Hunters escrita por Valentinna Louise


Capítulo 3
Capítulo 3 - Mrs. July.


Notas iniciais do capítulo

HEYYYYY
primeiramente gostaria de agradecer a todos os leitores que comentaram na fic até agr: nl, Malicka, Fako, Lua Sollo e à CristalWorldNat por ter favoritado! HAHAHAH muito bom , muito bem, vamos ao cap.
o título já dá uma grande dica que quem aparece nessa fic. espero que gostem.. :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/295863/chapter/3

Acordei com dores em todo o corpo e senti meu corpo balançar. Olhei pra cima e para os lados. Estava em um carro. De repente as lembranças invadiram minha mente e eu gritei. Senti o carro parar e uma mulher loira que estava dirigindo olhou para mim, que estava no banco de trás.

“Calma garota! Acho que a morfina acabou.. você vai ter que aguentar firme até que eu te leve para um hospital. Você deve no mínimo ter quebrado uma costela e fora essa mordida no seu ombro que pode infeccionar.. respira fundo viu?” eu apenas assenti.

Ela voltou para a estrada e mais alguns minutos ela parou e nós entramos no que parecia ser um pronto socorro, mas a dor que eu estava sentindo estava me confundindo totalmente.

“Hey, menina... você consegue falar?” uma enfermeira me olhou. Me virei mais um pouco e vi a mulher falando ao telefone enquanto eu era colocada em uma maca.

“Uh..acho que sim. Ouch dooor...” Minha voz saiu mais gemida do que qualquer outra coisa.

“Tudo bem não vou te forçar muito, mas preciso ao menos saber seu nome..” a enfermeira estava tentando ser prestativa mas as luzes do hospital faziam os meus olhos doer e minha cabeça estava girando novamente.

“Quinn...” foi a última coisa que eu disse antes de apagar.

Acordei algumas horas depois com vários tubos de soro. Minha cabeça ainda rodava e eu me senti dormente. Ao abri os olhos vi uma mulher encostada na janela. Ela era loira, alta, os cabelos vinham até o meio das costas e ela estava virada de frente para a janela, de braços cruzados. Arqueei a sobrancelha. Ela parecia completamente alheia ao fato de estar parada em um quarto de hospital com uma completa estranha. Tentei me mover e acabei fazendo mais barulho do que pretendia. Ela se virou e deu um sorriso pra mim. Ela era muito bonita. Tinha os olhos verdes penetrantes e sua sobrancelha também estava levantada. Eu sorri ao notar isso.

“Olha só.. Bem vinda de volta ao mundo dos vivos, garota.” Disse. Gostei da voz dela era meio rouca, mas parecia até debochada. “ Loucura se meter em uma floresta à aquela hora da noite garota. No que diabos você estava pensando? Você poderia ter morrido sabia? Entrar correndo na frente do meu carro daquele jeito poderia ter te matado! Mas fora isso você já estava toda machucada e tinha uma mordida no seu ombro...vai poder me explicar como tudo isso aconteceu?” Disse ela em um tom meio de sermão, meio curioso.

“ Eu..Eu...hum..” eu não sabia o que dizer. Eu viraria pra ela e falaria ‘Olha moça eu pertenço a uma alcateia e tipo, ontem era a noite da minha transformação, mas eu sou uma pária, ou seja não tenho genes de lobo e minha irmã que estava transformada em loba tentou me matar, aí eu fugi’

Com certeza se eu falasse aquilo teria uma passagem direta para a ala psiquiátrica do hospital.

“Vamos começar corretamente sim? Meu nome é Cassandra July e o seu?”

“Lucy Quinn Fabray. Mas pode me chamar apenas de Quinn.” Cassandra arregalou os olhos ao ouvir meu nome e se aproximou, sentando na cama.

“Você é uma Fabray?” que tipo de pergunta era essa?

“Sim.” Respondi.

De repente ela começou a rir. Na verdade, gargalhar. Ela se levantou e passou a mão pelos cabelos.

“Não acredito...”

“O que..? no que você não acredita?” Afinal do que aquela mulher estava rindo?

“Não acredito que depois de tanto tempo eu salvo a vida de uma Fabray. Um filhote ainda!”

“Como é que é? Filhote? Do que é que você está falando?” Eu me assustei com o jeito que ela falou.

“Por favor, não se faça de tonta. Você sabe do que eu estou falando. Sei muito bem o que você é.”

Eu arregalei os olhos, mas fechei rapidamente.

“Não você não sabe o que eu sou.”

“Sim, eu sei você é mais uma daquela alcateia, não é? Agora me explica uma coisa. Porque estava fugindo? Porque a mordida? Quem eram aqueles outros lobos?”

“Como é que você sabe sobre eles, quero dizer, nós?”

“Primeiro as minhas perguntas..” disse ela se aproximando ainda mais de mim.

“hum.” Eu pigarreei antes de começar. “sim, eu pertenço a alcateia de Cleveland, da qual meu pai, Russell é o líder atual. E ontem foi a minha noite da transformação, eu..eu fugi porque..porque eu não ‘pertenço’ a alcateia por inteiro. E um dos lobos que me perseguia era a minha irmã mais velha, Frannie.”

“Como assim você não pertence?” ela perguntou. “ Não me diga que você é uma..ohh você é uma pária.” Disse ela se afastando um pouco.

Fechei os olhos e assenti. Foi aí que eu me dei conta: Eu estava sozinha agora. Não tinha mais família ou amigos. Eu era literalmente uma exilada. As lágrimas vieram e desceram silenciosas. Senti o colchão afundar mais uma vez perto de mim e Cassandra segurou minha mão. Eu abri os olhos.

“Hey, não fique assim..você tem muita sorte de estar viva! Pelo que eu sei do seu clã, os párias são mortos. Você deu sorte de ser atropelada por mim.” ela deu um sorriso que me fez sorrir em meio as lágrimas. E então eu perguntei.

“Você ainda não me respondeu como sabe de tudo isso... não é uma coisa que nós espalhamos por aí. Você é uma loba também?” eu me ajeitei no colchão e então ela se levantou.

“Não Quinn, eu não sou uma loba. Eu venho de um clã. Mas de um clã completamente oposto. Eu sou uma caçadora.” Disse ela com uma calma impressionante.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam??
Olha...eu fiquei mega em dúvida em quem colocar como treinadora...mas aí me lembrei da Cassandra e disse " Perfeita!" HAHAHAHAH
reviews??
Bjos e até o próximo!