Alexithymia escrita por Meggs B Haloway


Capítulo 26
Capítulo 25 — Como um cavalo.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado a Anne que vai sentir minha falta todos os dias em que eu não entrar no skype ♥ UASHUSHUSAHSUH todos nós já sabemos disso, bibs, relaxe ♥ Gente, por favor, por favor, leiam as minhas notas finais de apologias, ok?



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Não foi Edward quem afastou o rosto para me beijar, fui eu. Eu fiz isso, eu enlouqueci o bastante para não suportar apenas olhar nos olhos dele com os lábios a centímetros e não fazer nada. Era quase insuportável, então me estiquei nas pontas dos pés para que nossos lábios se encontrassem. Ele pareceu surpreso, mas não hesitou tomar minha cintura com seus braços e me apertar contra seu corpo.

Só com nossos lábios juntos eu podia parar de pensar nos meus pais e em tudo que ele me fez de ruim, só aquilo era o remédio certo para tirar minha vontade de chorar até desidratar por minha vida ter despencado de perfeição a inferno. Às vezes, em silêncio, eu me perguntava o que eu tinha feito para merecer todo aquele sofrimento porque, segundo o que me lembrava, minha vida tinha sido normal, sem nenhum assassinato ou qualquer outra coisa.

Cheguei à conclusão desagradável que as piores coisas aconteciam com as melhores pessoas e um exemplo perfeito disso eram meus pais. Pessoas maravilhosas e acontecimentos horríveis. Minha culpa, claro, e de qualquer jeito eles continuavam não merecendo nada disso que aconteceu.

Os dedos de Edward se entrelaçaram e deslizaram por meu cabelo e como fazia algum tempo que ele não fazia isso, meus braços se arrepiaram e eu estremeci. Tentei — e consegui — não pensar sobre o fato de ele ter entregado meus pais porque, eu admito, talvez fizesse a mesma coisa se alguém que eu amasse estivesse correndo perigo. Todo ser humano tem um ponto fraco e Edward não seria uma exceção. E isso ainda não abstraia o fato de ele ter dado os nomes… justificava, mas não apagava.

Não pensei nisso quando seus lábios estiveram nos meus, uma de suas mãos em minha cintura enquanto a outra deslizava por minha nuca e couro cabeludo. Queria que quando eu abrisse meus olhos nós estivéssemos em seu apartamento e tudo não passasse de um mirabolante sonho. Isso não iria acontecer, essa era a realidade — e eu perdera a conta de quantas vezes eu resmungava isso em minha mente.

Edward segurou minha nuca quando separou seus lábios dos meus, sua respiração estava ofegante igualmente a minha. Deslizei minha mão por seu ombro até chegar a seu peito coberto pela camisa escura e macia, seu coração estava um pouco mais calmo que o meu, no entanto o ritmo ainda não era normal.

Ele inclinou o rosto para o meu de novo e nossos lábios se encontraram do mesmo modo que estavam segundos atrás. Eu sei, Edward — queria dizê-lo —, eu também não consigo ficar longe de você por muito mais tempo. E sabe outra coisa que eu não conseguia fazer? Confiar cegamente, sem ter medo que tudo fosse mais outra de suas grandes mentiras. Talvez beijá-lo fosse um ato de confiança, eu dizia que era um ato de saudade dele.

— Bella… — Edward sussurrou, chamando-me.

— Oi? — Ele encostou a testa na minha, por isso nem me dei ao trabalho de abrir os olhos. Pela primeira vez na vida, os olhos de Edward não me acalmavam, eles me faziam ter memórias desagradáveis.

— Me perdoa. — Pediu ele.

— Já te falei que não é sobre perdão porque se fosse… — Sorri amargamente. — tudo seria mais fácil. É sobre confiar, Edward…

— Confie em mim. — Pediu, acariciando o meu rosto. Eu até cheguei a inclinar-me em sua direção e suspirar. — Eu vou te tirar daqui, eu te prometo, Bella.

— Não faça sacrifícios por mim.

Mas ele fez.

