, tinha que ir pra escola.


No caminho fui pensando se tudo aquilo mesmo era um sonho. Porque eu não acreditava que nas coisas que eu vi, escutei, fosse um sonho. Era real demais. Eu ouvi aquela voz horrivel brigando com a minha tia, porque pelo o que entendi ele/ela queria me levar, mas minha tia não deixou. Eu ouvi o berro lá fora, porém quando cheguei lá a luz me pegou. Não poderia ser um sonho ou algo que eu tivesse imaginado.



Cheguei na escola e fui procurar minhas amigas. O estranho era que elas não estavam em lugar nenhum. Os únicos amigos que eu vi foi Vitor e Edu. Eles conversavam em frente a lanchonete.


Vitor e Edu era gemeos. Loiros de olhos azuis. Tinham a mesma idade que eu, 14 anos. Eram meus amigos desde que tinhamos 8 anos. E se você está perguntando se eu eu gostava deles, ou de algum deles... bem... você está errado(a)


Eu só gostava deles como amigos mesmo. Sim, eles era bonitos e tudo mais, só que antes de tudo eram meus amigos, meus irmãos. As vezes a gente brincava um com o outro, por exemplo: "Sofia, um dia um de nós namora você hein" ou " Hoje você realmente está bonita"


Nunca consegui saber se era brincadeira, ou lá no fundo talvez fosse verdade, o que eu achava mentira, já que nunca vi um dos dois como namorados, e eles como eu de namorada.


- Oi meninos! - falei.


- Oi beleza, como vai? - brincou Edu.


- Oi Sofia, tudo bem? - sorriu Vitor.


- É... onde estão minhas amigas? - perguntei.


Os dois ergueram os ombros, indicando que não sabiam.


- A gente pensou que elas estavam com você. - falou Vitor.


- Você não sabe delas? - perguntou Edu.


- Não. Ontem fui para casa da minha tia, quer dizer nem sei mais, com toda aquela confusão, só que tenho certeza que não sonhei coisa alguma porque eu sou maluca, mas não tanto e...


- Ei, do que você tá falando? - perguntou Vitor


Respirei fundo.


- Nada. É... bom, qualquer coisa eu ligo pra elas, e ... enfim, vou indo, até mais tarde!


E sai. Fui para o banheiro molhar o rosto. Bom, minhas amigas eram 4... Julia, Ana, Carol e Livia. Minha amiga desde quando tinha 2 aninhos era Ana, as outras nós fomos virando amigas ao longo do tempo.


Sai do banheiro quando tocou o sinal, e fui em direção a sala de aula. No caminho me deu uma tontura, muito forte. Tive que me segurar na parede. Só que o mais estranho era que uma voz falava em minha mente:



"NÓS VAMOS TE ACHAR. ANTES DA CASA. NÃO TEM POR ONDE ESCAPAR"


Nisso eu abri meus olhos, e tudo girava. O engraçado era que ninguem apareceu para me socorrer... começei a ver coisas, como uma lampada caindo em cima de mim, mas um coisa que parecia gelatina a segurou antes que ela caisse.


Sabia que tudo isso era mentira, porque eu estava passando mal.


Mas eu escutei um rugido, e isso sim era verdade, porque eu realmente vi, quando virei a cabeça para o outro lado do corredor e vi uma coisa que parecia com um leão, vindo e minha direção soltando fogo pela boca.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, mas quem quiser mandar alguma sugestão, no que preciso melhorar é só mandar pelo o meu twitter: @pjo_rbr ... pq se não tiver muitos comentarios, eu paro de escrever :) rs, ok, beijos e tchau ♥



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