E então como se fosse a resposta pra minha pergunta, eu senti uma mão quente subir por dentro da minha blusa e apertar , de leve, meu seio por cima do sutiã. Eu engasguei com o toque repentino e ela fez novamente, fazendo com que eu soltasse um gemido. Olhei para o seu rosto: ela continuava mordendo o lábio. Ao ver que eu estava olhando pra ela, disse:

“Faça isso mais baixo da próxima vez Fabray.. não quero que o pessoal de Cleveland ouça.” Logo em seguida riu. Eu comecei a beijar o pescoço. Do jeito que eu estava indo com certeza deixaria marcas. E era isso que meu lobo praticamente exigia dentro de mim: que deixasse marcas pra mostrar que Rachel me pertencia finalmente. Rachel continuava me acariciando por dentro da blusa e já tentava tirá-la. Então decidi fazer eu mesma. Me sentei sobre o quadril dela e tirei a blusa. Rachel suspirou, enquanto passava quase que lentamente os dedos sobre a minha barriga e logo subiu, passando pelo sutiã e envolvendo minha nuca e me puxando pra baixo. Eu não sabia se Rachel era forte daquele jeito ou se era a excitação do momento. Ela me puxou com uma voracidade que me deixou aturdida por instantes e então, eu disse:

“Rach..eu-..eu-”

“Sim Quinn?” Até a voz dela estava diferente. Era só um sussurro rouco e delicioso que poderia me fazer esquecer do meu nome.

“Eu nunca fiz isso...” Eu ia terminar a frase, porém ela arregalou os olhos e disse:

“Você é virgem Quinn?! Ohh céus.. me descul-” eu a interrompi com um beijo. Ela se derreteu novamente e eu senti sua mão vagueando pelas minhas costas em busca do fecho do sutiã. Então parei o beijo e me afastei pouco, mas o suficiente para que pudesse falar.

“Não Rach.. não tem nada a ver com virgindade..mas é que eu nunca fiz isso..com uma garota..”

Rachel riu suavemente e colocou a outra mão entre os fios do meu cabelo e disse, com os lábios quase colados aos meus:

“Não pare por isso Fabray... eu também não..porém estou aqui, agora e espero que de manhã eu possa dizer que mudei essa situação.” e então diminuiu a pouca distância que havia entre nós. Os lábios de Rachel se movendo sob os meus, pedindo silenciosamente permissão para aprofundar o beijo. Senti as mãos alcançarem o fecho do meu sutiã e retirá-lo delicadamente. Eu corei fortemente quando vi que Rachel estava com os olhos vidrados nos meus seios e então, comecei a levantar a blusa dela pra que ficássemos iguais.

Me afastei dos lábios de Rachel apenas para começar uma trilha de beijos pelo queixo, pescoço..e desci. Eu estava simplesmente sendo guiada pelo instinto, quando comecei a beijar os seios de Rachel. E pelo gemido alto que ela deu quando comecei a fazer isso, ela parecia estar gostando. Senti uma das mãos de Rachel entrar no meu cabelo e puxá-lo de leve e a cada puxão era um beijo e um gemido. Então um puxão mais forte fez com que eu me afastasse do seios só para que minha boca fosse tomada novamente pela dela. Foi aí, que com uma força impressionante, Rachel me virou, ficando assim por cima do meu quadril. Eu suspirei com o contato. Eu queria algo a mais. Eu queria sentir Rachel.

Sem dizer nada, ela prendeu meus braços com uma mão, acima da minha cabeça e então começou a fazer o mesmo que eu havia feito: uma trilha de beijos. Queixo, pescoço e finalmente chegando aos seios. O sorriso malicioso que Rachel tinha me fez pensar que eu estava perdida. Ela beijou, arranhou com os dentes, me fez gemer a cada vez que encostava em mim. Os arrepios desceram para a barriga e logo Rachel estava empurrando o short que eu vestia pra longe e ela fazia o mesmo com o restante do pijama dela.

A mão que prendia os meus braços senti descer pelo meu corpo até o cós da minha calcinha e empurrá-la pra baixo. Uma sensação incrível tomou conta de mim ao sentir Rachel subir a mão pela minha coxa. Ela olhou pra mim, como se pedisse permissão para continuar. Eu retribuí o olhar e mordi o lábio. Então senti ela se mover ainda mais lentamente para me tocar. Estávamos em silêncio. Rachel se movia languidamente sobre o meu quadril. Pra frente e pra trás enquanto seus lábios tratavam de deixar marcas sobre a minha pele e a única coisa que eu conseguia fazer, com o pouco se sanidade que tinha, era arranhar as costas dela a cada movimento mais intenso, mais profundo. Alguns minutos depois eu senti espasmos por todo corpo e Rachel só aumentava a velocidade dos movimentos até que senti minha cabeça girar e um gemido rouco sair da minha garganta. Fiquei perdida por alguns segundos até sentir os beijos de Rachel subindo pelo meu corpo até a minha boca. Quando olhei, ela sorria e disse:

“Você é com certeza a pessoa mais linda que eu já conheci, Quinn.”

“Obrigada..Você também é linda Rach..” minha voz saiu entrecortada, ofegante. Rachel sorriu novamente e então senti que ela puxava um lençol. Tentei me levantar para fazer uma objeção, afinal só Rachel havia feito algo ali, mas ela me impediu me empurrando de volta pra cama e passando os braços pela minha cintura.

“Nós teremos tempo Quinn... muito tempo para compensações.. agora dorme um pouco.. tenho mais do que certeza de que está cansada...”

Eu olhei pra ela, que tinha um sorriso calmo nos lábios:

“Você é impossível Rachel Berry” bocejei logo em seguida. Ela se aninhou ainda mais em mim apoiando a cabeça na minha clavícula e disse:

“E você gosta de mim mesmo assim..”

“Sim.. gosto de você mesmo assim..” dei um beijo no topo da sua cabeça e fechei os olhos.