Eu me lembro daquele momento com uma nitidez quase doentia. John disse que, assim como eu, estava sem fome no jantar e me puxou para seu quarto pelos cabelos. Não importava o quanto eu gritasse que estava me machucando, ele não parava e se não fosse por Edward ter tentado convencer ele a me soltar, John teria me puxado pelas escadas. Edward lhe lembrou do acordo que tinham feito de não ter violência alguma.

Aquilo pareceu ter o enraivecido e então ele gritou que sabia a merda que estava fazendo e sem nem mais nem menos, deferiu um soco forte contra o rosto de Edward. Minha mente meio que parou naquela hora, tudo que eu fiz foi olhar fixamente para o rosto de John, gravando-o em minha mente para caso precisasse. Ele teria me puxado para escada novamente se um guarda não tivesse corrido em sua direção.

— As coisas estão estranhas, John! Tem gente morta e sangrando por toda a… — Ele teria terminado de falar se não tivesse sido atingido por um tiro bem na cabeça.

Assustada, virei meu rosto para a direção de onde a bala tinha vindo. Surpreendi-me — ou nem tanto — pelo tiro ter vindo de Riley e uma arma desconhecida. Sim, eu sempre soube que ele tinha uma mira boa e tudo isso, no entanto nunca o imaginei matando uma pessoa — mesmo que fosse necessário. Tentei correr quando John me soltou para pegar as duas armas que estavam presas em algum canto escondido de sua calça, no entanto ele foi mais rápido ao apontá-la para mim e para Edward que tinha se levantado.

— Solte essa porcaria, Biers!

— Vá se ferrar. — Gritou.

O som do tiro e o grito agoniado de Edward fizeram minhas pernas tremularem e um soluço se formar em minha garganta. O prendi a tempo de perceber que se eu soluçasse tudo pioraria e John perceberia — se já não tinha percebido — que me doeria se ele morresse ou ficasse machucado, sendo assim presumido que eu tinha sentimentos por ele.

— Abaixe essa porra de arma ou eu termino de matá-lo e mato Isabella.

— Riley. — Choraminguei.

Sem saída, Riley deixou a arma no chão e chutou-a para os pés de John. Minha mente estava nublada do choque, então eu só percebia metade do que acontecia, mal estava percebendo John gritando uma ordem para que os capatazes viessem na sala agora mesmo. Ninguém veio, todos estavam mortos pelo veneno que Edward colocara na comida.

— Tudo bem então… — John murmurou nervosamente. — Acho que somos somente nós quatro agora. Isso é… se Edward não morrer antes de eu terminar de falar.

Limpei meu rosto que estava cheio de lágrimas enquanto John olhava para Edward e Riley, conferindo se os dois não se mexeram. O chão estava sujo com o sangue de Edward que jorrava de sua perna, ele estava pálido e eu podia perceber — mesmo odiando biologia no Ensino Médio — que ele estava perdendo sangue demais pela cor de seus lábios. Por favor, por favor… — Implorei a mim mesma — que ele não morra.

— Preciosa— John sorriu para mim. —, você tem certeza que não sabe nenhuma senha?

Eu assenti.

— Eu posso matar Edward agora mesmo, sabe… e eu tenho certeza que você não quer que o seu falso namorado morra, não é? Porque sim, eu sei que você — ele virou o rosto bruscamente na direção onde Edward estava caído — acabou se apaixonando por seu trabalho e foi você quem atrapalhou tudo. Tantos motivos eu tenho para te matar e mesmo assim eu sou misericordioso e pergunto para a sua namoradinha a senha. Ela diz que não. Talvez ela não te ame tanto quanto disse naquela primeira noite, não é? Ah é, vocês não sabiam sobre as câmeras que tinham nos dois apartamentos…

Cada momento e palavra que nós tínhamos trocado tinha sido monitorados por John e só a percepção disso fez minhas bochechas corarem de raiva e vergonha. Quando sorrimos, nos beijamos, nos amamos, falamos, ele viu e ouviu. Ele sabia de tudo que eu tinha falado para Edward e sabia de tudo que Edward tinha me segredado. Era tão injusto! A privacidade a qual eu presava era escassa dentro de minha própria casa sem que eu sequer tivesse percebido.

