O Garoto Da Morte E A Filha Da Neve escrita por Victor Everdeen Jackson


Capítulo 4
Três - O morto volta a vida


Notas iniciais do capítulo

Não me matem, eu escrevi o capitulo tá? Aqui está:



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Percy Jackson.

    Revirei-me na cama pela milésima vez na manhã, aquele sonho de novo.

    Eu estava paralisado em uma sala sem iluminação, somente uma lâmpada estava em cima de mim, iluminando somente a mim, ouvi um barulho de porta abrindo e a luz se apagou, ouvi risadas e meu sonho mudou.

   Eu estava em uma montanha, sabia disso por causa do vento frio e da neve no pico, olhei em volta, eu não estava sozinho, uma mulher com cabelos brancos como a neve, pele pálida e olhos castanhos escuros estava ao meu lado, em seu rosto havia um sorriso de escárnio.

  -Perseu Jackson – ela falou, sua voz cortante como uma lâmina – Nosso querido herói, que derrotou Cronos, como está hoje?

  -Onde estou? Quem é você? – perguntei com sono.

 -Uma amiga, garoto, uma amiga.

   E o sonho acabou, sentei-me na cama suando frio e tremendo, pelos raios de sol que entravam pela janela deviam ser umas nove horas da manhã, esfreguei os olhos com os nós dos dedos, ouvi uma batida na porta, imediatamente coloquei as mãos na cabeça esperando que fosse Quiron, pois me atrasei para o café, me levantei e abri a porta, não era Quiron, graças aos deuses, era Grover. O garoto bode estava com uma camiseta que dizia: Ame o bode, ele parecia nervoso.

    -O que foi Grover? – perguntei.

    -P- Peeeercy – ele baliu- Quiron está te chamando.

    Engoli em seco.

    -Ok, peraí – entrei novamente no chalé e me troquei, coloquei uma camiseta do Acampamento e um short, segui Grover pelo acampamento, nada parecia estar errado, os pássaros cantavam, os campistas pareciam felizes, mas, como eu disse, só pareciam.

    Entramos na Casa Grande, além de Quiron e do Sr. D, estavam na sala, Annabeth, parecendo cansada, outro semideus loiro com olhos azuis e um... Um homem, meio homem, meio... Elefante?

    Essa coisa tinha pele cinza, uns dois metros de altura e duas presas ao lado do nariz... Quer dizer, da tromba.

    -Percy, meu garoto – Quiron falou em uma felicidade suspeita – Sente-se, acho que não conhece Louis, filho de Hécate, e esse é Abílio, meu amigo.

    Apertei a mão de Louis hesitantemente e cumprimente Abílio com um aceno de cabeça, já que ele estava sentado no chão e suas mãos estavam ocupadas com uma estatua.

    Lancei um olhar do tipo: O que por Hades está acontecendo aqui? Para Grover. Ele deu os ombros. Me sentei ao lado de Annabeth e sussurrei em seu ouvido:

    -O que está acontecendo aqui?

    -Ele vai dizer agora.

    -Então, eu chamei vocês aqui por causa de uma missão.

    -Sabia – murmurei.

    -Que missão Quiron? – perguntou Annabeth.

    -Bem – Quiron parecia desconcertado – Acho melhor ele explicar.

    Uma porta atrás de Quiron se abriu e instintivamente apontei minha espada para ele, com um tapa-olho escondendo uma de suas pupilas negras, Ethan Nakamura sorriu sarcasticamente.  

   Nico di Ângelo.

   Ah, na parte mais legal, você me devolve o microfone, legal você né Percy? [N/Percy: Eu sou demais.] Ah sim, um senhor simpatia.

   Me levantei da cama com varias penas de ganso no cabelo, lembrei da guerra de travesseiros na noite anterior, sorri e coloquei uma roupa decente, uma calça jeans e camiseta negra. Olhei para a cama de Lyra e vi que ela não estava lá, franzi a testa e ela .abriu a porta do banheiro, a filha de Quione vestia uma camiseta do acampamento, calça jeans justa e botas de caminhada.

   -Uau – murmurei.

   -Então, vamos tomar café? – ela perguntou, após dizer isso a concha soou, arrumei minha cama e saímos do chalé, os campistas mandavam vários olhares maliciosos para nós. Ignorei-os e seguimos para o pavilhão refeitório, me sentei na mesa de Hades, mas Lyra ficou em pé.

    -Ei, o que foi? Porque não se senta?

    -É que essa não é minha mesa, além disso, todo mundo tá me olhando estranho.

