Tudo Começou Com Uma Brincadeira. escrita por Camila Liston


Capítulo 14
Capítulo 14




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Ouvi o despertador tocar e me acordei mais Francisco não estava ao meu lado. Ouvi o barulho do registro do chuveiro sendo fechado. Me sentei na cama e olhei para meu braço. Queria que aquele aparelho não estivesse ali. Não queria que tudo isso tivesse mesmo acontecido. Ouvi a porta sendo destrancada e me pus um pé, para entrar no banheiro assim que Francisco saiu. Ele estava so de calção. Tenho certeza que nessa hora fiquei vermelha.

-Bom Dia Francisco.

-Bom dia am... Kaue. –Francisco falou e baixou a cabeça levando a mão ate a nuca e bagunçando o cabelo.

-Vou tomar banho, e já volto. –Falei dando um beijo no rosto dele e pegando minha mochila de roupas. E trancando a porta do banheiro. Tomei um banho rápido dessa vez. Tomando muito cuidado pra não molhar as faixas. Assim que sai do banho vesti meu sutiã e calçinha, depois vesti a camiseta do uniforme que Francisco tinha deixado no banheiro pra mim. Coloquei um short Preto avermelhado com umas coisinhas brilhantes ao lado. Coloquei meu Vans roxo, prendi meu cabelo em duas tiras atrás da cabeça com uma ramona (grampo) coloquei meu casaco, de mangas brancas e a parte do corpo verde água, e com o volume que o aparelho fazia no meu punho. Resolvi levantar as mangas dele, assim mostrando as faixas e o aparelho pouco chamativo. Sai do banheiro, coloquei aquela mochila de canto. E depois visualizei uma mochila no outro canto do quarto, uma mochila quadriculada com vários desenhos em cada quadradinho. Abri ela e tirei meu fone e pendurei no pescoço, conectei no meu Ipod. (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=79461226&.locale=pt-br)  Sai do quarto e fui encontrar com Francisco e Dona Amanda na cozinha, que já me esperavam na cozinha.

-Bom dia Dona Amanda.

-Bom dia minha querida. Ta bonita ein.

-Obrigada Dona Amanda.

-Vem sente aqui e tome um café com a gente. –Sentei a mesa e me servi de uma xícara de café.

-So café querida? –Perguntou Dona Amanda

-Sim não como de manha cedo. –Quando terminei de falar Francisco já tinha começado a fazer um pão, e colocando no meu prato.

-O medico disse que tens que comer, no mínimo três vezes por dia. Café da manhã, almoço e janta. –Ele falou contando nos dedos. E fazendo cara feia. Mesmo contra minha vontade comi pra não ficar com jeito de enjoada na frente de Dona Amanda.

-Mãe tu empresta o carro pra gente? –Francisco perguntou enquanto fazia outro pão pra ele.

-Aaah claro como se vocês tivessem carteira de motorista. –Ela falou irônica.

-A Kaue tem. –Ele disse como se não fosse nada de mais. –Ela quem iria dirigir. A gente precisa ir comprar um carro pra ela. Que a mãe dela “mandou” a gente ir fazer isso. Depois da aula. –Francisco disse e Dona Amanda não acreditou.

-Mostra pra ela Kaue. –Assim que Francisco falou, olhei pra Dona Amanda e ela consentiu pedindo para eu mostrar a carteira de habilitação. Abri minha mochila e peguei minha carteira, e tirei minha habilitação e mostrei pra ela. Ela me olhou com cara de ‘quantos anos tu tem’.

-Minha mãe me emancipou a 2 anos.  E ano passado eu fiz minha carteira. E como pode ver, faz exatamente um mês que peguei a carteira oficial e sai da provisória. –Falei meia tímida.

-Não sabia que dava de tirar carteira, quando se é emancipada. –Comentou Dona Amanda devolvendo minha habilitação e levantando da mesa, saindo da cozinha e voltando logo em seguida com a chave do carro. E dando na minha mão.

-Cuidado com o meu carro, so te peço isso. –Disse Dona Amanda saindo da cozinha. –Aaah se cuidem e boa aula. E vão logo.

-Vamos então? –Perguntei para Francisco. –Alias, vou escovar os dentes e vamos. –Fui para o banheiro de Francisco e peguei minha escova de dente, e escovei eles, logo em seguida fui encontrar Francisco na cozinha que tava terminando de tomar café.

-Vou ali escovar os meus e já venho. Fiquei esperando Francisco escovar os dentes. Enquanto ele não vinha peguei as chaves do carro e coloquei no bolso de trás do meu short. E comecei a arrumar a mesa, deu 2min e Francisco já estava ali.

-Ok agora podemos ir. –Ele disse. Descemos ate a garagem quando Francisco apontou para uma Toyota Hilux. Olhei pra ele com cara de confusa.

-Não acredita, aciona o alarme do carro. –Não conseguia acreditar e fiz isso, quando ouvi o alarme da Hilux disparar para destrancar as portas fiquei surpresa. Francisco chegou perto de mim e me abraçou de lado cuidando meu braço no qual estava com o aparelho. E me empurrou ate a porta do motorista. E abriu a porta pra mim. Entrei no carro, e logo em seguida ele entrou. Colocamos o cinto de segurança e liguei o carro, so que me lembrei que não sabia onde era a saída do estacionamento. Perguntei pré Francisco que foi me guiando ate eu ver a luz do sol. Francisco ligou o radio onde estava tocando a musica do Linkin Park – In The End. E eu comecei a traduzir ela em voz baixa para que so eu escutasse. Mais Francisco também estava escutando. E abaixou a musica.

-Eeei, porque abaixar. –Protestei sem tirar os olhos da estrada.

-Porque eu ouvi tu traduzindo a musica e quero escutar oras.

- “ As coisas não são mais do jeito que eram, você nem se quer me reconheceria mais, não que você não me conhecia naquela época mas tudo voltou pra mim.” –Cantei junto com a musica.

- Linda voz. –Francisco comentou enquanto eu entrava no estacionamento do colégio. E todos olham pra Hilux. Com olhos curiosos. Encontrei um lugar pra estacionar e estacionei o carro. Desliguei o motor e soltei meu sinto.

-Ta pronta amor? –Francisco me perguntou.

-Acho que to. –Francisco me deu um selinho e desceu do carro, deu a volta e abriu para mim. 


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