— E sim, Preciosa, — Ele sorriu maliciosamente. — você é tão boa de cama que…

— Desgraçado. — Edward disse entredentes.

— Você não imagina o quanto. — Ele sorriu. — Agora se levante que eu quero mostrar uma coisa para vocês.

— Mas ele não…

— Cale a boca! — Ele gritou, apontando a arma para o meu rosto.

Eu ajudei Edward a se levantar e coloquei um braço seu em meus ombros para que eu ele pudesse apoiar seu peso em mim. Seu sangue melou a minha calça jeans e eu meio que me impedi de respirar e olhar para toda aquela substância vermelha escura. Engoli em seco e me impedi de vomitar agora… pedi para que meu estômago fosse mais paciente comigo já que eu não comera nada no jantar.

Atrás da sala tinha um quarto escuro e uma mesa com somente uma cadeira. Tinha um notebook ligado em cima dela com diversas gravações de lugares vazios que pouco a pouco fui identificando como sendo o meu apartamento e o de Edward. Todos os cômodos tinha uma câmera e até aquele momento eu tinha a esperança que talvez ele não tivesse pensado em filmar o segundo quarto. Mas ele o fez.

— Riley, sente-se na cadeira e vá para o desktop no notebook. — John mandou.

Meus olhos encheram-se de lágrimas quando Riley abriu uma pasta e clicou no vídeo que John ordenou. Era Edward, ele estava em minha cozinha e era no mesmo dia em que eu tive o aborto do meu bebê, eu sabia que era aquele dia por causa de sua blusa de botões preta que eu encarei para me acalmar quando ele me pegou em seus braços. Ele colocou algo dentro do café e suspirou, passando a mão em seu cabelo e encarando temeroso o bule.

— Sabe o que é isso que ele colocou? É uma substância a base de Babosa… uma planta que causa hemorragia e aborto, como aconteceu no seu caso. Seu estado de espírito, Isabella, também não foi nada a favor para que o feto conseguisse sobreviver.

— Eu vou matar você. — Sussurrou Riley para Edward.

— Agora me diga, Preciosa… — Ele se virou para mim e acariciou a minha bochecha. — quem é que morre primeiro? Riley ou Edward?

— Eu tento descobrir a senha se você os deixar saírem… eu pergunto ao Sr. Wilder, tenho certeza que ele vai me dizer…

— Eu quero essa porra agora! — Gritou ele, fechando a mão em meu queixo. — Acha mesmo que eu vou acreditar nessa mentira? Vamos, Preciosa, quem é que morre agora? Riley ou Edward? Não dê uma de altruísta e diga “eu” porque eu vou fazer você assisti-los morrer e te torturar na minha cama antes de te matar.

— Dormir com você deve ser mesmo uma tortura. — Sussurrei raivosamente e cuspi em seu rosto.

Ele encostou o cano da arma em minha cabeça e me pressionou contra a parede, seu braço apertando meu pescoço. Sua expressão era tão doentia que se existia alguma dúvida de seu descontrole mental essa mesma desapareceu naquele mesmo momento. Engoli em seco quando ele engatilhou-a e sorriu de novo.

— Diga quem é que morre.

Eu estava assustada e minha mente travou no momento, eu não consegui pensar em nada bom o bastante sem ser chutar sua virilha com toda a força que eu tinha concentrada em meu joelho. John literalmente urrou de dor, abaixando-se e colocando a mão em cima de sua calça como se amenizasse a dor. Seu queixo estava em um ângulo perfeito para ser chutado, então o fiz sem pensar duas vezes.

De algum maldito jeito ele ainda conseguiu estar com a arma e disparou. Quase pude escutá-la passando bem perto de minha orelha, atingindo a parede que tinha ao meu lado. Riley tentou me puxar para sair correndo do quarto, mas eu travei porque eu realmente não iria deixar Edward para trás.

Arregalei meus olhos quando John conseguiu dar um murro em Edward e apontar a arma na minha direção. Apesar dos meus olhos abertos, eu meio que não estava enxergando nada de verdade por causa do perigo e choque da situação. Eu escutei o disparo e esperei a dor da morte, esperei a escuridão que deveria me ser acometida. Mas essa mesmo não veio. Não veio porque foi para Riley que me empurrou para trás e se trouxe para frente.