    Olhei ao redor, os filhos de Apolo, toda a mesa nos olhava, as de Afrodite nos olhavam maliciosamente, os filhos de Hermes também.

    -Esquece – puxei-a pela mão e a fiz sentar no banco ao meu lado.

    -Heróis – Quiron bateu o casco no cascalho – Aos deuses – ele levantou a taça e todos o imitamos, percebi que nem Annabeth nem Percy estavam no refeitório, o que será que aconteceu?

     Depois que comemos Quiron bateu palmas e os pratos sumiram. Um cara baixinho, com cabelos encaracolados, que vestia uma camiseta havaiana e shorts.

     -Campistas, temos uma nova semideusa conosco, bem vinda Lyra – ela se levantou e acenou, mas se sentou rapidamente.

     -Bem vinda, sinta-se em casa, não provoque brigas e blábláblá – o diretor do acampamento, Sr. D, falou.

     -Pela primeira vez em anos, um semideus chegou já sabendo quem é seu parente divino, Lyra é filha de Quione a deusa da neve.

     Todos os campistas fizeram cara surpresa, Lyra enrubesceu e tentou se encolher no banco.

     Uma garota, filha de Démeter levantou a mão:

     -Mas, não temos um chalé para Quione, temos?

     Quiron parecia constrangido.

     -Não... Tínhamos – ele apontou um dedo para o fim das áreas dos chalés, assim como o resto do acampamento, virei a cabeça para lá, no fim, ao lado do chalé de Hebe, estava um pequeno chalé, branco, com cortinas azul-bebê nas janelas, a porta feita de madeira, no telhado, tinha uma pequena chaminé coberta de neve, em cima da porta, um floco de neve estava atrás de um grande 25 prateado. Todos os campistas (incluindo eu) abriram a boca e um perfeito ‘O’.

     -Er, é isso, bom dia a todos, dispensado – Quiron falou e saiu do pavilhão indo para a Casa Grande, o Sr. D o seguiu com uma cara de tédio enorme, mas antes de ir com eles, falou para nós:

     -Treinem garotos, a batalha se aproxima.

     Como assim a batalha se aproxima? Terá outra guerra?

 Frank Zhang.

    Acordei normalmente na quinta coorte, quase bati a cabeça no teto, às vezes esqueço que durmo na parte de cima do beliche e que sou um brutamonte, ah, prazer, Frank Zhang, probatio da quinta coorte, moro no Acampamento Júpiter, ah e eu sou um semideus.

    Desci do beliche, me troquei e coloquei uma armadura, peguei meu arco e minha aljava, era meu dia de fazer guarda no túnel Caldecott, eu e Hazel, minha amiga filha de Plutão. Eu não sei quem é meu parente divino, rezo para que seja Apolo, pois a única coisa em que eu sou bom é arco e flecha.

    Fui direto para o túnel, não estava a fim de tomar café, Hazel estava do meu lado, seu rosto escondido debaixo do elmo, seus cabelos cacheados soltos, caindo no ombro, seus olhos dourados brilhando a luz do sol, Apolo, ou também Febo devia estar de bom humor.

    -Não vai tomar café? – perguntei.

    -Estou sem fome – ela respondeu.

    -Eu também, é que hoje tem iogurte também – Hazel riu, ao contrario dos outros semideuses eu não tenho TDAH, mas sim Intolerância a Lactose.

     Atravessamos o túnel e paramos ao lado das portas, a vista dos mortais, era somente uma porta de manutenção, vários carros passavam acima de nós, mas não nos viam, obrigado névoa.

     Involuntariamente coloquei a mão no coração, onde estava um pequeno pedaço de madeira, meu segredo mais profundo, eu não podia contar para ninguém, mas em Hazel eu confio, então ia contar para ela.

   -Er, Hazel...

   -Shiu Frank – Hazel falou e levantou sua espada de cavalaria, ela apontou para o morro e vi três silhuetas, duas com cabelos de cobras e outra um garoto, que pude identificar que estava descendo em uma bandeja de comida.

     O garoto pulou e rolou, veio correndo até nós, apontei meu arco para uma das górgonas e disparei, acertei uma com cabelos de cobras verdes, Hazel ajudou o garoto a se levantar, ele tinha cabelos pretos e olhos verdes, entramos correndo no túnel, Hazel parou e apontou para lá:

    -Frank, o tira daqui, eu cuido delas – eu não podia deixar ela sozinha com aquelas criaturas, mas levei o garoto para o acampamento, não sabia quem ele era, mas sabia que podia confiar nele.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, o próximo capitulo saíra em breve!!!
Ps. Irei trocar a capa.



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