Hunters escrita por Valentinna Louise


Capítulo 33
Capítulo 33 - Sisters? (Parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, não é mais segunda, mas me deem um desconto.. eu não estava muito legal... '-'
Allors, muito obrigada pelos reviews no último capítulo, eu estava esperando uma cruzada contra mim HAHAHAHAHAH
Ok... chega de besteiras...Me perdoem os erros...
Enfim aproveitem!



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O impacto foi muito forte. Fui arremessada, bati de costas em uma árvore e caí de bruços no chão. Senti uma dor lancinante logo abaixo das costelas. Minha respiração estava falha e eu não conseguia ver direito. Me levantei, cambaleante e olhei Frannie logo a minha frente. Ela rosnava e sacudia a cabeça. Inspirei profundamente e passei a mão sobre o local da batida. A dor era horrível, mas eu já conseguia sentir meu corpo se regenerando lentamente.

Ela ainda me olhava fixamente, como se avaliasse qual seria a melhor maneira de acabar comigo. Eu sentia meu corpo formigar. Eu sabia que estava a ponto de me transformar porque Frannie falou dos meus olhos. Estavam dourados.

E como no dia da transformação em Cleveland, eu ouvi a voz de Frannie sendo projetada, mas agora eu sabia que isso era dentro da minha cabeça, como se fosse uma espécie de canal de comunicação:

“Não acha que está querendo demais tentando me enfrentar de mãos nuas?”

“Posso fazer isso Frannie. Você é que covarde demais me enfrentando como uma transformada.” falei.

Ela rosnou e avançou. Me preparei para revidar o ataque e dei um chute frontal. Frannie não conseguiu desviar do golpe e recebeu todo o impacto na mandíbula. Ela girou e caiu de costas no chão. Eu virei pra trás e subi em uma árvore baixa. Ela se levantou ganindo e rosnou ao ver que eu estava fora do alcance. Mais uma vez ela falou:

“Você vai ter que descer daí. Sabe que vai.. a não ser que queira ver suas armas sendo destruídas..” ela foi em direção a besta. Eu saltei da árvore e ela deu um bote surpresa, me mordendo no braço direito. Os dentes cravados no meu antebraço causavam uma dor indescritível. Eu gritei e senti lágrimas embaçando as minhas vistas. Ela apertou ainda mais e eu me retorci. Quando abri os olhos e reparei que estava perto da aljava puxei uma flecha. Tentei acertar o focinho, mas estava cheio de sangue, o meu sangue. Então consegui cravar no ombro. Frannie soltou meu braço e girava o corpo, uivando por conta da flecha. Eu cambaleei para trás e olhei para o meu braço. Sangrava muito. Provavelmente não regeneraria facilmente. E provavelmente também eu não conseguiria segurar a besta com aquele braço.

Eu estava sem muitas opções.

Frannie ainda grunhia e girava em volta do próprio corpo, tentando ver ou retirar a flecha. Eu retirei a jaqueta de Cassandra e rasguei um pedaço da camiseta e coloquei sobre a ferida para estancar o sangue. Eu precisava arranjar um jeito de me armar só que havia ficado fraca, perdi muito sangue com a mordida e estava me perguntando quanto tempo mais aguentaria de pé.

Frannie parou depois de alguns minutos. Acho que ela ficou tonta de tanto girar. O sangue estava escorrendo do ferimento por cima da pata.

“Desgraçada... eu espero que seu braço apodreça e caia...!” a voz amplificada na minha cabeça me fez rir. Ela estava com raiva mas parecia cansada.

“Rá! Eu posso dizer o mesmo pra você, Frannie. Eu sinceramente espero que você perca o braço...”

“Se você fosse um pouco menos covarde, provavelmente já teríamos acabado com isso.” Frannie falou.