Seu sangue até chegou a respingar em minha blusa.

Senti meu rosto arder até que as lágrimas chegaram com força aos meus olhos, fazendo-me soltar um soluço e colocar a mão na frente da boca, surpresa. A dor gerou uma fúria imensa dentro de mim e sem pensar duas vezes, abaixei-me onde John deixara cair uma das armas e como sua atenção estava presa em Edward e não em mim, mirei e atirei. Atirei com todo o ódio, raiva, rancor e força que tinha dentro de mim.

E ele teve sorte de a arma descarregar no mísero tiro porque se estivesse cheia, eu com certeza teria atirado em sua cara até estar cheia de furos de bala. Eu sempre fui boa de mira, quando ainda estávamos noivos, Riley me fez ir até a um lugar onde se treinava esse tipo de coisa. E alguns anos antes, Charlie me fez aprender a destravar e atirar com uma arma, então minha mira foi quase perfeita. Direto em seu pescoço, embora minha intenção fosse o crânio.

Joguei com raiva a arma na parede e desabei perto de Riley, chorando enquanto colocava minha testa encostada a sua. Sua blusa clara estava manchada de vermelho, seu sangue que estava se esvaindo com tanta rapidez…

— Eu amo você. — Ele disse com a voz fraca, seus olhos tremulando.

— Não fale isso! Você… você vai continuar vivo, eu prometo… eu preciso ligar para ambulância… eles vão te levar e vão cuidar de você.

— Bella, não. — Ele pegou meu pulso quando eu ameacei me levantar. — Lembra que você disse… um dia que acreditava em… — Riley levantou a cabeça e cuspiu uma boa quantidade de sangue. — em missões. Cada pessoa vai quando completa sua missão…

— Não!

— Isso é tão piegas de se falar. — Ele ainda se permitiu sorrir amargamente por um instante. — Eu te disse que isso era ridículo de pensar… lembra? Você teimou comigo que não era… e não é mesmo, não é ridículo de se pensar. É a verdade.

— Riley, por favor… — Solucei encostando novamente meu rosto perto do seu, chorando tão alto que fazia eco no quarto parcialmente vazio. — Aguenta mais um pouco.

— Eu aguentei tanto, Bells… — Sua voz estava ficando fraca e seu rosto, pelo que eu podia ver, estava pálido de uma forma doentia. Seus lábios… solucei mais uma vez, agarrando-me a ele. — Saber que meu pai estava morto e presenciar a morte de minha mãe e Jane acabou comigo… só quero que saiba que eu gostaria de ter um pouco mais de tempo, construir uma família com você. A família que deixamos de ter, Bella.

Eu funguei e solucei, tentando falar alguma coisa. Tudo que saia de minha garganta era uma respiração descontrolada e trêmula.

— Eu também. — Sussurrei. — Eu também gostaria.

Quando Riley fechou os olhos, me desesperei mais ainda. Solucei enquanto enxurradas de lágrimas caiam de meus olhos e me agarrei ao corpo de Riley, enterrando o rosto em seu peito como se aquilo fosse reanimá-lo. Implorei para que ele não fosse, implorei para que aquilo fosse um maldito pesadelo. Ele tinha partido da minha vida uma vez, mas não foi tão definitiva como aquela. E por minha causa, ele morreu por mim assim como meus pais.

Eu fiquei por um bom tempo chorando em cima do corpo de Riley e acabei me esquecendo da existência de Edward. Antes de me levantar, beijei a testa de Riley e mandei que ele descansasse bem, por mim. Sempre achei que, nos meus antigos planos, eu morreria antes de Riley, nós bem velhinhos. Eu não me imaginava em um mundo sem ele, e era assim agora. Tudo parecia cinza e sem-graça, sem cor. Sem Riley.

Até cheguei a pensar na ideia de suicídio. Ah sim, aquela era uma ótima ideia se não fosse por um pequeno ser dependesse de mim para viver e era egoísmo demais pensar em me matar grávida de um bebê inocente. Mas Riley… não, eu não iria matar mais um bebê por fraqueza minha, me recusava a isso.

Tentei não me desesperar quando vi Edward caído em uma poça de seu próprio sangue. Não tinha tanto… mas estava escuro e eu não conseguia ver onde que ele estava machucado… não tinha como ver se tinha atingido algum lugar vital assim como aconteceu com Riley. E eu não queria que ele morresse, não mais uma pessoa importante para mim… por favor, por favor… a vida já foi cruel demais para mim.

Aquele foi um dos meus raros momentos de força e controle emocional. Eu liguei para a ambulância e eles tiveram de usar o rastreador do celular que eu usava porque eu não sabia onde estávamos. Eles chegaram em menos de uma hora e isso era tudo que eu conseguia me lembrar, minha mente apagou todas as memórias do medo que eu senti ao estar dentro daquela casa, do pânico… Tudo.

Acordei-me em um lugar que eu não reconhecia, parecia um quarto claro de hospital e eu tentei me lembrar do que eu tivera para estar lá. Eu não estava com nada sério! Quem estava com algo sério era Edward, ele estava sangrando, desmaiado — ou morto, o que era um péssimo pensamento de ter — e estávamos em um lugar que eu não gostava de estar. Cativeiro, sequestro, John, meus pais…

— Ah Deus… — Passei os dedos por minha barriga e senti meus olhos marejarem por não saber como meu bebê e o pai dele estarem. Eu sequer sabia se eles estavam vivos…

Prensei meus lábios em uma linha reta e mesmo na cama de hospital, puxei minhas pernas para meu peito e encostei meu rosto nelas, as lágrimas escorrendo por minha bochecha em uma quantidade incontrolável. Se ambos estivessem mortos eu não via sentido algum em viver — sobreviver — nisso tudo, todos que um dia eu precisei estariam morto e… meus pais, Riley, Edward, meu bebê…

A vida era tão injusta. Comigo, pelo menos.

— Bella? — Uma voz gentil me chamou, tocando meus cabelos com carinho. — Bella, querida, está tudo bem… você está bem agora, está a salvo.

— Meu bebê… — Sussurrei e levantei meu rosto inchado do choro para o rosto reconfortante de Claire.

— Ele está forte como um cavalo… — Ela sorriu. — pelo menos foi isso que a doutora disse enquanto te examinava. Não se lembra? Você estava acordada nessa hora…

— Não… — Sussurrei. — O Riley…

— Sinto muito. — Ela baixou o rosto.

— O Edward…? — Eu queria perguntá-la se ele estava bem, mas tudo que saiu pela minha voz falha foi aquilo. A possibilidade de ele ter morrido era dura demais para que eu pudesse aguentar. Ele não.

Ela prensou os lábios, olhando-me temerosamente. Eu não queria saber a resposta, não queria saber a maldita da resposta se fosse negativa e o rosto de Claire estava exatamente do mesmo jeito como ficava quando ela ia dar alguma má notícia. Por favor, por favor… — Implorei — ele não…


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Notas finais do capítulo

Então... antes que vocês queiram me matar, eu tenho que me explicar. Hum... eu deveria ter postado dias atrás, mas não estava conseguindo administrar meu tempo (ainda não to conseguindo), vim postar pra me arrancar da depressão que os professores de química me infligiram hoje ao mudarem PRA BAIXO TODAS MINHAS NOTAS. Consequentemente, minha média ficou 4 - o que é muito ruim já que no meu colégio a média é 7. To ferrada, socorr. Química nunca foi minha matéria favorita mesmo... tsc tsc. Enfim gente... eu realmente espero que vocês tenham se compadecido da morte do Riley porque até agora eu não consegui superar. Ele morreu honrosamente pelo menos ♥ E é... eu não consegui responder os reviews... sinto muito, gente! Eu li todos e amei ♥ amo ler o que vocês comentam sobre Alex ♥ é sempre tão... "como eu não pude imaginar isso antes?"... pois é. Espero que estejam gostando. Alex, para a nossa tristeza, já está acabando. E ah, como vocês queriam que ela acabasse? O que vocês acham que vai acontecer? Preciso saber! Comentem ♥ beijos e me desculpem ter escrito uma bíblia hahah. Boa noite, Preciosas ♥