“E se você fosse um um pouco menos louca, isso nem teria começado.” Falei. “Por que não vai embora Frannie? O que você ainda espera provar? Vá viver sua vida.. e se não aguenta em Cleveland, vá para outro lugar...Não vê que tentando viver em função da aprovação de Russel vai te destruir?”

“Calada! Já que é assim Lucy, te proponho um desafio... Você quer se ver livre de mim e eu de você, então transforme-se e lutaremos de igual para igual. Se eu cair, vou embora e nunca mais você vai ouvir falar de mim, mas se você for ao chão, Lucy Quinn Fabray, eu te garanto que estará morta antes mesmo de saber o que lhe atingiu. O que acha?”

Olhei para Frannie. Ela bufava. Uma pequena fumaça aparecia no focinho toda vez que expirava. O olhar raivoso e determinado me fez ter mais certeza da resposta.

“Eu aceito.”

Ouvi um som que poderia ser comparado a uma risada vindo dela, e então me abaixei e me concentrei. Senti um frio na espinha. Se eu não conseguisse me transformar, Frannie estaria em vantagem para fazer o que bem entendesse comigo..

Então uma dor lancinante na cabeça, e vários estralos no meu corpo. Senti ele se curvar ainda mais até que eu estivesse com 4 patas no chão. Eu consegui.

Olhei para Frannie novamente e dessa vez ela parecia surpresa. Avancei dois passos e ela recuou dois. Então, eu falei:

“Qual é o problema, Francine? Não era isso que queria? Uma luta de igual para igual?” Era estranho ouvir minha voz amplificada.

“Prepare-se então maninha..”

Então ela avançou. Veio correndo na minha direção e eu tentei desviar, mas não consegui. Uma patada certeira no meu focinho. Ela deu uma volta e avançou novamente. Meu focinho ardia. Me pus de pé, literalmente. Me apoiei nas patas traseiras e peguei impulso para saltar. Caí em cima dela e mordi o seu pescoço. Frannie uivou alto, de dor. Então começou a bater as patas em mim. Peito, focinho, costas, onde conseguia alcançar, enquanto mantinha minhas presas no seu pescoço.

Por um instante, ela amoleceu e por reflexo eu a soltei. Dava pra ver a marca no pescoço. Os vários pontinhos em vermelho sob o pelo , onde eu havia rasgado a pele. Frannie cambaleou para trás e eu bati no focinho dela, do mesmo jeito que ela havia feito comigo. Só que aí me distraí e ela atacou. Foi direto na pata direita. Onde já estava machucado. Eu uivei de dor e de raiva. Comecei a me debater para tentar me soltar, mas parecia inútil. Frannie estava cansada e ferida, mas não iria admitir a derrota enquanto não me deixasse com sequelas.

A dor aumentava conforme ela apertava. Comecei a bater com a minha pata livre nela, arranhando os ferimentos do pescoço, fazendo com que eles abrissem mais.

Ouvi um grande estralo e senti Frannie soltar. Meu corpo todo estava dormente e quando olhei para baixo vi o sangue descendo e deixando vermelho o meu pelo branco. Vi Frannie andar trôpega e se deitar no chão. Havia muito sangue saindo dos ferimentos no pescoço, além da flecha ainda cravada no ombro.

Tentei andar, mas não consegui. Ela tinha quebrado meu braço. Eu estava grunhindo de dor e então vi Frannie voltar a forma normal. O ombro e o pescoço estavam empapados de sangue. Eu ainda estava tentando entender como é que ela ainda estava viva.

Eu me concentrei e mesmo com toda a dor do meu braço, consegui voltar ao normal.

E agora? Eu iria embora e deixaria ela ali, semi-inconsciente?

Então fiz o que qualquer um faria.


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Notas finais do capítulo

E então? o que qualquer um faria? HAHAHAHAHAH
Mereço reviews? :)

Peço que deem uma olhada na minha nova fic: é uma Faberry inspirada no filme 'A casa do lago' - http://fanfiction.com.br/historia/412824/The_Lake_House/

Até o próximo..



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